PRATICA DO XAMPU

Prévia do material em texto

COSMÉTICOS E SANIFICANTES
Relatório da prática nº2
SHAMPOO
FARMÁCIA – 7º SEMESTRE
DISCENTE: PRISCILA DOS SANTOS SILVA
DOCENTE: JOSÉ FERNANDO
Introdução
O uso do shampoo, ou xampú, é indispensável na nossa rotina. Ele é um item que precisa fazer parte do dia a dia de qualquer um, pois é a forma mais eficaz e garantida de higienizar os cabelos. Tem a finalidade de cuidar do cabelo, e consiste em um produto utilizado principalmente para remover óleo do cabelo, sujeira, pele morta do couro cabeludo que se agregam ao cabelo com o tempo. 
A palavra xampu acredita-se vir da palavra híndi (idioma indiano), chhamna, que significa apertar, amassar, fazer massagem. Durante os estágios iniciais de concepção do xampu, cabeleireiros ingleses aqueceram sabão em água com bicarbonato de sódio e adicionaram ervas para darem ao cabelo saúde e aroma. Originalmente, sabão e xampu eram produtos muito similares. 
Ambos eram substâncias de emulsão tensoativas, um tipo de detergente. A formulação do xampu desenvolveu-se, tornando-se específica para a limpeza dos cabelos, e não um produto para o corpo em geral. Durante o século XX, diferentes tipos de xampus foram criados para cada tipo de cabelo; e atualmente utilizam-se principalmente substâncias sintéticas.
Segundo historiadores, por volta do século XVI, o xampu era utilizado como bebido energético ou tônico (mais tarde originando a expressão “tônico capilar”) no sul da Bulgária pelos guerreiros, os quais acreditavam que ao ingeri-lo teriam seus reflexos dobrados e perderiam qualquer noção de piedade contra seus oponentes. Na Indonésia, os primeiros shampoos eram feitos através da mistura de cinzas de palha e casca de arroz com água. Isso fazia bastante espuma, mas ressecava os cabelos. Por isso mesmo, começou o hábito de aplicar óleo de côco nos fios após a lavagem.
Objetivo
Produzir 100g de shampoo.
Materiais e métodos
Vidrarias/ equipamentos:
Becker 
Espátula
Balança analítica
Papel manteiga
Vidro de relógio
Pipeta descartável
Materia prima/ insumo
Lauril Éter Sulfato de sódio 30% - 30g
Côco Amido Propilbetaina 3% - 3g
Água Destilada q.s.p 100% - 66,3g 
Nipagin 0,5% - 0,5g
Essência 0,2% -0,2g
Corante (opcional)
HCL 10% ou dietanolamina q.s.p pH 6-7
NaCl sol 20% q.s
Bastão de vidro
Fita pH
Pesou-se inicialmente em uma balança analítica todos os meterias separadamente identificados, sendo eles 3g de Cocoamido Propilbetaina em um Becker, 30g de Lauril Éter Sulfato de sódio em Becker, 66,3g de água destilada também em Becker, 0,5g de Nipagin utilizando um papel manteiga e o vidro de relógio, e 0,2g de essência no vidro de relógio. A principio transferimos o cocoamido para em um recipiente e adicionamos água destilada aos poucos, em seguida adicionamos o Lauril éter Sulfado tendo cautela para não formar espuma, e por fim adicionamos os demais componentes em sua respectiva ordem, sendo ela 0,5g de Nipagin, 0,2g de essência e o corante para adquirir a coloração desejada. Juntando todos os componentes, homogeneizamos até obter uma melhor uniformidade, e usamos a fita de pH, para verificar se o shampoo estava ótimo para a utilização. E finalmente foi adicionado o NaCl numa q.s para adquirir a viscosidade característica do shampoo.
Resultados
A partir da análise, verificou-se o pH e a textura do shampoo se estavam adequadas para o uso diretamente nos cabelos, os resultados foram totalmente positivos, o pH estava adequado e adquiridos a viscosidade ideal.
Conclusão
A aula prática de manipulação do shampoo foi muito importante, permitiu aplicação prática da teoria. Também foi importante para conhecer os componentes das formulações e suas respectivas funções nas mesmas. Também permitiu o conhecimento sobre as técnicas de preparação e também os cuidados que se deve ter tanto na rotulagem quanto no armazenamento desses produtos.
REFERÊNCIA
RODRIGUES, 2014
http://sorali.com.br/curiosidades-sobre-o-shampoo/ 
http://belezaquefazsentido.com.br/voce-conhece-a-historia-do-shampoo/ 
LAURO DE FREITAS-BA
JUNHO-2018