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Vinícius foi demandado em uma ação de cobrança por ter sido fiador de sua 
sogra, Francisca. Assinale a alternativa que indica a medida a ser adotada por 
Vinícius para trazer Francisca para o pólo passivo desse processo. 
a)​Reconvenção. ​É uma espécie de resposta do réu, pela qual ele expõe 
novos motivos demonstrando uma pretensão judicial diversa a do 
Requerente, na mesma oportunidade em que contesta os fatos por este 
alegados. Possui natureza jurídica de ação, uma vez que prescreve um 
pedido de tutela jurisdicional, invertendo os polos ativos e passivos da 
relação processual principal. 
Fundamentação: 
● Art. 85, §1º do CPC 
b)​Denunciação à lide. ​Denunciação da lide - Novo CPC (Lei nº 13.105/15) 
26/out/2015. É a forma de intervenção de terceiros, por meio da qual o 
autor ou o réu chamam a juízo terceira pessoa, que seja garante do seu 
direito, para resguardá-lo acaso de ser vencido a demanda em que se 
encontram. 
c)​Chamamento ao processo. ​NCPC 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: 
I - ​do afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
II - dos demais fiadores, na ação proposta contra um ou alguns deles; 
III - dos demais devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns o 
pagamento da dívida com 
d)​Nomeação à autoria. 
intervenção de terceiro Trata-se de fato jurídico processual em que um 
terceiro, alheio à relação jurídica processual originária, ingressa no 
processo já em andamento 
 
Nessa situação hipotética, para fazer que o locatário integre a lide, Marcelo 
poderá valer-se de ​Segue a seguinte regra do CPC: 
Art. 77. É admissível o chamamento ao processo: ​(Redação dada pela Lei nº 5.925, 
de 1º.10.1973) 
I - do devedor, na ação em que o fiador for réu; ​(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 
1º.10.1973) 
II - dos outros fiadores, quando para a ação for citado apenas um deles; ​(Redação 
dada pela Lei nº 5.925, de 1º.10.1973) 
III - de todos os devedores solidários, quando o credor exigir de um ou de alguns 
deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. ​(Redação dada pela Lei nº 5.925, de 
1º.10.1973) 
a)​nomeação à autoria. 
b)​oposição. 
c)​denunciação da lide. 
d)​chamamento ao processo. 
2)​São elementos identificadores da ação: Os elementos da ação são três: As 
partes de um processo é autor e réu. São eles que participam na relação jurídica 
processual. A relação processual é triangular. Nessa relação as partes levam ao 
juiz as petições e esse toma as decisões. 
partes, causa de pedir e pedido; 
A causa de pedir é constituída dos fatos que deram origem a lide, juntamente com 
os fundamentos jurídicos que demostram a violação do direito, justificando a 
pretensão do autor perante o juiz. 
O pedido é o objeto da ação, consiste na pretensão do autor, que é levada ao 
Estado-Juiz e esse presta uma tutela jurisdicional sobre essa pretensão. 
art. 337 § 2o Uma ação é idêntica a outra quando possui as mesmas partes, a 
mesma causa de pedir e o mesmo pedido. 
b) Art. 485, NCPC/15. O juiz não resolverá o mérito quando: IX - em caso de morte 
da parte, a ação for considerada intransmissível por disposição legal. 
c) Art. 370, NCPC/15. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, 
determinar as provas necessárias ao julgamento do mérito. 
Parágrafo único. O juiz indeferirá, em decisão fundamentada, as diligências inúteis 
ou meramente protelatórias. 
d) Art. 719, NCPC/15. Quando este Código não estabelecer procedimento especial, 
regem os procedimentos de jurisdição voluntária as disposições constantes desta 
Seção. 
e) Art. 76, NCPC/15. Verificada a incapacidade processual ou a irregularidade da 
representação da parte, o juiz suspenderá o processo e designará prazo razoável 
para que seja sanado o vício. 
§ 1 ​o​ Descumprida a determinação, caso o processo esteja na instância originária: 
I - o processo será extinto, se a providência couber ao autor; 
II - o réu será considerado revel, se a providência lhe couber; 
III - o terceiro será considerado revel ou excluído do processo, dependendo do polo 
em que se encontre. 
§ 2​o Descumprida a determinação em fase recursal perante tribunal de justiça, 
tribunal regional federal ou tribunal superior, o relator: 
I - não conhecerá do recurso, se a providência couber ao recorrente; 
II - determinará o desentranhamento das contrarrazões, se a providência couber ao 
recorrido. 
Não há preclusão do direito de ação, o que há preclusão é a pretensão 
Paulo firmou contrato de locação residencial com Arthur 
pelo prazo de trinta meses. Manoel e Patrícia, genitores 
de Arthur, são os fiadores. Findo o prazo estabelecido em 
contrato Arthur desocupou o imóvel, mas deixou de pagar 
os últimos três alugueres e demais encargos locatícios. 
Paulo resolve ajuizar ação de cobrança contra Manoel e 
Patrícia. Neste caso, nos termos estabelecidos pelo Código 
de Processo Civil, Manoel e Patrícia 
poderão proceder ao chamamento ao processo do devedor principal Arthur. 
Nos termos do art. 77 do CPC, é admissível o chamamento ao processo: I – do 
devedor, na ação em que o fiador for réu; II – dos outros fiadores, quando para a 
citação for citado apenas um deles; e III – de todos os devedores solidários, quando 
o credor exigir de um ou de alguns deles, parcial ou totalmente, a dívida comum. 
Art. 130. É admissível o chamamento ao processo, requerido pelo réu: I - do 
afiançado, na ação em que o fiador for réu; 
Alessandra é fiadora no contrato de locação do apartamento de Mariana. Diante do 
inadimplemento de vários meses de aluguel, Marcos (locador) decide ajuizar ação 
de cobrança em face da fiadora. Alessandra, em sua defesa, alegou que Mariana 
também deveria ser chamada ao processo. Com base no CPC/15, assinale a 
afirmativa correta.Art. 131. A citação daqueles que devam figurar em litisconsórcio 
passivo será requerida pelo réu na contestação e deve ser promovida no prazo de 
30 (trinta) dias, sob pena de ficar sem efeito o chamamento. 
Sobre os procedimentos especiais, assinale a única afirmativa correta: 
​a)O CPC/2015 manteve no Título III do Livro I da Parte Especial as ações de 
exigir e prestar contas. f (​A) Somente há previsão de ação de exigir contas, a 
partir do artigo 550;) 
​b)A restauração de autos é um procedimento de jurisdição voluntária. falsa ​B) 
Ação de restauração de autos está prevista no Capítulo XIV (art. 712) e o Capítulo 
XV - DOS PROCEDIMENTOS DE JURISDIÇÃO VOLUNTÁRIA encontra-se a 
partir do artigo 719; 
​c)O procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos procedimentos 
especiais. ​CORRETA - Art. 318. Aplica-se a todas as causas o procedimento 
comum, salvo disposição em contrário deste Código ou de lei. Parágrafo único. O 
procedimento comum aplica-se subsidiariamente aos demais procedimentos 
especiais e ao processo de execução. 
​d)O CPC/2015 extinguiu a divisão entre procedimentos especiais de jurisdição 
contenciosa e de jurisdição voluntária. f(​Ainda há previsão de procedimentos de 
jurisdição voluntária a partir do artigo 719, como por exemplo, notificação e 
interpelação, alienação judicial, divórcio e separação consensuais,testamentos, 
entre outros.) 
Acerca da possibilidade de o título ser levado a protesto, assinale a alternativa 
correta: 
​a)​A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, nos 
termos da lei, mesmo antes de transcorrido o prazo para pagamento voluntário. 
f(​é necessário esperar o prazo para o pagamento voluntário, conforme art. 517 do 
CPC.) 
​b)​Não se incluem dentre os títulos sujeitos a protesto as certidões de dívida ativa 
de autarquias e fundações públicas. f(​é possível protestar as certidões de dívida 
ativa de autarquias e fundações públlicas, conforme artigo 1º da lei de protesto. 
Art. 1º Protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o 
descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida. 
Parágrafo único. Incluem-se entre os títulos sujeitos a protesto as certidões de 
dívida ativa da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios e das 
respectivas autarquias e fundações públicas. (Incluído pela Lei nº 12.767, de 2012)) 
​c)​A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, 
sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e 
qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. verdade (​C- 
CORRETA – Art. 301 do Código de Processo Civil – CPC: 
Art. 301. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante 
arresto, sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de 
bem e qualquer outra medida idônea para asseguração do direito.) 
​d)​Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar 
serão protocolizados dentro de quarenta e oito horas, obedecendo à ordem 
cronológica de entrega. f(​ o prazo é de 24 horas. 
Art. 5º Todos os documentos apresentados ou distribuídos no horário regulamentar 
serão protocolizados dentro de vinte e quatro horas, obedecendo à ordem 
cronológica de entrega. 
 
