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Direito Penal A- BUSATO

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Direito Penal A – 1° Semestre
Dia: 02/03/2015
Regras Gerais:
- lista de chamada
- monitores: aluno do 5 ano diurno Evandro. 
- Sergio Valadão Ferraz – pesquisador e orientando que está fazendo prática em docência.
- grupo de pesquisa da FAE > reuniões uma vez por mês > www.sistemacriminal.org
- datas problemas: 
11/03 –não vem e são duas aulas
23/03 – uma aula , não vem 
09/09- não vem 
11/11- não vem 
- datas de provas:
15/04 – 1 prova; 17/06 – 2 prova; 16/09 – 3 prova; 18/11 - 4 prova; 09/12 - exame .
- não chega atrasado
-Bibliografia:
1)Cesar bittencurt- dto penal parte geral 
2)Direito Penal – Busato –atlas
3)Claudio brandão, outros
O que é o dto penal?
Desmitificar a ideia de dto penal ser um conj de regras que o andre se referiu, existe uma base teorica, o crime como empíricos, crime como orientação política de estado, conj de pequenos saberes que perfazem a amplitude do que é o dto penal. O fenômeno criminal é mais do que o disposto na lei. A parte mais política do dto é o dto penal; falar de dto penal é falar de violência (em sentido amplo), não há nada de pior que o Estado possa fazer com você, do que o dto penal, uma violência bilateral.
Dia: 04/03
Evandro – 5 ano- evandroleonel2@gmail.com
Quais são os comportamentos merecedores de castigos?
Interrelação , onde tem mais de 1 existe norma de convicência, não necessariamente essas normas são penais. Tem uma característica central no dto penal que é a violência, no final das contas o que define o criterio para o uso do dto penal tem que ser a gravidade. Se aquele comportamente de um nível de violência insuportável passa a ser normal resta o tudo pode; o que passa a violência do dto penal é a barbárie.
Quem é que define esses comportamentos?
O estado – o estado é sujeito? Se ele é um dispositivo operado por pessoas; o Estado não é sujeito (BUSATO). Se a gnt se reúne em sociedade e organiza um Estado – ente gestor dos meus dtos- ao qual entregamos a menor parcela da minha liberdade para que ele garanta o resto. Estado não tem o jus puniendi pq não é pessoa. 
Legislador- Crise de representação, crise entre representantes e representação. As pessoas que ocupam o lugar de representantes não representam. Nós não sentimos representados pelos nossos representantes. Ex: primo do prof Roberto Busato, representou a posição da maioria dos advogados da oab, embora não fosse a opinião dele. Nadia – Universidade de Columbia- o defeito da representação na democraria moderna.
O jogo do dto penal, processo de criminalização primário – representantes que não representam – escolhem os critérios; e processo de criminalização secundário – que é o instrumental que nós trabalhamos, é a norma em si e sua criação.
Vaticínio do Radbruch – 1939 – mudou de posição sobre o positivismo jurídico e foi o maior crítico de si. O futuro do dto penal não é um dto penal melhor, mas é melhor que um dto penal.
O uso do instrumental normativo relacionados ao castigo é útil ou necessário?
Eu não posso ter mais expectativas no dto penal que ele seja capaz de cumprir. Esse sistema não é nada mais que um amortecedor de conflitos, se ele está sendo um potencializador de conflito está atuando errado. Não pode esperar de um estrumental que o dto penal não pode produzir. Não pode esperar que a criminalização vá resolver o problema sociológico. Não se muda a sociedade com golpes de dto penal. 
Teoria da pena – Feuerbach- código penal bávaro de 1913 – teoria da coeação psicológica. > não funciona: se a ameaça de pena funcionasse não existiria nenhum crime; o sujeito não sai fazendo conta de casa da pena do crime, nenhum ser racional que pretende cometer um crime comete-o pensando em cumprir a pena, ele sai achando que não cumprirá nenhuma pena e aí não faz diferença ser pena de morte ou prisão perpétua ou etc.
A necessidade de uma compressão do sistema penal- o dto penal deve ter certos mecanismos de compressão, estudar quais são os mecanismos de compressão. Existem medidas operacionais para isso? Sim. Se você considera que o sistema penal puramente opressor então ele não deveria existir. Se você ver que ele é um meio de garantias pq seria pior sem ele, você pode fazer as medidas para comprimi-lo. Conjugar as ideias, e entender que ele é um sistema de opressão mas que ainda sim produz garantias, embora pareça paradoxal não o é. Como eu faço para converter esse mecanismo opressivo para ser um mecanismo menos pior do que é e que afete o mínimo as pessoas. 
