Buscar

CADERNO DE DECOREBAS 1

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 357 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 357 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 357 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APRESENTAÇÃO 
 
Olá concurseiros! A ideia proposta pelo caderno de decorebas é que 
possamos concentrar em um lugar só todas as decorebas numéricas de leis, de 
forma que você possa revisar em qualquer lugar sem precisar levar seu Vade 
Mecum. 
Os artigos estão dispostos na ordem que aparecem na lei ou código que 
será estudado. Aqueles que contém uma estrelinha ( ) correspondem aos 
mais cobrados a nível de provas de concurso. Se você achar algum artigo que 
na sua opinião também seja importante e que eventualmente não esteja nesse 
material, adicione ao seu e deixe ele ainda mais completo! 
 A iniciativa desse material é idealizar o projeto: “monte seu caderno de 
decorebas”. Para isso, de 15 em 15 dias irei disponibilizar, no link da bio do 
meu instagram @procuradoraaemformacao, novas leis com essa mesma 
didática e ao final você terá um acervo ao seu alcance, ideal para revisões em 
épocas de provas . 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL ...................................................................................3 
2. MANDADO DE SEGURANÇA .................................................................................... 29 
3. AÇÃO CIVIL PÚBLICA ...............................................................................................31 
4. AÇÃO POPULAR ......................................................................................................33 
5. JUIZADO ESPECIAL CÍVEL .........................................................................................35 
6. JUIZADO ESPECIAL DA FAZENDA PÚBLICA ...............................................................37 
8. MANDADO DE INJUNÇÃO .......................................................................................38 
1) Multa por ato atentatório a dignidade da justiça = até 20% do valor da 
causa, de acordo com a gravidade da conduta. Quando o valor da causa for 
inestimável ou irrisório = a multa poderá ser fixada em até 10 vezes o valor do 
salário mínimo (art.77, §2º). 
 
2) Multa por litigância de má-fé = deverá ser superior a 1% e inferior a 10% 
por cento do valor corrigido da causa. Quando o valor da causa for irrisório ou 
inestimável = a multa poderá ser fixada em até 10 (dez) vezes o valor do 
salário-mínimo (art. 81). 
 
3) Fixação de honorários quando a Fazenda Pública for parte (art. 85, §3º): 
* 10 % - 20 % = até 200 (duzentos) salários-mínimos; 
* 8 % - 10 % = acima de 200 até 2.000 salários-mínimos; 
* 5 % - 8% = acima de 2.000 até 20.000 salários-mínimos; 
* 3% - 5% = acima de 20.000 até 100.000 salários-mínimos; 
* 1% - 3% = acima de 100.000 salários-mínimos. 
 
4) Na ação de indenização por ato ilícito contra pessoa, o percentual de 
honorários incidirá sobre a soma das prestações vencidas acrescida de 12 
(doze) prestações vincendas (art. 85, §9). 
 
5) Vencido o beneficiário da gratuidade da justiça, as obrigações decorrentes 
de sua sucumbência ficarão sob condição suspensiva de exigibilidade e 
somente poderão ser executadas se, nos 5 (cinco) anos subsequentes ao 
trânsito em julgado da decisão que as certificou, o credor demonstrar que 
deixou de existir a situação de insuficiência de recursos que justificou a 
concessão de gratuidade, extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações 
do beneficiário (art.98, §3º). 
 
6) Deferido o pedido, a parte contrária poderá oferecer impugnação na 
contestação, na réplica, nas contrarrazões de recurso ou, nos casos de pedido 
superveniente ou formulado por terceiro, por meio de petição simples, a ser 
apresentada no prazo de 15 (quinze) dias, nos autos do próprio processo, sem 
suspensão de seu curso (art. 100). 
 
7) Revogado o benefício da gratuidade, a parte arcará com as despesas 
processuais que tiver deixado de adiantar e pagará, em caso de má-fé, até o 
décuplo de seu valor a título de multa, que será revertida em benefício da 
Fazenda Pública estadual ou federal e poderá ser inscrita em dívida ativa (art. 
100, parágrafo único). 
 
8) Confirmada a decisão que denega ou a revoga a gratuidade, o relator ou 
o órgão colegiado determinará ao recorrente o recolhimento das custas 
processuais, no prazo de 5 (cinco) dias, sob pena de não conhecimento do 
recurso (art.101, §2º). 
 
9) O advogado não será admitido a postular em juízo sem procuração, salvo 
para evitar preclusão, decadência ou prescrição, ou para praticar ato 
considerado urgente. Nesses casos, o advogado deverá, independentemente 
de caução, exibir a procuração no prazo de 15 (quinze) dias, prorrogável por 
igual período por despacho do juiz (art.104, §1º). 
 
10) O advogado tem direito a requerer, como procurador, vista dos autos de 
qualquer processo, pelo prazo de 5 (cinco) dias (art. 107, inc. II). 
 
11) O advogado poderá renunciar ao mandato a qualquer tempo, provando 
que comunicou a renúncia ao mandante, a fim de que este nomeie sucessor. 
Durante os 10 (dez) dias seguintes, o advogado continuará a representar o 
mandante, desde que necessário para lhe evitar prejuízo (art. 112, §1º). 
 
12) No que se refere a assistência, não havendo impugnação no prazo de 15 
(quinze) dias, o pedido do assistente será deferido, salvo se for caso de 
rejeição liminar (art. 120). 
 
13) No que se refere ao chamamento ao processo, a citação daqueles que 
devam figurar em litisconsórcio passivo será requerida pelo réu na 
contestação e deve ser promovida no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena de 
ficar sem efeito o chamamento. Se o chamado residir em outra comarca, seção 
ou subseção judiciárias, ou em lugar incerto, o prazo será de 2 (dois) meses. 
(art. 131) 
 
14) Instaurado o incidente de desconsideração da personalidade jurídica, o 
sócio ou a pessoa jurídica será citado para manifestar-se e requerer as provas 
cabíveis no prazo de 15 (quinze) dias. (art.135) 
 
15) O juiz ou o relator, considerando a relevância da matéria, a 
especificidade do tema objeto da demanda ou a repercussão social da 
controvérsia, poderá, por decisão irrecorrível, de ofício ou a requerimento das 
partes ou de quem pretenda manifestar-se, solicitar ou admitir a participação 
de pessoa natural ou jurídica, órgão ou entidade especializada, com 
representatividade adequada, no prazo de 15 (quinze) dias de sua intimação 
(art. 138). 
 
16) No prazo de 15 (quinze) dias, a contar do conhecimento do fato, a parte 
alegará o impedimento ou a suspeição, em petição específica dirigida ao juiz 
do processo, na qual indicará o fundamento da recusa, podendo instruí-la com 
documentos em que se fundar a alegação e com rol de testemunhas. Se 
reconhecer o impedimento ou a suspeição ao receber a petição, o juiz 
ordenará imediatamente a remessa dos autos a seu substituto legal, caso 
contrário, determinará a autuação em apartado da petição e, no prazo de 15 
(quinze) dias, apresentará suas razões, acompanhadas de documentos e de rol 
de testemunhas, se houver, ordenando a remessa do incidente ao tribunal 
(art. 146). 
 
17) O conciliador e o mediador ficam impedidos, pelo prazo de 1 (um) ano, 
contado do término da última audiência em que atuaram, de assessorar, 
representar ou patrocinar qualquer das partes (art.172). 
 
18) O juiz do processo ou o juiz coordenador do centro de conciliação e 
mediação, se houver, verificando atuação inadequada do mediador ou 
conciliador, poderá afastá-lo de suas atividades por até 180 (cento e oitenta) 
dias, por decisão fundamentada, informando o fato imediatamente ao tribunal 
para instauração do respectivo processo administrativo (art. 173, §2º). 
 
19) O Ministério Público será intimado para, no prazo de 30 (trinta) dias, 
intervir como fiscal da ordem jurídica nas hipóteses previstas em lei ou na 
Constituição Federal e nos processos que envolvam interesse público ou social, 
interesse de incapaz e litígios coletivos pela posse de terra rural ou urbana 
(art.178).20) Os atos processuais serão realizados em dias úteis, das 6 (seis) às 20 
(vinte) horas. Serão concluídos após as 20 (vinte) horas os atos iniciados antes, 
quando o adiamento prejudicar a diligência ou causar grave dano (art. 212). 
 
21) A prática eletrônica de ato processual pode ocorrer em qualquer horário 
até as 24 (vinte e quatro) horas do último dia do prazo (art.213). 
 
22) Quando a lei ou o juiz não determinar prazo, as intimações somente 
obrigarão a comparecimento após decorridas 48 (quarenta e oito) horas 
(art.218, §2º). 
 
23) Inexistindo preceito legal ou prazo determinado pelo juiz, será de 5 
(cinco) dias o prazo para a prática de ato processual a cargo da parte (art.218, 
§3º). 
 
24) Suspende-se o curso do prazo processual nos dias compreendidos entre 
20 de dezembro e 20 de janeiro (art.220). 
 
25) Na comarca, seção ou subseção judiciária onde for difícil o transporte, o 
juiz poderá prorrogar os prazos por até 2 (dois) meses (art.222) 
 
26) Os despachos no prazo de 5 (cinco) dias (art.226, inc. I) 
 
27) As decisões interlocutórias no prazo de 10 (dez) dias (art. 226, inc. II) 
 
28) As sentenças no prazo de 30 (trinta) dias (art.226, inc. III) 
 
29) Os advogados públicos ou privados, o defensor público e o membro do 
Ministério Público devem restituir os autos no prazo do ato a ser praticado. Se, 
intimado, o advogado não devolver os autos no prazo de 3 (três) dias, perderá 
o direito à vista fora de cartório e incorrerá em multa correspondente à 
metade do salário-mínimo (art.234, §2º). 
 
30) Incumbe ao autor adotar, no prazo de 10 (dez) dias, as providências 
necessárias para viabilizar a citação, sob pena de não se aplicar a interrupção 
da prescrição (art. 240, §2º) 
 
31) Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito de 
cônjuge, de companheiro ou de qualquer parente do morto, consanguíneo ou 
afim, em linha reta ou na linha colateral em segundo grau, no dia do 
falecimento e nos 7 (sete) dias seguintes (art. 244, inc. II). 
 
