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UNIP- UNIVERSIDADE PAULISTA
FABIULA MARCELA GOMES SALVADOR
RA 1775680
ELETROMOVÉIS MARTINELLO
PIM VI
JUINA – MT 2018
UNIVERSIDADE PAULISTA
FABIULA MARCELA GOMES SALVADOR
RA 1775680
EMPRESA LOJA DE ELETROMOVEIS MARTINELLO
PIM VI
Projeto integrado multidisciplinar VI para obtenção do titulo
Plano de Negócios Credita e Cobrança, Ética e Legislação Trabalhista e Empresarial
Universidade paulista – UNIP
Tutor e orientador: Samuel Oliveira
JUINA – MT 2018
Resumo
O presente trabalho tem como modelo de pesquisa e estudo a empresa Loja Eletromoveis Martinello, busca mostrar os seguintes temas, plano de negocio considerando suas ameaças e oportunidades de mercado, levando em conta as habilidades com competência do empreendedor.
Descrever e anasilar os créditos e cobranças, como são feitos as técnicas e funcionalidades do sistema da empresa a respeito de créditos e cobrança com seus clientes.
E identificar os princípios da Ética e a moral dentro da empresa, como a empresa trabalha com a conduta moral em relação aos seus funcionários e seus clientes, e elaborar uma analise sobre a legislação trabalhista e empresarial da empresa.
Especificamente tem o objetivo de evidenciar como o estudo das disciplinas aqui abordadas pode melhorar o funcionamento da empresa, citando como os dados levantados podem ser debatidos aplicando assim possíveis melhorias na gestão da empresa referida.
Palavras Chaves: Plano de negócios Credita e Cobrança, Ética e Legislação trabalhista e Empresarial.
ABSTRAT
The work developed seeks to show how a company, employs the business platform considering its threats and market opportunities, taking into account the skills with the entrepreneur.
Describe and anasilar the credits and charges, as are the techniques and functionalities of the company's system regarding credit and collection with its customers.
And identify the principles of ethics and morality within the company, how the company works with the moral conduct in relation to its employees and their cleintes, and prepare an analysis of the company's labor and business legislation.
Key Words: Business Plans, Credit and Collection, Ethics and Labor and Business Law.
INTRODUÇAO
O este projeto multidisciplinar Pim VI tem como objetivo estudar uma empresa, e suas modalidades no dia a dia, nesse caso a empresa a ser estudada e Eletromoveis Martinello da cidade de Juina – MT.
 A finalidade desse projeto e demonstrar através de pesquisa qualitativa e de pesquisa de campo realizada na empresa através de entrevistas e levantamento de dados, como a mesma trabalha e utiliza de suas técnicas para um melhor desenvolvimento e crescimento da empresa, analisando as teorias estudadas verificando se encaixam adequadamente com o serviço e com o seu desempenho. Como se dá a administração com o credito e cobrança de seus clientes analisando as praticas aplicadas na empresa, não deixando de considerar como se dá a relação entre empregador e empregado, além é claro de se amparar em ampla pesquisa bibliográfica para enriquecimento e fundamentação do presente trabalho.
No tópico plano de negócios demonstrar-se-á a importância da de um plano que possa identificar oportunidades, desenvolvendo-as e tornando-as alcançáveis e com rendimento satisfatório, elaborando um plano de negócios para a empresa, propondo uma transformação organizacional através de um novo modelo de liderança.
PLANO DE NEGOCIO
Wildauer (apud Cossete 1990) afirma que para facilitar a descoberta da oportunidade de negócio, é também adequado cultivar o pensamento intuitivo, positivo e criativo, tal pensamento é que faz com que possamos ver as oportunidades que muitas vezes estão bem à nossa frente e não as enxergamos, seja por despreparo ou por falta de visão empreendedora.
O plano de negócios é um documento por escrito que auxilia na visualização de uma empresa. Ele auxilia no planejamento a longo prazo e através dele, é feita a análise sobre a situação do mercado atual, do produto oferecido e das atitudes que o empresário deve ter para manter o seu negócio funcionando.
Ele é o guia, o mapa para abertura ou organização de uma empresa. Ele também irá direcionar os leitores sobre o seu negócio e também irá ajudá-lo a conseguir empréstimos, por exemplo. Esses leitores podem ser investidores, bancários, clientes em potencial, dentre outros.
O plano de negócios é essencial para fazer o investimento de uma idéia. É a partir dele que, passo a passo, é possível dar rumos ao negócio próprio. Além disso, tudo o que fazemos atualmente precisa de um planejamento. Se desejamos que saia tudo certo, num aniversário, numa viagem, num jantar formal, até em projetos mais simples, é preciso organização.
Como disse Henry Ford, um grande empreendedor e criador da teoria do Ford ismo:
"Nada é difícil se for dividido em pequenas partes."
Um plano de negócios tem várias finalidades, porém podemos destacar algumas muito importantes:
Servir como guia para o seu negócio;
O foco central do plano de negócios é ser um documento que servirá como um guia para a existência da empresa. É seu papel prover informações que servirão de insumos para análise do seu negócio e para a emplementar de mudanças que o tornarão mais lucrativo. Além disso, provê informações detalhadas (em todos os aspectos) do passado (caso não seja uma empresa nova), presente e futuro das suas operações.
Testar a viabilidade do negócio;
É possível (e até normal) que o empreendedor não tenha uma visão completa da empresa quando teve a idéia para o seu negócio. Durante o desenvolvimento do seu plano de negócios, ele irá coletar uma série de informações que, analisadas, mostrarão a viabilidade da execução dessa idéia. Não é raro que um negócio morra nessa etapa, mas também não é raro que a idéia se transforme para que se torne viável. Varia do perfil de cada um.
Orientar o planejamento estratégico da empresa;
Como o plano de negócios contém uma série de informações a respeito da empresa (passado, presente e futuro), bem como várias informações do mercado, o normal é que seja um documento utilizado para se traçar a estratégia de atuação da empresa.
Servir como documentação para atrair investimento externo;
Um plano de negócios é um documento obrigatório para quem quer conseguir investimento externo e em alguns casos, também é obrigatório se você quer conseguir um empréstimo. Se você não tem dinheiro para tocar a sua idéia, ou simplesmente não quer gastar o seu próprio dinheiro nessa empreitada, o plano de negócios detalha como a injeção de capital vai alavancar as metas da empresa e aumentar a sua lucratividade. Qualquer empresa que irá lhe emprestar dinheiro vai querer saber como você vai manter um fluxo de caixa que permita que você pague suas dívidas em dia, da mesma forma que qualquer investidor vai querer que o seu dinheiro faça a empresa crescer e aumentar seus lucros (para que, conseqüentemente, também possa ganhar mais dinheiro).