Ver o filme que o evandro vai indicar.
Dia:09/03 
Distinção semântica: um termo empregado com frequencia em termos penais que aparentemente assumiu um perfil polissemico que é “FUNÇÃO”. Este termo “função” é as vezes distorcido. Quando eu penso na função de algo a função de um objeto não é intrinscicamente nem positiva nem negativa, ex da dobradiça. O dto penal vai sempre produzir penas. O que é MISSÃO do dto penal, e aí sentido semântico é diferente de FUNÇÂO; uma missão é um projeto, é um direcionamento, e sobre isso para qualquer objeto nós temos um livre direcionamento para como usar o objeto, posso empregá-lo para formas boas ou ruins. Foi muito usado o termo FUNÇÃO como direcionamento, ou seja como MISSÃO do dto penal. 
Leitura complementar ver com os monitores.
A pena é a função ou o resultado obrigatório do dto penal. A discussão do dto penal começa com a razão de se imputar o fato, de classificar como crime aquele fato. Hans Welzel X Claus Roxin - O bem jurídico e atuação do dto penal. (Roxin) eu não justifico a atuação penal senão em razão da proteção de bens jurídicos específicos , ataque grave a um bem jurídico impotante 1970. Roxin filtragem da atuação do sistema através de princípios, resgate da ideia de bem jurídico. Gunther Jakobs. 
Dia: 16/03 
Quais os limites do Dto Penal? 
Quais os princípios para organizar o dto penal?
Santiago Mir Puig = o dto penal e os limites dados pela constituição
Então quantos e quais são os limites que controlam a atuação do dto penal? Depende do autor, existem várias respostas; mas não são dissociantes pois eles subderivam princípios de outros para deixar mais didáticos. 
- O que pode representar o Estado de dto?
Um governo de leis e não de homens, primazia de leis sobre o individual.
- Como traduzir isso como princípio para o Dto penal?
Princípio de legalidade, não posso incriminar ninguém senão em virtude de matéria legal.
- O que é um Estado Social?
Um estado que presta assistência as necessidades do coletivo
- Em termos jurídicos penais?
Intervenção com atendimento a necessidades, princípio da atuação mínima do dto penal; ele só pode atuar em lugares pré-determinados e restritos a eles.
- Estado Democrático?
Num regime democrático vc como indivíduo estabelece suas prerrogativas com relação ao Estado, eu tenho dtos e prerrogativas vinculadas diretamente ao Estado. Num Estado democrático os dtos e prerrogativas de 1 individuo devem ser respeitados e encontrados no Estado.
-Como isso se coloca no dto penal?
O princípio de culpabilidade se traduz nisso; o estado deve me estabelecer uma pena quando cometo o crime mas ainda “poderes” sobre o Estado; eu só posso pagar pelo o que eu fiz. 
 Vamos estudar os limite do dto penal: 
1.Princípio de legalidade:
Representa uma pedra angular da legislação penal. Se o dto penal é o conj de normas que estabelece os crimes e as penas, e essas são representadas por leis; então temos aí já caracterizado uma parte do princípio da legalidade. Magna Carta não é a primeira fonte de legalidade do dto penal, winston Churchill. Zafaroni tem uma parte do livro dele que ele coloca a origem do princípio da legalidade como o Iluminismo. A principal consequência desse princípio é sua dimensão política, que é entre várias outras coisas a soberania do legislativo. Que o legislativo se impõe sobre os outros poderes; o que quer dizer soberania do legislativo, para que todos se subordinem a lei essa lei deve representar a vontade de todos. Como seria impossível reunir a população do Brasil em uma mega ágora,criamos o sistema representativo; que é a crise entre representação e representatividade e aí está o problema e não na soberania do poder legislativo e seu vínculo com o princípio da legalidade. Pois temos que todos decidindo quais serão as leis que regularão a vida de todos seria o meis adequado e aí está correta a soberania do legislativo. O que significa a soberania da lei, na prática é: reserva legal, reserva de lei para certas coisas; a reserva legal penal é substancial ela provém de uma decisão política , da constituição, e não de lei; tbm vale dizer que é absoluta, não dá para transigir “não dá para passar a bola”, a matéria legal penal é totalmente responsabilidade do legislativo; reserva ampla da matéria penal, ou seja toda a matéria penal. Lado técnico jurídico desse princípio: garantias e prerrogativas individuais frente ao Estado; exigências em relação a norma. Garantias individuais frente a norma: criminal, penal, processual, execução.
I.Garantia Criminal: não posso inventar crime, tem que passar por lei federal para ser crime; só posso ser incriminado se esse fato tiver se tornado crime por lei federal (único local que temos a presença de todos os brasileiros). 