 
 
José ingressou com ação de reparação de dano decorrente de acidente de 
trânsito contra a Fundação Palácio das Artes, entidade autorizada e criada pela 
Lei estadual/MG nº 5.455/70, e o processo foi distribuído para a 30ª Vara Cível da 
capital. A defesa da Fundação alegou em preliminar que o juízo cível era 
incompetente, já que se tratava de Fundação de Direito Público e deveria o 
processo ser remetido para a Vara da Fazenda Pública estadual. Diante do fato 
narrado, sobre a natureza jurídica da Fundação, é correto afirmar que: 
​a)Deve ser declinada a competência para a Vara da Fazenda Pública estadual da 
capital já que se trata de uma Fundação de Direito Público, autorizada e criada 
pelo poder público estadual. ​Gabarito: alternativa "A". 
 
De regra, as fundações são pessoas jurídicas de direito privado. 
 
Entretanto, em se tratando de fundações autárquicas (especiais), estas são pessoa 
jurídica de direito público. 
 
Portanto, a fundação que trata a questão pode ser pessoa jurídica de direito público. 
 
Em sendo pessoa jurídica de direito público criada por Lei Estadual, pertinente a 
declinação de competência à vara da Fazenda Pública, que, de acordo com o artigo 
2º, § 4º, da Lei 12.153/09, tem competência absoluta para conhecer da matéria. 
 
​b)Deve ser mantida a competência da 30ª Vara Cível de direito privado, já que 
não existe Fundação de Direito Público e tal ente não se confunde com as 
autarquias ou com as associações públicas. f 
​c)Pelo artigo 44 do Código Civil, são pessoas jurídicas de Direito Privado as 
sociedades e as fundações, de forma que este rol de entidades não permite 
criação de fundação de direito público, portanto competente o juízo da vara cível. f 
​d) Somente a União Federal pode instituir e manter Fundação de Direito Público, 
de forma que é ineficaz eventual Lei estadual que criou a Fundação estadual tida 
como de Direito Público, portanto competente para o processo o juízo da 30ª Vara 
Cível. f 
6)Os princípios são importantes para qualquer ramo do direito, posto que indicam 
um caminho para alcançar o real sentido da norma. Analise os princípios que 
seguem: 
I. Princípio da legalidade encontra adoção expressa no art. 8º, do CPC/2015, ao 
atribuir ao juiz o dever de “aplicar o ordenamento jurídico”, atendendo aos fins 
sociais e às exigências do bem comum.v 
II. Pelo princípio da eventualidade ou da preclusão, cada faculdade processual deve 
ser exercida dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de 
praticar o ato respectivo.v 
III. O princípio da verdade real consiste na obrigação do juiz de perseguir a 
veracidade das versões apresentadas, por meio de vários deveres e de uma 
atuação oficial na condução da produção probatória, sem que isso implique 
qualquer violação da imparcialidade e da independência do Estado-Juiz.v 
IV. O princípio do duplo grau de jurisdição não admite que o recurso contra 
sentença proferida por juiz de primeiro grau seja apreciado por órgão recursal 
formado por grupo de juízes de primeiro grau. f (​A 1ª turma do STF, por maioria, 
concluiu que a convocação excepcional de juízes de 1º grau para integrar câmaras 
julgadoras, com respaldo em lei específica, não anula julgamento no segundo grau. 
(HC 96.821 - 2016) 
 
I. Princípio da legalidade encontra adoção expressa no art. 8º, do CPC/2015, ao 
atribuir ao juiz o dever de “aplicar o ordenamento jurídico”, atendendo aos fins 
sociais e às exigências do bem comum. ​CERTO 
Art. 8​o Ao aplicar o ordenamento jurídico, o juiz atenderá aos fins sociais e às 
exigências do bem comum, resguardando e promovendo a dignidade da pessoa 
humana e observando a proporcionalidade, a razoabilidade, a legalidade, a 
publicidade e a eficiência. 
 
II. Pelo princípio da eventualidade ou da preclusão, cada faculdade processual deve 
ser exercida dentro da fase adequada, sob pena de se perder a oportunidade de 
praticar o ato respectivo. ​CERTO 
O princípio da eventualidade aponta que incumbe ao réu apresentar todos os seus 
argumentos de defesa, sob pena de preclusão. 
Art. 336. Incumbe ao réu alegar, na contestação, toda a matéria de defesa, expondo 
as razões de fato e de direito com que impugna o pedido do autor e especificando 
as provas que pretende produzir. 
 
III. O princípio da verdade real consiste na obrigação do juiz de perseguir a 
veracidade das versões apresentadas, por meio de vários deveres e de uma 
atuação oficial na condução da produção probatória, sem que isso implique 
qualquer violação da imparcialidade e da independência do Estado-Juiz. ​CERTO 
Art. 2​o O processo começa por iniciativa da parte e se desenvolve por impulso 
oficial, salvo as exceções previstas em lei. 
Art. 370. Caberá ao juiz, de ofício ou a requerimento da parte, determinar as provas 
necessárias ao julgamento do mérito. 
 
IV. O princípio do duplo grau de jurisdição não admite que o recurso contra 
sentença proferida por juiz de primeiro grau seja apreciado por órgão recursal 
formado por grupo de juízes de primeiro grau.​ ERRADO 
Por exemplo, nos Juizados Especiais, os recursos são apreciados pela Turma 
Recursal,formada por juízes de primeiro graus. (Art. 82. Da decisão de rejeição da 
denúncia ou queixa e da sentença caberá apelação, que poderá ser julgada por 
turma composta de três Juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos 
na sede do Juizado.) 
 
 
Está correto o que se afirma em: 
 
 
6. Mas quais são as intervenções de terceiro? AONDC: 
Assistência,Oposição,Nomeação à autoria,Denunciação da lide,Chamamento ao 
processo. 
 
7. Assistência (arts. 50 a 55 CPC), Haverá assistência sempre que o terceiro tenha 
interesse jurídico em que uma das partes vença a demanda. 
8. Temos 2 assistências, a simples, quando o terceiro é atingido indiretamente pela 
sentença e não vira parte no processo. 
9. P.e. o sublocatário é atingido indiretamente numa açao de despejo movida contra 
o locatário. Se ele perder a ação, aquele tb é atingido. 
10. Na assistência litisconsorcial o terceiro é atingido diretamente pela sentença e 
vira parte no processo. 
11. P.e. o condômino pode defender toda a propriedade (art. 1.314, CC). Os outros 
condôminos podem ingressar como assistentes litisconsorciais. 
12. Proced.: Quando o assistente ingressar com a petição, as partes serão intimadas a 
se manifestar. Basta elas não falarem nada em 5 dias. 
13. Se não concordarem, será autuado em apartado e criará um procdto p/ o juiz 
decidir se o assistente tem ou ñ int. jurídico. 
 
14. Oposição (arts. 56 a 61 CPC)terceiro reivindica o que as partes estão discutindo 
em juízo,ele tem interesse direto na lide. É o BRIGUENTO. 
15. Ex: A ingressa com uma possessória em face de B. Mas C sustenta que a melhor 
posse é a dele, afastando a pretensão inicial. 
16. Aqui se ingressa com uma verdadeira ação, e só até a sentença. Atenção, tem 
natureza de ação! 
17. Se ingressar com a oposição antes da aud. de instrução chama op. interventiva,e o 
juiz julga as duas juntas (oposição e ação principal). 
18. Se ingressar depois da aud. de instr. será op. autônoma, correrá em separado e o 
juiz ou julga o principal s/ oposição. 
 
19. Nomeação à autoria (arts. 62 a 69 CPC) é um jeito de corrigir o polo passivo da 
ação. o réu, vê que é parte ilegítima dedurando outro réu. 
20. é o famoso CAGUETA, e só ocorre no caso do detentor, p.e. caseiro que é 
demandado, nomeando o verdadeiro dono. 
21. E o mero executor, aquele que executa ordens nomeia quem emitiu as ordens. Ela 
é feita em petição simples no prazo da defesa. 
22. Ponto importante: a nomeação é obrigatória! Sabe porque? PQ se não nomear 
responde por perdas e danos (69). 
 
23. Denunciação da lide (arts. 70 a 76 CPC), ela serve para trazer o garantidor, aquele 
que responde regressivamente se o réu perder. 
24. P.e. se eu bater o carro, tendo uma seguradora, eu posso denunciar a lide a 
seguradora, pois se eu perder, ela responde regressivamente. 
25. Nessa intervenção a gente tem 3 características mto importantes e já foram 
pedidas na OAB... 
26. 1ª Pode ser feita tanto pelo autor quanto pelo réu, 2ª Tem natureza de ação e 3ª 
todas as hipóteses são de direito de regresso. 
 