32) Não se fará a citação, salvo para evitar o perecimento do direito de noivos, 
nos 3 (três) primeiros dias seguintes ao casamento (art. 244, inc. III) 
 
33) Não se fará citação quando se verificar que o citando é mentalmente 
incapaz ou está impossibilitado de recebê-la. Para examinar o citando, o juiz 
nomeará médico, que apresentará laudo no prazo de 5 (cinco) dias (art.245, 
§2º). 
 
34) Quando, por 2 (duas) vezes, o oficial de justiça houver procurado o citando 
em seu domicílio ou residência sem o encontrar, deverá, havendo suspeita de 
ocultação, intimar qualquer pessoa da família ou, em sua falta, qualquer 
vizinho de que, no dia útil imediato, voltará a fim de efetuar a citação, na hora 
que designar (art.252). 
 
35) Feita a citação com hora certa, o escrivão ou chefe de secretaria enviará 
ao réu, executado ou interessado, no prazo de 10 (dez) dias, contado da data 
da juntada do mandado aos autos, carta, telegrama ou correspondência 
eletrônica, dando-lhe de tudo ciência (art.254). 
 
36) A parte que requerer a citação por edital, alegando dolosamente a 
ocorrência das circunstâncias autorizadoras para sua realização, incorrerá em 
multa de 5 (cinco) vezes o salário-mínimo (art.258). 
 
37) Será cancelada a distribuição do feito se a parte, intimada na pessoa de 
seu advogado, não realizar o pagamento das custas e despesas de ingresso em 
15 (quinze) dias (art. 290). 
 
38) O valor da causa constará da petição inicial ou da reconvenção e será na 
ação de alimentos, a soma de 12 (doze) prestações mensais pedidas pelo 
autor (art. 292, inc. III). 
 
39) O valor das prestações vincendas será igual a uma prestação anual, se a 
obrigação for por tempo indeterminado ou por tempo superior a 1 (um) ano, 
e, se por tempo inferior, será igual à soma das prestações (art.292, §2º). 
40) Independentemente da reparação por dano processual, a parte 
responde pelo prejuízo que a efetivação da tutela de urgência causar à parte 
adversa, se obtida liminarmente a tutela em caráter antecedente, não 
fornecer os meios necessários para a citação do requerido no prazo de 5 
(cinco) dias (art. 302, inc. II). 
 
41) Concedida a tutela antecipada em caráter antecedente o autor deverá 
aditar a petição inicial, com a complementação de sua argumentação, a 
juntada de novos documentos e a confirmação do pedido de tutela final, em 
15 (quinze) dias ou em outro prazo maior que o juiz fixar (art.303, inc. I). 
 
42) Caso entenda que não há elementos para a concessão de tutela 
antecipada, o órgão jurisdicional determinará a emenda da petição inicial em 
até 5 (cinco) dias, sob pena de ser indeferida e de o processo ser extinto sem 
resolução de mérito (art. 303, §6º). 
 
43) O direito de rever, reformar ou invalidar a tutela antecipada estabilizada 
extingue-se após 2 (dois) anos, contados da ciência da decisão que extinguiu 
o processo (art.304, §5º). 
 
44) No procedimento da tutela cautelar requerida em caráter antecedente 
o réu será citado para, no prazo de 5 (cinco) dias, contestar o pedido e indicar 
as provas que pretende produzir. Não sendo contestado o pedido, os fatos 
alegados pelo autor presumir-se-ão aceitos pelo réu como ocorridos, caso em 
que o juiz decidirá dentro de 5 (cinco) dias (art. 306/art. 307). 
 
45) Efetivada a tutela cautelar, o pedido principal terá de ser formulado pelo 
autor no prazo de 30 (trinta) dias, caso em que será apresentado nos mesmos 
autos em que deduzido o pedido de tutela cautelar, não dependendo do 
adiantamento de novas custas processuais (art.308). 
 
46) Cessa a eficácia da tutela cautelar concedida em caráter antecedente, se 
não for efetivada dentro de 30 (trinta) dias (art.309, inc. II). 
 
47) Não ajuizada ação de habilitação, ao tomar conhecimento da morte, o juiz 
determinará a suspensão do processo e observará o seguinte: Se falecido o 
réu, ordenará a intimação do autor para que promova a citação do respectivo 
espólio, de quem for o sucessor ou, se for o caso, dos herdeiros, no prazo que 
designar, de no mínimo 2 (dois) e no máximo 6 (seis) meses (art.313, §2º, inc. 
I). 
 
48) No caso de morte do procurador de qualquer das partes, ainda que iniciada 
a audiência de instrução e julgamento, o juiz determinará que a parte 
constitua novo mandatário, no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual 
extinguirá o processo sem resolução de mérito, se o autor não nomear novo 
mandatário, ou ordenará o prosseguimento do processo à revelia do réu, se 
falecido o procurador deste (art.313, §3º). 
 
49) O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 1 (um) ano 
quando a sentença de mérito: a) depender do julgamento de outra causa ou 
da declaração de existência ou de inexistência de relação jurídica que constitua 
o objeto principal de outro processo pendente; b) tiver de ser proferida 
somente após a verificação de determinado fato ou a produção de certa prova, 
requisitada a outro juízo (art. 313, §4º). 
 
50) O prazo de suspensão do processo nunca poderá exceder 6 (seis) meses 
pela convenção das partes (art.313, §4º). 
 
51) Na hipótese do parto ou pela concessão de adoção, quando a advogada 
responsável pelo processo constituir a única patrona da causa, o período de 
suspensão será de 30 (trinta) dias (art.313, §6º). 
 
52) Quando o advogado responsável pelo processo constituir o único 
patrono da causa e tornar-se pai, o período de suspensão será de 8 (oito) dias 
(art.313, §7º) 
 
53) Se o conhecimento do mérito depender de verificação da existência de 
fato delituoso, o juiz pode determinar a suspensão do processo até que se 
pronuncie a justiça criminal. Nesse caso, se a ação penal não for proposta no 
prazo de 3 (três) meses, contado da intimação do ato de suspensão, cessará o 
efeito desse, incumbindo ao juiz cível examinar incidentemente a questão 
prévia. Por outro lado, proposta a ação penal, o processo ficarásuspenso pelo 
prazo máximo de 1 (um) ano, ao final do qual aplicar-se-á o disposto na parte 
final do § 1º (art. 315) 
 
54) O juiz, ao verificar que a petição inicial não preenche os requisitos dos 
arts. 319 e 320 ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de 
dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor, no prazo de 15 
(quinze) dias, a emende ou a complete, indicando com precisão o que deve 
ser corrigido ou completado (art. 321). 
 
55) Indeferida a petição inicial, o autor poderá apelar, facultado ao juiz, no 
prazo de 5 (cinco) dias, retratar-se (art. 331). 
 
56) No caso de improcedência liminar do pedido, não interposta a apelação, 
o réu será intimado do trânsito em julgado da sentença. Interposta a apelação, 
o juiz poderá retratar-se em 5 (cinco) dias. Se houver retratação, o juiz 
determinará o prosseguimento do processo, com a citação do réu, e, se não 
houver retratação, determinará a citação do réu para apresentar 
contrarrazões, no prazo de 15 (quinze) dias (art. 333, §§ 3º e 4º). 
 
57) Se a petição inicial preencher os requisitos essenciais e não for o caso de 
improcedência liminar do pedido, o juiz designará audiência de conciliação ou 
de mediação com antecedência mínima de 30 (trinta) dias, devendo ser citado 
o réu com pelo menos 20 (vinte) dias de antecedência (art.334). 
 
58) O autor deverá indicar, na petição inicial, seu desinteresse na 
autocomposição, e o réu deverá fazê-lo, por petição, apresentada com 10 
(dez) dias de antecedência, contados da data da audiência (art.334, §5º). 
 
59) O não comparecimento injustificado do autor ou do réu à audiência de 
conciliação é considerado ato atentatório à dignidade da justiça e será 
sancionado com multa de até 2% (dois por cento) da vantagem econômica 
pretendida ou do valor da causa, revertida em favor da União ou do Estado 
(art.334, §8). 
 
60) O réu poderá oferecer contestação, por petição, no prazo de 15 (quinze) 
dias (art.335). 
 
61) Alegando o réu, na contestação, ser parte ilegítima ou não ser o 
responsável pelo prejuízo invocado, o juiz facultará ao autor, em 15 (quinze) 
dias, a alteração da petição inicial para substituição do réu. Realizada a 
substituição, o autor reembolsará as despesas e pagará os honorários ao 
procurador do réu excluído, que serão fixados entre 3% e 5% do valor da causa 
(art. 338). 
 
62) Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito 
passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena 
de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos 
decorrentes da falta de indicação. O autor, ao aceitar a indicação, procederá, 
no prazo de 15 (quinze) dias, à alteração da petição inicial para a substituição 
do réu. No prazo de 15 (quinze) dias, o autor pode optar por alterar a petição 
inicial para incluir, como litisconsorte passivo, o sujeito indicado pelo réu. 
(art.339) 
 
63) Proposta a reconvenção, o autor será intimado, na pessoa de seu 
advogado, para apresentar resposta no prazo de 15 (quinze) dias (art.343, 
§1º). 
 
64) Se o réu alegar fato impeditivo, modificativo ou extintivo do direito do 
autor, este será ouvido no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe o juiz a 
produção de prova (art.350) 
 
65) Se o réu alegar qualquer das matérias enumeradas no art. 337, o juiz 
determinará a oitiva do autor no prazo de 15 (quinze) dias, permitindo-lhe a 
produção de prova (art. 351) 
 
66) Verificando a existência de irregularidades ou de vícios sanáveis, o juiz 
determinará sua correção em prazo nunca superior a 30 (trinta) dias (art.352). 
 
67) Realizado o saneamento, as partes têm o direito de pedir 
esclarecimentos ou solicitar ajustes, no prazo comum de 5 (cinco) dias, findo 
o qual a decisão se torna estável (art.357, §1º). 
 
68) No saneamento do processo, caso tenha sido determinada a produção 
de prova testemunhal, o juiz fixará prazo comum não superior a 15 (quinze) 
dias para que as partes apresentem rol de testemunhas. O número de 
testemunhas arroladas não pode ser superior a 10 (dez), sendo 3 (três), no 
máximo, para a prova de cada fato (art. 357, §§ 4º e 6º). 
 