Dia:18/03 
Livro de penas alternativas – César Bitterncourt – princípio de legalidade
O primeiro princípio limitador do dto penal é : o princípio de legalidade. O princípio de legalidade tbm representa uma garantia processual, ele é regente de todo um recorte de limites do ordenamento. 
Apesar da pen, ele continua sendo um sujeito de dto com garantias. 
Ver lei de execuções penais. – dtos do preso. 
Quem está condenado não quer dizer supração de garantias individuais.
Lex escripta (lei escrita) = não existe dto penal senão em virtude de lei, e lei federal. Não se incrimina o custume, precisa passar por tramite legislativo correto para virar crime. Os hábitos sociais podem até afastar a incriminação, e não produzir pena e crime. 
Lex previa (lei anterior) = deve existir uma lei anterior ao crime, não se pode inventar crime que os efeitos penais retroajam. 
Ordem de determinação = aquele conteúdo do que vai ser incriminado deve ser determinado; não cabe analogia em matéria penal incriminadora ou descrição vaga. Não pode inventar incriminação, parecido não é o mesmo. Art 121 paragrafo 2 alínea III o legislador coloca um rol de exemplos e aí faz uma descrição generilizadora, o que pode ocorrer desse modo. 
Lex certa= não dá para a lei ser indefinida.lei 9605 de 12/02/1998, art 54 
São três os princípios limitadores do dto penal; o segundo é o princípio de intervenção mínima:
Francisco Munhos Conde – o dto penal se ocupa somente das situações de ofensa a bens jurídicos mais importantes e contra , somente, os ataques mais graves. O dto penal não está aí para usar em qualquer coisa.
- fragmentariedade: o dto penal é fragmentário e não contínuo, não abriga todos os interesses de uma sociedade mas apenas algum. Tratado do Bering – defeito do dto penal. O que é visto hoje como uma virtude. Existem situações que o dto penal não se mete por não serem tão importantes ou graves, ou até por serem melhor resolvidadas de outras formas por outras áreas; como o pagamento do salário pelo dto trabalhista.
-subsidiariedade: o dto penal é a reserva, usa qdo os outros instrumentos já falharam, ultima ractio. 
Não basta que o bem jurídico em questão na lide seja importante; mas tbm é necessário que o ataque fosse grave. 
Dizer que não há intervenção jurídico-penal não quer dizer que não há intervenção do DIREITO. 
Prof Rangel – stj julgou um caso de furto de 2 cebolas. 
Corrupção – ensaios e críticas (L)
Dia:25/03 
Caso Collini (L)
Princípio de intervenção mínima
Subsidiariedade: tem uma expressão que talvez seja de bastante fácil aproximação, em termos o dto penal é um instrumento de última ractio. É um instrumento que chega qdo os outros instrumentos já falharam. Alguns controles sociais estão fora do estado, pai repreender o filho. Depois disso pode haver uma intervenção estatal, que não é necessariamente jurídica, como políticas públicas. Regulamentação jurídica dá uma certa uniformidade de tratamento das situações; num 1 caso o estado fica equidistante das partes (contrato civil), num 2 momento cria regras deliberadamente parciais para equilibrar relações (empregador-empregado); em um 3° momento o Estado será parte na rel (dto administrativo); finalmente a última ponta da corda e onde o controle é mais denso temos o DTO PENAL. É a última forma de controle social, então num Estado de intervenção penal máxima é um Estado ditatorial. Como exemplo seria o dto penal tributária. A ideia é que o dto penal deve atuar somente quando as outras áreas falharem.
Princípio de Culpabilidade: buscando sua fonte percebemos que essa ideia surge da religião, culpa vêm do pecado, a culpa vêm da falta; ou seja do dto canônico. Há uma vinculação estreita da culpa com o livre arbítrio, culpa vêm da escolha de uma OPÇÃO ruim, uma MÁ ESCOLHA. Tem 3 sentidos: utilizada como elemento do conceito de delito; é usada como dimensão da reprovabilidade ou mensuração do castigo aplicado; mais interessante para hoje, é a culpabilidade como princípio limitador do Dto penal, é uma garantia que cada um só vai responder pelo que fez, a responsabilidade da culpa é individual e só se pode responder pelo fato que o indivíduo praticou. Da culpabilidade como princípio vêm o princípio da presunção de inocência, eu só posso ter responsabilidade penal pelo que foi provado contundentemente que eu cometi um crime; deriva um filtro de garantias que eu vou filtrar para definir a culpa. 