Transmitir credibilidade;
Pode parecer bobeira, mas não é. Empreendedores que produziram planos de negócios são mais respeitados do que os que não o produziram, pois compreendem a sua importância para o planejamento, gestão e crescimento da empresa.
Conceito de Negocio
Considerando que a empresa e de grande porte, ela se preocupa com a sua imagem e reputação, conversando com o gerente Marcos Luis de Souza ele relata que a empresa faz um controle de planos de negócios, visando seus clientes e fornecedores e em especial seus concorrentes, pois na cidade existentes bastantes concorrentes fortes.
A empresa usa como plano de negocio seu markentig sobre seus clientes, onde a proposta oferecida e melhor forma na hora de pagar, seus descontos, promoções e a negociação o preço do concorrente.
Um moderno e eficiente sistema de logística foi desenvolvido pela empresa, para a distribuição e abastecimento de suas lojas. Na sede do grupo, na cidadede Lucas do Rio Verde, esta instalado um centro de distribuição. Com área total superior de 50.000m², o sistema abriga também o almoxarifado, oficinas salas de treinamentos, alem de setores de compras, administrativos e financeiros.
A empresa procura sempre fazer o treinamento de seus funcionários para melhor desenvolvimento na área de trabalho.
A empresa
Nos final dos anos 80 em Lucas do rio Verde onde começamos, era uma cidade pequena com poucos moradores e ruas não pavimentadas, onde se quer tinha energia elétrica ou telefone.
Com o passar dos anos a empresa foi crescendo pelo interior de Mato Grosso onde o acesso era precário, inclusive nos dias de chuvas. Mas a vontade de crescer era maior e foi o que motivou o senhor Osvaldo Martinello então dono e proprietário das redes Martinellhos.
A empresa nada mais e que uma rede comercial prestadora de serviços, que atende as necessidades do consumidor e da comunidade, prestando o melhor atendimento, fortalecendo a imagem da empresa e satisfazendo os anseios de clientes, colaboradores, fornecedores, e acionistas. A empresa atualmente esta composta por 1.300 pessoas que desenvolve um trabalho de auto nível, que proporciona um crescimento superior a 20% ao ano.
Com a ajuda e a colaboração do gerente e dos funcionários que foi possível a realização desse projeto.
Equipe de Gestão
A equipe de gestão da loja esta composta por gerente administrativo, gerente geral, administrador, supervisor, analista de caixa e caixa.
A empresa também conta com um sistema de gestão, um software onde se faz todo processo de venda, cadastro de cliente, consultas cadastrais, todo controle de fornecedores e todo operacional da loja.
Produtos e Serviços
A loja oferece vários produtos, como moveis eletrodomésticos, ites de casa, entre outros. O mercado exige maior qualidade de produtos já que está cada vez mais competitiva, nesse cenário a empresa possui uma diversidade ampla de produtos com ótima qualidade escolhidos para satisfazer e agradar vários públicos os principais são: estofados, roupeiros, refrigeradores, TVs, fogões, colchões, lavadoras, micro-ondas entre outros.
Os produtos mais vendidos são:
	Linha Branca
	Linha Marron
	Refrigerador
	Televisores
	Fogão
	Aparelhos de Som
	Máquina de lavar
	DVDs, Blu-Rays
	Microondas
	
Tabela: elaborado pela autora
A principal atuação se concentra na comercialização de móveis e eletrodomésticos, para maior controle nas compras, revenda e distribuição dos produtos eles foram divididos em linhas específicas como demostrado no quadro a seguir. 
Quadro 1 – Principais linhas de produtos da empresa Eletromar Moveis e Eletrodomésticos 
CNPJ: 32.951.535/0028 – 54 / Insc: 13.347.075 - 0
	Principais Linhas de Produtos
	Produtos do Grupo
	TELEFONIA
	celulares, smartphone, chips, telefones convecionais, telefones sem fio, capas e protetores, acessórios
	MÓVEIS
	armários, cozinhas, cadeiras, conjunto de mesa, pias, paneleiro, balcão, escrivaninhas, berço, colchões, roupeiros, camas, cabeceiras, base, criado mudo, beliches, treliche, multiuso, mesas, estante, estofados, poltronas, armários
	ELETROPORTÁTEIS
	aquecedor, aspirador de pó, cafeteira, chaleira elétrica, chopeira, curculador de ar, enceradeira, ferro de passar, fritadeira, grill, liquidificador, máquina de costura, multiprocessador, panificadora, sanduicheira, torradeira, batedeiras
	AUDIO & VÍDEO
	TV's, DVD's, câmera digital, aparelho de som, home theater, rádio portátil, receptor, antenas, micro system, mini system, notbook, tablet, periféricos, computadores, monitores, impressoras, acessórios de informática
	ELETRODOMÉSTICOS
	refrigerador, ar condicionado, fogão a gás, fogão a lenha,cooktop, depurador de ar, climatizador, forno elétrico, forno micro-ondas, freezer, lavadora, secadora.
Quadro: Eladorado pela autora
Markentig e Vendas
A empresa foca bastante no marketing, utilizando de meios comunicativos como carro de som, TV, radio. E o mais essencial e a revista que e distribuída na cidade toda semana com promoções e novidades da loja.
A venda e feita de varias forma, ultiliza - se de forma de pagamentos, parcelamentos e descontos, em meio a crise os vendedores alengam que para cada cliente uma situação, onde são oferecidas varias formas de pagamentos.
Estratégia de Crescimento
Redução e manutenção de despesas para manter a competividade; 
Manutenção de boa estrutura de proteção financeira, dadas as atuais incertezas.
Uso do alto poder de barganha com os fornecedores frente a outros concorrentes.
Serviços complementares, como garantia estendida, seguro e instalação dos produtos.
Para o desenvolvimento da analise estratégica, utilizou-se a matriz SWOT como instrumento metodológico para a analise do ambiente externo (oportunidades e ameaças) e interno (forças e fraquezas), a fim de traçar um panorama da situação atual e prevista para o negócio. Elas são definidas da seguinte maneira: Oportunidades são determinadas como possíveis situações positivas do ambiente externo que permitirão a empresa alcançar seus objetivos. Ameaças são situações externas nas quais se tem pouco controle e que poderão por a empresa diante de dificuldades. As forças são representadas por características interna da empresa que representam vantagens competitivas sobre concorrentes. Fraquezas são situações externas nas quais se tem pouco controle e que poderão colocar a empresa diante de dificuldades podendo ocasionar perda de mercado ou redução da lucratividade.
Tabela 1.
