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RESPONSABILIDADE CIVIL

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1a Questão 
 
São elementos da Responsabilidade Civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Nexo causal 
 
Fato de terceiro 
 
Dano 
 
Ato ilícito 
 
Culpa 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos 
diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido 
estrito. 
O fato de terceiro é uma excludente de nexo causal. 
 2a Questão 
 
O abuso de direito acarreta: 
 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
Explicação: R:Caio Mário da Silva Pereira (2007, p. 673) esclarece que ¿Não se pode, na atualidade, 
admitir que o indivíduo conduza a utilização de seu direito até o ponto de transformá-lo em causa de 
prejuízo alheio. Não é que o exercício do direito, feito com toda regularidade, não seja razão de um mal a 
outrem. Às vezes é, e mesmo com freqüência. Não será inócua a ação de cobrança de uma dívida, o 
protesto de um título cambial, o interdito possessório que desaloja da gleba um ocupante. Em todos esses 
casos, o exercício do direito, regular, normal, é gerador de um dano, mas nem por isso deixa de ser lícito 
o comportamento do titular, além de moralmente defensável. Não pode, portanto caracterizar o abuso de 
direito no fato de seu exercício causar eventualmente um dano ou motivá-lo normalmente, porque o dano 
pode ser o resultado inevitável do exercício, a tal ponto que este se esvaziaria de conteúdo se a sua 
utilização tivesse de fazer-se dentro do critério da inocuidade¿ 
 
 
 
 3a Questão 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação 
para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de 
responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que 
pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, 
responsabilidade exprime a ideia de: 
 
 
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 
Ato unilateral de vontade. 
 
Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 
Fato constitutivo de seu direito. 
 
Obrigação, encargo e contraprestação. 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de 
alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
 
 4a Questão 
 
(TRT/ 4ª REGIÃO / 2012) - Ao arbitrar indenização decorrente de responsabilidade civil, 
 
 
no caso de homicídio, a indenização consiste, sem excluir outras reparações, na prestação de 
alimentos às pessoas a quem o morto os devia, a serem pagos até a morte dos alimentados. 
 
se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, o juiz poderá reduzir o valor da 
indenização. 
 
o grau de culpa jamais interfere no valor da indenização. 
 
no caso de lesão ou outra ofensa à saúde, o ofensor indenizará o ofendido das despesas do tratamento 
e dos lucros cessantes, até ao fim da convalescença, excluídos os demais prejuízos que tenha sofrido. 
 
se da ofensa resultar defeito pelo qual o ofendido não possa exercer seu ofício ou profissão, ou se lhe 
diminua a capacidade de trabalho, a indenização, além das despesas do tratamento e lucros cessantes, 
incluirá pensão correspondente à importância do trabalho para que se inabilitou, a qual deverá, 
necessariamente, ser paga mensal e periodicamente. 
 
 
Explicação: 
Art. 945 do CC - Se a vítima tiver concorrido culposamente para o evento danoso, a sua indenização será 
fixada tendo-se em conta a gravidade de sua culpa em confronto com a do autor do dano. 
 
 5a Questão 
 
(OAB/VIII Exame Unificado/2012) - João dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado atravessou a rua, sem observar as condições 
de tráfego. João não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, atingindo‐o e causando‐lhe graves 
ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
Faltaram todos os elementos que configuram a responsabilidade civil, como por exemplo, a conduta 
humana, não ficando configurada a responsabilidade civil. 
 
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano indenizável 
e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
 
Explicação: 
 Para a configuração da responsabilidade civil é necessário que estejam presentes alguns pressupostos. 
Sobre os mencionados pressupostos, Sergio Cavalieri Filho (2015, p. 70) entende que ¿a responsabilidade 
civil requer a existência de uma conduta culposa, nexo causal e um dano, dispensando o elemento culpa 
quando se tratar de responsabilidade objetiva¿. 
O nexo causal entre a conduta do ofensor e o dano sofrido pela vítima demonstra que o ofensor somente 
será responsabilizado pelo dano causado se a sua conduta realmente for a causa da lesão sofrida. Nesse 
sentido, Maria Helena Diniz (2012, p. 129) afirma: O vínculo entre o prejuízo e a ação designa-se ¿nexo 
causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou como sua consequência 
previsível. Tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o evento danoso e a ação que o 
produziu, de tal sorte que esta é considerada como sua causa. 
O liame de causalidade pode ser afastado pela ocorrência de caso fortuito, força maior, fato exclusivo da 
vítima ou de terceiro, os quais afastam a responsabilização. 
 
 
 
 6a Questão 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos 
materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 7a Questão 
 
A história da humanidade foi permeada por conflitos, tendo como ponto de partida a convivência 
em sociedade. Das relações humanas surgem atos, que podem produzir significativos efeitos no 
mundo, na sociedade e na vida das pessoas. Quando um fato causa um dano a terceiro, por 
regra, deve ser reparado. Assim, existem elementos que devem estar presentes e que configure 
um dano que, de fato, deve ser reparado. Um destes elementos é o que manifesta a conduta 
necessária para termos o início da responsabilidade jurídica de alguém que comete ato que 
violente o direito de outrem. A este elemento a legislação descreve como: 
 
 
Ato ilícito. 
 
Dano de forma típica. 
 
Dano de forma atípica. 
 
NexoCausal. 
 