Evolução da culpabilidade:
- ideia subjetiva: num primeiro momento a culpa era por uma má escolha mental, eu tenho culpa pela escolha ruim que fiz;
- ideia de livre arbítrio: desvenciliar da ideia subjetiva, a culpa está na reprovação da conduta do individuo, pois não tenho como avaliar o que o sujeito havia pensado. Ainda tem como pressuposto a ideia do livre arbítrio. 
- ideia determinista : deixo de fazer uma avaliação subjetiva, e passo a avaliar se o contexto dado permitia que esse individuo pudesse agir de outra forma, e isso faz com o sujeito passe a ter culpa ou culpabilidade. 
Se as pessoas são condicionadas em 100% das suas escolhas para que serve a formulação de normas? Para que serviria o dto? Existe uma falha lógica no determinismo, as decisões que as pessoas tomam tem semelhança à identificação dos acontecimentos (observo o fato – repetição do acontecimento- verifico os padroões lógicos – o fato se repete de novo) a crítica é quando a situação é inusitada. E aí seria somente a FÉ no determinismo que colocaria em prática acreditar em padrões lógicos que eu não vejo. 
Vives Anton: limite nas pontas dodeterminismo e do livre arbítrio; eu não posso regulamentar que alguém faça, ou culpar a regra daquilo que todos vão fazer de qualquer jeito. Ex pena para respirar – todos irão fazer – e portanto não dá para regulamentar aquilo que não existe uma esfera de liberdade para se dispor. O contrário tbm é válido, não adianta regulamentar aquilo que ninguém vai fazer Ex saltar da terra a lua- a norma é indiferente aos fatos reais. Existe, contudo, um espeço intermediário entre esses dois extremos, que é onde atuará o dto. 
Filtros de Interpretação:
Resposabilidade penal : a responsabilidade tem que ser obejtiva e subjetiva para o dto penal. Inteção de cometer o crime ou uma negligência, fato além do que meramente uma rel de causalidade (objetiva) que é a subjetividade. 
Responsabilidade pelo fato cometido: o indivíduo só tem culpa pelo fato que ele fez. Em crimes coletivos mesmo que todos tenham responsabilidade material e subjetiva, o grau de culpabilidade vêm do que cada um cometeu.
Presunção de inocência: é preciso que eu tenha cometido o crime objetiva e subjetivamente e é necessário que seja provada a margem de atuação, que o individuo atuou para o crime.
Individualização da pena: se cada qual tem sua culpa, a pena que recebe cada um provém da sua culpa. 
Dia:30/03Os princípios são filtros de delimitação interna, contudo existem outras regras que regem a forma de legislar/ou de fazer as normas. 3 pontos de delimitação do proceso normativos, aqui temos uma delimitação formal.
Lei penal e sua validade no espaço
Existe uma regra geral, o código penal estabelece uma delimitação teritorial de sua aplicação (art 5°) aplica-se a regra brasileira a despeito dos tratados ou regras internacionais dentro do território brasileiro. (12 milhas náuticas são consideradas território nacional). Geralmente o território é caracterizado por um acidente geográfico, e pode se estabelecer o ponto médio daquele acidente geográfico como divisão de território. Quanto ao espaço aéreo é determinado como parte do território aquele da superfície territorial até o final da atmosfera. O registro/bandeira de embarcações/aviões COMERCIAIS só serve para significar território do país de registro quando em águas/espaço aéreo INTERNACIONAL; quando o crime acontece em um território de outro país aí o crime pertence ao território que está se passando. Quando for uma aeronave pública ou uma embarcação pública os crimes cometidos dentro delas é sempre da bandeira que leva esse transporte. 
Exceção de estra territorialiedade: Art 7°. Tem duas formas as características incondicionadas e as condicionadas. Em caso de sobreposição legislativa, busca-se sempre a legislação mais favorável ao réu.
-incondicionada art 7 inciso I: se aplica a lei brasileira incondicionalmente; isso é baseado em princípios. Como atentado a vida do presidente, os fatores políticos estão mais presentes que somente o atentado a vida em si; princípio de defesa real/ proteção real. Ou patrimôno público por que em geral seria uma ofensa a um bem jurídico nosso. Delito cometido por funcionário público por ser um interesse brasileiro de proteger seus bens. Incriminação de genocídio, incorporado ao ordenamento depois do tratado de Roma.
Princípio de justiça universal: qdo o brasil assina um tratado internacional e aí suas alíneas entram no ordenamento com força de lei sem ter passado pelo processo legislativo de uma lei, e aí são de matéria internacional.