	Oportunidades
	Ameaças
	Expansão do Mercado
	Crise econômica que faz com que a população gaste menos
	Crescimento na área de eletrônicos
	Concorrentes fortes
	Datas comemorativas
	
	
	
Tabela: elaborada pela autora
Tabela 2 
	Forças 
	Fraquezas
	Diversidades de produtos
	Custo fixo alto
	Ótimas instalações
	Existências de muitos produtos em outro ramo
	Varias forma de pagamentos
	Falta de estacionamento
	Boa localização no centro da cidade
	Mau atendimento
	
	
Tabela: Elaborada pela autora
CREDITO E COBRANÇA
Funcionários que trabalham em setores de crediário e cobrança de lojas e estabelecimentos são as pessoas responsáveis por conceder credito a clientes e realizar a cobrança de pagamentos em atraso. Num contexto mais amplo, as funções desses profissionais não se restringem somente a essas duas atividades, podemos também citar como funções inerentes a esses profissionais: 
Realização do cadastro de clientes
Calcular e analisar os limites de credito
Checagem de informações junto aos serviços de proteção ao credito (SPC, SERASA, entre outros). 
Realização de cobranças 
Saber utilizar sistemas automatizados entre outras.
O analista e o auxiliar de crédito e cobrança são os profissionais dessa área, e tem como objetivo analisar o crédito, lançar financiamentos, atender clientes esclarecendo as suas possíveis dúvidas, emitir notas fiscais, cadastrar clientes e realizar negociações junto com o cliente, entre muitas outras funções.
Para que, como qualquer outro profissional o auxiliar de crédito e cobrança deve ter além da graduação, conhecimento básicos em relação à área fiscal, já que ele irá se relacionar com os setores das áreas contábeis e financeiros.
Importância da política de credito e cobrança
A política de credito e cobrança de uma empresa se define como sendo os elementos necessários para a concessão, monitorizarão e cobrança das vendas. Não existe apenas um padrão de política de credito e cobrança, pois cada empresa tende a definir sua política de credito e cobrança de acordo com sua cultura empresarial e seus objetivos estratégicos. Devemos saber que uma política de credito e cobrança eficaz, é aquela que faz com que os clientes paguem de acordo com a forma e o tempo previsto. As políticas de credito e cobrança de uma empresa podem resultar da combinação entre ser liberal ou conservador na concessão de credito a clientes, e ser mais liberal ou rigoroso na cobrança.
Controle de contas a receberAs empresas quando realizam operações de comercialização de mercadorias, para posterior recebimento, ou seja, a prazo, geram para a entidade um direito que é registrado, no ativo circulante como contas a receber, são “originárias de vendas de mercadorias/produtos ou prestação de serviço a prazo para seus clientes (por isso alguns contadores denominam esta conta de Clientes)”. (MARION, 2012, p. 296) 
É importante ressaltar que o controle das contas a receber depende do tipo da empresa, do volume de movimentações e o uso correto dos controles e das informações das vendas, devoluções e do fluxo de caixa, para Morante, (2012, p. 89);
“Controlar as duplicatas a receber ou mais conhecido como contas a receber significa cuidar do crédito e da cobrança nas transações a prazo”. Portanto, as contas a receber referem-se aos direitos de que a entidade tem a receber a longo prazo, decorrente dos eventos econômicos de vendas a prazo relativos ao seu objeto social. 
De acordo com Silva (2008, p.37): 
A conta a receber representa a concessão de créditos aos clientes, gerando o volume de vendas a vista e a prazo. Uma das medidas que aumenta o grau de satisfação de um cliente é quando se concedem prazos para pagamentos, que talvez não concretizassem a compra se a condição de pagamento apenas fosse à vista. 
A importância de controlar essa conta contábil é a de conhecer quais clientes é bom pagador qual o montante a ser recebido em determinado período, qual o valor da inadimplência na empresa, o valor de juros recebidos e descontos concedidos, além de realizar investimentos, repor estoque, realizar empréstimos e financiamentos, por exemplo, usando o montante reconhecido no contas a receber para futuro recebimento como garantia. 
De acordo com Catelli (2010, p.115):
 O cliente é um dos mais importantes ativos da empresa. Grandes investimentos, infra estruturas complexas e caras e muitas despesas estão sendo consumido no intuito de conquistar novos clientes, recuperar clientes perdidos e manter os clientes do portfólio. As empresas em sua grande maioria possuem a provisão para devedores duvidosos em transações de crédito, se essas provisões aumentarem sem que haja aumento do faturamento, há um aumento no risco de inadimplência, ou seja, o risco previsto na hora da oferta do crédito está se concretizando. Por isso a importância de classificar um perfil de clientes pagadores e não pagadores internamente na empresa.
As empresas em sua grande maioria possuem a provisão para devedores duvidosos em transações de crédito, se essas provisões aumentarem sem que haja aumento do faturamento, há um aumento no risco de inadimplência, ou seja, o risco previsto na hora da oferta do crédito está se concretizando. Por isso a importância de classificar um perfil de clientes pagadores e não pagadores internamente na empresa.
 Inadimplência
Todas as empresas estão sujeitas a terem problemas com clientes inadimplentes, os problemas decorrentes da inadimplência são muitos e, inclusive, podem fazer com que a empresa tenha de recorrer a linhas de crédito desfavoráveis, geralmente de alto custo, como conseqüência, a empresa aumenta suas despesas financeiras, reduzindo os seus lucros à inadimplência dos clientes pode afetar a capacidade de pagamento dos compromissos assumidos pela empresa. Para Gitman (2005, p.520): O objetivo da administração de contas a receber consiste em dispor de contas com a maior rapidez possível, sem perder vendas com a adoção de técnicas de cobrança muito agressivas. 
Alguma das causas da inadimplência pelo consumidor pode ser: dificuldade financeira que por algum motivo impossibilite o cumprimento das dívidas, desorganização, falta de planejamento financeiro e por ação de fraude quando há má fé na hora da compra. Os principais vilões da inadimplência são: o cartão de crédito, financiamentos (automóveis e imóveis), cheque especial, e o famoso carnê que no comércio é uma das formas mais utilizadas para pagamento. 
Segundo Silva (2008, p.39): Idealmente o índice de inadimplência deve ser apurado relacionando-se os devedores duvidosos com as vendas de competência do período que lhe deram origem. Um dos fatores que podem ajudar a diminuir a inadimplência nas empresas é aplicar um processo de cobrança eficaz e se assegurar do maior número de garantias possíveis na hora de oferecer o crédito ao cliente. 
Concessão e risco de credito
A concessão de crédito é a disponibilização de um valor presente mediante uma promessa de pagamento desse mesmo valor no futuro, que implica na confiança do devedor, isto é, de que o mesmo irá honrar os seus compromissos nas datas acordadas previamente. 