Nexo Causal atípico. 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito 
É a conduta necessária para termos o início da possibilidade da responsabilização 
jurídica de alguém que comete ato que violente o direito de outrem de não ter violado 
o direito à incolumidade. Sua expressa previsão está nos artigos 186 e 187 da Lei 
10.406 de 2002: Título III - Dos Atos Ilícitos: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. 
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo, excede 
manifestamente os limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou 
pelos bons costumes. 
 
 8a Questão 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
d) culpa. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
b)nexo de causalidade 
 
e) ato ilícito. 
 
c) dano 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo 
causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a 
responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 
 1a Questão 
 
Ano: 2015; Banca: FCC; Órgão: TJ-PE; Prova: Juiz Substituto. Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentemente de culpa: 
 
 
quando a lei não estabelecer que a hipótese se regula pela responsabilidade civil subjetiva. 
 
quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco 
para os direitos de outrem. 
 
sempre que o juiz, verificando a hipossuficiência da vítima, inverter o ônus da prova. 
 
somente nos casos especificados em lei. 
 
apenas quando o dano for ocasionado por agente público ou preposto de empresa concessionária de 
serviço público, no exercício de seu trabalho. 
 
 
Explicação: 
Código Civil 
Estabelece o art. 927, CC: Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem,fica 
obrigado a repará-lo. Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, 
nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano 
implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 2a Questão 
 
Suprime-se o seguinte elemento, em casos de responsabilidade civil objetiva: 
 
 
c) dano 
 
d) culpa. 
 
a)ação ou omissão voluntária 
 
b)nexo de causalidade 
 
e) ato ilícito. 
 
 
Explicação: Na responsabilidade objetiva deve-se provar a conduta (ação ou omissão), o dano e o nexo 
causal entre a conduta e o dano. Exclui-se, portanto, a culpa (que é elemento essencial para a 
responsabilidade subjetiva). art. 927, parágrafo único, CC: Haverá obrigação de reparar o dano, 
independentementede culpa, nos casos especificados em lei, ou quando a atividade normalmente 
desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
 
 
 3a Questão 
 
Quanto à Responsabilidade Civil entre os cônjuges, segundo a jurisprudência atual: 
 
 
na verdade, todas as alternativas estão incorretas; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência e nos casos de indenização por danos 
materiais ou morais eventualmente sofridos; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de danos materiais ou morais, tão somente; 
 
só poderá ser reconhecida se houver pacto antenupcial; 
 
é possível reconhecê-la nos casos de dever de assistência, tão somente; 
 
 
Explicação: Responsabilidade entre Cônjuges 
 
 
 
 4a Questão 
 
(TRT 1ª 2013 - FCC - ANALISTA JUDICIÁRIO) - O motorista de um automóvel de passeio trafegava na contra-mão 
de direção de uma avenida quando colidiu com uma ambulância estadual que transitava na mão regular da 
via, em alta velocidade porque acionada a atender uma ocorrência. A responsabilidade civil do acidente 
deve ser imputada: 
 
 
ao civil que conduzia o veículo e invadiu a contramão, dando causa ao acidente, não havendo nexo 
de causalidade para ensejar a responsabilidade do Estado. 
 
ao Estado, sob a modalidade subjetiva, devendo ser comprovada a culpa do motorista da 
ambulância. 
 
ao Estado, uma vez que um veículo estadual (ambulância) estava envolvido no acidente, o que 
enseja a responsabilidade objetiva. 
 
ao civil que conduzia o veículo, que responde sob a modalidade objetiva no que concerne aos danos 
apurados na viatura estadual. 
 
tanto ao civil quanto ao Estado, sob a responsabilidade subjetiva, em razão de culpa concorrente. 
 
 
Explicação: 
A relação causal, portanto, estabelece o vínculo entre um determinado comportamento e um evento, 
permitindo concluir, com base nas leis naturais, se a ação ou omissão do agente foi ou não a causa do dano. 
Determina se o resultado surge como conseqüência natural da voluntária conduta do agente. 
Em suma, o nexo causal é um elemento referencial entre a conduta e o resultado. É através dele que 
poderemos concluir quem foi o causador do dano. 
Pode-se ainda afirmar que o nexo de causalidade é elemento indispensável em qualquer espécie de 
responsabilidade civil. 
É liame que une a conduta do agente ao dano. Constitui elemento essencial para a responsabilidade civil. 
Seja qual for o sistema adotado no caso concreto, subjetivo (da culpa) ou objetivo (do risco), salvo em 
circunstâncias especialíssimas, não haverá responsabilidade sem nexo causal. 
No caso narrado não há que se falar da existência do nexo de causalidade em relação a conduta do motorista 
da ambulência, mas sim a imputação do dever de reparar o dano em relação ao motorista do automóvel de 
passeio. 
 
 
 
 5a Questão 
 
São elementos da responsabilidade civil subjetiva, EXCETO: 
 
 
Dano moral. 
 
Conduta comissiva ou omissiva. 
 
Dolo ou culpa em sentido estrito. 
 
Dano 
 
Nexo de Causalidade 
 
 
Explicação: 
São elementos da responsabiliodade civil: conduta (ação ou omissão), nexo causal e dano. Como estamos 
diante da responsabilidade civil subjetiva a culpa também deve ser analisada. 
É importante destacar que a culpa em sentido amplo é aquela que abrange o dolo e a culpa em sentido 
estrito. 
Quando se fala na possibilidade de indenização por dano moral é porque houve a violação de um direito 
da personalidade. 
 
 
 6a Questão 
 
(CESPE - 2012 - MPE-PI - Promotor de Justiça/ADAPTADA) - Assinale a opção correta no que diz 
respeito à responsabilidade civil. 
 