-condicionada: princípio de personalidade ou de nacionalidade ativa julgar crimes cometidos por brasileiros, mesmo que fora do território. Se em uma embarcação brasileira em território internacional acontecer um crime e não forjulgado lá, será aqui. No parágrafo 2° que determina as condições para a realização da alínea 2 , essas condições devem acontecer concomitantemente. 
a.sujeito que cometeu crime entrou em território brasileiro
b.ser crime tbm no território estrangeiro: não se irá recriminar atitudes cometidas em outro território qdo não é crime naquele lugar.
c.estar incluído em território entre os crimes que o brasil permite extradição: sendo assim como só extraditamos crimes comuns só nos é permitido receber para julgamento crimes comuns.
d.não ter sido o agente punido/perdoado pelo crime em território estrangeiro pelo crime: a pessoa não pode responder 2 vzs pela mesma coisa
As embaixadas não pertencem ao território estrangeiro, o que se tem é uma IMUNIDADE dos diplomatas.
Lei penal e sua validade no tempo
A lei penal não retroage a não ser em benefício do réu. Se responderá pelo crime do lugar em que o crime ocorreu, a territoraliedade está vinculada ao tempo do crime.
Lei penal em face de determinadas pessoas, imunidade.
Existe um recorte de incriminação com rel as pessoas, como diplomatas e parlamentares. Prerrogativa que se concede a outro Estado em seus representates. De onde vem essa ideia que algumas pessoas tem prerrogativas diferetes: segundo o prof Cláudio Brandão coloca uma origem romana, como na diferenciação entre cidadãos romanos frente aos povos conquistados, livro 5° das ordenações filipinas. Imunidades formais: imunidade a respeito de persecução, abstem-se de perseguir em juízo, ou seja o crime existe e é verificado como tal mas não se leva ao judiciário. E imunidades materiais: que não se castiga, aquilo não é considerado crime pelo ordenamento. 
Dia:01/04 
Livro 1989 
Continuação das imunidades ....
As imunidades devem ser vinculadas a essa questão material: tratar pessoas diferentes de maneiras diferentes a partir da diferença existente entre elas; e incrivelmente essa questão serviu para limitar as imunidades. 
Ver art 57 const 88:
i.Imunidades parlamentares:
Imunidade material = é uma prerrogativa, exclusiva, do legislativo; para que a respeito de palavras ou votos obtém a imunidade material, pois não é considerado crime.É com rel aos delitos para a atividade parlamentar. 
Imunidade formal- tbm é uma prerrogativa do legislativo pois embora o parlamentar possa ser investigado e denunciado o processo penal só irá correr se a maioria absoluta da casa parlamentar autorizar. 
A imunidade material tem âmbito do cargo ocupado pelo parlamentar; ou seja, os parlamentares estaduais tem imunidade material perante a justiça estadual, e portanto os vereadores não tem essa prerrogativa visto que não existe uma justiça municipal. 
ii.Imunidade diplomática:
É uma imunidade em rel às pessoas, é uma imunidade formal; sendo assim se verifica tudo o que fez , e abre-se investigação contudo essa pessoa é julgada pelo próprio país. A família do diplomata tbm entra nessa prerrogativa, quem não entra é o cônsule temporário. Ou seja, todos os delitos serão julgados no país de origem. 
Ver art 92 do CP:
iii.Consequencias extra-penais da sentença condonatória
& a perda do mandato eletivo e da função pública.
O prof acha que não tem conflito entre as leis o 15&3 diz quais são as consequências e o 55§ 2 diz a forma processual de como prender 
iv.Foro privilegiado:
Continuação da Territorialidade
Extradição:
É uma conjunção de dto constitucional, o dto internacional, o dto penal e o administrativo. Tem forma ativa (a gnt que pede para julgar) ou passiva (a gnt entrega) dependendo de quem requer o réu; e podendo ser voluntária ou imposta dependendo da vontade do réu. É possível a reextradição conquanto o país que primeiro extraditou conceda. 
Lei 6815 da parte da extradição:
-impossibilidade de extradição passiva de brasileiro nato, tampouco de estrangeiro naturalizado se o crime foi cometido após a naturalização.
- proíbe a extradição de autor por crime político
- geralmente existe um tratado internacional ou vale o princípio de reciprocidade para determinar a extradição
-só é extraditado por fatos que sejam considerados crimes aqui e no país que requisita.
-sentença condenatória transitada em julgado no outro país.
- só se concede a extradição para pena punitiva de liberdade.
- só se pode alegar a não extradição por: questão de identidade ,erro da pessoa a ser julgada; defeito formal dos documentos que instruem a extradição; falta um dos requisitos anterioress.
 Local do crime:
Art 6 do CP tbm art 8 
Continuando a lei penal no tempo:

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