27. Chamamento ao processo (arts 77 a 80 CPC) o réu traz ao processo outros réus 
que tb respondem pela dívida. 
28. O momento único é o prazo de defesa, e será por petição simples. Valem para o 
fiador trazer o devedor principal... 
29. fiador trazer outros fiadores, ou o devedor trazer outros devedores solidários. São 
todos casos de COOBRIGADOS. 
30. É feito no prazo de defesa, e é facultativo. Tem natureza de ação tb. 
31. Percebam,as duas primeiras intervenções são apresentadas pelo próprio 
terceiro,ele que entra no processo. Por isso se chamam VOLUNTARIAS 
32. As 3 últimas são provocadas pela parte que já está no processo, e por isso são 
chamadas de PROVOCADAS. Lembrem-se disso! 
4)​Jorge ajuizou demanda contra Maria, requerendo sua condenação à realização 
de obrigação de fazer e ao pagamento de quantia certa. Fez requerimento de 
tutela provisória de urgência em relação à obrigação de fazer. 
Após o transcurso da fase postulatória e probatória sem a análise do mencionado 
requerimento, sobreveio sentença de procedência de ambos os pedidos autorais, 
em que o juízo determina o imediato cumprimento da obrigação de fazer. 
Diante de tal situação, Maria instruiu seu advogado a recorrer apenas da parte da 
sentença relativa à obrigação de fazer. 
Nessa circunstância, o advogado de Maria deve ​interpor Apelação, impugnando o 
deferimento da tutela provisória e a condenação final à obrigação de fazer .​No 
caso em tela, o examinado que foi com pressa ao ler sobre o "requerimento de 
tutela provisória de urgência" pode ter marcado a opção que fala do agravo de 
instrumento, vez que no Art.1.015 há o cabimento do agravo de instrumento 
contra decisões interlocutórias que versem sobre tutela provisória. 
Entretanto, o caso deixa explicito que não houve análise do requerimento de tutela 
provisória de urgência por parte do magistrado. Sendo os pedidos autorais 
concedidos na sentença. 
Com esse rápida analise da questão observa-se que: Art.1.009 Da sentença cabe 
apelação. 
Da sentença cabe apelação. 
Testifica a questão: ​Após o transcurso da fase postulatória e probatória sem a 
análise do mencionado requerimento, ​sobreveio ​sentença de procedência de ambos 
os pedidos autorais​, em que o juízo determina o imediato cumprimento da obrigação 
de fazer. 
rt. 1.009. Da sentença cabe apelação. 
§ 3​o O disposto no caput deste artigo aplica-se mesmo quando as questões 
mencionadas no art. 1.015 integrarem capítulo da sentença. 
 
Art. 1.015. Cabe agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias que 
versarem sobre: 
I - tutelas provisórias; 
 
A apelação é o recurso cabível para a impugnação de todas as questões decididas 
na sentença. Para afastar qualquer dúvida, o § 3º do art. 1.009 prevê que mesmo as 
questões mencionadas no art. 1.015, que contempla o rol das decisões 
interlocutórias impugnáveis pelo agravo de instrumento, serão reexaminadas na 
apelação quando forem decididas na sentença. Assim, se na sentença o juiz 
conceder, confirmar ou revogar tutela provisória de urgência, cautelar ou 
antecipatória (art. 1.015, inciso I), ou excluir litisconsorte, permanecendo outros no 
processo (art. 1.015, inciso VII), tais decisões serão impugnáveis pela apelação, e 
não pelo agravo de instrumento. 
mario ajuizou reclamação trabalhista, pleiteando, em antecipação de tutela, a sua 
reintegração ao emprego, com base na alegação de que possuía estabilidade 
provisória e sua demissão ocorrera sem justa causa, confirmada pela inexistência 
de inquérito para apuração de falta grave. 
O juiz indeferiu o pedido de antecipação de tutela e determinou a notificação da 
reclamada. 
não se conformando com a decisão, Mário impetrou mandado de segurança, para 
obter a antecipação de tutela pleiteada. com referência a essa situação hipotética 
SÚMULA 33, TST: "Mandado de Segurança. Decisão judicial transitada em 
julgado. Não cabe mandado de segurança de decisão judicial transitada emjulgado." 
Cristina não foi autorizada por seu plano de saúde a realizar cirurgia de urgência 
indicada por seu médico. Tendo em vista a necessidade de pronta solução para seu 
caso, ela procura um(a) advogado(a), que afirma que a ação a ser ajuizada terá 
como pedido a realização da cirurgia, com pedido de tutela antecipada para sua 
efetivação imediata, sem a oitiva do Réu. O(A) advogado(a) ainda sustenta que não 
poderá propor a ação sem que Cristina apresente toda a documentação que possui 
para a instrução da inicial, sob pena de impossibilidade de juntada posterior. 
A respeito do caso, assinale a afirmativa correta. ​O advogado equivocou-se. A 
urgência é contemporânea à propositura da ação, pelo que a tutela antecipada pode 
ser requerida em caráter antecedente, com a possibilidade de posterior aditamento 
à petição inicial. 
5. A tutela de urgência, presentes os demais requisitos legais, b) se de natureza 
cautelar pode ser efetivada mediante arresto, sequestro, arrolamento de bens, 
registro de protesto contra alienação de bem e qualquer outra medida idônea para 
asseguração do direito. 
 
 
TUTELA DE URGÊNCIA será concedida quando houver elementos que evidenciem: 
PPR 
P​robabilidade do direito 
P​erigo de dano 
R​isco ao resultado útil do processo. 
 
A) Art. 300. § 2o ​A tutela de urgência pode ser concedida: 1. Liminarmente; ou 2. 
Após justificação prévia. 
B) Art. 300. A tutela de ​urgência será concedida quando houver elementos que 
evidenciem: 1. a ​probabilidade do direito​ e 
2. o ​perigo de dano ​ ou 3. o ​risco​ ao resultado útil do processo. [GABARITO] 
 
C) Art. 300.§ 3o ​A tutela de urgência de natureza ANTECIPADA ​NÃO será 
concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
 
E) Art. 300.§ 1o Para a concessão da tutela de ​urgência​, o juiz ​PODE​, conforme o 
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, ​PODENDO a caução ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
 
 
Finalmente, a letra “E” também está INCORRETA. De acordo com o §1º do art. 300, 
“para a concessão de tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, exigir 
caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte possa 
vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferece-la”. 
Assim, a resposta correta é a letra “C”. 
Vamos prosseguir? 
64.A respeito dos recursos é correto afirmar 
(A)Os embargos de declaração tem efeito suspensivo e, em alguns casos, tem 
efeito interrupto dos prazos recursais. 
(B)A renúncia ao direito de recorrer depende a anuência da outra parte. 
(C)Cabe agravo de instrumento dos despachos. 
(D)O recorrente só poderá desistir do recurso com a anuência do recorrido e dos 
litisconsortes. 
(E)Cabe agravo de instrumento da decisão que julgar o incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica. 
Gabarito: “E” 
Comentários: 
A assertiva “A” está INCORRETA, pois os embargos de declaração NÃO possuem 
efeito suspensivo. Nesse sentido, confira-se o disposto no art. 1026 do CPC. 
A assertiva “B” também está INCORRETA. A renúncia ao direito de recorrer NÃO 
depende da anuência da outra parte. Veja o disposto no art. 998, do CPC: 
Art. 998:“O recorrente poderá, a qualquer tempo, sem a anuência do recorrido ou 
dos litisconsortes, desistir do recurso”. 
Na mesma direção, a assertiva “C” está INCORRETA. NÃO cabe agravo de 
instrumento dos despachos, mas apenas das decisões interlocutórias que versarem 
sobre as matérias previstas no rol do art. 1.015 do CPC. 
A assertiva “D”, por sua vez, também está INCORRETA. Como vimos ao comentar a 
assertiva “B”, a desistência do recurso não pressupõe a anuência do recorrido e dos 
litisconsortes. 
Por fim, a assertiva “E” está CORRETA. Com efeito, cabe agravo de instrumento da 
decisão que julgar o incidente de desconsideração da personalidade jurídica (art. 
1015, IV, do CPC). 
Tudo bem até agora? 
Podemos continuar? 
65.Na execução fiscal, o executado poderá oferecer embargos 
(A)No prazo de 15 dias, contados da data do oferecimento da garantia à execução. 
(B)Independentemente de seguro o juízo através da garantia à execução. 
(C)No prazo de 15 dias, contados a partir da citação para o pagamento. 
(D)No prazo de 30 dias, contados do depósito, da juntada da prova da fiança 
bancária ou do seguro garantia ou da intimação da penhora. 
(E)No prazo de 15 dias, contados da juntada aos autos do comprovante de 
depósito. 
Gabarito: “D” 
Comentários: 
De imediato, o concursando que estudou a Lei nº 6.830/80 (LEF), por conta do 
prazo para oposição de embargos, que é de 30 dias, mataria a questão, cuja 
resposta está estampada no art. 16 da referida lei. Confira-se: 
Art.16. O executado oferecerá embargos, no prazo de 30 (TRINTA) dias, contados: 
I-do depósito; 
II-da juntada da prova da fiança bancária ou do seguro garantia; 
III-da intimação da penhora. 
(...) 
Logo, a resposta correta é a letra "D". 
Essa questão, embora considerada fácil, é bastante maliciosa e, certamente, deixou 
em dúvidas os concursandos que não estudaram a LEF com a devida atenção. :( 
Já estamos caminhando para o final. ;) 
Também considerei a última questão de nível fácil. 
Vamos vê-la? 
66.A respeito da ação popular, considere: 
I. Pode ser proposta por pessoa jurídica. 
II. Na defesa do patrimônio publico caberá suspensão do ato lesivo impugnado. 
III. O prazo prescricional é de 5 anos. 
Está correto o que se afirma APENAS em: 
(A) II e III 
(B)I e II 
(C)I e III 
(D)I 
(E)II 
Gabarito: “A” 
Comentários: 
O tema está disciplinado na Constituição da República (art.5º, LXXIII) e na Lei nº 
4.717/65, conhecida como Lei de Ação Popular (LAP). 
A assertiva “I” está INCORRETA. A ação popular não pode ser proposta por pessoa 
jurídica. A legitimidade para propositura da ação popular é conferida ao cidadão, 
cuja prova da cidadania, de acordo com a LAP (§3º, do art. 1º) é feita através do 
título de eleitor ou outro documento correspondente. Nessa direção, apenas as 
pessoas físicas podem ser consideradas cidadãos, e, assim, propor ação popular. 
A assertiva “II”, por sua vez, está CORRETA. De acordo com o §4º, do art. 5º, da 
LAP, “na defesa do patrimônio público caberá suspensão do ato lesivo impugnado”. 
Por fim, a assertiva “III” também está CORRETA. O art. 21, da LAP, prevê que a 
ação popular prescreve em 5 (cinco) anos. 
Logo, a resposta correta é a letra “A”. 
 