69) A audiência de instrução e julgamento poderá ser adiada por atraso 
injustificado de seu início em tempo superior a 30 (trinta) minutos do horário 
marcado (art.362, inc. III). 
 
70) Finda a instrução, o juiz dará a palavra ao advogado do autor e do réu, bem 
como ao membro do Ministério Público, se for o caso de sua intervenção, 
sucessivamente, pelo prazo de 20 (vinte) minutos para cada um, prorrogável 
por 10 (dez) minutos, a critério do juiz (art.364). 
 
71) Quando a causa apresentar questões complexas de fato ou de direito, o 
debate oral poderá ser substituído por razões finais escritas, que serão 
apresentadas pelo autor e pelo réu, bem como pelo Ministério Público, se for 
o caso de sua intervenção, em prazos sucessivos de 15 (quinze) dias, 
assegurada vista dos autos (art. 364,§2º). 
 
72) Encerrado o debate ou oferecidas as razões finais, o juiz proferirá sentença 
em audiência ou no prazo de 30 (trinta) dias (art.366). 
 
73) Sobre a exibição de documento ou coisa, o juiz pode ordenar que a parte 
exiba documento ou coisa que se encontre em seu poder. O requerido dará 
sua resposta nos 5 (cinco) dias subsequentes à sua intimação (art. 398). 
 
74) Quando o documento ou a coisa estiver em poder de terceiro, o juiz 
ordenará sua citação para responder no prazo de 15 (quinze) dias. Se o 
terceiro, sem justo motivo, se recusar a efetuar a exibição, o juiz ordenar-lhe-
á que proceda ao respectivo depósito em cartório ou em outro lugar 
designado, no prazo de 5 (cinco) dias, impondo ao requerente que o ressarça 
pelas despesas que tiver (art.401/ art. 403). 
 
75) A arguição de falsidade de prova documental deve ser suscitada na 
contestação, na réplica ou no prazo de 15 (quinze) dias, contado a partir da 
intimação da juntada do documento aos autos (art.430). 
 
76) A parte arguirá a falsidade expondo os motivos em que funda a sua 
pretensão e os meios com que provará o alegado. Depois de ouvida a outra 
parte no prazo de 15 (quinze) dias, será realizado o exame pericial 
(art.431/art.432). 
 
77) Sobre a prova testemunhal, existem algumas autoridades que são 
inquiridas em sua residência ou onde exercem sua função (art. 454, CPC). 
Nesse caso, o juiz solicitará à autoridade que indique dia, hora e local a fim de 
ser inquirida, remetendo-lhe cópia da petição inicial ou da defesa oferecida 
pela parte que a arrolou como testemunha. Passado 1 (um) mês sem 
manifestação da autoridade, o juiz designará dia, hora e local para o 
depoimento, preferencialmente na sede do juízo (art. 454, §§ 1º e 2º). 
 
78) Cabe ao advogado da parte informar ou intimar a testemunha por ele 
arrolada do dia, da hora e do local da audiência designada, dispensando-se a 
intimação do juízo. A intimação deverá ser realizada por carta com aviso de 
recebimento, cumprindo ao advogado juntar aos autos, com antecedência de 
pelo menos 3 (três) dias da data da audiência, cópia da correspondência de 
intimação e do comprovante de recebimento (art.455, §1º). 
 
79) É lícito à parte contraditar a testemunha, arguindo-lhe a incapacidade, o 
impedimento ou a suspeição, bem como, caso a testemunha negue os fatos 
que lhe são imputados, provar a contradita com documentos ou com 
testemunhas, até 3 (três), apresentadas no ato e inquiridas em separado 
(art.457, §1º). 
 
80) O juiz nomeará perito especializado no objeto da perícia e fixará de 
imediato o prazo para a entrega do laudo. Incumbe às partes, dentro de 15 
(quinze) dias contados da intimação do despacho de nomeação do perito: 
arguir o impedimento ou a suspeição do perito, se for o caso; indicar assistente 
técnico e apresentar quesitos (art.465, §1º). 
 
81) Ciente da nomeação, o perito apresentará em 5 (cinco) dias: proposta de 
honorários;currículo, com comprovação de especialização e contatos 
profissionais, em especial o endereço eletrônico, para onde serão dirigidas as 
intimações pessoais (art.465, §2º). 
 
82) As partes serão intimadas da proposta de honorários para, querendo, 
manifestar-se no prazo comum de 5 (cinco) dias, após o que o juiz arbitrará o 
valor (art.465, §3º). 
 
83) O juiz poderá autorizar o pagamento de até 50% dos honorários arbitrados 
a favor do perito no início dos trabalhos, devendo o remanescente ser pago 
apenas ao final, depois de entregue o laudo e prestados todos os 
esclarecimentos necessários (art.465, §4º) 
 
84) O perito pode ser substituído quando faltar-lhe conhecimento técnico ou 
científico ou sem motivo legítimo, deixar de cumprir o encargo no prazo que 
lhe foi assinado. O perito substituído restituirá, no prazo de 15 (quinze) dias, 
os valores recebidos pelo trabalho não realizado, sob pena de ficar impedido 
de atuar como perito judicial pelo prazo de 5 (cinco) anos (art. 468, §2º) 
 
85) O perito protocolará o laudo em juízo, no prazo fixado pelo juiz, pelo 
menos 20 (vinte) dias antes da audiência de instrução e julgamento. As partes 
serão intimadas para, querendo, manifestar-se sobre o laudo do perito do 
juízo no prazo comum de 15 (quinze) dias, podendo o assistente técnico de 
cada uma das partes, em igual prazo, apresentar seu respectivo parecer 
(art.477). 
 
86) O juiz não resolverá o mérito quando o processo ficar parado durante 
mais de 1 (um) ano por negligência das partes. Também não será resolvido o 
mérito por não promover os atos e as diligências que lhe incumbir, o autor 
abandonar a causa por mais de 30 (trinta) dias. Nessas duas hipóteses, a parte 
será intimada pessoalmente para suprir a falta no prazo de 5 (cinco) dias. (art. 
485, inc. II e III/ art.485, §1º). 
 
87) Se o autor der causa, por 3 (três) vezes, a sentença fundada em 
abandono da causa, não poderá propor nova ação contra o réu com o mesmo 
objeto, ficando-lhe ressalvada, entretanto, a possibilidade de alegar em defesa 
o seu direito (art.486, §3º). 
 
88) A hipoteca judiciária poderá ser realizada mediante apresentação de 
cópia da sentença perante o cartório de registro imobiliário, 
independentemente de ordem judicial, de declaração expressa do juiz ou de 
demonstração de urgência. No prazo de até 15 (quinze) dias da data de 
realização da hipoteca, a parte informá-la-á ao juízo da causa, que determinará 
a intimação da outra parte para que tome ciência do ato (art.495, §3º). 
 
89) Não estará sujeito ao duplo grau de jurisdição (remessa necessária) 
quando a condenação ou o proveito econômico obtido na causa for de valor 
certo e líquido inferior a: 
 
* 1.000 (mil) salários-mínimos para a União e as respectivas autarquias e 
fundações de direito público; 
* 500 (quinhentos) salários-mínimos para os Estados, o Distrito Federal, as 
respectivas autarquias e fundações de direito público e os Municípios que 
constituam capitais dos Estados; 
*100 (cem) salários-mínimos para todos os demais Municípios e respectivas 
autarquias e fundações de direito público. 
(art.496, §3º) 
 
90) Na liquidação pelo procedimento comum, o juiz determinará a intimação 
do requerido, na pessoa de seu advogado ou da sociedade de advogados a que 
estiver vinculado, para, querendo, apresentar contestação no prazo de 15 
(quinze) dias (art. 511). 
 
91) O cumprimento da sentença que reconhece o dever de pagar quantia, 
provisório ou definitivo, far-se-á a requerimento do exequente. Se esse 
requerimento for formulado após 1 (um) ano do trânsito em julgado da 
sentença, a intimação será feita na pessoa do devedor, por meio de carta com 
aviso de recebimento encaminhada ao endereço constante dos autos (art.513, 
§§1º e 4º). 
 
92) São títulos executivos judiciais, entre outros, a sentença penal 
condenatória transitada em julgado e a decisão interlocutória estrangeira, 
após a concessão do exequatur à carta rogatória pelo Superior Tribunal de 
Justiça. Nesses casos, o devedor será citado no juízo cível para o cumprimento 
da sentença ou para a liquidação no prazo de 15 (quinze) dias (art.515, §1º). 
 
93) A decisão judicial transitada em julgado poderá ser levada a protesto, 
nos termos da lei, depois de transcorrido o prazo para pagamento voluntário. 
A requerimento do executado, o protesto será cancelado por determinação do 
juiz, mediante ofício a ser expedido ao cartório, no prazo de 3 (três) dias, 
contado da data de protocolo do requerimento, desde que comprovada a 
satisfação integral da obrigação (art.517, §4º). 
 
94) No caso de condenação em quantia certa, ou já fixada em liquidação, e 
no caso de decisão sobre parcela incontroversa, o cumprimento definitivo da 
sentença far-se-á a requerimento do exequente, sendo o executado intimado 
para pagar o débito, no prazo de 15 (quinze) dias, acrescido de custas, se 
houver. Não ocorrendo pagamento voluntário no prazo, o débito será 
acrescido de multa de 10% e, também, de honorários de advogado de 10%. 
(art. 523, §1º). 
 
95) Transcorrido o prazo de 15 (quinze) dias sem o pagamento voluntário, 
inicia-se o prazo de 15 (quinze) dias para que o executado, 
independentemente de penhora ou nova intimação, apresente, nos próprios 
autos, sua impugnação (art.525). 
 
96) As questões relativas a fato superveniente ao término do prazo para 
apresentação da impugnação, assim como aquelas relativas à validade e à 
adequação da penhora, da avaliação e dos atos executivos subsequentes, 
podem ser arguidas por simples petição, tendo o executado, em qualquer dos 
casos, o prazo de 15 (quinze) dias para formular esta arguição, contado da 
comprovada ciência do fato ou da intimação do ato (art.525, §11). 
 
