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ESQUIZOFRENIA 
Valdete Préve Pereira 
ESQUIZOFRENIA 
Considerações iniciais: 
 
 Denominada por Kraepelin como “demência precoce” e por 
Bleuler como “ mente cindida” ou “mente partida”. 
 
 Está presente em aproximadamente 1% da população em 
geral, em proporções iguais entre homens e mulheres. 
 
 Na maioria dos casos é uma doença incapacitante, com 
curso crônico, necessitando de acompanhamento 
especializado e permanente. 
 
 Existe em todos os povos e culturas, e manifesta-se 
geralmente no final da adolescência e início da idade 
adulta. 
ESQUIZOFRENIA 
Definição: 
 
 É uma doença mental que se caracteriza por uma 
desorganização de diversos processos mentais, levando o 
portador a apresentar vários sintomas. É uma doença do 
cérebro com manifestações psíquicas. 
 
 É uma psicose, caracteriza-se pela existência de alteração 
da personalidade e por atividade mental do tipo delirante, 
acarretando com o correr dos anos completa deterioração 
mental (demência) e psicossocial, ou pode se estabilizar com 
um défcit esquizofrênico, que consiste no empobrecimento 
de algumas funções psíquicas. Instala-se precocemente no 
início da juventude, entre 17 e 23 anos. 
ESQUIZOFRENIA 
Causas: 
 
 As causas são desconhecidas, no entanto, existem 
evidências de: 
 
 Herança genética – presença de outros casos na família 
 
 Alterações cerebrais – A tomografia computadorizada e a 
ressonância magnética mostram que algumas estruturas e 
áreas cerebrais como os lobos frontais e temporais em 
alguns esquizofrênicos são diminuídos. Estas alterações 
poderiam ser responsáveis pelos sintomas mais comuns da 
esquizofrenia, os delírios e alucinações, a desorganização 
do raciocínio lógico, as incoerências do afeto, a apatia e 
a desmotivação. 
 
ESQUIZOFRENIA 
Causas: 
 
 
 alterações bioquímicas – A transmissão elétrica 
entre os neurônios, que só ocorre na presença de 
dopamina, que parece funcionar em excesso durante 
os surtos agudos da doença. A ação da dopamina 
está ligada a três sistemas principais no cérebro, 
responsáveis pelos movimentos involuntários, pelas 
emoções e pelas funções cognitivas. 
 
 Pesquisas recentes mostram que outros sistemas 
de neurotransmissão também estão alterados na 
esquizofrenia, como é o caso da serotonina. 
ESQUIZOFRENIA 
Causas: 
 
 Outras alterações - O encefalograma 
computadorizado e com aparelhos especiais para medir 
fluxo sangüíneo e o metabolismo cerebral, mostram 
que há uma diminuição do funcionamento do cérebro 
durante atividades mentais, principalmente nas regiões 
frontais. 
 
 fatores ambientais – fatores externos como stress e 
uso de drogas tem uma importância muito grande na 
evolução da doença. 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
1. Esquizofrenia Simples 
 
 O paciente mostra-se apático, descuidado, 
 cansando-se facilmente. 
 Descuida-se de sua aparência pessoal, de seus hábitos 
 de higiene. 
 Torna-se “incapaz de pensar”, de concluir com clareza 
 uma frase iniciada. 
 Fala coisas “aéreas” e sem sentido. 
 Parece em mutismo habitual. 
 Alheia-se aos interesses comuns da vida. 
 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
2. Esquizofrenia Hebefrênica 
 
 Além de sintomas semelhantes aos do tipo simples, 
manifesta mais os seguintes: 
 Reações emocionais inadequadas (rir ao falar de coisas 
tristes etc.) 
 Alucinações auditivas e idéias delirantes. 
 Por vezes, depressão, tristeza angústia. 
 Freqüentes crises de agitação psicomotora. 
 Julga-se muitas vezes sob controle de forças externas 
(tais como poderes sobrenaturais ou magnéticos). 
 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
3. Esquizofrenia Catatônica 
 Além de alguns sintomas comuns à forma simples: 
 Rigidez muscular, resistência aos movimentos, 
negativismo, mutismo. 
 Tendência a permanecer numa só posição, como se fora 
uma estátua. 
 Tendências a repetir palavras, sons, atitudes, 
movimentos, gestos, etc. (esteriotipias). 
 Apesar de sua inércia, imobilidade, apatia e abulia, o 
doente pode apresentar impulsos agressivos e de grande 
violência e completamente inesperados. 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
4. Esquizofrenia Paranóide 
 
 Presentes sintomas que caracterizam outros tipos de 
 esquizofrenia, mas o que geralmente se evidencia é o 
 transtorno na interpretação da realidade e dos 
 pensamentos alheios. O paciente portador desse tipo de 
 esquizofrenia tem freqüentemente: 
 
 Idéias de perseguição (às vezes, aparentemente lógicas). 
 
 Idéias de grandeza (julgam-se talentosos, inventores de 
 aparelhos fantásticos, escolhidos por deus, predestinados a 
 dirigir, a fazer reformas de toda espécie). 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
4. Esquizofrenia Paranóide 
 
 Essas idéias são freqüentemente acompanhadas por 
alucinações. 
 