 
 
2017 – FCC - TRT - 11a Região (AM e RR) - Analista ---comentário ---- Tutela 
provisória gênero urgência e tutela sde evidencia perigo irreversível e probabilidade 
de direitos er ser vitorioso cautelar ou antecipada 
2- A tutela de urgência, presentes os demais requisitos legais, 
a) só pode ser concedida após justificação prévia e sempre com caução. 
) Art. 300. § 2o A tutela de urgência pode ser concedida: 1. Liminarmente; ou 2. 
Após justificação prévia. 
So após justificação previa após figura de liminar excluída e pode ter caráter liminar 
eliminando cautelar e com perigo de dano tutela de urgência será essa figura Tevidencia errado e outro cuidado provisória também na duvida de gênero tutela de 
urgência e evidencia 
b) pode ser concedida quando houver perigo de dano, ou o risco ao resultado útil do 
processo. Comentário ) Art. 300. A tutela de urgência será concedida quando 
houver elementos que evidenciem: 1. a probabilidade do direito e 
2. o perigo de dano ou 3. o risco ao resultado útil do processo. [GABARITO] 
c) será concedida quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
Art. 300.§ 3o A tutela de urgência de natureza ANTECIPADA NÃO será concedida 
quando houver perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
d) não pode ser efetivada através de arrolamento de bens, quando for de natureza 
cautelar. Art. 301. A tutela de urgência de natureza CAUTELAR pode ser efetivada 
mediante: 1. Arresto; 2. Sequestro; 3. Arrolamento de bens; 4. Registro de protesto 
contra alienação de bem; e 5. Qualquer outra medida idônea para asseguração do 
direito. 
 
Sendo cautelar 
Não tenho cautela nominada mas sim uns exemplos e enumeração exemplificativa 
arrolamento é um exemplo 
e) só pode ser concedida se o requerente oferecer caução real ou fidejussória 
idônea. 
Art. 300.§ 1o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz PODE, conforme o 
caso, exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra 
parte possa vir a sofrer, PODENDO a caução ser dispensada se a parte 
economicamente hipossuficiente não puder oferecê-la. 
 Natureza discricionária erro esta no Só 
gabarito B 
cpc 
b) Art. 16. A citação far-se-á por mandado na pessoa do proprietário dos bens; a do 
marido dispensa a dá mulher​; a de um sócio, ou administrador, a dos demais, 
quando o bem pertencer a sociedade; a do administrador da coisa no caso de 
condomínio, exceto o de edificio de apartamento constituindo cada um propriedade 
autonôma, a dos demais condôminos e a do inventariante, e, se não houver, a do 
cônjuge, herdeiro, ou legatário, detentor da herança, a dos demais interessados, 
quando o bem pertencer a espólio. 
 
c) Art. 19. Feita a citação, a causa seguirá com o ​rito ordinário​. 
 
d) Art. 26. No valor da indenização, que será contemporâneo da avaliação, ​não se 
incluirão os direitos de terceiros contra o expropriado. 
 
e) Art. 28. Da sentença que fixar o preço da indenização caberá apelação com efeito 
simplesmente devolutivo, quando interposta pelo ​expropriado​, e com ambos os 
efeitos, quando o for pelo ​expropriante​. 
 
IV. A tutela de urgência de natureza antecipada não será concedida quando houver 
perigo de irreversibilidade dos efeitos da decisão. 
III. A tutela de urgência será concedida quando houver elementos que evidenciem a 
probabilidade do direito e o perigo de dano ou o risco ao resultado útil do processo. 
II. A tutela de urgência de natureza cautelar pode ser efetivada mediante arresto, 
sequestro, arrolamento de bens, registro de protesto contra alienação de bem e 
qualquer outra medida idônea para asseguração do direito. 
Art 300§ 1​o Para a concessão da tutela de urgência, o juiz pode, conforme o caso, 
exigir caução real ou fidejussória idônea para ressarcir os danos que a outra parte 
possa vir a sofrer, podendo a caução ser dispensada se a parte economicamente 
hipossuficiente não puder oferecê-la. 
1. O Código criou uma divisão entre tutelas provisórias, sendo 
elas as tutelas de urgência e evidência. As tutelas de urgência 
se subdividem em cautelares e antecipadas, dependendo da 
carga cognitiva e requisitos empregados. Podem as tutelas de 
urgência figurar como procedimento antecedente ou 
concomitante ao processo. 
2. O NCPC criou uma nova figura, a “estabilização da tutela 
antecipada”, por meio da qual uma decisão em tutela pode 
perdurar indefinidamente no tempo, sem necessidade de 
confirmação com cognição exauriente. Há previsão de um 
prazo decadencial de 02 (dois) anos para “rever, reformar ou 
invalidar” a decisão antecipada. 
3. Além de um regime jurídico único, outra vantagem é a 
dispensa de um processo cautelar autônomo. A Lei nº 13.105 
de 2015 permite que as medidas provisórias sejam pleiteadas 
e deferidas nos autos da ação principal. A regra é clara: após a 
antecipação ou a liminar cautelar, o autor terá prazo para juntar 
novos documentos e formular o pedido de tutela definitiva. 
4. O art. 304 do NCPS inova a tutela antecipada que, se 
concedida sem oposição do réu, estabiliza a decisão e autoriza 
a imediata extinção do processo 
 
A tutela da evidência, ao contrário das tutelas de urgência, independe da 
demonstração de perigo ou de risco ao resultado útil do processo. Nesse sentido o 
art. 311: “A tutela da evidência será concedida, independentemente da 
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
I – ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto propósito 
protelatório da parte; II – as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas 
documentalmente e houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em 
súmula vinculante; III – se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova 
documental adequada do contrato de depósito, caso em que será decretada a 
ordem de entrega do objeto custodiado, sob cominação de multa; IV – a petição 
inicial for instruída com prova documental suficiente dos fatos constitutivos do direito 
do autor, a que o réu não oponha prova capaz de gerar dúvida razoável. 
QUESTÕES 
1. Qual é o conceito de tutela provisória no NCPC? Quais são suas espécies? 
R: - É uma tutela baseada na cognição sumária, ou seja, existe a análise das provas 
e 
alegações somente do autor, essa tutela pode ser alterada pelo juiz a 
qualquer 
tempo no caso de surgimento de novas provas ou novos fatos, ela se subdivide em 
URGÊNCIA que pode ser satisfativa (antecipada) ou cautelar, e de EVIDÊNCIA. 
 