Para Silveira ET AL (1996, p.173): A palavra crédito remete a noção de credibilidade, que especificamente, em uma transação comercial, diz respeito à capacidade de pagamento de um tomador de recursos a serem pagos. A capacidade de pagamento de um tomador exprime-se pela totalidade da renda menos os compromissos assumidos por este em dado momento.
 O risco de crédito é o risco de perda em que se correm quando há incapacidade de uma compensação numa operação de crédito.
 Conforme dito Santo (2012, p. 230): Á troca de um valor presente por uma promessa de reembolso futuro, não necessariamente certo, em virtude do “fator risco”. Daí́ a necessidade de que o credor faça uma análise cuidadosa da capacidade financeira de cada cliente, antes da concessão do financiamento. 
A oferta de crédito por parte de empresas deve ser vista como um importante recurso estratégico para alcançar a meta principal da administração financeira, mas também um risco, pois se deve destacar que em mercados de concorrência acirrada cada vez mais as empresas enfrentam dificuldades para a manutenção de seus clientes na carteira de crédito isso se deve a oferta de condições vantajosas pelos concorrentes, como: preços e taxas de juros reduzidos, maior prazo de pagamento, menos burocracia e a não exigência de muitas garantias na hora do contrato de crédito
. De acordo com Silva (2008, p.37): Quando se tem uma política de crédito adequada, ela fornece os elementos para a concessão de crédito a um cliente ocasionando aumento de lucro nas vendas e redução dos custos de financiamentos, cobrança e das perdas com inadimplência. O risco do crédito é algo que não pode ser controlado independente de qualquer ação realizada pela administração, mas devem ser previstos e conhecidos pela empresa. Como afirma Brito (2003, p. 56) “O risco de crédito caracteriza-se pela perda da totalidade do principal acrescido dos juros contratuais. O risco de não – recebimento dá-se pelo não cumprimento da obrigação de pagar, por parte do devedor”. A possibilidade de algo inesperado acontecer como o não recebimento por parte dos clientes precisa ser acompanhado. Alguns pontos que podem apontar para a empresa que os recebíveis estão com problemas podem ser: o aparecimento de cheques devolvidos, o atraso no pagamento de parcelas, saídas de caixa maiores que as entradas, violação das cláusulas do contrato de crédito, pedidos de renegociação dos títulos por parte do cliente, entre outros fatores.
Serviço e proteção de credito e Serasa
 A Serasa (Centralização dos Serviços Bancários S/A) é uma empresa privada criada por bancos e financeiras, nasceu em 1968 de uma ação cooperada entre bancos que buscavam informações rápidas e seguras para dar suporte às decisões de crédito. A atividade do Serasa era centralizar os serviços de confecção de ficha cadastral única, compartilhada por todos os bancos associados, com redução de custos administrativos para os bancos e cidadãos. Além disso, a Serasa faz análises e pesquisas de informações econômico financeiros das pessoas, para apoiar decisões de crédito, como empréstimos, foi criada pelos bancos, com o objetivo de centralizar informações, e fazer com que seus custos administrativos diminuíssem e diminuir também a margem de erros sobre as informações para emprestar crédito a pessoas, fornece a empresa consultas sobre seus clientes, diretos e indiretos.O Serviço Nacional de Proteção ao Crédito é um órgão de serviço da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas forma um banco de dados das associações comerciais, presentes em todos os estados brasileiros, essas associações, são mantidos cadastros de consumidores que não quitaram seus débitos O SPC e a Serasa ambos tem por finalidade registrar dados cadastrais de empresas e cidadãos, bem como notas que indicam dívidas vencidas e não pagas, além de registros de protestos de títulos, ações judiciais, cheques sem fundos e outros registros provenientes de fontes públicas e oficiais.
Clientes da empresa
O cliente é peça fundamental no processo de comercialização da empresa, pois é ele o responsável pelo bom desempenho das receitas, dessa forma ele tem o melhor tratamento e atendimento na loja, com as devidas informações e esclarecimentos sobre os produtos, as formas de pagamento, a entrega do produto. Fazendo com que o cliente se sinta bem recebido e satisfeito com a mercadoria adquirida, e mantendo uma identificação com a empresa, tendo toda a assistência posterior a compra em caso de problemas, deste modo espera-se o menor número de devoluções por parte dos clientes, o que ocasiona a redução da receita da empresa. Procura-se manter o cadastro dos clientes sempre atualizado, com todos os dados pessoais como: nome, idade, endereço, telefone, e-mail e na hora da venda, sempre exige a apresentação de RG e CPF para identificação pessoal do cliente, e para evidenciais consultas aos órgãos cadastrais. 
Por ter varias filiais, o número de clientes é elevado, considerando a divisão das filiais regionalmente, verificou-se nos cadastros dos clientes que nas filiais selecionadas para a análise em cada região, o número de clientes gira em torno de 20.000.
Tabela 3 – Número de clientes da empresa regionalmente.
	REGIAO
	QUANTIDADE DE CLIENTES
	MULHERES 
	HOMENS
	LUCAS DO RIO VERDE
	5.712
	3.605
	2.107
	JUINA
	3.721
	2.879
	1.842
	COMODORO
	2.469
	1.580
	889
	PONTES E LACERDA
	5.771
	3.882
	1.889
	JUARA
	2.073
	1.084
	989
	SORRISO
	5.681
	2.170
	3.511
	CAMPO NOVO DOPARECIS
	2.365
	1.084
	1.281
Tabela: Elaborada pela autora apartir das informações contábeis da empresa.
O número total de clientes nas filiais selecionadas é de 179.708 desse montante foi realizada a divisão por idade e identificado que a maioria dos clientes tem entre 31 a 40 anos, são clientes adultos economicamente ativos. A divisão em percentual dos clientes por idade em todas as regiões do estado, os clientes entre 18 a 30 anos representam 23,6%, 31 a 40 anos 25,4%, 41 a 50 anos 23,2%, 51 a 60 anos 17,8% e entre 61 a 70 anos 10% do total.
Gráfico 1 – Idade dos clientes da empresa.
Fonte: Retirado da internet
Formas de pagamento oferecidos pela empresa
A empresa oferece várias formas de pagamento aos clientes como: cartão de crédito, cheque, financeiras, carnê entre outras, com opção de negociação na hora da venda ao cliente para não perder mercado, possibilitando em uma mesma venda a utilização de várias formas de pagamento.
No cartão de credito a empresa faz parcelas em ate 10 vezes, no cartão débito 5% e a vista 7% dependendo do prodtudo, no carne as parcelas sao de ate 10 vezes. Produtos que estão na promoção à loja não do desconto.