 
No ordenamento jurídico brasileiro, para que haja responsabilidade civil, é preciso que haja conduta 
ilícita. 
 
Como os direitos da personalidade são inerentes à pessoa humana, não é juridicamente possível a 
pretensão de dano moral em relação à pessoa jurídica. 
 
A correção monetária do valor da indenização do dano moral incide desde a data do arbitramento. 
 
A indenização pela publicação não autorizada, com fins econômicos ou comerciais, de imagem de 
pessoa dependerá de prova do prejuízo causado à pessoa. 
 
De acordo com a teoria perte d¿une chance, o agente que frustrar expectativas fluidas e hipotéticas 
deverá responder por danos emergentes. 
 
Explicação: 
No que concerne à fixação do termo inicial da correção monetária, o tema já é sumulado pelo Superior 
Tribunal de Justiça, Súmula de número 362, que prescreve: A correção monetária do valor da indenização 
do dano moral incide desde a data do arbitramento. (SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA, 2012). 
 Portanto, no que respeitaà correção monetária, a jurisprudência já é uníssona no sentido de que incide 
somente a partir do arbitramento do dano, posto que somente a partir da sentença ou acordão, há a certeza 
de que o dano efetivamente existiu, bem como há um valor certo e exigível a ser adimplido, fazendo jus à 
vítima da pertinente correção monetária, visto que sua aplicação visa garantir o valor real da indenização. 
 
 7a Questão 
 
A responsabilidade Civil é um instituto altamente dinâmico e flexível, em constante transformação 
para atender às necessidades sociais que se manifestam cotidianamente. A noção de 
responsabilidade civil esta relacionada a noção de não prejudicar um terceiro, é a obrigação que 
pode determinar a uma pessoa a reparar um prejuízo causado a outrem. Em sentido etimológico, 
responsabilidade exprime a ideia de: 
 
 
Limites impostos pelo seu fim econômico ou social. 
 
Ato unilateral de vontade. 
 
Ato ilícito que causa dano a outrem. 
 
Fato constitutivo de seu direito. 
 
Obrigação, encargo e contraprestação. 
 
 
Explicação: 
Em seu sentido etimológico, responsabilidade exprime a ideia de obrigação, encargo, 
contraprestação. Em sentido jurídico, o vocábulo não foge dessa ideia. Designa o dever de 
alguém ter de reparar o prejuízo decorrente da violação de outro dever jurídico. 
 
 
 
 8a Questão 
 
Com relação à responsabilidade é possível se afirmar: 
 
 
que nem sempre é decorrência de uma violação da obrigação já que é possível se falar em 
responsabilidade sem obrigação pré existente; 
 
obrigação e responsabilidade são expressões sinônimas; 
 
n.d.a. 
 
a responsabilidade é um antecedente lógico da obrigação; 
 
será ela sempre decorrente da violação de uma obrigação em razão de termos adotado o método 
alemão; 
 
Explicação: Sobre a diferença entre obrigação e responsabilidade. 
 
 1a Questão 
 
O instituto da Responsabilidade Civil está associado à regra geral de que ninguém poderá lesar, 
prejudicar a outrem, e, caso que isso ocorra a violação da norma, ou seja, o acontecimento de 
um ato ilícito, deverá o violador do direito de outrem ser obrigado pelo Estado-juiz a reparar ou 
indenizar os danos sofridos pela vítima. Essa conduta, o ato ilícito, pode ser caracterizado por 
ato ilícito gênero e ato ilícito espécie. O ato ilícito gênero também é conhecido como: 
 
 
Ato ilícito equiparado. 
 
Ato ilícito por imprudência. 
 
Ato ilícito puro. 
 
Ato ilícito voluntário. 
 
Ato ilícito por omissão. 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - art. 186 da Lei 10.406 de 2002: 
Art. 186. Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou imprudência, 
violar direito e causar dano a outrem, ainda que exclusivamente moral, comete ato 
ilícito. - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em regra, o elencado para 
qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana (comitiva ou omissiva), eivada 
de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao ordenamento jurídico (ilicitude), e que 
causou dano à outrem. 
 
 2a Questão 
 
(FGV/ VII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - Em relação à responsabilidade civil, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
Na ação de indenização por dano material e moral, a condenação em montante inferior ao postulado 
na inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos danos por 
este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por 
animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na inicial 
implica em sucumbência recíproca. 
 