 
tribunal em sede de agravo de ins trumento (DIDIER); ausência de impugnação do 
réu. 
20. Como pode ser revisada a tutela antecipada antecedente estabilizada? 
r: O objetivo é: ação autônoma visando rever, reformar ou invalidar a tutela 
estabilizada (exaurimento da cognição com inversão de iniciativa para o debate) – 
deve ser instruída com cópias da petição inicial, documentos e sentença da ação 
original ( 304, parágrafo 4º ncpc)o instituto da estabilização da tutela antecipada não 
viola modelo constitucional de processo. Ao contrario. Positiva e esclarece 
uma 
situação que sempre foi possível, embora de modo pontual, qual seja, de uma 
decisão sumaria tornar-se definitiva. É certo que, antes de se tornar definitiva, ficará 
estabilizada, dispensando o autor de complementar a demanda, que será extinta. ao 
término do prazo de dois anos da estabilização, finalmente, por absoluta omissão 
dos interessados, restará definitiva. 
21. Quais são os requisitos da petição inicial da tutela cautelar antecedente? 
R: - São requisitos da petição inicial da tutela cautelar antecedente: 
1º PEDIDO DE CONCESSÃO DE TUTELA PROVISÓRIA CAUTELAR 
ANTECEDENTE com 
base no artigo 305, caput, NCPC. 
2º INDICAÇÃO DA LIDE E PLAUSIBILIDADE (descrição dos fundamentos do 
pedido datutela definitiva.) 
3º DEMONSTRAÇÃO DO RISCO E URGÊNCIA ( perigo na demora) 
22. Sobre o procedimento da tutela cautelar antecedente, o que ocorre se for 
indeferida a 
liminar? 
R: - Indeferida a liminar na tutela antecedente: 
Haverá intimação do autor para aditar a inicial em 05 dias, quando o procedimento 
será convertido em comum. 
23. Sobre o procedimento da tutela cautelar antecedente, o que ocorre que for 
deferida a liminar? 
R: - quando deferida a limi nar de tutela cautelar o autor tem 30 (trinta) dias para 
providenciar sua efetivação e 05 (cinco) dias para providenciar a citação do r éu, 
sob 
pena de perda da eficácia + 30 (trinta) dias, contados da efetivação da liminar para 
aditar seu pedido, trazendo a pretensão de tutela definitiva, sob pena de extinção do 
processo sem resolução do mérito e cessação da eficácia da liminar. 
24. Em que situações cessa a eficácia da tutela antecedente? 
Cessará quando, segundo o Art. 309 do NC PC: Cessa a eficácia da tutela 
concedida 
em caráter antecedente, se: 
I - o autor não deduzir o pedido principal no prazo legal; 
II - não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias; 
III - o juiz julgar improcedente o pedido principal formulado pelo autor ou extinguir o 
processo sem resolução de mérito. 
Parágrafo único. Se por qualquer motivo cessar a eficácia da tutela c autelar, 
é 
vedado à parte renovar o pedido, salvo sob novo fundamento. 
25. Qual o conceito e o fundamento da tutela de evidência? 
R: - É um instrumento por meio do qual a parte que se vê com certeza, 
com 
evidências suficientes, ela poderá pedir o juiz para antecipar os resultados da 
sentença assim como na tutela antecipada, mais a diferença é a seguinte : que na 
tutela de evidência não precisa comprovar o perigo da demora ne modado de difícil 
e incerta reparação , basta conter a evidência, a prova inequívoc a, a evidência, que 
será concedida a antecipação dos efeitos da sentença, o juiz j á pode j ulgar . O 
fundamento é a celeridade, o julgamento antecipado da lide. 
26. Quais são as hipóteses de o corrência da tutela de ev idência? Em que 
situações esta 
pode ser concedida liminarmente? 
R: - O novo CPC traz um rol exemplificativo de quais hipóteses em seu artigo 311: 
*Art. 311. A tutela da evidência será concedida, independentemente da 
demonstração de perigo de dano ou de risco ao resultado útil do processo, quando: 
I - ficar caracterizado o abuso do direito de defesa ou o manifesto pro pósito 
protelatório da parte; 
II - as alegações de fato puderem ser comprovadas apenas documentalmente 
e 
houver tese firmada em julgamento de casos repetitivos ou em súmula vinculante; 
III - se tratar de pedido reipersecutório fundado em prova documental adequada do 
contrato de depósito, caso em que será decretada a ordem de entrega do objeto 
custodiado, sob cominação de multa; 
IV - a petição inicial for i nstruída com prova documental suficiente dos fatos 
constitutivos do direito do autor, a que o réu não oponha prova c apaz de gerar 
dúvida razoável. 
Parágrafo único. Nas hipóteses dos incisos II e III, o juiz poderá decidir 
liminarmente. 
- A tutela de evidência poderá ser concedida liminarmente nas ações: 
POSSESSÓRIAS 
(562 NCPC), nas MONITÓRIAS (700, NCPC), nos EMBARGOS DE TERCEIRO ( 
678, NCPC 
), nas AÇÕES DE DESPEJO (59, §1º, L. 8.245/1991).​DE 6 PÁGINAS 
 o 
 rot 
considera-se dia do começo do prazo, salvo disposição contrária: 
a) a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a 
intimação for pelo correio. 
c) a data de ocorrência da citação ou da intimação, quando ela se der por ato do 
escrivão ou do chefe de secretaria. 
d) o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação ou a 
intimação for por edital. 
e) o dia útil seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do 
prazo para que a consulta se dê, quando a citação ou a intimação for eletrônica. 
 
b) a data da citação, quando a citação ou a intimação for por oficial de justiça. 
 
 
 
6. O artigo ​231 do ​NCPC dispõe alguns atos que será considerado o dia do começo 
para contagem dos prazos, conforme se vê abaixo:6.1 Quando a citação ou 
intimação for por ato do escrivão ou do chefe da secretária: Conta-se da data da 
ocorrência da citação ou intimação 
6.2 Quando a citação ou intimação for por cumprimento de carta: Conta-se da Data 
da juntada do comunicado da carta precatória, rogatória ou de ordem, o qual os atos 
de comunicação da citação ou intimação é informado imediatamento por meio 
eletrônico, pelo juiz deprecante ao juiz deprecado (artigo ​232 ​ncpc​) ou, não havendo 
esse, a data da juntada da carta aos autos de origem devidamente cumprida 
6.3 Quando a citação ou intimação for pelo diário da justiça impresso ou eletrônico: 
Conta-se da data da publicação 
6.4 Quando a citação ou intimação for por edital: Conta-se do dia útil seguinte ao fim 
da dilação assinada pelo juiz 
6.5 Quando a citação ou intimação for por meio eletrônico: Conta-se do dia útil 
seguinte à consulta ao teor da citação ou da intimação ou ao término do prazo para 
que a consulta se dê. 
6.6 Quando a citação ou intimação for feita pelo oficial de justiça: Conta-se da data 
da juntada aos autos do mandado cumprido 
6.7 Quando a intimação se der pela retirada dos autos em cartório: Conta-se do dia 
da carga 
7. Caso o juiz verifique que será necessário emendar ou complementar a petição 
inicial por ela não preencher os requisitos do artigo 319 e 320 ou por apresentar 
defeitos e irregularidades, conferirá ao autor da demanda o prazo de 15 dias para 
realizar referidas alterações, sob pena de indeferimento (artigo 321). 
8. O prazo para contestar, seja no procedimento comum, seja nos procedimentos 
especiais, será de 15 dias a contar: a) da audiência de conciliação ou de mediação, 
quando uma das partes não comparecer ou resultar infrutífero qualquer acordo; b) 
do protocolo do pedido de cancelamento da audiência de conciliação ou de 
mediação apresentado pelo réu; e c) da data especificada no artigo 231, consoante 
a forma pela qual foi realizada a citação (artigo 335). 
 