A loja cobra 1.92 de juros ao dia, o prazo de pagamento das parcelas tem uma tolerância de ate cinco dias apos o vencimento sem cobrar juros.
 Inadimplência na forma de pagamento carne
As informações demonstradas a seguir foram retiradas dos relatórios de inadimplência das contas a receber, analisado somente a forma de pagamento carnê. A empresa trabalha com um índice de inadimplência aceitável é de 3% ao ano em todas as formas de pagamento, o relatório de títulos vencidos foi gerado da seguinte forma: títulos emitidos, por exemplo, no ano de 2016 com data base de inadimplência 31/12/2017, pois os títulos no carnê são feitos em até 12 vezes, e assim para os outros anos.
Tabela 4 - Inadimplência no carne regionalmente.
	Região
	Inadimplência no Carnê 2016
	LUCAS DO RIO VERDE
	1.121
	JUINA
	1.040
	COMODORO
	589
	PONTES E LACERDA
	1.849
	JUARA
	849
	SORRISO
	1.170
	CAMPO NOVO DOPARECIS
	289
	TOTAL
	6.907
Considerações finais
 A inadimplência possui vários fatores que ajudam no seu aumento, uma delas ela economia do país que sofre mudanças imprevisíveis e constantes a cada ano, mas além do fator econômico a falta de planejamento financeiro familiar, o desemprego, atrasos de salário, redução da renda e doenças também são fatores que contribuem para que o cliente do varejo deixe de cumprir com seus compromissos no comércio. Os resultados do estudo feito na rede de lojas mostram que a região do estado em que a empresa mais comercializa seus produtos é na cidade de Sorriso e de Lucas do Rio Verde, as lojas localizadas nas pequenas cidades dessa região são extremamente importantes para o total das receitas da empresa, essa região também se destaca por ser onde os clientes mais adquirem Móveis e Eletrodomésticos, onde a forma de pagamento carnê é a mais utilizada. Mas por conseqüência da grande movimentação de vendas nessa região a inadimplência é a mais alta, causando assim uma inadimplência significativa para a empresa. O quadro abaixo, isso comprova que a economia regional acaba influenciando no recebimento da empresa em decorrência das operações de vendas.
Quadro 4 – Dados da região de Sorriso e Lucas do rio Verde.
	DADOS DA REGIAO DE SORRISO E LUCAS DO RIO VERDE.
	
	Renda Familiar da Região
	1.712,68
	Media Salarial da Região
	1.152,48
	Vendas no Carne em 2016
	5.291
	Inadimplências no Carne 2016
	2.291
Fonte: Dados elaborados pela autora apartir de dados fornecido pela empresa.
Outros dados importantes identificados pela pesquisa com relação às formas de pagamento, o Carnê tem 50% do total de todas as vendas realizadas pela empresa, os produtos mais vendidos são os Móveis e Eletrodomésticos em todas as regiões, os clientes em sua maioria são do sexo feminino e tem idade entre 31 a 40 anos, o maior número se concentra na região Norte.
ETICA E LEGISLAÇAO TRABALHISTA E EMPRESARIAL
Assim como a ética, o direito do trabalho vem evoluindo, seja por meios das alterações nas leis, ou até mesmo pelas mudanças que se inserem nos postos de trabalhos atuais. No Brasil existem várias leis que não são cumpridas pelas empresas e também não contam com a devida cobrança em relação à sua efetivação por parte dos colaboradores. Este trabalho tem por objetivo conscientizar as pessoas de seus direitos, relacionado à legislação trabalhista, com ênfase no assédio moral, mostrando a importância da ética no exercício da cidadania. A pesquisa avaliará as hipóteses levantadas em relação ao comportamento ético empresarial, o que poderá conduzir o trabalhador à validação de seus direitos trabalhistas, contribuindo para a formação de uma sociedade mais cidadã. Por fim, a pesquisa permite considerar que a atualidade traz consigo os avanços tecnológicos e com eles a facilidade de se obter informações, as quais podem ajudar os indivíduos a expandirem seus conhecimentos e se tornarem cidadãos mais conscientes e, com isso, mais eficientes na busca por seus direitos.
De acordo com Leisinger (2001), a ética empresarial está em alta, pois até os anos 50 este conceito não era muito conhecido. O autor destaca também que os aspectos morais relacionados às atividades econômicas eram conhecidos como a ética social, os quais consideravam os aspectos trabalhistas, e que somente uma década depois, nos anos 60, que as relações econômicas e a sociedade conseguiram atingir um público maior. Tal fato ocasionou uma crescente faixa de interesses, onde o foco não se direcionava apenas aos empregados e trabalhadores, mas incluía também uma minoria que tinha por objetivo lutar por seus direitos. Ainda de acordo com o autor desde o inicio dos anos 70 todo o agir social estava submetido a uma reflexão ética, que influenciou as instituiçõesa se preocuparem com a ética aplicada as suas funções. Surgem ainda muitos binômios como a ética ambiental, ética das mídias, ética de pesquisa e com eles também a ética empresarial. Neste contexto, Sá (2001, p.138) destaca que: 
“O valor profissional deve acompanhar-se de um valor ético para que exista uma integral imagem de qualidade. Quando não existe uma conduta virtuosa, a tendência é de que o conceito possa abalarse, notadamente em profissões que lidam com maiores riscos”.
 Assim como a ética o direito do trabalho vem se modificando com o tempo e evoluindo também seja por meios das alterações nas leis ou até mesmo pelas as mudanças que se inserem nos postos e trabalhos atuais. Para Nascimento (2012, p.48) “o direito do trabalho, na fase atual, é uma obra inacabada”. Isso sugere que para o direito do trabalho sempre haverá o que se pensar no que se refere à igualdade social. No Brasil existem várias leis que não são cumpridas pelas empresas e também não contam com a devida cobrança em relação à sua efetivação por parte dos colaboradores. Este trabalho tem por objetivo conscientizar as pessoas de seus direitos, relacionado à legislação trabalhista, com ênfase no assédio moral, mostrando a importância da ética no exercício da cidadania. A pesquisa avaliará as hipóteses levantadas em relação ao comportamento ético empresarial, o que poderá conduzir o trabalhador à validação de seus direitos trabalhistas, contribuindo para a formação de uma sociedade mais cidadã. 
Por fim, a pesquisa permite considerar que a atualidade traz consigo os avanços tecnológicos e com eles a facilidade de se obter informações, as quais podem ajudar os indivíduos a expandirem seus conhecimentos e se tornarem cidadãos mais conscientes e, com isso, mais eficientes na busca por seus direitos.