97) É lícito ao réu, antes de ser intimado para o cumprimento da sentença, 
comparecer em juízo e oferecer em pagamento o valor que entender devido, 
apresentando memória discriminada do cálculo. O autor será ouvido no prazo 
de 5 (cinco) dias, podendo impugnar o valor depositado, sem prejuízo do 
levantamento do depósito a título de parcela incontroversa (art.526, §1º). 
 
98) No cumprimento de sentença que condene ao pagamento de prestação 
alimentícia ou de decisão interlocutória que fixe alimentos, o juiz, a 
requerimento do exequente, mandará intimar o executado pessoalmente 
para, em 3 (três) dias, pagar o débito, provar que o fez ou justificar a 
impossibilidade de efetuá-lo. Se o executado não pagar ou se a justificativa 
apresentada não for aceita, o juiz, além de mandar protestar o 
pronunciamento judicial, decretar-lhe-á a prisão pelo prazo de 1 (um) a 3 (três) 
meses (art.528, §3º). 
 
99) O débito alimentar que autoriza a prisão civil do alimentante é o que 
compreende até as 3 (três) prestações anteriores ao ajuizamento da execução 
e as que se vencerem no curso do processo (art.528, §7º). 
 
100) A Fazenda Pública será intimada na pessoa de seu representante 
judicial, por carga, remessa ou meio eletrônico, para, querendo, no prazo de 
30 (trinta) dias e nos próprios autos, impugnar a execução (art. 535). 
 
101) Nos caso de execução contra a Fazenda Pública, caso não impugnada a 
execução ou rejeitadas as arguições por ordem do juiz, será dirigida à 
autoridade na pessoa de quem o ente público foi citado para o processo, o 
pagamento de obrigação de pequeno valor será realizado no prazo de 2 (dois) 
meses contado da entrega da requisição, mediante depósito na agência de 
banco oficial mais próxima da residência do exequente (art.535, §3º, inc. II). 
 
102) Nos casos previstos em lei, poderá o devedor ou terceiro requerer, com 
efeito de pagamento, a consignação da quantia ou da coisa devida. Tratando-
se de obrigação em dinheiro, poderá o valor ser depositado em 
estabelecimento bancário, oficial onde houver situado no lugar do pagamento, 
cientificando-se o credor por carta com aviso de recebimento, assinado o 
prazode 10 (dez) dias para a manifestação de recusa (art.539, §1º). 
 
103) Ocorrendo a recusa, manifestada por escrito ao estabelecimento 
bancário, poderá ser proposta, dentro de 1 (um) mês, a ação de consignação, 
instruindo-se a inicial com a prova do depósito e da recusa (art.539, §3º). 
 
104) Tratando-se de prestações sucessivas, consignada uma delas, pode o 
devedor continuar a depositar, no mesmo processo e sem mais formalidades, 
as que se forem vencendo, desde que o faça em até 5 (cinco) dias contados da 
data do respectivo vencimento (art.541). 
 
105) Na petição inicial da ação de consignação em pagamento, o autor 
requererá o depósito da quantia ou da coisa devida, a ser efetivado no prazo 
de 5 (cinco) dias contados do deferimento (art. 542, inc. I). 
 
106) Se o objeto da prestação for coisa indeterminada e a escolha couber ao 
credor, será este citado para exercer o direito dentro de 5 (cinco) dias, se outro 
prazo não constar de lei ou do contrato, ou para aceitar que o devedor a faça, 
devendo o juiz, ao despachar a petição inicial, fixar lugar, dia e hora em que se 
fará a entrega, sob pena de depósito (art.543). 
 
107) Alegada a insuficiência do depósito, é lícito ao autor completá-lo, em 
10 (dez) dias, salvo se corresponder a prestação cujo inadimplemento acarrete 
a rescisão do contrato (art.545). 
 
108) Aquele que afirmar ser titular do direito de exigir contas requererá a 
citação do réu para que as preste ou ofereça contestação no prazo de 15 
(quinze) dias. Prestadas as contas, o autor terá 15 (quinze) dias para se 
manifestar (art. 550, §2). 
 
109) A decisão que julgar procedente o pedido condenará o réu a prestar as 
contas no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de não lhe ser lícito impugnar 
as que o autor apresentar. Caso o réu não apresente as contas no prazo 
previsto, autor apresentá-las-á no prazo de 15 (quinze) dias, podendo o juiz 
determinar a realização de exame pericial, se necessário (art.550, §§5º e 6º). 
 
110) No que diz respeito as ações possessórias, se o réu provar, em qualquer 
tempo, que o autor provisoriamente mantido ou reintegrado na posse carece 
de idoneidade financeira para, no caso de sucumbência, responder por perdas 
e danos, o juiz designar-lhe-á o prazo de 5 (cinco) dias para requerer caução, 
real ou fidejussória, sob pena de ser depositada a coisa litigiosa, ressalvada a 
impossibilidade da parte economicamente hipossuficiente (art.559). 
 
111) Concedido ou não o mandado liminar de manutenção ou de 
reintegração, o autor promoverá, nos 5 (cinco) dias subsequentes, a citação 
do réu para, querendo, contestar a ação no prazo de 15 (quinze) dias (art. 564). 
 
112) No litígio coletivo pela posse de imóvel, quando o esbulho ou a 
turbação afirmado na petição inicial houver ocorrido há mais de ano e dia, o 
juiz, antes de apreciar o pedido de concessão da medida liminar, deverá 
designar audiência de mediação, a realizar-se em até 30 (trinta) dias. 
Concedida a liminar, se essa não for executada no prazo de 1 (um) ano, a 
contar da data de distribuição, caberá ao juiz designar audiência de mediação 
(art. 565, §1). 
 
113) A ação de dissolução parcial de sociedade pode ter também por objeto 
a sociedade anônima de capital fechado quando demonstrado, por acionista 
ou acionistas que representem 5% ou mais do capital social, que não pode 
preencher o seu fim (art. 599, §2º). 
 
114) A ação de dissolução parcial de sociedade pode ser proposta pelo sócio 
que exerceu o direito de retirada ou recesso, se não tiver sido providenciada, 
pelos demais sócios, a alteração contratual consensual formalizando o 
desligamento, depois de transcorridos 10 (dez) dias do exercício do direito 
(art.600, inc. IV). 
 
115) Os sócios e a sociedade serão citados para, no prazo de 15 (quinze) dias, 
concordar com o pedido ou apresentar contestação (art. 601). 
 
116) A data da resolução da sociedade será na retirada imotivada, o 
sexagésimo dia seguinte ao do recebimento, pela sociedade, da notificação do 
sócio retirante (art. 605, inc. II). 
 
117) O processo de inventário e de partilha deve ser instaurado dentro de 2 
(dois) meses, a contar da abertura da sucessão, ultimando-se nos 12 (doze) 
meses subsequentes, podendo o juiz prorrogar esses prazos, de ofício ou a 
requerimento de parte (art. 611). 
 
118) Os embargos de terceiro podem ser opostos a qualquer tempo no 
processo de conhecimento enquanto não transitada em julgado a sentença e, 
no cumprimento de sentença ou no processo de execução, até 5 (cinco) dias 
depois da adjudicação, da alienação por iniciativa particular ou da 
arrematação, mas sempre antes da assinatura da respectiva carta. (art.675). 
 
119) Os embargos poderão ser contestados no prazo de 15 (quinze) dias, 
findo o qual se seguirá o procedimento comum (art.679). 
 
120) Quem pretender, no todo ou em parte, a coisa ou o direito sobre que 
controvertem autor e réu poderá, até ser proferida a sentença, oferecer 
oposição contra ambos. Distribuída a oposição por dependência, serão os 
opostos citados, na pessoa de seus respectivos advogados, para contestar o 
pedido no prazo comum de 15 (quinze) dias (art. 682/ art.683, parágrafo 
único). 
 
121) Proceder-se-á à habilitação nos autos do processo principal, na instância 
em que estiver, suspendendo-se, a partir de então, o processo. Recebida a 
petição, o juiz ordenará a citação dos requeridos para se pronunciarem no 
prazo de 5 (cinco) dias (art.690). 
 
122) Em relação as ações de família, recebida a petição inicial e, se for o caso, 
tomadas as providências referentes à tutela provisória, o juiz ordenará a 
citação do réu para comparecer à audiência de mediação e conciliação. A 
citação ocorrerá com antecedência mínima de 15 (quinze) dias da data 
designada para a audiência (art. 695, §2º). 
 
123) Em relação a ação monitória, sendo evidente o direito do autor, o juiz 
deferirá a expedição de mandado de pagamento, de entrega de coisa ou para 
execução de obrigação de fazer ou de não fazer, concedendo ao réu prazo de 
15 (quinze) dias para o cumprimento e o pagamento de honorários 
advocatícios de 5% (cinco por cento) do valor atribuído à causa (art.701). 
 
124) Independentemente de prévia segurança do juízo, o réu poderá opor, 
nos próprios autos, durante o prazo para pagamento ou cumprimento, 
embargos à ação monitória. O autor será intimado para responder aos 
embargos no prazo de 15 (quinze) dias (art. 702). 
 
125) O juiz condenará o autor de ação monitória proposta indevidamente e 
de má-fé ao pagamento, em favor do réu, de multa de até 10% sobre o valor 
da causa. O juiz condenará o réu que de má-fé opuser embargos à ação 
monitória ao pagamento de multa de até 10% sobre o valor atribuído à causa, 
em favor do autor (art.702, §§10 e 11). 
 
126) Nos casos de prática de atos atentatórios a dignidade da justiça no 
processo de execução fundada em título extrajudicial, o juiz fixará multa em 
montante não superior a 20% do valor atualizado do débito em execução, a 
qual será revertida em proveito do exequente, exigível nos próprios autos do 
processo, sem prejuízo de outras sanções de natureza processual ou material 
(art.774, parágrafo único). 
 
127) Antes de declarar a fraude à execução, o juiz deverá intimar o terceiro 
adquirente, que, se quiser, poderá opor embargos de terceiro, no prazo de 15 
(quinze) dias (art. 792, §4º). 
OBS: cuidado para não confundir com o prazo do item 115. 
 
128) Nas obrigações alternativas, quando a escolha couber ao devedor, esse 
será citado para exercer a opção e realizar a prestação dentro de 10 (dez) dias, 
se outro prazo não lhe foi determinado em lei ou em contrato (art.800). 
 