 
Explicação: 
 Excludentes do dever de indenizar: a culpa exclusiva da vítima, o fato de terceiro e o caso fortuito ou 
força maior. 
Culpa exclusiva da vítima - O agente envolvido no dano estará isento do dever de indenizar quando o 
evento aconteça independentemente de sua contribuição, isto é, se em nada contribuiu para que o dano 
ocorresse, sendo somente o instrumento de materialização daquele, devendo ser excluído o nexo de 
causalidade e, por consequente, o dever de indenizar. O Código Civil traz a possibilidade de culpa exclusiva 
da vítima em caso de possuidor de animal que comprove que não contribuiu para o dano. Há, também, a 
previsão dessa excludente em leis esparsas como o Código de Defesa do Consumidor e a lei que regula 
atividades nucleares. Um dos exemplos mais comuns é o caso do pedestre que sai de trás do ônibus para 
atravessar a rua e é atropelado. Ora, nessas situações não há como responsabilizar o motorista, pois não há 
que se prever a imprudência do pedestre, motivo pelo qual não há nexo causal entre a conduta do motorista 
e o dano (atropelamento). 
Fato de terceiro - Nesse caso tanto a vítima quanto o agente não dão causa ao dano, sendo este, então, 
causado por um terceiro. Aqui, o fato é imprevisível e inevitável, não sendo correto atrelar o dano ao agente, 
pois o fato de terceiro rompe o nexo causal e, desse modo, não há o dever de indenizar para aquele. A culpa 
de terceiro é prevista, também, no Código de Defesa do Consumidor. 
Caso fortuito ou força maior - Apesar de confundido por muitos, os dois casos apresentam diferença. 
Todavia, assemelham-se no fato de romperem o liame entre o agente e a lesão advinda de sua conduta. O 
caso fortuito relaciona-se com eventos que independem das partes envolvidas no dano ou que sejam 
imprevisíveis, como guerras, greves, rebeliões. Já a força maior está relacionada a eventos naturais que, 
ainda que previsíveis, são inevitáveis, como enchentes, terremotos. De todo modo, o Código Civil não 
distinguiu os institutos, sendo, então, somente caracterizado como evento inevitável e irresistível ao agente, 
não sendo razoável, assim, responsabilizá-lo por ato em que não teve culpa e, tampouco, tenha havido nexo 
causal com o acontecimento. 
 
 3a Questão 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências 
independentemente de culpa é: 
 
 
Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
 
o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 
 
Explicação: 
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo 
enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 
 
 
 
 4a Questão 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma 
casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 5a Questão 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamenteem lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 6a Questão 
 
O ato ilícito é uma das fontes das obrigações, junto com os contratos e os atos 
unilaterais de vontade; obrigação esta que pode incumbir um agente a reparar o dano 
causado a outrem, por fato deste próprio agente, por fato de pessoa ou coisas que 
dependam do agente. O ato ilícito decorre de uma conduta humana, eivada de culpa. 
Pergunta-se, além da conduta da pessoa humana, comitiva ou omissiva, qual o ente 
jurídico pode ter de reparar um dano a terceiro: 
 
 
Sociedade com intuito lucrativa. 
 
Sociedade de fato. 
 
Os hipossuficientes. 
 
Pessoa jurídica. 
 
Entes despersonalizados. 
 
 
Explicação: 
Ato ilícito gênero (ou puro) - Tal fundamento gera a responsabilidade civil. É, em 
regra, o elencado para qualificar o ato ilícito. Decorre de uma conduta humana 
(comitiva ou omissiva), eivada de culpa (lato sensu), a qual se faz contrária ao 
ordenamento jurídico (ilicitude), e que causou dano à outrem. Destaca-se que a 
conduta humana não exime a pessoa não humana (pessoa jurídica). 
 
 
 
 
 
 7a Questão 
 
(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, 
 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na 
forma, é anulável. 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, 
constitui ilícito. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito 
subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém 
prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse 
direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿. 
 
 
 
 8a Questão 
 
(DPE/SP 2012) - Em tema de Responsabilidade Civil, considere asserções abaixo. I. Atos lícitos não 
podem engendrar responsabilidade civil contratual nem aquiliana. II. A prática de bullying entre crianças 
e adolescentes, em ambiente escolar, pode ocasionar a responsabilização de estabelecimento de ensino, 
quando caracterizada a omissão no cumprimento no dever de vigilância. III. Nos termos de reiteradas 
decisões do Superior Tribunal de Justiça, a cláusula de incolumidade, inerente ao contrato de transporte, 
não pode ser invocada nos casos de fortuito interno. IV. A responsabilidade do dono ou detentor de 
animal pelos danos por este causado é objetiva. V. O consentimento informado constitui excludente de 
responsabilidade dos profissionais liberais em caso de erro médico. Dentre as asserções acima APENAS 
estão corretas. 
 
 
I e III. 
 
III e V. 
 
II e IV. 
 
I e IV. 
 
II e V. 
 
 
Explicação: 
II e IV. 
 
 
 1a Questão 
 
(OAB/MG Abril/2008) Exemplo de ato ilícito em sentido amplo, em que pode haver conseqüências 
independentemente de culpa é: 
 
 
Todo caso em que ocorra força maior ou caso fortuito. 
 
A hipótese de estado de necessidade. 
 
Todo caso de responsabilidade objetiva. 
 
o abuso de direito e o enriquecimento sem causa. 
 
 
Explicação: 
Atos ilícitas são todos aqueles praticados em desacordo com as normas vigentes no país, como exemplo 
enriquecimento sem causa e o abuso do direito, tornando esta alternativa correta 
 
 3a Questão 
 
Fabíola, na tentativa de evitar um atropelamento realiza uma manobra arriscada e atinge um muro de uma 
casa causando graves prejuízos. Quanto a situação acima é correto afirmar: 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa; 
 
Nenhuma das alternativas. 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade; 
 
Praticou um ato ilícito e deverá reparar o dano; 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
 
Explicação: 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade; 
 
 
 
 4a Questão 
 
(TJ/PE 2013 - FCC) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 5a Questão 
 
(TST/2012/FCC) - Segundo o Código Civil, 
 
 
a deterioração ou a destruição da coisa alheia, ou a lesão a pessoa, a fim de remover perigo iminente, 
constitui ilícito. 
 
o negócio jurídico simulado, com subsistência do ato dissimulado, se for eficaz na substância e na 
forma, é anulável. 
 
o negócio jurídico nulo pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro. 
 
o abuso do direito é um ato ilícito, cometido por quem, ao exercê-lo, excede manifestamente os 
limites impostos pelo seu fim econômico ou social, pela boa-fé ou pelos bons costumes. 
 
o vício resultante do estado de perigo gera a ineficácia do negócio jurídico. 
 