Concepções da ética nos negócios
Segundo STONER (p. 77) Ética e um termo mais geral, que envolve tanto os relacionamentos interno quanto os extemos. Alguns escritores fazem ainda outra distinção entre ética e moral, mas n6s acreditamos que isso gera confusões desnecessárias, de modo que definiremos ética de maneira ampla e simples - como o estudo do modo pelo qual nossas decisões afetam as outras pessoas, das regras morais que as pessoas aplicam ao tomar decisões, e da natureza das relações entre as pessoas. 
De acordo com o preâmbulo do Código de Ética do Administrador, temas: de forma ampla a ética e definida como a explicação teórica do fundamento ultimo do agir humano na busca de sua realização individual, a busca dessa satisfação ocorre necessariamente dentro de um contexto social, em de outras tantas pessoas perseguem a mesma objetivo. A busca dessa satisfação individual, num contexto social especifica, o trabalho ocorre de acordo com as normas de conduta profissional que orientam as relações do individuo com todas as demais pessoas com que se relaciona. A busca constante da realização do individuo que e o propósito da ética que conduz ao desenvolvimento. 
Existem basicamente dois grupos de conceituações, as Filosóficas e as Organizacionais (Gestão da Qualidade - Ano V, N° 09, 1998). O primeiro grupo enfoca a ética dentro da visão global da vida humana, conceituando-a como o estudo dos valores mora is e princípios ideais para conduta humana, qualificando essa conduta do ponto de vista do bem e do mal, sendo também o estudo do certo e do errado, determinado e encorajando o que e certo, o segundo grupo tenta ajustar os princípios filosóficos ao mundo organizacional, refletindo sobre os seguintes pontos:
O estudo da forma como as normas morais e pessoais se aplicam as atividades e objetivos da empresa.
O estudo de como o contexto das empresas cria seus próprios problemas e como os funcionários tratam com dilemas e conflitos de valores próprios e organizacionais. 
A ética usa term. as que estavam ausentes em muitas teorias de administração. Esses termos são: valores, direitos, deveres, regras morais, relacionamento e moralidade comum. (STONER, p. 78).
• Valores: desejos que parecem ser bens em si (honestidade, lealdade, etc.)
 • Direitos: reivindicações que habilitam uma pessoa a realizar determinada ação, dando a essa pessoa a espaço no qual vai agir, em termas forma is, chama-se de esfera de autonomia. 
• Dever: e uma obrigaçao de realizar coisas especifica (obedecer à lei, pagar impostos). Tanto os direitos quanto as deveres são um meio de impedir conflitos violentos.
 • Regras Morais: são regras de comportamento, diretrizes que podem evitar discordâncias, freqüentemente se internalizam como valores morais. 
• Relacionamento: todo ser humano esta ligado a outros relacionamentos. Esses relacionamentos existem porque precisamos uns dos outros para apoio mutua e para alcançar objetivos. Decidimos freqüentemente, através de nossos valores e preocupações com a ética como manter e alimentar esses relacionamentos.
 • Moralidade Comum: conjunto de regras que governam os problemas ativos comuns. O objetivo da ética a o de identificar as regras que deveriam governar o comportamento das pessoas.
 Todas as decisões éticas são guiadas por princípios de conduta de cada pessoa e por valores (como proteção, honestidade, lealdade, justiça, integridade, responsabilidade, manutenção de promessas) esses valores constituem linhas de conduta admiráveis para o comportamento. 
Entretanto, a ética torna-se uma questão mais complicada quando a situação exige que um valor proceda outros. Assim, a ética e um sistema de regras que governa e ordenações de valores. Esse sistema e dividido em quatro grupos: (SNELL, p. 142)
Universalismo: estabelece que os indivíduos devam possuir certos valores, independente do resultado imediato. Esses valores são aqueles que a sociedade necessita para funcionar. 
Egoísmo: estabelece que o interesse próprio deva vir em primeiro lugar, desde que os outros não sejam prejudicados. Seguindo este sistema, o bem estar de toda sociedade devera crescer. 
Utilitarismo: estabelece que o principal interesse nas tomadas de decisões deve ser o bem maior para a sociedade. Sendo dividido em:
Utilitarismo de Regras: utiliza regras e costumes da sociedade para balancear a importância de valores conflitantes. As pessoas devem escolher entre valores conflitantes calculando a total de bondade e de maldade resultante de cada ato especifico. 
Utilitarismo de ações: busca a bem maior para a maior numero de pessoas. Maximizando a bem-estar da sociedade. Esse sistema e relativo para em determinada situações a honestidade pode prevalecer, enquanto em outra a lealdade poderia anular a necessidade de honestidade. Esses sistemas estão na base tanto das escolhas morais pessoais quanta das atitudes organizacionais sabre responsabilidade social.
Responsabilidade social da empresa
Responsabilidade social da empresa de acordo com seus defensores, e a extensão do papel da empresa em seus objetivos econômicos. São responsabilidades que vão alem da produção de bens e serviços para a obtençao de lucros. Como membros da sociedade, as empresas devem participar responsavelmente da comunidade e do meio ambiente. Ha ainda o argumento de que as ações social mente responsáveis podem apresentar vantagens a longo prazo para a empresa, pois melhoram sua imagem. Par outro lado, ha críticos da responsabilidade social, argumentando que os administradores são responsáveis primordialmente perante os acionistas, e que a importância a quatros públicos e empregados, consumidores e comunidade, depende de suas contribuições para o lucro das empresas e, se as empresas não servem aos acionistas em primeiro lugar, eles irão falhar ao servir a sociedade.
Ética organizacional
A empresa e considerada ética quando conquista o respeito e cumpre todos os compromissos éticos que tiver, ou seja, agir de forma honesta com todos aqueles com quem tem algum tipo de relacionamento. Estão envolvidos nesse grupo funcionários, clientes, fornecedores, investidores, governo e a comunidade como um todo. As empresas estabelecem nas tomadas de decisões, equilíbrio estável entreseus interesses econômicos e as interesses de todas as partes afetadas, promovendo sensibilidade empresarial e assumindo compromisso com urna conduta moral. Uma idéia tradicional de ética empresarial e que ela e centralizada em ações de indivíduos, sendo orientada para soluções de problemas e, que os problemas tendem a ser extraordinários ocorrendo esporadicamente, em ocasiões de pressões ou tentações incomuns. Porem, a experiência de empresas que adotam conduta ética sugere uma idéia diferente, sendo a ética considerada como inerentes as ações do dia a dia, e não apenas em grandes violações da conduta aceitável. (AGUI LAR, p. 27).
A Ética esta em toda parte, as regras de mercado apresentam oportunidades e necessidades de apoio que, a principio não parece dar motivo para duvidas, para quando examinadas a fundo representam dilemas éticos importantes. 