129) Verificando que a petição inicial está incompleta ou que não está 
acompanhada dos documentos indispensáveis à propositura da execução, o 
juiz determinará que o exequente a corrija, no prazo de 15 (quinze)dias, sob 
pena de indeferimento (art.801). 
 
130) O devedor de obrigação de entrega de coisa certa, constante de título 
executivo extrajudicial, será citado para, em 15 (quinze) dias, satisfazer a 
obrigação (art. 806). 
 
131) No caso de execução por quantia certa, ao despachar a inicial, o juiz 
fixará, de plano, os honorários advocatícios de 10%, a serem pagos pelo 
executado. No caso de integral pagamento no prazo de 3 (três) dias, o valor 
dos honorários advocatícios será reduzido pela metade (art. 827, §1º) 
 
132) O valor dos honorários poderá ser elevado até 20%, quando rejeitados 
os embargos à execução, podendo a majoração, caso não opostos os 
embargos, ocorrer ao final do procedimento executivo, levando-se em conta 
o trabalho realizado pelo advogado do exequente (art.827, §2º). 
 
133) O executado será citado para pagar a dívida no prazo de 3 (três) dias, 
contado da citação (art. 829). 
 
134) São impenhoráveis a quantia depositada em caderneta de poupança, 
até o limite de 40 (quarenta) salários-mínimos (art.833, inc. X). 
 
135) A impenhorabilidade dos vencimentos, os subsídios, os soldos, os 
salários, as remunerações, os proventos de aposentadoria, as pensões, os 
pecúlios e os montepios, bem como as quantias recebidas por liberalidade de 
terceiro e destinadas ao sustento do devedor e de sua família, os ganhos de 
trabalhador autônomo e os honorários de profissional liberal e da quantia 
depositada em caderneta de poupança não se aplica à hipótese de penhora 
para pagamento de prestação alimentícia, independentemente de sua origem, 
bem como às importâncias excedentes a 50 (cinquenta) salários-mínimos 
mensais (art. 833, §2º). 
 
136) Para fins de substituição da penhora, equiparam-se a dinheiro a fiança 
bancária e o seguro garantia judicial, desde que em valor não inferior ao do 
débito constante da inicial, acrescido de 30% (art. 835, §2º). 
 
137) O executado pode, no prazo de 10 (dez) dias contado da intimação da 
penhora, requerer a substituição do bem penhorado, desde que comprove 
que lhe será menos onerosa e não trará prejuízo ao exequente (art. 847). 
 
138) Para possibilitar a penhora de dinheiro em depósito ou em aplicação 
financeira, o juiz, a requerimento do exequente, sem dar ciência prévia do ato 
ao executado, determinará às instituições financeiras, por meio de sistema 
eletrônico gerido pela autoridade supervisora do sistema financeiro nacional, 
que torne indisponíveis ativos financeiros existentes em nome do executado, 
limitando-se a indisponibilidade ao valor indicado na execução. No prazo de 24 
(vinte e quatro) horas a contar da resposta, de ofício, o juiz determinará o 
cancelamento de eventual indisponibilidade excessiva, o que deverá ser 
cumprido pela instituição financeira em igual prazo (art. 854, §1º). 
 
139) Incumbe ao executado, no prazo de 5 (cinco) dias, comprovar que: I - 
as quantias tornadas indisponíveis são impenhoráveis; II - ainda remanesce 
indisponibilidade excessiva de ativos financeiros (art. 854, §3º). 
 
140) Rejeitada ou não apresentada a manifestação do executado, converter-
se-á a indisponibilidade em penhora, sem necessidade de lavratura de termo, 
devendo o juiz da execução determinar à instituição financeira depositária 
que, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, transfira o montante indisponível 
para conta vinculada ao juízo da execução (art.854, §5º). 
 
141) Realizado o pagamento da dívida por outro meio, o juiz determinará, 
imediatamente, por sistema eletrônico gerido pela autoridade supervisora do 
sistema financeiro nacional, a notificação da instituição financeira para que, 
em até 24 (vinte e quatro) horas, cancele a indisponibilidade (art.854, §6º). 
 
142) Na execução fundada em título extrajudicial, a Fazenda Pública será 
citada para opor embargos em 30 (trinta) dias (art.910). 
 
143) O executado, independentemente de penhora, depósito ou caução, 
poderá se opor à execução por meio de embargos. Os embargos serão 
oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contado, conforme o caso, na forma 
do art. 231 (art. 914/art.915). 
 
144) No prazo para embargos, reconhecendo o crédito do exequente e 
comprovando o depósito de 30% do valor em execução, acrescido de custas e 
de honorários de advogado, o executado poderá requerer que lhe seja 
permitido pagar o restante em até 6 (seis) parcelas mensais, acrescidas de 
correção monetária e de juros de um por cento ao mês. O exequente será 
intimado para manifestar-se sobre o preenchimento dos pressupostos do 
parcelamento e o juiz decidirá o requerimento em 5 (cinco) dias (art.916). 
 
145) Nos casos de parcelamento do débito pelo executado, o não 
pagamento de qualquer das prestações acarretará cumulativamente: I - o 
vencimento das prestações subsequentes e o prosseguimento do processo, 
com o imediato reinício dos atos executivos; II - a imposição ao executado de 
multa de 10% sobre o valor das prestações não pagas (art. 916, §5º). 
 
146) A incorreção da penhora ou da avaliação poderá ser impugnada por 
simples petição, no prazo de 15 (quinze) dias, contado da ciência do ato 
(art.917, §1º). 
 
147) Recebidos os embargos, o exequente será ouvido no prazo de 15 (quinze) 
dias (art. 920, inc. I). 
 
148) Suspende-se a execução se a alienação dos bens penhorados não se 
realizar por falta de licitantes e o exequente, em 15 (quinze) dias, não requerer 
a adjudicação nem indicar outros bens penhoráveis (art. 921, inc. IV). 
 
149) Suspende-se a execução quando o executado não possuir bens 
penhoráveis. Nesse caso, o juiz suspenderá a execução pelo prazo de 1 (um) 
ano, durante o qual se suspenderá a prescrição. Decorrido o prazo máximo de 
1 (um) ano sem que seja localizado o executado ou que sejam encontrados 
bens penhoráveis, o juiz ordenará o arquivamento dos autos. Decorrido esse 
prazo, sem manifestação do exequente, começa a correr o prazo de prescrição 
intercorrente (art.921, §§1º, 2º e 4º). 
 
150) O juiz, depois de ouvidas as partes, no prazo de 15 (quinze) dias, 
poderá, de ofício, reconhecer a prescrição intercorrente e extinguir o processo 
(art. 921, §5º). 
 
151) Antes de considerar inadmissível o recurso, o relator concederá o prazo 
de 5 (cinco) dias ao recorrente para que seja sanado vício ou complementada 
a documentação exigível (art. 932, parágrafo único). 
 
152) Se o relator constatar a ocorrência de fato superveniente à decisão 
recorrida ou a existência de questão apreciável de ofício ainda não examinada 
que devam ser considerados no julgamento do recurso, intimará as partes para 
que se manifestem no prazo de 5 (cinco) dias (art. 933). 
153) Na sessão de julgamento, depois da exposição da causa pelo relator, o 
presidente dará a palavra, sucessivamente, ao recorrente, ao recorrido e, nos 
casos de sua intervenção, ao membro do Ministério Público, pelo prazo 
improrrogável de 15 (quinze) minutos para cada um, a fim de sustentarem 
suas razões (art. 937). 
 
154) O relator ou outro juiz que não se considerar habilitado a proferir 
imediatamente seu voto poderá solicitar vista pelo prazo máximo de 10 (dez) 
dias, após o qual o recurso será reincluído em pauta para julgamento na sessão 
seguinte à data da devolução (art.940). 
 
155) A ação rescisória pode ter por objeto apenas 1 (um) capítulo da decisão 
(art. 966, §3º). 
 
156) A petição inicial da ação rescisória será elaborada com observância dos 
requisitos essenciais do art. 319, devendo o autor: I - cumular ao pedido de 
rescisão, se for o caso, o de novo julgamento do processo; II - depositar a 
importância de 5% sobre o valor da causa, que se converterá em multa caso a 
ação seja, por unanimidade de votos, declarada inadmissível ou improcedente 
(art. 968). 
 
157) O depósito da importância de 5% sobre o valor da causa na ação 
rescisória não será superior a 1.000 (mil) salários-mínimos (art. 968, §2º). 
 
158) O relatorordenará a citação do réu, designando-lhe prazo nunca 
inferior a 15 (quinze) dias nem superior a 30 (trinta) dias para, querendo, 
apresentar resposta, ao fim do qual, com ou sem contestação, observar-se-á, 
no que couber, o procedimento comum (art. 970). 
 
159) Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator poderá 
delegar a competência ao órgão que proferiu a decisão rescindenda, fixando 
prazo de 1 (um) a 3 (três) meses para a devolução dos autos. Concluída a 
instrução, será aberta vista ao autor e ao réu para razões finais, 
sucessivamente, pelo prazo de 10 (dez) dias (art.972/ art. 973). 
 
160) O direito à rescisão se extingue em 2 (dois) anos contados do trânsito 
em julgado da última decisão proferida no processo (art.975). 
161) Se fundada a ação rescisória na obtenção de prova nova, 
posteriormente ao trânsito em julgado, cuja existência ignorava ou de que não 
pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável, o 
termo inicial do prazo será a data de descoberta da prova nova, observado o 
prazo máximo de 5 (cinco) anos, contado do trânsito em julgado da última 
decisão proferida no processo (art. 975, §2º). 
 
162) O incidente de resolução de demandas repetitivas será julgado no 
prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados os 
que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus (art. 980). 
 
163) Admitido o incidente, o relator poderá requisitar informações a órgãos 
em cujo juízo tramita processo no qual se discute o objeto do incidente, que 
as prestarão no prazo de 15 (quinze) dias (art. 982, inc. II). 
 