 
Explicação: 
Francisco Amaral (2003, p. 550) ensina que:"¿O abuso de direito consiste no uso imoderado do direito 
subjetivo, de modo a causar dano a outrem. Em princípio, aquele que age dentre do seu direito a ninguém 
prejudica (neminemlaeditquiiure suo utitur). No entanto, o titular do direito subjetivo, no uso desse 
direito, pode prejudicar terceiros, configurando ato ilícito e sendo obrigado a reparar o dano¿. 
 
 
 
 
 6a Questão 
 
 2018 Banca: FUNDATEC Órgão: PC-RS Delegado de Polícia - Bloco II 
Sobre ilicitude e responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
Para a caracterização do ato ilícito previsto no Art. 187 do Código Civil brasileiro, é necessária a 
aferição de culpa e dano do autor do fato. 
 
Constitui hipótese de ilicitude civil, em qualquer circunstância, a conduta de lesionar a pessoa a fim 
de remover perigo iminente. 
 
Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, quando a atividade 
desenvolvida implicar, por sua natureza, risco para os direitos de outrem. 
 
O dano exclusivamente moral, provocado por omissão voluntária, em caso de prática de ato 
negligente, não conduz à caracterização de um ilícito civil. 
 
Só é considerado ilícito o ato que, exercido em manifesto excesso aos limites impostos pelo seu fim 
econômico ou social, causar efetivo dano a alguém. 
 
 
Explicação: 
CC 
Art. 927. Aquele que, por ato ilícito (arts. 186 e 187), causar dano a outrem, fica obrigado a repará-lo. 
Parágrafo único. Haverá obrigação de reparar o dano, independentemente de culpa, nos casos especificados 
em lei, ou quando a atividade normalmente desenvolvida pelo autor do dano implicar, por sua natureza, risco 
para os direitos de outrem. 
 
 
 
 7a Questão 
 
Joana deu seu carro a Lúcia, em comodato, pelo prazo de 5 dias, findo o qual Lúcia não devolveu o 
veículo. Dois dias depois,forte tempestade danificou a lanterna e o parachoque dianteiro do carro de 
Joana. Inconformada com o ocorrido Joana exigiu que Lúcia a indenizasse pelos danos causados ao 
veículo. 
 
 
Lúcia não está em mora, pois Joana não a interpelou, judicial ou extrajudicialmente. 
 
Lúcia incorreu em inadimplemento absoluto, pois não cumpriu sua prestação no termo ajustado, o 
que inutilizou a prestação para Joana. 
 
Não há de se falar em responsabilidade civil no caso em tela. 
 
Lúcia não responde pelos danos causados ao veículo, pois foram decorrentes de força maior. 
 
Lúcia deve indenizar Joana pelos danos causados ao veículo, salvo se provar que os mesmos 
ocorreriam ainda que tivesse adimplido sua prestação no termo ajustado. 
 
 
Explicação: Como o prazo estabelecido no contrato para devolver o veículo estava vencido, podemos 
afirmar que Lúcia estava em mora. Trata-se da mora do devedor ex re, pois decorre do estabelecido em 
contrato. Sendo a obrigação positiva e líquida, com data fixada para o cumprimento, o inadimplemento 
implica em mora de forma automática, sem necessidade de qualquer providência do credor (mora de 
pleno direito ¿ art. 397, caput, CC). É o que a doutrina chama de dies intepellat pro homine, ou seja, o 
termo (a data certa) interpela em lugar do homem (credor). Estando o devedor em mora, ele responde 
ainda que a impossibilidade para o cumprimento posterior resulte de caso fortuito ou força maior 
(tempestade). A única forma de isenção de culpa seria provar que o dano ocorreria, ainda que a obrigação 
fosse cumprida oportunamente. É o que determina o art. 399, CC: O devedor em mora responde pela 
impossibilidade da prestação, embora essa impossibilidade resulte de caso fortuito ou de força maior, se 
estes ocorrerem durante o atraso; salvo se provar isenção de culpa, ou que o dano sobreviria ainda quando 
a obrigação fosse oportunamente desempenhada. 
 
 
 
 8a Questão 
 
(TJ/PE 2013) - O abuso de direito acarreta: 
 
 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
consequências jurídicas apenas se decorrente de coação, ou de negócio fraudulento ou simulado. 
 
apenas a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pela parte prejudicada, 
independentemente de decisão judicial 
 
somente a ineficácia dos atos praticados e considerados abusivos pelo juiz. 
 
indenização apenas em hipóteses previstas expressamente em lei. 
 
 
Explicação: 
indenização a favor daquele que sofrer prejuízo em razão dele. 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
2015 - Banca: FAPEC - Órgão: MPE-MS - Prova: Promotor de 
Justiça Substituto. Tratando-se de indenização, é correto 
afirmar que: 
 
 
 
A indenização é mensurada pela extensão do dano, inexistindo a possibilidade de sua redução 
pela via da equidade. 
 
 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
 
 
Não se deduz o valor do seguro obrigatório da indenização judicialmente fixada.| 
 
 
Não se cumulam as indenizações por dano moral e dano material oriundos do mesmo fato. 
 
 
O acidente que cause morte de filho menor, caso este não exerça trabalho remunerado, não é 
indenizável. 
 