A ética aplicada dentro da empresa
Estudamos que a ética é um pensamento reflexivo sobre os valores e as normas que regem as condutas humanas. A empresa acredita que a ética profissional e como um conjunto de normas de conduta que deverão ser postas em prática no exercício do dia a dia dentro da empresa. Sendo assim, a ação reguladora da ética que age no desempenho das profissões faz com que o profissional respeite seu semelhante quando no exercício da sua profissão (JORGE, 2008). Para começarmos a entender a ética aplicada ao trabalho, utilizemos a afirmação de Camargo (2001, p. 31):
 A ética profissional é a aplicação da ética geral no campo das atividades profissionais, ou seja, a pessoa tem que estar imbuída de certos princípios e valores próprios do ser humano para vivê-los nas suas atividades de trabalho. Portanto, a ética profissional é intrínseca à natureza humana e se explicita pelo fato de a pessoa fazer parte de um grupo de pessoas que desenvolvem determinado agir na produção de bens ou serviços.
Para Jorge (2008), as leis de cada profissão são elaboradas com o objetivo de proteger os profissionais, a categoria e as pessoas que dependem daquele profissional, mas há muitos aspectos não previstos especificamente e que fazem parte do comprometimento do profissional em ser eticamente correto, ou seja, fazer a coisa certa. Uma classe profissional caracteriza-se pela homogeneidade do trabalho executado, pela natureza do conhecimento exigido para tal execução e pela identidade de habilitação para o exercício da profissão. 
A classe profissional é um grupo dentro da sociedade, específico, definido por sua especialidade de desempenho de tarefa (JORGE, 2008). Dentro da empresa não e permitido alguns comentários e comportamentos por ser falta de ética:
• Fazer comentários “pessoais” de um cliente para outro cliente ou para outro profissional da equipe. 
• Falar mal da empresa e/ou de alguém da empresa para o cliente. • Reclamar de salário ou de condições de trabalho para o cliente.
 • Fazer confidências da vida pessoal para o cliente. 
• Pedir algo para o cliente (favor, presente, empréstimo, etc.). 
• Avançar o limite saudável entre relação “amistosa” com o cliente para uma relação próxima e privada.
 • Ficar passivo e/ou concordar com críticas feitas a colegas e/ou a procedimentos da empresa.
 • Utilizar mala direta da empresa e/ou dados do negócio para fins particulares.
 • Usar, para fins particulares, materiais da empresa (papel, impressora e outros).
 • Usar telefone da empresa, sem reembolsar posteriormente as despesas, para responder recados de celular particulares, para ligações interurbanas, etc.
Somos responsáveis por aquilo que fazemos e isso é inquestionável. Entretanto, quando representamos uma classe profissional devemos seguir as normas estabelecidas em seu Código de Ética. 
O gerente ressalta que caso não haja um Código de Ética estabelecido, podemos usar da seguinte postura: se queremos saber se uma atitude nossa, no ambiente de trabalho é ética, questionemos a nós mesmos se ela atende ao bem comum; se a resposta for sim, a ética está prevalecendo. Ao contrário, se somente um dos lados for favorecido, o comportamento não está obedecendo aos princípios éticos. Pode-se entender como bem comum, em uma empresa, aquela atitude ou comportamento que: é bom para a empresa e para o cliente; é bom para empresa e para os seus colaboradores; é bom para a empresa e para a sociedade. 
Código de defesa ao consumidor (CDC)
Há mais de 20 anos, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) iniciou uma nova etapa no exercício da cidadania em nosso país. Desde então, os cidadãos brasileiros contam com esse instrumento importantíssimo para proteção das pessoas quando em relações de consumo.
O Código de Defesa do Consumidor representa um marco na mobilização da sociedade em relação ao sistema de proteção e defesa de seus direitos. Assim, pode-se afirmar que a promulgação desse Código, através da Lei Federal no 8.078/1990, foi um passo histórico em direção ao exercício da cidadania, na qual o redesenho da relação entre estado e sociedade civil fortaleceu a continuidade da busca pela consolidação da justiça social.
Diretos do consumidor e o comercio de eletrônicos
Antigamente, não existia uma lei que protegesse as pessoas que comprassem um produto ou contratassem qualquer serviço. Por exemplo, se alguém comprasse um produto e, logo após, constatasse que ele apresentava defeito, a troca desse produto ficava à mercê do fornecedor.
A partir do Código de Defesa do Consumidor, conforme consta no seu Art. 6º, que entrou em vigor em março de 1991, as pessoas passaram a usufruir de direitos básicos de:
 • Proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos.
 • Educação e divulgação sobre o consumo adequado dos produtos e serviços, asseguradas a liberdade de escolha e a igualdade nas contratações. 
• Informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, com especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço, bem como sobre os riscos que apresentem. 
• Proteção contra a publicidade enganosa e abusiva, métodos comerciais coercitivos ou desleais, bem como contra práticas e cláusulas abusivas ou impostas no fornecimento de produtos e serviços. 
• Modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. 
• Efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. 
• Acesso aos órgãos judiciários e administrativos com vistas à prevenção ou reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos ou difusos assegurados a proteção jurídica, administrativa e técnica aos necessitados. 
• Facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências. 
• Adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. Diante desses direitos básicos, cabe-nos refletir sobre as relações consolidadas por meio eletrônico, considerando que atualmente os equipamentos eletrônicos e a internet são indispensáveis para a sociedade.
 Produto São qualquer bem, móvel ou imóvel, material ou imaterial. Serviço É qualquer atividade fornecida no mercado de consumo, mediante remuneração, inclusive as de natureza bancária, financeira, de crédito e securitária, salvo as decorrentes das relações de caráter trabalhista (Art. 3°, § 1° e 2°, do CDC). Serviço público É todo aquele serviço prestado pela administração pública, como por exemplo: saúde, educação, transporte coletivo. (Manual do Consumidor/PROCON/ES). 
Código de Defesa do Consumidor (CDC) 55 e-Tec Brasil Para Lima (2010, p. 2), com o desenvolvimento do comércio eletrônico e a popularização da internet, qualquer pessoa que tenha acesso a um aparelho eletrônico (computadores, smartphones, palm-tops, notebooks, etc.) conectado à rede mundialde computadores pode efetuar um contrato a distância. Em consequência disso, o referido autor afirma que a não existência de lei que se dedique com exclusividade a respeito do contrato eletrônico de consumo não impede a aplicação dos direitos do consumidor previstos no CDC, sempre que na cláusula contratual conste uma relação de consumo.
Proteção paritária, transparente e eficaz 
 Deve-se assegurar aos consumidores do comércio eletrônico uma proteção transparente, eficaz e, no mínimo, equivalente àquela garantida nas demais formas de comércio tradicional.