164) O relator ouvirá as partes e os demais interessados, inclusive pessoas, 
órgãos e entidades com interesse na controvérsia, que, no prazo comum de 15 
(quinze) dias, poderão requerer a juntada de documentos, bem como as 
diligências necessárias para a elucidação da questão de direito controvertida, 
e, em seguida, manifestar-se-á o Ministério Público, no mesmo prazo (art.983). 
 
165) Ao despachar a reclamação, o relator: I - requisitará informações da 
autoridade a quem for imputada a prática do ato impugnado, que as prestará 
no prazo de 10 (dez) dias; II - se necessário, ordenará a suspensão do processo 
ou do ato impugnado para evitar dano irreparável; III - determinará a citação 
do beneficiário da decisão impugnada, que terá prazo de 15 (quinze) dias para 
apresentar a sua contestação (art. 989). 
 
166) Na reclamação que não houver formulado, o Ministério Público terá 
vista do processo por 5 (cinco) dias, após o decurso do prazo para informações 
e para o oferecimento da contestação pelo beneficiário do ato impugnado (art. 
991). 
 
167) Excetuados os embargos de declaração (5 dias), o prazo para interpor 
os recursos e para responder-lhes é de 15 (quinze) dias (art.1003, §5º). 
 
168) A insuficiência no valor do preparo, inclusive porte de remessa e de 
retorno, implicará deserção se o recorrente, intimado na pessoa de seu 
advogado, não vier a supri-lo no prazo de 5 (cinco) dias (art. 1007, §2º). 
 
169) Provando o recorrente justo impedimento, o relator relevará a pena de 
deserção, por decisão irrecorrível, fixando-lhe prazo de 5 (cinco) dias para 
efetuar o preparo (art. 1007, §6º). 
 
170) O equívoco no preenchimento da guia de custas não implicará a 
aplicação da pena de deserção, cabendo ao relator, na hipótese de dúvida 
quanto ao recolhimento, intimar o recorrente para sanar o vício no prazo de 5 
(cinco) dias (art. 1007, §7º). 
 
171) As questões resolvidas na fase de conhecimento, se a decisão a seu 
respeito não comportar agravo de instrumento, não são cobertas pela 
preclusão e devem ser suscitadas em preliminar de apelação, eventualmente 
interposta contra a decisão final, ou nas contrarrazões. Se essas questões 
forem suscitadas em contrarrazões, o recorrente será intimado para, em 15 
(quinze) dias, manifestar-se a respeito delas. (art. 1009, §2º). 
 
172) O apelado será intimado para apresentar contrarrazões no prazo de 15 
(quinze) dias (art.1010, §1º). 
 
173) Recebido o agravo de instrumento no tribunal e distribuído 
imediatamente, se não for o caso de aplicação do art. 932, incisos III e IV, o 
relator, no prazo de 5 (cinco) dias: I - poderá atribuir efeito suspensivo ao 
recurso ou deferir, em antecipação de tutela, total ou parcialmente, a 
pretensão recursal, comunicando ao juiz sua decisão; II - ordenará a intimação 
do agravado pessoalmente, por carta com aviso de recebimento, quando não 
tiver procurador constituído, ou pelo Diário da Justiça ou por carta com aviso 
de recebimento dirigida ao seu advogado, para que responda no prazo de 15 
(quinze) dias, facultando-lhe juntar a documentação que entender necessária 
ao julgamento do recurso; III - determinará a intimação do Ministério Público, 
preferencialmente por meio eletrônico, quando for o caso de sua intervenção, 
para que se manifeste no prazo de 15 (quinze) dias (art. 1019). 
 
174) O agravo interno será dirigido ao relator, que intimará o agravado para 
manifestar-se sobre o recurso no prazo de 15 (quinze) dias, ao final do qual, 
não havendo retratação, o relator levá-lo-á a julgamento pelo órgão colegiado, 
com inclusão em pauta (art. 1021, §2º). 
 
175) Quando o agravo interno for declarado manifestamente inadmissível 
ou improcedente em votação unânime, o órgão colegiado, em decisão 
fundamentada, condenará o agravante a pagar ao agravado multa fixada entre 
1% e 5% do valor atualizado da causa (art. 1021, §4º). 
 
176) Os embargos de declaração serão opostos, no prazo de 5 (cinco) dias, 
em petição dirigida ao juiz, com indicação do erro, obscuridade, contradição 
ou omissão, e não se sujeitam a preparo (art.1023) 
 
177) O órgão julgador conhecerá dos embargos de declaração como agravo 
interno se entender ser este o recurso cabível, desde que determine 
previamente a intimação do recorrente para, no prazo de 5 (cinco) dias, 
complementar as razões recursais, de modo a ajustá-las às exigências do art. 
1.021, §1º (art. 1024,§3º). 
 
178) Caso o acolhimento dos embargos de declaração implique modificação 
da decisão embargada, o embargado que já tiver interposto outro recurso 
contra a decisão originária tem o direito de complementar ou alterar suas 
razões, nos exatos limites da modificação, no prazo de 15 (quinze) dias, 
contado da intimação da decisão dos embargos de declaração (art. 1024, §4º). 
 
179) Quando manifestamente protelatórios os embargos de declaração, o 
juiz ou o tribunal, em decisão fundamentada, condenará o embargante a pagar 
ao embargado multa não excedente a 2% sobre o valor atualizado da causa 
(art. 1026, §2º). 
 
180) Na reiteração de embargos de declaração manifestamente 
protelatórios, a multa será elevada a até 10% sobre o valor atualizado da 
causa, e a interposição de qualquer recurso ficará condicionada ao depósito 
prévio do valor da multa, à exceção da Fazenda Pública e do beneficiário de 
gratuidade da justiça, que a recolherão ao final (art.1026, §3º). 
 
181) Não serão admitidos novos embargos de declaração se os 2 (dois) 
anteriores houverem sido considerados protelatórios (art. 1026, §4º). 
 
182) Se o relator, no Superior Tribunal de Justiça, entender que o recurso 
especial versa sobre questão constitucional, deverá conceder prazo de 15 
(quinze) dias para que o recorrente demonstre a existência de repercussão 
geral e se manifeste sobre a questão constitucional (art. 1032). 
 
183) Reconhecida a repercussão geral, o relator no Supremo Tribunal 
Federal determinará a suspensão do processamento de todos os processos 
pendentes, individuais ou coletivos, que versem sobre a questão e tramitem 
no território nacional. O interessado pode requerer, ao presidente ou ao vice-
presidente do tribunal de origem, que exclua da decisão de sobrestamento e 
inadmita o recurso extraordinário que tenha sido interposto 
intempestivamente,tendo o recorrente o prazo de 5 (cinco) dias para 
manifestar-se sobre esse requerimento (art. 1035, §6º). 
 
184) O recurso que tiver a repercussão geral reconhecida deverá ser julgado 
no prazo de 1 (um) ano e terá preferência sobre os demais feitos, ressalvados 
os que envolvam réu preso e os pedidos de habeas corpus (art.1035, §9º). 
 
185) O presidente ou o vice-presidente de tribunal de justiça ou de tribunal 
regional federal selecionará 2 (dois) ou mais recursos representativos da 
controvérsia, que serão encaminhados ao Supremo Tribunal Federal ou ao 
Superior Tribunal de Justiça para fins de afetação, determinando a suspensão 
do trâmite de todos os processos pendentes, individuais ou coletivos, que 
tramitem no Estado ou na região, conforme o caso. O interessado pode 
requerer, ao presidente ou ao vice-presidente, que exclua da decisão de 
sobrestamento e inadmita o recurso especial ou o recurso extraordinário que 
tenha sido interposto intempestivamente, tendo o recorrente o prazo de 5 
(cinco) dias para manifestar-se sobre esse requerimento (art.1036,§2º). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
1) O titular de direito líquido e certo decorrente de direito, em condições 
idênticas, de terceiro poderá impetrar mandado de segurança a favor do 
direito originário, se o seu titular não o fizer, no prazo de 30 (trinta) dias, 
quando notificado judicialmente (art.3º). 
 
2) Em caso de urgência, é permitido, observados os requisitos legais, impetrar 
mandado de segurança por telegrama, radiograma, fax ou outro meio 
eletrônico de autenticidade comprovada. O texto original da petição deverá 
ser apresentado nos 5 (cinco) dias úteis seguintes (art.4º, §2º). 
 
3) No caso em que o documento necessário à prova do alegado se ache em 
repartição ou estabelecimento público ou em poder de autoridade que se 
recuse a fornecê-lo por certidão ou de terceiro, o juiz ordenará, 
preliminarmente, por ofício, a exibição desse documento em original ou em 
cópia autêntica e marcará, para o cumprimento da ordem, o prazo de 10 (dez) 
dias. O escrivão extrairá cópias do documento para juntá-las à segunda via da 
petição (art.6º, §1º). 
 
4) Ao despachar a inicial, o juiz ordenará que se notifique o coator do 
conteúdo da petição inicial, enviando-lhe a segunda via apresentada com as 
cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) dias, preste as 
informações (art.7º, inc. I). 
 
5) Será decretada a perempção ou caducidade da medida liminar ex officio ou 
a requerimento do Ministério Público quando, concedida a medida, o 
impetrante criar obstáculo ao normal andamento do processo ou deixar de 
promover, por mais de 3 (três) dias úteis, os atos e as diligências que lhe 
cumprirem (art. 8º). 
 
6) As autoridades administrativas, no prazo de 48 (quarenta e oito) horas da 
notificação da medida liminar, remeterão ao Ministério ou órgão a que se 
acham subordinadas e ao Advogado-Geral da União ou a quem tiver a 
representação judicial da União, do Estado, do Município ou da entidade 
apontada como coatora cópia autenticada do mandado notificatório, assim 
como indicações e elementos outros necessários às providências a serem 
tomadas para a eventual suspensão da medida e defesa do ato apontado como 
ilegal ou abusivo de poder(art.9º). 
 
10) Findo o prazo a que se refere o inciso I do caput do art. 7º desta Lei, o juiz 
ouvirá o representante do Ministério Público, que opinará, dentro do prazo 
improrrogável de 10 (dez) dias. Com ou sem o parecer do Ministério Público, 
os autos serão conclusos ao juiz, para a decisão, a qual deverá ser 
necessariamente proferida em 30 (trinta) dias (art.12). 
 