 
Explicação: 
A teoria da causalidade adequada é aplicável na fixação da indenização. 
2. 
 
 
O caso fortuito é uma das causas excludentes da 
responsabilidade civil, previsto no artigo 393, do 
Código Civil : O devedor não responde pelos 
prejuízos resultantes de caso fortuito ou força 
maior, se expressamente não se houver por eles 
responsabilizado. Parágrafo único. O caso 
fortuito ou de força maior verifica-se no fato 
necessário, cujos efeitos não era possível evitar 
ou impedir ¿ Caso fortuito como excludente de 
responsabilidade ¿ mais especificamente como 
excludente do nexo causal; - Com a crescente 
importância da responsabilidade objetiva, a 
definição em torno do esclarecimento mais 
preciso do caso fortuito vem alimentando a 
doutrina. No campo das definições, em relação 
ao caso fortuito uma trata de fato imprevisível e, 
por isso, inevitável, que se liga à atividade da 
entidade; - a este fato denominamos de: 
 
 
 
Fato exclusivo da vítima. 
 
 
Fato de terceiro. 
 
 
Fortuito interno. 
 
 
Fortuito externo. 
 
 
Força maior. 
 
 
 
Explicação: 
Caso fortuito. 
Tradicionalmente causo forfuito são cláusulas de exoneração devidas a atos humanos (revolução, guerras, greve). - 
Evento imprevisível. Entende-se a imprevisibilidade específica, relativa a um fato concreto, e não a genérica ou abstrata 
de que poderão ocorrer assaltos, acidentes, atropelamentos etc., porque se assim não for tudo passará a ser previsível. 
O caso fortuito se subdivide em fortuito interno e externo. 
Fortuito interno- não afasta a responsabilidade civil, pois está no risco da atividade. 
Fortuito externo- afasta a responsabilidade civil, pois imprevisível inclusive para o fornecedor, não estando no risco da 
atividade. 
 
De acordo com o professor Pablo Stolze, a diferença entre caso fortuito interno e externo é aplicável, especialmente, nas 
relações de consumo. O caso fortuito interno incide durante o processo de elaboração do produto ou execução do 
serviço, não eximindo a responsabilidade civil do fornecedor. Já o caso fortuito externo é alheio ou estranho ao processo 
de elaboração do produto ou execução do serviço, excluindo a responsabilidade civil. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
(FGV - 2012 - OAB - VII Exame da Ordem Unificado - 
adaptada] Em relação à responsabilidade civil, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior. 
 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais 
 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado. 
 
 
O dano emergente compreende aquilo que a vítima efetivamente perdeu e o que 
razoavelmente deixou de ganhar com a ocorrência do fato danoso. Na reparação desse dano, 
procura-se fixar a sua extensão e a expectativa de lucro, objetivando-se a recomposição do 
patrimônio lesado 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na 
inicial implica em sucumbência recíproca. 
 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a 
força maior. 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento 
danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo 
de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito 
a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos 
objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é 
uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
 
Culpa não concorrente. 
 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
 
Culpa de terceiro. 
 
 
Culpa comum. 
 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo 
único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o 
dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a 
ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou 
como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o 
evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada suacausa, e assevera que, 
todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e 
bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se 
falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A 
culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de 
causalidade. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João 
dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado 
atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João 
não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, 
atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
 
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: 
o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado. 
 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, 
ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. 
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas 
de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da 
obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de 
responsabilidade civil, 2006, pág. 89). 
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque 
efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que 
de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado 
dano. 
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima 
citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo 
havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de 
velocidade, ainda que atenuada. 
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. 
Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite 
sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson 
comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil 
reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma 
parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente 
seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a 
entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração 
do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento 
integral do preço e da transferência do bem para o nome do 
adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, por 
imprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa 
que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter 
atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do 
veículo. 
 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito 
regressivo posteriormente perante Anderson. 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a 
Cláudio. 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
 
 
 
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal 
cumpre duas funções básicas: permite determinar a 
quem se deve atribuir um resultado danoso e é 
indispensável na verificação do dano a se indenizar. 
Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano 
e uma ação causadora desse mesmo dano. A 
responsabilidade de indenizar nunca dispensará o 
nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: 
 
 
 
Causa concomitante. 
 
 
Causa preexistente. 
 
 
Causa superveniente. 
 
 
Dano. 
 
 
Culpa. 
 
 
 
Explicação: 
Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre 
a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça 
esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido 
procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade 
dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano 
não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com 
ser indenizada. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
2015 - Banca: FGV - Órgão: Prefeitura de Niterói - RJ - Prova: 
Fiscal de Tributos - Girvane, completamente embriagado, ao 
atravessar a Avenida Roberto Silveira, em Niterói, correu na 
frente de um caminhão pertencente a uma entidade empresária 
do setor de construção civil, a qual estava prestando serviço 
para a Municipalidade. Consequentemente, Girvane foi 
atropelado e morreu. Considerando que o motorista não tinha 
como desviar de Girvane e que os sinais estavam abertos para 
os veículos e fechados para os pedestres, no momento do 
acidente, é correto afirmar que: 
 
 
 
não há responsabilidade civil, já que houve um caso de fato exclusivo da vítima que excluiu o 
nexo causal; 
 
 
não há responsabilidade civil, já que houve um caso de fato exclusivo da vítima que excluiu a 
culpa; 
 
 
há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é objetiva; 
 
 
há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é subjetiva. 
 
 
não há dever de indenizar na hipótese, já que a responsabilidade civil é objetiva; 
 
 
 
Explicação: 
Trata-se de fato exclusivo da vítima que é uma excludentes de nexo causal capaz de afastar o dever 
de indenizar. 
 