 
a) Os atos processuais são públicos, todavia tramitam em segredo de justiça os 
processos em que o exija o interesse público ou social e que versem sobre 
casamento, separação de corpos, divórcio, separação, união estável, filiação, 
alimentos e guarda de crianças e adolescentes. 
b) O direito de consultar os autos de processo que tramite em segredo de justiça e 
de pedir certidões de seus atos é restrito às partes e aos seus procuradores. 
c) O terceiro que demonstrar interesse jurídico pode requerer ao juiz certidão do 
dispositivo da sentença, bem como de inventário e de partilha resultantes de 
divórcio ou separação. 
d) Versando o processo sobre direitos que admitam autocomposição, é lícito às 
partes plenamente capazes estipular mudanças no procedimento para ajustá-lo às 
especificidades da causa e convencionar sobre os seus ônus, poderes, faculdades e 
deveres processuais, antes ou durante o processo. 
e) De comum acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos 
atos processuais, quando for o caso e o calendáriovincula as partes e o juiz, e os 
prazos nele previstos não poderão ser modificados. (falso) ​Art. 191 De comum 
acordo, o juiz e as partes podem fixar calendário para a prática dos atos 
processuais, quando for o caso. 
§ 1 ​o O calendário vincula as partes e o juiz, e os prazos nele previstos somente 
serão modificados em casos excepcionais, devidamente justificados. 
§ 2​o Dispensa-se a intimação das partes para a prática de ato processual ou a 
realização de audiência cujas datas tiverem sido designadas no calendário. 
Além do ​negócio processual​, as partes podem fixar calendário para praticar os atos 
processuais (artigo 191), sendo que o calendário vincula o juiz e as partes, e os 
prazos nele previstos só podem ser modificados em casos excepcionais. Inclusive, 
depois de firmado o acordo entre as partes e tendo o juiz anuído, dispensa-se a 
intimação dos procuradores para a prática dos atos processuais ou para a 
realização das audiências. 
8. Sobre os prazos processuais, assinale 
a) Além dos declarados em lei, são feriados, para efeito forense, os sábados, os 
domingos e os dias em que não haja expediente forense. 
b) Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, computar-se-ão 
somente os dias úteis. 
c) Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados incluindo o dia do 
começo e excluindo o dia do vencimento. (falso) ​, os ​prazos serão contados 
excluindo ​ o ​dia​ do ​começo ​ (útil) e ​incluindo​ o ​dia​ do ​vencimento​ (útil) 
d) Os dias do começo e do vencimento do prazo serão protraídos para o primeiro 
dia útil seguinte, se coincidirem com dia em que o expediente forense for encerrado 
antes ou iniciado depois da hora normal ou houver indisponibilidade da 
comunicação eletrônica. 
e) Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil seguinte ao da 
disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
9. Quando inexistir preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, a parte deverá 
praticar o ato processual no prazo de: 5 dias 
1. Considerando as disposições do Código de Processo Civil sobre prazos, é 
incorreto afirmar que: a) Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de 
escritórios de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as 
suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de 
requerimento e não se aplica essa regra aos processos em autos eletrônicos. v 
b) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o juiz 
poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses. ok 
c) Ao juiz é vedado reduzir prazos dilatórios sem anuência das partes. falso (​§ 1o Ao 
juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das partes.) 
d) Incumbirá ao serventuário remeter os autos conclusos no prazo de 1 (um) dia e 
executar os atos processuais no prazo de 5 (cinco) dias. 
e) Será considerado tempestivo o ato praticado antes do termo inicial do prazo. ok 
6. Sobre as nulidades dos prazos processuais, assinale a alternativa incorreta: 
a) Quando a lei prescrever determinada forma sob pena de nulidade, a decretação 
desta não pode ser requerida pela parte que lhe deu causa. 
b) Quando a lei prescrever determinada forma, o juiz considerará válido o ato se, 
realizado de outro modo, lhe alcançar a finalidade. 
c) A nulidade dos atos deve ser alegada na primeira oportunidade em que couber à 
parte falar nos autos, sob pena de preclusão. 
d) É ineficaz o processo quando o membro do Ministério Público não for intimado a 
acompanhar o feito em que deva intervir. 
e) As citações e as intimações serão nulas quando feitas sem observância das 
prescrições legais. 
1- MPE-SC 2016 PROMOTOR DE JUSTIÇA 
Nos termos do novo Código de Processo Civil, o juiz pode dilatar os prazos 
processuais e alterar a ordem de produção dos meios de prova, adequando-os às 
necessidades do conflito de modo a conferir maior efetividade à tutela do direito. 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentário 
Art. 139. O juiz dirigirá o processo conforme as disposições deste Código, 
incumbindo-lhe: 
VI - dilatar os prazos processuais e alterar a ordem de produção dos meios de 
prova, adequando-os às necessidades do conflito de modo a conferir maior 
efetividade à tutela do direito; 
Contudo, os prazos peremptórios não podem ser reduzidos pelo juiz sem a 
anuência das partes. 
Art. 222, § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios sem anuência das 
partes. 
Prazos dilatórios​: mesmo que previsto por lei, admite-se a modificação, pelo juiz, ou 
por convenção das partes. 
Prazos peremptórios​: são inalteráveis. 
Prazos próprios​: a perda do prazo gera consequências processuais. Destinam-se as 
partes. 
Prazos impróprios​: a perda gera consequências disciplinares, mas não 
consequência processual. Destinam-se ao juiz ou promotor. 
 
Prazos comuns​: destinam-se para ambas as partes a um só tempo. 
Prazos particulares ​: destinam-se a apenas uma das partes. 
2- CAIP-IMES 2016 CÂMARA MUNICIPAL DE ATIBAIA ADVOGADO 
Relacione corretamente os institutos abaixo descritos. 
I- A ________________ é um instituto de interesse privado. É renunciável, 
tácita ou expressamente e seus prazos não podem ser modificados pela 
manifestação da vontade das partes. Por fim, pode ser alegada em qualquer 
grau de jurisdição, pela parte a quem aproveita, admite suspensão e 
interrupção de seu prazo e pode ser conhecida pelo juiz de ofício. 
 
II- A ________________ é um instituto de interesse público. É irrenunciável, 
pode ser conhecida a qualquer tempo ou grau de jurisdição; seus prazos não 
admitem suspensão e interrupção e o juiz deve conhecê-la de oficio. 
- Assinale a alternativa que preenche corretamente as lacunas acima. 
 a) I. preclusão / II. prescrição 
 b) I. perempção / II. preclusão 
 c) I. decadência / II. prescrição 
 d) I. prescrição / II. decadência 
 
Comentário 
Código Civil 2002 
Prescrição 
Art. 191. ​A renúncia da prescrição pode ser expressa ou tácita​, e só valerá, 
sendo feita, sem prejuízo de terceiro, depois que a prescrição se consumar; 
tácita é a renúncia quando se presume de fatos do interessado, incompatíveis 
com a prescrição. 
Art. 192. Os prazos de prescrição ​não podem ser alterados por acordo das 
partes​. 
Art. 193. A prescrição pode ser alegada em qualquer grau de jurisdição, pela 
parte a quem aproveita. 
Decadência 
Art. 209. ​É nula a renúncia​ à decadência fixada em lei. 
Art. 210. ​Deve o juiz, de ofício, conhecer da decadência​, quando estabelecida 
por lei. 
Art. 211. Se a decadência for convencional, a parte a quem aproveita ​pode 
alegá-la em qualquer grau de jurisdição​, mas o juiz não pode suprir a 
alegação. 
3- VUNESP 2016 MPE-SP OFICIAL DE PROMOTORIA 
Jaqueline foi intimada para aditar sua petição inicial em 10 dias, sob pena de 
extinção do processo. Diante dessa hipótese, é correto afirmar que 
a) se o prazo fatal para cumprir tal determinação recair em um feriado, 
Jaqueline deverá realizar tal ato no dia útil anterior a essa data. 
b) o prazo determinado deverá ser contado em dias úteis, dentro da 
sistemática processual em vigor.c) tal prazo será interrompido caso sobrevenha em seu curso a morte de 
Jaqueline. 
d) no caso em apreço, por se tratar de um prazo peremptório, não há 
possibilidade de dilação do interregno para cumprimento de tal ato por vontade 
das partes. 
e) se não houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline 
fizesse o aditamento, a lei determina que seja cumprido o ato em 15 dias. 
 
Comentário ​A) Falso. Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido 
por lei ou pelo juiz, ​computar-se-ão somente os dias úteis​. 
Se o prazo fatal para cumprir tal determinação recair em um feriado, deverá 
realizar tal ato no dia útil anterior posterior a essa data. 
B) Essa alternativa está parcialmente certa. O prazo determinado deverá ser 
contado em dias úteis, excluindo o dia do começo e incluindo o dia do 
vencimento. 
Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, 
computar-se-ão somente os dias úteis​. 
 
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados ​excluindo o 
dia do começo e incluindo o dia do vencimento​. 
 
C) Tal prazo será interrompido suspenso caso sobrevenha em seu curso a 
morte de Jaqueline. 
 
Art. 221. Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em detrimento 
da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo o prazo 
ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua complementação. 
O art. 313 traz causas que suspendem o processo, entre elas estão a morte 
de qualquer uma das partes ou também por motivos de força maior 
(calamidade pública, por exemplo). 
 
D) TRF-2: I - ​O prazo para a emenda da inicial é peremptório​. Tendo em vista 
que a parte autora não atendeu à determinação do Juízo de forma efetiva, o 
feito deve ser extinto, sem apreciação do mérito (...). (AC 141069 
97.02.18968-3). 
 
Art. 222. § 1º Ao juiz é vedado reduzir prazos peremptórios ​sem anuência das 
partes​. 
 
CPC/73 
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou 
prorrogar os prazos peremptórios 
 
E) Se não houvesse prazo legal ou judicial determinado para que Jaqueline 
fizesse o aditamento, a lei determina que seja cumprido o ato em 15 dias 5 
dias. 
 
Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 
5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
 
4- VUNESP 2016 MPE-SP OFICIAL DE PROMOTORIA 
A respeito da verificação dos prazos e suas penalidades no Código de 
Processo Civil, é correto afirmar que 
 
a) é lícito a qualquer interessado cobrar os autos ao advogado que exceder o 
prazo legal. Se, intimado, não os devolver dentro de 48 (quarenta e oito) 
horas, perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa 
correspondente à metade do salário mínimo vigente na sede do juízo. 
b) o advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, mandará 
o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as alegações 
e documentos que apresentar. 
c) apenas as partes poderão representar ao presidente do Tribunal de Justiça 
contra o juiz que excedeu os prazos previstos em lei, sendo vedada essa 
função ao órgão do Ministério Público, tendo em vista não haver hierarquia 
entre tal órgão e a Magistratura. 
d) o Ministério Público não tem prazo para restituir os autos quando dele 
possa fazer carga. 
e) compete ao Ministério Público verificar se o serventuário excedeu, sem 
motivo legítimo, os prazos estabelecidos no Código de Processo Civil, tendo 
em vista que é fiscal da lei. 
 