11) Quando, a requerimento de pessoa jurídica de direito público 
interessada ou do Ministério Público e para evitar grave lesão à ordem, à 
saúde, à segurança e à economia públicas, o presidente do tribunal ao qual 
couber o conhecimento do respectivo recurso suspender, em decisão 
fundamentada, a execução da liminar e da sentença, dessa decisão caberá 
agravo, sem efeito suspensivo, no prazo de 5 (cinco) dias, que será levado a 
julgamento na sessão seguinte à sua interposição (art.15). 
 
12) O mandado de segurança coletivo pode ser impetrado por partido 
político com representação no Congresso Nacional, na defesa de seus 
interesses legítimos relativos a seus integrantes ou à finalidade partidária, ou 
por organização sindical, entidade de classe ou associação legalmente 
constituída e em funcionamento há, pelo menos, 1 (um) ano, em defesa de 
direitos líquidos e certos da totalidade, ou de parte, dos seus membros ou 
associados, na forma dos seus estatutos e desde que pertinentes às suas 
finalidades, dispensada, para tanto, autorização especial (art.21). 
 
13) O mandado de segurança coletivo não induz litispendência para as ações 
individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante a 
título individual se não requerer a desistência de seu mandado de segurança 
no prazo de 30 (trinta) dias a contar da ciência comprovada da impetração da 
segurança coletiva (art. 22, §1º). 
 
14) No mandado de segurança coletivo, a liminar só poderá ser concedida 
após a audiência do representante judicial da pessoa jurídica de direito 
público, que deverá se pronunciar no prazo de 72 (setenta e duas) horas (art. 
22, §2º). 
 
15) O direito de requerer mandado de segurança extinguir-se-á decorridos 
120 (cento e vinte) dias, contados da ciência, pelo interessado, do ato 
impugnado (art.23). 
 
 
LEI 7.347/85 (AÇÃO CIVIL PÚBLICA) 
 
1) Têm legitimidade para propor a ação principal e a ação cautelar a 
associação que, concomitantemente esteja constituída há pelo menos 1 (um) 
ano nos termos da lei civil e inclua, entre suas finalidades institucionais, a 
proteção ao patrimônio público e social, ao meio ambiente, ao consumidor, à 
ordem econômica, à livre concorrência, aos direitos de grupos raciais, étnicos 
ou religiosos ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico e 
paisagístico (art. 5º, inc. V). 
 
2) Para instruir a inicial, o interessado poderá requerer às autoridades 
competentes as certidões e informações que julgar necessárias, a serem 
fornecidas no prazo de 15 (quinze) dias (art.8). 
 
3) O Ministério Público poderá instaurar, sob sua presidência, inquérito civil, 
ou requisitar, de qualquer organismo público ou particular, certidões, 
informações, exames ou perícias, no prazo que assinalar, o qual não poderá 
ser inferior a 10 (dez) dias úteis (art.8, §1º). 
 
4) Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se 
convencer da inexistência de fundamento para a propositura da ação civil, 
promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças 
informativas, fazendo-o fundamentadamente. Os autos do inquérito civil ou 
das peças de informação arquivadas serão remetidos, sob pena de se incorrer 
em falta grave, no prazo de 3 (três) dias, ao Conselho Superior do Ministério 
Público (art.9, §1º). 
 
5) A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, e para 
evitar grave lesão à ordem, à saúde, à segurança e à economia pública, poderá 
o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo 
recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual 
caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a 
partir da publicação do ato (art.12,§1º). 
 
6) Decorridos 60 (sessenta) dias do trânsito em julgado da sentença 
condenatória, sem que a associação autora lhe promova a execução, deverá 
fazê-lo o Ministério Público, facultada igual iniciativa aos demais legitimados 
(art.15). 
 
7) Em caso de litigância de má-fé, a associação autora e os diretores 
responsáveis pela propositura da ação serão solidariamente condenados em 
honorários advocatícios e ao décuplo das custas, sem prejuízo da 
responsabilidade por perdas e danos (art.17).LEI 4.717/65 (AÇÃO POPULAR) 
 
1) Qualquer cidadão será parte legítima para pleitear a anulação ou a 
declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio da União, do Distrito 
Federal, dos Estados, dos Municípios, de entidades autárquicas, de sociedades 
de economia mista (Constituição, art. 141, § 38), de sociedades mútuas de 
seguro nas quais a União represente os segurados ausentes, de empresas 
públicas, de serviços sociais autônomos, de instituições ou fundações para cuja 
criação ou custeio o tesouro público haja concorrido ou concorra com mais de 
50% do patrimônio ou da receita ânua, de empresas incorporadas ao 
patrimônio da União, do Distrito Federal, dos Estados e dos Municípios, e de 
quaisquer pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas pelos cofres 
públicos (art.1º). 
 
2) Em se tratando de instituições ou fundações, para cuja criação ou custeio 
o tesouro público concorra com menos de 50% do patrimônio ou da receita 
ânua, bem como de pessoas jurídicas ou entidades subvencionadas, as 
consequências patrimoniais da invalidez dos atos lesivos terão por limite a 
repercussão deles sobre a contribuição dos cofres públicos (art. 1º, §2º). 
 
3) Para instruir a inicial, o cidadão poderá requerer às entidades, a que se 
refere este artigo, as certidões e informações que julgar necessárias, bastando 
para isso indicar a finalidade das mesmas. As certidões e informações, a que 
se refere o parágrafo anterior, deverão ser fornecidas dentro de 15 (quinze) 
dias da entrega, sob recibo, dos respectivos requerimentos, e só poderão ser 
utilizadas para a instrução de ação popular (art. 1º, §5º). 
 
4) O prazo de contestação é de 20 (vinte) dias, prorrogáveis por mais 20 
(vinte), a requerimento do interessado, se particularmente difícil a produção 
de prova documental, e será comum a todos os interessados, correndo da 
entrega em cartório do mandado cumprido, ou, quando for o caso, do decurso 
do prazo assinado em edital (art.7º, inc. IV). 
 
5) Caso não requerida, até o despacho saneador, a produção de prova 
testemunhal ou pericial, o juiz ordenará vista às partes por 10 (dez) dias, para 
alegações, sendo-lhe os autos conclusos, para sentença, 48 (quarenta e oito) 
horas após a expiração desse prazo; havendo requerimento de prova, o 
processo tomará o rito ordinário (art.7, inc. V). 
 
6) A sentença, quando não prolatada em audiência de instrução e julgamento, 
deverá ser proferida dentro de 15 (quinze) dias do recebimento dos autos pelo 
juiz. O proferimento da sentença além do prazo estabelecido privará o juiz da 
inclusão em lista de merecimento para promoção, durante 2 (dois) anos, e 
acarretará a perda, para efeito de promoção por antiguidade, de tantos dias 
quantos forem os do retardamento, salvo motivo justo, declinado nos autos e 
comprovado perante o órgão disciplinar competente (art.7º, inc. VI / art.7º, 
parágrafo único). 
 
7) Se o autor desistir da ação ou der motiva à absolvição da instância, serão 
publicados editais nos prazos e condições previstos no art. 7º, inciso II, ficando 
assegurado a qualquer cidadão, bem como ao representante do Ministério 
Público, dentro do prazo de 90 (noventa) dias da última publicação feita, 
promover o prosseguimento da ação (art.9) 
 
8) A sentença que, apreciando o fundamento de direito do pedido, julgar a lide 
manifestamente temerária, condenará o autor ao pagamento do décuplo das 
custas (art.13). 
 
9) Caso decorridos 60 (sessenta) dias da publicação da sentença 
condenatória de segunda instância, sem que o autor ou terceiro promova a 
respectiva execução, o representante do Ministério Público a promoverá nos 
30 (trinta) dias seguintes, sob pena de falta grave (art.16). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 9.099/95 (JUIZADOS ESPECIAIS CÍVEIS) 
 
1) O Juizado Especial Cível tem competência para conciliação, processo e 
julgamento das causas cíveis de menor complexidade, assim consideradas as 
causas cujo valor não exceda a 40 (quarenta) vezes o salário mínimo (art.3º, 
inc. I). 
 
2) Nas causas de valor até 20 (vinte) salários mínimos, as partes 
comparecerão pessoalmente, podendo ser assistidas por advogado; nas de 
valor superior, a assistência é obrigatória (art.9). 
 
3) As testemunhas, até o máximo de 3 (três) para cada parte, comparecerão à 
audiência de instrução e julgamento levadas pela parte que as tenha arrolado, 
independentemente de intimação, ou mediante esta, se assim for requerido 
(art.34). 
 
4) O recurso será julgado por uma turma composta por 3 (três) Juízes togados, 
em exercício no primeiro grau de jurisdição, reunidos na sede do Juizado 
(art.41, §1º). 
 
5) O recurso será interposto no prazo de 10 (dez dias), contados da ciência 
da sentença, por petição escrita, da qual constarão as razões e o pedido do 
recorrente (art.42). 
 
6) O preparo será feito, independentemente de intimação, nas 48 (quarenta 
e oito) horas seguintes à interposição, sob pena de deserção (art.42, §1º). 
 
7) Os embargos de declaração serão interpostos por escrito ou oralmente, 
no prazo de 5 (cinco) dias, contados da ciência da decisão (art.49). 
 
8) Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei quando, falecido 
o autor, a habilitação depender de sentença ou não se der no prazo de 30 
(trinta) dias (art.51, inc. V). 
 
9) Extingue-se o processo, além dos casos previstos em lei quando, falecido 
o réu, o autor não promover a citação dos sucessores no prazo de 30 (trinta) 
dias da ciência do fato (art. 51, inc. VI). 
 
10) A sentença de primeiro grau não condenará o vencido em custas e 
honorários de advogado, ressalvados os casos de litigância de má-fé. Em 
segundo grau, o recorrente, vencido, pagará as custas e honorários de 
advogado, que serão fixados entre 10% e 20% do valor de condenação ou, não 
havendo condenação, do valor corrigido da causa (art. 55). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 12.153/09 (JUIZADOS ESPECIAIS DA 
FAZENDA PÚBLICA) 
 
1) É de competência dos Juizados Especiais da Fazenda Pública processar, 
conciliar e julgar causas cíveis de interesse dos Estados, do Distrito Federal, 
dos Territórios e dos Municípios, até o valor de 60 (sessenta) salários mínimos. 
(art.2º) 
 
2) Quando a pretensão versar sobre obrigações vincendas, para fins de 
competência do Juizado Especial, a soma de 12 (doze) parcelas vincendas e de 
eventuais parcelas vencidas não poderá exceder o valor de 60 (sessenta) 
salários mínimos (art.2 º, §2º). 
 