 
 
 
 
 
1. 
 
 
Ricardo, buscando evitar um atropelamento, realiza uma 
manobra e atinge o muro de uma csa, causando grave prejuízo. 
Em relação a situação acima, é correto afirmar que Ricardo: 
 
 
 
Não responderá pela reparação do dano, pois agiu em estado de necessidade 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em legítima defesa 
 
 
Responderá pela reparação do dano, apesar de ter agido em estado de necessidade. 
 
 
Pratico um ato ilícito e deverá reparar o dano 
 
 
 
Explicação: 
o estado de necessidade exclui a responsabilidade penal, mas não exclui a responsabilidade civil, 
desta forma o dano causado pelo autor do ato deve se reparado por este 
 
 
 
 
 
2. 
 
 
(CESPE - 2008 - OAB - Exame da Ordem) No que concerne ao 
ato ilícito e à responsabilidade civil, assinale a opção 
CORRETA: 
 
 
 
A responsabilidade por ato de terceiroé objetiva e permite estender a obrigação de reparar o 
dano a pessoa diversa daquela que praticou a conduta danosa, desde que exista uma relação 
jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
não será obrigado a indenizar, se o empregado for absolvido pelo mesmo ato, em processo 
criminal, por insuficiência de prova. 
 
 
Quando inúmeras e sucessivas causas contribuem para a produção do evento danoso, todas 
essas causas são consideradas como adequadas a produzir o acidente e a gerar a 
responsabilidade solidária para aqueles que o provocaram. Nessa situação, cabe à vítima 
escolher a quem imputar o dever de reparar. 
 
 
A concorrência de culpas do agente causador do dano e da vítima por acidente de trânsito, por 
exemplo, no caso de colisão de veículos, acarreta a compensação dos danos, devendo cada 
parte suportar os prejuízos sofridos. 
 
 
Os atos praticados em legítima defesa, no exercício regular de um direito ou em estado de 
necessidade, que provoquem danos morais ou materiais a outrem, embora sejam considerados 
como atos ilícitos, exoneram o causador do dano da responsabilidade pela reparação do 
prejuízo causado. 
 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade por ato de terceiro é objetiva e permite estender a obrigação de reparar o dano a pessoa diversa daquela que praticou a 
conduta danosa, desde que exista uma relação jurídica entre o causador do dano e o responsável pela indenização. 
 
 
 
 
 
3. 
 
 
Considere a seguinte proposição: Caminhando pelo calçamento, 
pedestre é atacado por cão feroz que escapou por buraco no 
muro da residência de seu dono. O dono do cão será 
responsabilizado, salvo se provar: 
 
 
 
Que o pedestre estava próximo ao muro. 
 
 
Não ter tido condições financeiras para reparar o buraco. 
 
 
Motivo de força maior. 
 
 
Desconhecer que o cão era feroz 
 
 
Ser diligente nos cuidados com o cão 
 
 
 
Explicação: 
Motivo de força maior. 
 
 
 
 
 
 
4. 
 
 
O nexo de causalidade é a relação necessária entre o evento 
danoso e a ação que o produziu. Não há como confundir nexo 
de causalidade e imputabilidade. A imputabilidade diz respeito 
a elementos subjetivos, e o nexo de causalidade, a elementos 
objetivos. Dentre os motivos abaixo relacionado, qual não é 
uma excludente de nexo de causalidade: 
 
 
 
Culpa comum. 
 
 
Força maior ou caso fortuito. 
 
 
Culpa não concorrente. 
 
 
Culpa de terceiro. 
 
 
Culpa exclusiva da vítima. 
 
 
 
Explicação: para uma melhor resposta devemos nos socorrer da legislação - art. 927, parágrafo 
único, do CC/02 trata da responsabilidade objetiva, prevendo que haverá a obrigação de reparar o 
dano, independentemente de culpa, nos casos especificados em lei. - o vínculo entre o prejuízo e a 
ação designa-se ¿nexo causal¿, de modo que o fato lesivo deverá ser oriundo da ação, diretamente ou 
como sua conseqüência previsível¿ - tal nexo representa, portanto, uma relação necessária entre o 
evento danoso e a ação que o produziu, de tal sorte que esta é considerada sua causa, e assevera que, 
todavia não será necessário que o dano resulte apenas e imediatamente do fato que o produziu e 
bastará que se verifique que o dano não ocorreria se o fato não tivesse acontecido - assim, não que se 
falar em culpa não concorrente, pois e a culpa for concorrente, o dever de indenizar subsistirá. A 
culpa concorrente ou o fato concorrente apenas diminui a responsabilização, atenuando o nexo de 
causalidade. 
 
 
 
 
 
5. 
 
 
(OAB/ VII Exame Unificado/2012/adaptada) - Em relação à 
responsabilidade civil, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
A responsabilidade civil objetiva indireta é aquela decorrente de ato praticado por animais. 
 
 
Na ação de indenização por dano moral, a condenação em montante inferior ao postulado na 
inicial implica em sucumbência recíproca 
 
 
Empresa locadora de veículos responde, civil e subsidiariamente, com o locatário, pelos 
danos por este causados a terceiro, no uso do carro alugado 
 
 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos 
causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a força maior 
 
 
No que tange ao pagamento da indenização, o ordenamento jurídico brasileiro veda 
expressamente a cumulação de pedidos. 
 