Direitos do consumidor no comércio eletrônico são assegurados aos consumidores do comércio eletrônico os seguintes direitos, entre outros: 
a) proteção contra as práticas abusivas ou que se prevaleçam da sua fraqueza ou ignorância, bem como contra toda publicidade enganosa ou abusiva; 
b) proteção na publicidade ou comercialização de produtos, tendo em vista fatores que elevam a sua vulnerabilidade, tais como sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, entre outros; 
c) acesso, durante toda relação de consumo, a informações corretas, claras, precisas e ostensivas e em língua portuguesa quando a oferta e publicidade forem assim realizadas; 
d) acesso prévio às condições gerais de contratação, sem as quais ele não se vincula; 
e) exercício efetivo do direito de arrependimento nos contratos de comércio eletrônico, possibilitando-lhe desistir do contrato firmado no prazo de sete dias sem necessidade de justificar o motivo e sem qualquer ônus, nos termos do art. 49 do Código de Defesa do Consumidor; 
f) acesso facilitado a informações sobre seus direitos e como exercê-los, em especial no que se refere ao direito de arrependimento; 
g) facilitação e celeridade do cancelamento de cobrança pela administradora e/ou emissor do cartão, nas hipóteses de descumprimento contratual pelo fornecedor ou não reconhecimento da transação pelo consumidor, com base nas cláusulas contratuais entre fornecedores e na boa-fé das partes;
 h) proteção da sua privacidade, intimidade e dos seus dados pessoais.
Informações relativas ao fornecedor são asseguradas aos consumidores do comércio eletrônico os seguintes direitos, entre outros: 
a) proteção contra as práticas abusivas ou que se prevaleçam da sua fraqueza ou ignorância, bem como contra toda publicidade enganosa ou abusiva;
 b) proteção na publicidade ou comercialização de produtos, tendo em vista fatores que elevam a sua vulnerabilidade, tais como sua idade, saúde, conhecimento ou condição social, entre outros;
 c) acesso, durante toda relação de consumo, a informações corretas, claras, precisas e ostensivas e em língua portuguesa quando a oferta e publicidade forem assim realizadas;
 d) acesso prévio às condições gerais de contratação, sem as quais ele não se vincula; 
e) exercício efetivo do direito de arrependimento nos contratos de comércio eletrônico, possibilitando-lhe desistir do contrato firmado no prazo de sete dias sem necessidade de justificar o motivo e sem qualquer ônus, nos termos do art. 49 do Código de Defesa do Consumidor; 
f) acesso facilitado a informações sobre seus direitos e como exercê-los, em especial no que se refere ao direito de arrependimento; 
g) facilitação e celeridade do cancelamento de cobrança pela administradora e/ou emissor do cartão, nas hipóteses de descumprimento contratual pelo fornecedor ou não reconhecimento da transação pelo consumidor, com base nas cláusulas contratuais entre fornecedores e na boa-fé das partes;
 h) proteção da sua privacidade, intimidade e dos seus dados pessoais.
Informações relativas ao fornecedor
Os fornecedores que desenvolvem atividades no âmbito do comércio Código de Defesa do Consumidor (CDC) 57 e-Tec Brasil eletrônico devem prover informações exatas, claras e de fácil acesso e visualização sobre si próprios, e suficientes para permitir: 
A identificação do fornecedor na sua página inicial: a denominação e sua forma comercial, o endereço do estabelecimento principal, quando houver, ou endereço postal e o seu endereço eletrônico ou outro meio que possibilite contatar o fornecedor, e seu CNPJ. 
Uma comunicação rápida, fácil e eficiente. 
Regras e procedimentos apropriados e eficazes para a solução dos conflitos.
A notificação de atos processuais e administrativos. 
Sua localização e dos seus administradores. 
Informações sobre produtos e serviços 
Os fornecedores devem assegurar informações corretas, claras, precisas, ostensivas e de fácil acesso que descrevam os produtos ou serviços oferecidos, de modo suficiente a fim de garantir o direito de escolha dos consumidores. 
Os fornecedores devem viabilizar o registro dos pedidos e das informações relativas à transação, possibilitando o seu armazenamento pelo consumidor. 
Informações sobre transações. 
Os fornecedores devem prover informações suficientes sobre as modalidades e condições de pagamento, e todos os custos associados à transação, assegurando aos consumidores plena liberdade de escolha. 
Essas informações devem ser claras, exatas, de fácil acesso e visualização, e fornecidas de forma a permitir ao consumidor o real exame antes de se comprometer com a transação. O fornecedor deve garantir que toda a transação seja iniciada e -Tec Brasil 58 Ética e Legislação efetivada na língua da oferta, disponibilizando todas as informações necessárias à tomada de decisão do consumidor. Os fornecedores devem disponibilizar aos consumidores um texto claro e completo das modalidades e condições da transação de forma a garantir sua escolha livre e consciente. Os fornecedores devem prestar informações, considerando as especificidades dos produtos e serviços. O Decreto nº. 5.903/2006 dispõe sobre as práticas inflacionais que atentam contra o direito básico do consumidor de obter informação adequada e clara sobre produtos e serviços, previstas no CDC.
CONCLUSAO
De acordo com os autores estudados na fundamentação teórica, a elaboração de um plano de negocio apresenta uma oportunidade para o futuro empreendedor avaliar e refletir quanto às possibilidades do negócio. Arriscar é a aceitação de enfrentar desafios conscientemente. É a qualidade mais importante do empreendedor, e seu sucesso esta condicionado a sua capacidade de conviver com os riscos e sobreviver a eles. Os riscos fazem parte de toda a nossa vida, assim, torna-se necessário aprender a administrá-los.
Na área de credito e cobrança a empresa apresenta varias formas de trabalha com seus clientes e fornecedores, porem o controle da inadimplência e um problema preocupante, ainda mais que o mercado se encontra parado por motivos da crise que o país se encontra.
Em relação à ética e a moral, a empresa preza pelos bons costumes e comportamento ético em relação ao trabalho coletivo e com seus clientes, de forma responsável e agradável.
REFERENCIAS
www.Planosdenegocios.com.br
http:// www.mundodastribos.com/eletrodomesticos-mais-vendidos 
ARISTOTELES – Ética a Nicomaco – 2. ed. Brasília: Ed.Universidade de Brasília, 1992.
CAMARGO MARCULINO. Fundamentos da ética e Professional. 2ed. Petrópolis: Vozes, 2001.
 KELLI OLIVEIRA S. MARIANO - Ética e legislação trabalhista e empresarial UNIP UNIVERSIDADE PAULISTA - São Paulo: Editora Sol, 2012.144 p.

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