3) Não haverá prazo diferenciado para a prática de qualquer ato processual 
pelas pessoas jurídicas de direito público, inclusive a interposição de recursos, 
devendo a citação para a audiência de conciliação ser efetuada com 
antecedência mínima de 30 (trinta) dias (art. 7º). 
 
4) Tratando-se de obrigação de pagar quantia certa, após o trânsito em 
julgado da decisão, o pagamento será efetuado no prazo máximo de 60 
(sessenta) dias, contado da entrega da requisição do juiz à autoridade citada 
para causa, independentemente de precatório, na hipótese do § 3o do art. 100 
da Constituição Federal (art. 13, inc. I). 
 
5) As Turmas Recursais do Sistema dos Juizados Especiais são compostas por 
juízes em exercício no primeiro grau de jurisdição, na forma da legislação dos 
Estados e do Distrito Federal, com mandato de 2 (dois) anos, e integradas, 
preferencialmente, por juízes do Sistema dos Juizados Especiais (art.17). 
 
 
 
 
 
 
 
LEI 13.300/16 (MANDADO DE INJUNÇÃO) 
 
1) Quando o documento necessário à prova do alegado encontrar-se em 
repartição ou estabelecimento público, em poder de autoridade ou de 
terceiro, havendo recusa em fornecê-lo por certidão, no original, ou em cópia 
autêntica, será ordenada, a pedido do impetrante, a exibição do documento 
no prazo de 10 (dez) dias, devendo, nesse caso, ser juntada cópia à segunda 
via da petição (art.4º, §2º). 
 
2) Recebida a petição inicial,será ordenada a notificação do impetrado sobre 
o conteúdo da petição inicial, devendo-lhe ser enviada a segunda via 
apresentada com as cópias dos documentos, a fim de que, no prazo de 10 (dez) 
dias, preste informações (art. 5º, inc. I). 
 
3) A petição inicial será desde logo indeferida quando a impetração for 
manifestamente incabível ou manifestamente improcedente. Da decisão de 
relator que indeferir a petição inicial, caberá agravo, em 5 (cinco) dias, para o 
órgão colegiado competente para o julgamento da impetração (art.6, 
parágrafo único). 
 
4) Findo o prazo para apresentação das informações, será ouvido o 
Ministério Público, que opinará em 10 (dez) dias, após o que, com ou sem 
parecer, os autos serão conclusos para decisão (art.7). 
 
5) O mandado de injunção coletivo não induz litispendência em relação aos 
individuais, mas os efeitos da coisa julgada não beneficiarão o impetrante que 
não requerer a desistência da demanda individual no prazo de 30 (trinta) dias 
a contar da ciência comprovada da impetração coletiva (art.13, parágrafo 
único). 
 
 
 @cadernoderros 
 
 
APRESENTAÇÃO 
 
 Todos sabem que a resolução de questões é fundamental na preparação 
para concursos. Mas em algum momento você já se questionou se estaria 
resolvendo questões de forma eficiente? Se de fato estaria fixando o conteúdo 
cobrado nas questões? 
 Esse questionamento é importante porque a partir da realização de 
exercícios, você terá um “termômetro” do que precisa melhorar nos estudos e 
conseguirá mapear quais assuntos são mais cobrados pelas bancas. 
 Para isso, não basta apenas “fazer” questões, é necessário corrigir, 
identificar o que errou e anotar os erros! Nesse ponto, é importante 
ressaltar que quantidade não é qualidade. Se você responde 100 (cem) 
questões e erra 40 (quarenta), mas depois de alguns dias não se recorda o que 
errou e pior, erra novamente, provavelmente essa ferramenta não está sendo 
utilizada de forma adequada. 
 O foco desse livro é implementar um método de estudos em que você 
aprenda com seus erros a partir da resolução de questões. Com esse intuito 
foram escolhidas minunciosamente várias assertivas de provas de concursos. 
A seleção baseou-se em critérios como a grande probabilidade de erros em 
provas, existência de “pegadinhas” e grau de dificuldade. 
 Como desejamos que vocês de fato adotem esse método de estudos em 
sua preparação e que ele não se encerre com o término do livro, foi 
acrescentado uma folha “adicional” para que você dê continuidade ao “caderno 
de erros” (essa meta foi por nós denominada de “projeto continue a nadar”). 
A partir daí, você será o autor e vai selecionar quando estiver resolvendo 
questões àquelas assertivas que sentiu mais dificuldade. 
 Nós, como autores, estamos juntos com vocês nessa jornada e 
desejamos que esse livro possa otimizar e melhorar seu desempenho em 
questões objetivas. 
 
 
 
 
 
 
 @cadernoderros 
 
 
 
SOBRE OS AUTORES 
 
LANARA FALCÃO LUSTOSA 
Advogada, Graduada pelo Centro Universitário UniFacid, Pós-graduanda em 
Direito Público, coautora do livro “Ensaios jurídicos contemporâneos: aspectos 
interdisciplinares” (organizado por Ana Letícia Anarelli Rosati Leonel e 
Juliano de Oliveira Leonel). 
 
EVALDO MARTINS 
Presidente da Comissão de Direito Agrário e Agronegócios da OAB-PI, 
Graduado pelo Instituto de Ciências Jurídicas e Sociais Professor Camilo 
Filho, Pós-graduado em Direito Eleitoral, Pós-graduado em Direito Negocial 
e Imobiliário com ênfase em Direito Agrário e Agronegócio, Mestrando em 
Resolução de Conflitos e Mediação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @cadernoderros 
 
PREFÁCIO 
 
 Recebi com muita honra e justificada alegria o convite para prefaciar o 
Livro “CADERNO DE ERROS - PROCESSO CIVIL”, de autoria dos jovens 
advogados Evaldo Martins e Lanara Lustosa. 
 São dois jovens advogados, estudiosos e inteligentes, que buscam 
motivar os estudantes e os novos bacharéis em Direito na busca e gosto da 
leitura, do estudo e do conhecimento jurídico, despertando-os também para as 
questões práticas e as famosas "pegadinhas" dos concursos públicos. 
 Este não é um livro para mestres e doutores em Direito. Também não 
se destina aos professores e teóricos da ciência jurídica. É um manual prático 
para aqueles que se preparam para concursos públicos, ou para a prática da 
advocacia, incentivando e motivando a todos para o sucesso profissional. 
 Este método é muito relevante porque mostra aos concurseiros os 
caminhos seguros que devem trilhar ao se defrontarem com questões 
aparentemente simples, mas que são verdadeiras armadilhas jurídicas aos 
menos desavisados, sobretudo os mais jovens e inexperientes. 
 Esta é uma obra extremamente útil a todo jovem bacharel em Direito 
porque o despertará para os detalhes, as singularidades e as diferenças dos 
variados institutos e mecanismos do processo civil brasileiro, à luz da 
moderna doutrina e do novo Código de Processo Civil. 
 A proposta dos autores é induzir na mente de cada leitor um método 
prático e eficiente para a resolução das questões objetivas dos concursos 
públicos. 
 Com este método simples e pragmático você aprende a fixar 
definitivamente em sua memória cognitiva os pontos essenciais do conteúdo 
jurídico de cada instituto do Direito processual civil. 
 Aqui neste livro o leitor erra e, ao mesmo tempo, aprende com seus 
próprios erros ao responder as questões dos certames públicos, 
cuidadosamente selecionados pelos autores. 
 O livro aborda os principais pontos da teoria do processo civil, como 
jurisdição e ação, competência, atos processuais, tutela provisória, sentença e 
coisa julgada, tudo visto de forma didática e bem objetiva para que se possa 
apreender e fixar os elementos essenciais de cada item revisitado, à luz da 
moderna doutrina adotada nos concursos públicos do nosso País. 
 A seleção das questões objetivas dos mais variados certames públicos, 
levou em consideração o grau de complexidade das mesmas, a grande 
probabilidade de erros e a existência de armadilhas e "pegadinhas" que 
 @cadernoderros 
 
procuram sempre confundir o candidato a um cargo público, ao responderem 
o caderno de provas, no tempo regulamentar fixado nos respectivos editais. 
 Por fim, no final do livro os autores deixam para que cada leitor 
continue a criar outras técnicas ou métodos de aprendizagem e fixação das 
respostas corretas, de modo que o próprio candidato busque o 
aperfeiçoamento e a consolidação de seus conhecimentos jurídicos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 @cadernoderros 
 
SOBRE O PREFACIADOR 
 
 O Desembargador SEBASTIÃO RIBEIRO MARTINS, do Tribunal 
de Justiça do Estado do Piauí é Bacharel em Direito pela Universidade 
Federal do Piauí – UFPI, com Especialização em Direito Público pela 
Universidade Federal do Ceará e Mestrado em Ciências Políticas na 
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa, em Portugal. Possui também 
Curso de Especialização ‘lato sensu”, MBA em Gestão Judiciária, pela 
Fundação Getúlio Vargas – FGV. 
 Ex-Promotor de Justiça no Estado do Piauí, ingressou na magistratura 
do Piauí como Juiz Substituto em 03 de outubro de 1983, sendo aprovado em 
1º lugar no concurso público de provas e títulos. Exerceu o cargo de Juiz de 
Direito e Juiz Eleitoral em diversas Comarcas no Estado do Piauí. Foi Juiz 
Auxiliar, Juiz Substituto e, depois, Juiz Titular do Tribunal Regional 
Eleitoral do Piauí. Foi Promovido, por merecimento, ao cargo de 
Desembargador do Tribunal de Justiça do Piauí, no dia 20 de agosto de 2008, 
membro efetivo e ex Presidente da 2ª Câmara Especializada Criminal. 
Também integrou como Desembargador Substituto, o Tribunal Regional 
Eleitoral do Piauí, de 2015/2017. 
 Exerceu o cargo de Corregedor Geral da Justiça do Estado do Piauí, no 
biênio 2014/2016 e foi ex Gestor

Outros materiais