 Porte arrogante e aspecto orgulhoso, irônico, 
 zombeteiro, 
 
 Tendências agressivas motivadas por interpretações 
 delirantes (vozes imaginárias, que dão “ordens”). 
ESQUIZOFRENIA 
Subtipos clínicos: 
 
5. Residual 
 
 É o estágio crônico da doença, 
predomínio de sintomas negativos. 
ESQUIZOFRENIA 
Sintomas 
 
 Delírios; 
 Alucinações; 
 alterações do pensamento; 
 alterações da afetividade; 
 diminuição da motivação; 
 sintomas motores, e outros... 
ESQUIZOFRENIA 
Sintomas 
 
 Positivos – delírios, desorganização do 
pensamento, alucinações,. 
 
 Negativos – embotamento afetivo, pobreza de 
discurso, retraimento social, diminuição da 
vontade 
ESQUIZOFRENIA 
Tratamento 
 
 O tratamento da esquizofrenia se 
fundamenta-se em dois pilares essenciais: 
 
 Tratamento Medicamentoso 
 
 Abordagens Psicossociais 
– Psicoterapêuticas 
– Socioterapêuticas 
ESQUIZOFRENIA 
Tratamento 
 
1. Tratamento Medicamentoso 
 É feito com medicamentos antipsicóticos, 
neurolépticos, ou tranqüilizantes maiores. 
Entre eles estão a Clorpromazina, Haldol, 
Risperdal. Ziprexa, Geodon etc... 
 
 Os medicamentos têm duas funções principais: 
 * alívio dos sintomas na fase aguda da 
doença; 
 * prevenção de novos episódios da doença. 
ESQUIZOFRENIA 
Tratamento 
 
 Os medicamentos não curam a esquizofrenia, 
mas são imprescindíveis para o seu controle. 
 
 Efeitos colaterais – “neurolépticos clássicos” 
– parkisonismo (impregnação), 
– acatisia, 
– discinesia tardia, 
– síndrome neuroléptica maligna. 
ESQUIZOFRENIA 
Tratamento 
 
2.Abordagens Psicossociais 
 
2.1. psicoterapêuticas 
 
 Psicanálise – Freud, o incosciente 
 Psicodrama 
 Terapia sistêmica 
 Terapia cognitivo-condutiva 
ESQUIZOFRENIA 
Tratamento 
 
2. Abordagens Psicossociais 
 
2.2. Socioterapêuticas 
 Usadas como processo de Reabilitação 
 Terapia comunitária, orientação e psicoterapia familiar 
- EE 
 Terapia do trabalho, laborterapia 
 Oficinas obrigadas 
 Serviços Residenciais terapêuticos, hospital – dia, 
hospital-noite, lares-abrigados 
 Ludoterapia, praxiterapia 
ESQUIZOFRENIA 
Assistência de Enfermagem 
 
 Observar e anotar o comportamento que o paciente 
manifesta com rigor, recomenda-se que o profissional 
descreva o que observou no comportamento sem 
preocupação com os termos técnicos. 
 
 Compreender que o principal papel do profissional de 
enfermagem é dar apoio se está ansioso ou assustado, 
pois, devido a sua patologia, nem sempre ele vai 
conseguir transmitir o que está sentindo. A presença do 
profissional ao lado do paciente pode ajudá-lo a 
enfrentar este momento. 
ESQUIZOFRENIA 
Assistênciade Enfermagem 
 
 Levantar as necessidades básicas afetadas, 
principalmente da hidratação, alimentação, sono, 
eliminações e higienização. Deve ser motivado a 
desenvolver o auto cuidado, particularmente, com a 
higiene e aparência. 
 
 Observar risco de suicídio, pois, há grande incidência 
de suicídio entre os esquizofrênicos. Isso poderá ser 
evidenciado através das idéias que o paciente expressa 
. Por exemplo: estão querendo me matar... não consigo 
mais gostar de mim mesmo. 
ESQUIZOFRENIA 
Assistência de Enfermagem 
 
 Atuar terapeuticamente nos momentos em que não está 
“vivendo seu mundo particular”. Oferecendo oportunidade de 
se ocupar e de se recrear preferencialmente com tarefas 
corretas. 
 
 Na presença de delírios e alucinações, não criticar ou 
menosprezar suas idéias. Lembrar que para os pacientes elas 
são reais e que a melhor e que a melhor percepção da 
realidade se dará quando o paciente melhorar do quadro. 
 
 Orientar o paciente e aos familiares quanto à doença,sinais 
de recidivas, dos possíveis efeitos da medicação, da 
importância da continuidade do tratamento e de seguí-lo 
corretamente. 
ESQUIZOFRENIA 
Referências Bibliográficas 
 
LOUZÃ NETO, M. R., et al. (Org.) Psiquiatria básica. 
Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995. 
 
LOUZÃ NETO, M. R., Convivendo com a esquizofrenia: um 
guia para pacientes e familiares. São Paulo: Lemos 
Editorial, 1995. 
 
TEIXEIRA, M. B. et al. Manual de enfermagem 
psiquiátrica. São Paulo: Atheneu, 1997.

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