 
 
Explicação: 
O Código Civil prevê expressamente como excludente do dever de indenizar os danos causados por animais, a culpa exclusiva da vítima e a 
força maior. 
 
 
 
 
 
6. 
 
 
(FGV/VIII Exame de Ordem Unificado/2012 - adaptada) - João 
dirigia seu veículo respeitando todas as normas de trânsito, com 
velocidade inferior à permitida para o local, quando um bêbado 
atravessou a rua, sem observar as condições de tráfego. João 
não teve condições de frear o veículo ou desviar‐se dele, 
atingindo‐o e causando‐lhe graves ferimentos. 
 
A partir do caso apresentado, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
Houve responsabilidade civil, devendo João ser considerado culpado por sua conduta. 
 
 
Faltou um dos elementos da responsabilidade civil, qual seja, a conduta humana, não ficando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
 
Inexistiu um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: o dano 
indenizável e, por isso, não deve ser responsabilizado. 
 
 
 
Houve rompimento do nexo de causalidade, em razão da conduta da vítima, não restando 
configurada a responsabilidade civil. 
 
 
No caso está presente um dos requisitos essenciais para caracterizar a responsabilidade civil: 
o dano indenizável e, por isso, deve ser responsabilizado. 
 
 
 
Explicação: 
A responsabilidade pode ser excluída quando: o agente tiver agido sob uma excludente de ilicitude, 
ou quando não houver nexo causal entre a conduta do agente e o dano sofrido pela vítima. 
Portanto, quando ausente o nexo causal, não há que se falar em responsabilidade do agente. "Causas 
de exclusão do nexo causal são, pois, casos de impossibilidade superveniente do cumprimento da 
obrigação não imputáveis ao devedor ou agente" (CAVALIERI, Sérgio. Programa de 
responsabilidade civil, 2006, pág. 89). 
Na hipótese de fato da vítima o agente causador do dano o é apenas na aparência, porque 
efetivamente quem propiciou o evento danoso foi o próprio lesado. Exemplo clássico é o suicida que 
de inopino se lança sobre a via pública, impossibilitando ao veículo atropelador evitar o resultado 
dano. 
A doutrina corriqueiramente fala em fato exclusivo da vítima, porque mesmo no exemplo acima 
citado, se o automóvel estivesse em alta velocidade e tal condição fosse a causa para o dano, mesmo 
havendo fato da vítima, seria possível invocar a responsabilização do agente por excesso de 
velocidade, ainda que atenuada. 
De todo adequada a expressão fato da vítima ¿ mais ampla ¿ e não culpa da vítima, mais estrita. 
Nesta matéria não se está a perquirir culpabilidade. Caso uma criança infortunadamente se precipite 
sobre um automóvel que trafega normalmente, não cabe falar-se em culpa, mas em fato da vítima. 
 
 
 
 
 
7. 
 
 
FGV - DPE/RJ - Técnico Superior Judiciário. Anderson 
comprou um veículo usado de Cláudio pelo preço de trinta mil 
reais. Convencionaram que parte do valor seria pago de forma 
parcelada e que a transferência perante o DETRAN somente 
seria feita após o pagamento integral do preço, não obstante a 
entrega do bem tenha ocorrido imediatamente após a celebração 
do contrato. Acontece que, nesse período, antes do pagamento 
integral do preço e da transferência do bem para o nome do 
adquirente, Anderson, utilizando o veículo para trabalhar, porimprudência, perdeu o controle do carro e atropelou uma pessoa 
que caminhava pela calçada. Verifica-se na hipótese que: 
 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Cláudio, já que continua sendo o proprietário do 
veículo. 
 
 
há responsabilidade civil solidária de Anderson e Cláudio, podendo Cláudio exercer o direito 
regressivo posteriormente perante Anderson. 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a 
Cláudio. 
 
 
há responsabilidade civil de Cláudio, por ser o proprietário do veículo, e de Anderson, por ter 
atropelado a vítima, mas a obrigação não é solidária. 
 
 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, embora o veículo ainda pertença a Cláudio. 
 
 
 
Explicação: 
há responsabilidade civil exclusiva de Anderson, já que o veículo não mais pertence a Cláudio. 
 
 
 
 
 
8. 
 
 
No estudo da Responsabilidade Civil, o nexo causal 
cumpre duas funções básicas: permite determinar a 
quem se deve atribuir um resultado danoso e é 
indispensável na verificação do dano a se indenizar. 
Esse dever de indenizar ocorre caso haja um dano 
e uma ação causadora desse mesmo dano. A 
responsabilidade de indenizar nunca dispensará o 
nexo causal, mas pode dispensar o instituto da: 
 
 
 
Causa preexistente. 
 
 
Causa superveniente. 
 
 
Causa concomitante. 
 
 
Culpa. 
 
 
Dano. 
 
 
 
Explicação: 
Sendo assim, para que ocorra obrigação de indenizar, é preciso que se demonstre 
a relação entre a ação (ou omissão) do agente e o dano. Sem que se estabeleça 
esse vínculo de causa e efeito, o Estado Juiz não pode julgar um pedido 
procedente em sede de uma ação de responsabilidade civil. A responsabilidade 
dispensa a culpa, mas nunca dispensará o nexo causal. Se a vítima do dano 
não identificar o nexo causal que leva o ato danoso ao responsável, não há com 
ser indenizada. 
 
 
Legenda: Questão não respondida Questão não gravada Questão gravada

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