Comentário 
A) Art. 234. § 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado 
que exceder prazo legal. 
§ 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de ​3 (três) dias​, 
perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à 
metade do salário-mínimo. 
 
B) Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o 
membro do Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser 
praticado. 
§ 1º É lícito a qualquer interessado exigir os autos do advogado que exceder 
prazo legal 
§ 2º Se, intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, 
perderá o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à 
metade do salário-mínimo. 
§ 3º Verificada a falta, o juiz comunicará o fato à seção local da Ordem dos 
Advogados do Brasil para procedimento disciplinar e imposição de multa. 
 
CPC/1973 
Art. 195. O advogado deve restituir os autos no prazo legal. Não o fazendo, 
mandará o juiz, de ofício, riscar o que neles houver escrito e desentranhar as 
alegações e documentos que apresentar. 
 
A Banca quer também que o candidato tenha noções sobre o antigo CPC. 
 
C) Art. 235. ​Qualquer parte, o Ministério Público ou a Defensoria Pública 
poderá representar ao corregedor do tribunal ou ao Conselho Nacional de 
Justiça contra juiz ou relator que injustificadamente exceder os prazos 
previstos em lei, regulamento ou regimento interno. 
 
D) Art. 234. Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o 
membro do ​Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser 
praticado. 
 
E) Art. 233. Incumbe ao juiz ​verificar se o serventuário excedeu, sem motivo 
legítimo, os prazos estabelecidos em lei. 
 
O juiz tem a função de dirigir o processo e a ele cabe a ​verificação da 
extrapolação dos cumprimentos dos prazos feitos pelos serventuários 
 
5- CESPE 2016 DPU ANALISTA TÉCNICO 
Citado em ação declaratória de paternidade, o réu procurou a DP e comprovou 
preencher os requisitos para ser atendido. Na sentença, os pedidos do autor 
foram julgados improcedentes. 
Com referência a essa situação hipotética, julgue o item a seguir, 
considerando que foi observado o devido processo legal. 
O defensor público pôde usufruir de prazos em dobro para falar nos autos. 
 
( ) Errado 
( ) Certo 
 
Comentário 
Art. 186. A Defensoria Pública gozará de prazo em dobro para todas as suas 
manifestações processuais. 
 
6- UECE-CEV 2016 PER-CE PROCURADOR AUTÁRQUICO 
No que concerne aos prazos processuais, salvo disposição em contrário, 
computar-se-ão os prazos 
a) excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. 
b) excluindo o dia do começo e o do vencimento. 
c) incluindo o dia do começo e excluindo o do vencimento. 
d) incluindo o dia do começo e o do vencimento. 
 
Comentário 
Art. 224. Salvo disposição em contrário, os prazos serão contados excluindo o 
dia do começo e incluindo o dia do vencimento. 
 
7- CESPE 2015 TRE-RS ANALISTA JUDICIÁRIO 
Consoante o Código de Processo Civil (CPC), os atos processuais 
realizar-se-ão nos prazos prescritos em lei, sob pena de preclusão. Dessa 
forma, os prazos têm a finalidade de impulsionar a marcha processual para se 
efetivar a jurisdição. No que se refere a prazo processual, assinale a opção 
correta. 
 
a) Segundo entendimento do STF, não se conta em dobro o prazo para 
recorrer, quando umsó dos litisconsortes houver sucumbido. 
b) É lícito às partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar os prazos 
peremptórios, mas nunca por prazo superior a sessenta dias. 
c) Segundo o CPC, não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será 
de dez dias o prazo para a prática do ato processual a cargo da parte. 
d) A superveniência de férias ou feriado interromperá o curso do prazo 
processual, iniciando-se novamente a contagem no primeiro dia útil seguinte 
ao termo das férias ou do feriado. 
e) Quando os litisconsortes tiverem diferentes procuradores, ser-lhes-ão 
contados em quádruplo os prazos para contestar e, em dobro, para recorrer. 
 
Comentário 
A) Regulado pelo Novo CPC: 
Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de escritórios 
de advocacia distintos, terão prazos contados em dobro para todas as suas 
manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de 
requerimento. 
§ 1º Cessa a contagem do prazo em dobro se, havendo apenas 2 (dois) réus, 
é oferecida defesa por apenas um deles​. 
 
Súmula 641 STF: Não se conta em dobro o prazo para recorrer, quando só um 
dos litisconsortes haja sucumbido. 
 
B) CPC/73 
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou 
prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil 
o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 
(sessenta) dias. 
 
C) Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será 
de ​5 (cinco) dias​ o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
 
D) A superveniência de férias ou feriado interromperá suspenderá o curso do 
prazo processual, iniciando-se novamente a contagem no primeiro dia útil 
seguinte ao termo das férias ou do feriado. 
 
Art. 220. ​Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos 
entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
 
E) Art. 229. Os litisconsortes que tiverem diferentes procuradores, de 
escritórios de advocacia distintos, terão ​prazos contados em dobro para todas 
as suas manifestações, em qualquer juízo ou tribunal, independentemente de 
requerimento. 
 
8- FCC 2012 TRF 2R TÉCNICO JUDICIÁRIO 
Num processo há dois réus: Paulo, que foi citado pelo correio, em 20/02/2011, 
tendo o aviso de recebimento sido juntado aos autos em 02/03/2011; Pedro, 
que foi citado pessoalmente, em 10/03/2011, tendo o oficial de justiça 
certificado o cumprimento do mandado de citação em 11/03/2011, tendo o 
mandado de citação sido juntado aos autos em 20/03/2011. Nesse caso, 
começa a correr o prazo para Paulo da data 
 
a) em que o oficial de justiça certificou ter cumprido o mandado de citação de 
Pedro. 
b) em que Paulo foi citado pelo correio. 
c) em que o aviso de recebimento da carta de citação de Paulo foi juntado aos 
autos. 
d) em que Pedro foi citado pelo oficial de justiça. 
e) de juntada aos autos do mandado de citação de Pedro. 
 
Comentário 
Observar que o processo é único e há dois réus. Quando o processo tem 
apenas um réu, quando este é citado por correio, tem-se o seguinte: 
 
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do 
prazo: 
I - a data de juntada aos autos do aviso de recebimento, quando a citação ou a 
intimação for pelo ​correio​. 
 
Quando o processo tem apenas um réu e este réu for citado pessoalmente 
(por oficial de justiça): 
 
II - a data de juntada aos autos do mandado cumprido, quando a citação ou a 
intimação for por ​oficial de justiça​. 
 
Contudo, na situação narrada, há dois réus no processo. Tem-se o seguinte: 
 
Art. 231. § 1º Quando houver mais de um réu, o dia do começo do prazo para 
contestar corresponderá à última das datas a que se referem os incisos ​I a VI 
do caput. 
 
Sendo assim, começa a correr o prazo para Paulo da data de juntada aos 
autos do mandado de citação de Pedro. Letra ‘e’. 
 
9- FCC 2015 TRE-AP ANALISTA JUDICIÁRIO 
Considere a seguinte situação hipotética: Determinado ato processual deverá 
ser praticado pela parte no prazo de cinco dias. A publicação efetiva para 
cumprimento deste ato ocorreu no dia 16 de Outubro de 2015 (sexta-feira). O 
último dia do prazo processual em questão foi 
 
a) 24 de Outubro de 2015. 
b) 20 de Outubro de 2015. 
c) 21 de Outubro de 2015. 
d) 23 de Outubro de 2015. 
e) 22 de Outubro de 2015. 
 
Comentário 
Art. 224. § 2º Considera-se como data de publicação o primeiro dia útil 
seguinte ao da disponibilização da informação no Diário da Justiça eletrônico. 
 
O dia que se disponibiliza difere do dia em que se publica. Considera-se o dia 
da publicação o primeiro dia útil seguinte ao da disponibilização no sistema 
eletrônico. 
 
Exemplo: lançou a intimação das partes em uma quinta. Disponibiliza no Diário 
na sexta. Considera-se como dia da publicação no Diário na segunda (primeiro 
dia útil seguinte). A partir daí, aplica-se o § 3º do artigo 224: 
 
Art. 224. § 3º A contagem do prazo terá início no primeiro dia útil que seguir ao 
da publicação. 
 
Resumindo, ​considerando todos dias úteis ​: Disponibilização (segunda-feira) > 
Publicação (terça-feira) > Contagem (quarta-feira) 
 
No caso narrado, a ​publicação ocorreu numa sexta-feira, 16 de outubro. O dia 
útil seguinte para início de contagem do prazo é na segunda-feira (19 de 
outubro). O último dia do prazo processual será na sexta-feira, 23 de outubro. 
 
10- TRT 16R-MA JUIZ DO TRABALHO 
Se o prazo não estiver estabelecido em lei, deverá ser: 
 
a) Por acordo entre as partes. 
b) Pelo magistrado. 
c) Pelo cartório do ofício da respectiva Vara. 
d) Pelo escrevente. 
e) De 05 (cinco) dias. 
 
Comentário 
Primeiro​: Art. 218. Os atos processuais serão realizados nos prazos prescritos 
em lei. 
 
Segundo​: Art. 218. § 1º Quando a lei for omissa, o juiz determinará os prazos 
em consideração à complexidade do ato. 
 
Terceiro​: Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo 
juiz, será de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da 
parte. 
 
11- IESES 2015 TRE-MA ANALISTA JUDICIÁRIO 
Em relação aos prazos processuais, responda: 
 
I. Quando a lei não marcar outro prazo, as intimações somente obrigarão a 
comparecimento depois de decorridas 48 horas. 
II. A parte poderá renunciar prazo estabelecido exclusivamente em seu favor. 
III. Não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de cinco dias a 
prática de ato processual a cargo da parte. 
Assinale a alternativa correta: 
 
a) Apenas a assertiva II é verdadeira. 
b) Apenas a assertiva III é verdadeira. 
c) Apenas as assertivas I e III são verdadeiras. 
d) Todas as assertivas são verdadeiras. 
 
Comentário 
I- Art. 218. § 2º Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações 
somente obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) 
horas. 
 
II- Art. 225. A parte poderá renunciar ao prazo estabelecido exclusivamente 
em seu favor, desde que o faça de maneira expressa 
 
III- Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazodeterminado pelo juiz, será 
de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
 
12- MAKYIAMA 2013 TJ-MG OFICIAL JUDICIÁRIO 
Considerando o que determina o Código de Processo Civil acerca de 
suspensão e interrupção de prazos, é CORRETO afirmar que: 
 
a) Os prazos estabelecidos pela lei ou pelo juiz não são suspensos nos 
feriados. 
b) O prazo dilatório pode ser reduzido ou prorrogado por convenção das 
partes, havendo motivo legítimo, antes do vencimento do prazo. 
c) A superveniência das férias ou recesso de fim de ano interrompe o curso do 
prazo. 
d) Interrompe-se o curso do prazo por obstáculo criado pela parte e voltará a 
correr com a intimação de que cessou a causa interruptiva. 
 
Comentário 
A) Art. 219. Na contagem de prazo em dias, estabelecido por lei ou pelo juiz, 
computar-se-ão somente os dias úteis​. 
 
B) CPC/73 Art. 181. Podem as partes, de comum acordo, reduzir ou prorrogar 
o prazo dilatório; a convenção, porém, só tem eficácia se, requerida antes do 
vencimento do prazo, se fundar em motivo legítimo. 
 
C) A superveniência das férias ou recesso de fim de ano interrompe suspende 
o curso do prazo. 
 
Art. 220. ​Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos 
entre 20 de dezembro e 20 de janeiro, inclusive. 
 
D) Art. 221. ​Suspende-se o curso do prazo por obstáculo criado em 
detrimento da parte ou ocorrendo qualquer das hipóteses do art. 313, devendo 
o prazo ser restituído por tempo igual ao que faltava para sua 
complementação. 
 
13- FCC 2015 TCE-CE ANALISTA DE CONTROLE EXTERNO 
Depois de já escoado o prazo de prescrição, André ajuizou ação de cobrança 
contra Marcus. O Juiz pronunciará a prescrição 
 
a) desde que o tenha requerido a parte contrária, em contestação, proferindo 
sentença sem resolução de mérito, a qual faz coisa julgada formal. 
b) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença sem resolução 
de mérito, a qual faz coisa julgada material. 
c) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença com resolução 
de mérito, a qual faz coisa julgada material. 
d) de ofício, indeferindo a petição inicial e proferindo sentença sem resolução 
de mérito, a qual faz coisa julgada formal. 
e) desde que o tenha requerido a parte contrária, em contestação, proferindo 
sentença com resolução de mérito, a qual faz coisa julgada material. 
 
Comentário 
Art. 487. Haverá resolução de mérito quando o juiz: 
II - decidir, de ofício ou a requerimento, sobre a ocorrência de decadência ou 
prescrição; 
 
14- CESPE 2013 SERPRO ANALISTA 
Tanto os prazos próprios quanto os impróprios estão sujeitos à preclusão. 
 
( ) Certo 
( ) Errado 
 
Comentário 
Errado. 
- Prazos próprios: a perda do prazo gera consequências processuais. 
Destinam-se as partes. 
- Prazos impróprios: a perda gera consequências disciplinares, ​mas não 
consequência processual​. Destinam-se ao juiz ou promotor 
 
15- FCC 2015 CNMP TÉCNICO DO CNMP 
Quanto aos prazos para a prática dos atos processuais, prescreve o Código 
de Processo Civil que: 
 
a) o juiz poderá, nas comarcas onde for difícil o transporte, prorrogar tantos os 
prazos dilatórios como os peremptórios, mas nunca por mais de trinta dias. 
b) dentre outros, é peremptório o prazo para interposição de recurso, para 
apresentar resposta e para se manifestar sobre o laudo pericial. 
c) não havendo preceito legal nem assinação pelo juiz, será de 5 (cinco) dias o 
prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
d) salvo disposição em contrário, computar-se-ão os prazos a partir do dia da 
intimação. 
e) é possível às partes, desde que todas estejam de acordo, reduzir ou 
prorrogar os prazos peremptórios. 
 
Comentário 
A) Art. 222. Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o 
transporte, o juiz poderá prorrogar os prazos ​por até 2 (dois) meses​. 
 
B) O prazo para manifestação sobre laudo pericial é dilatório, e não 
peremptório. 
 
C) Art. 218. § 3º Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será 
de 5 (cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte. 
 
D) Cada prazo é computado de acordo como se deu a citação. O art. 231 
trazem as hipóteses. 
 
E) Isso está previsto no CPC de 1973: 
Art. 182. É defeso às partes, ainda que todas estejam de acordo, reduzir ou 
prorrogar os prazos peremptórios. O juiz poderá, nas comarcas onde for difícil 
o transporte, prorrogar quaisquer prazos, mas nunca por mais de 60 
(sessenta) dias. 
 
16- VUNESP 2013 TJ-RJ JUIZ 
Em ocorrendo citação por edital, assinale a alternativa correta acerca do prazo 
para apresentação de defesa. 
 
a) Inicia-se o prazo da publicação do edital no órgão oficial. 
b) Inicia-se o prazo da última publicação no jornal local. 
c) A defesa deve ser apresentada no prazo de dilação assinado pelo juiz. 
d) Inicia-se o prazo quando findo o prazo de dilação assinado pelo juiz. 
 
Comentário 
Art. 231. Salvo disposição em sentido diverso, considera-se dia do começo do 
prazo: 
IV - o dia útil seguinte ao fim da dilação assinada pelo juiz, quando a citação 
ou a intimação for por edital; 
 
GABARITO 
1certo 2d 3d 4b 5certo 6a 7a 8e 9d 10b 11d 12b 13c 14errado 15c 16d 
 
 
 
 
 
 
C) Súmula 644 STF: ao titular do cargo de procurador de autarquia não se exige a 
apresentação de instrumento de mandato para representá-la em juízo. 
 
No que tange à comunicação eletrônica dos atos processuais, assinale a 
alternativa correta. ​a)As intimações serão feitas por meio eletrônico em portal 
próprio aos que se cadastrarem perante o respectivo órgão do Poder Judiciário, 
dispensando-se a publicação no órgão oficial, inclusive eletrônico. 
 
Acerca das citações, dispõe o art. 246, §1º, do CPC/15, que "com exceção das 
microempresas e das empresas de pequeno porte, as empresas públicas e 
privadas são obrigadas a manter cadastro nos sistemas de processo em autos 
eletrônicos, para efeito de recebimento de citações e intimações, as quais serão 
efetuadas preferencialmente por esse meio", e que este dispositivo se aplica à 
União, aos Estados, ao Distrito Federal, aos Municípios e às entidades da 
administração indireta" (§2º) 
 
Dispõe o art. 6º, da Lei nº 11.419/06: "Observadas as formas e as cautelas do art. 
5​o desta Lei, as citações, inclusive da Fazenda Pública, excetuadas as dos 
Direitos Processuais Criminal e Infracional, poderão ser feitas por meio eletrônico, 
desde que a íntegra dos autos seja acessível ao citando 
Ainda acerca das intimações realizadas por meio eletrônico, dispõe o art. 5º, §4º, 
da Lei nº 11.419/06, que "em caráter informativo, poderá ser efetivada remessa de 
correspondência eletrônica, comunicando o envio da intimação e a abertura 
automática do prazo processual nos termos do § 3o deste artigo, aos que 
manifestarem interesse por esse serviço". Trata-se, portanto, de uma faculdade e 
não de uma obrigação, não havendo que se falar em nulidade do ato 
CPC, art. 183, § 2o ​Não se aplica o benefício da contagem em dobro quando a lei 
estabelecer,

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