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FISIOLOGIA DOS CULTIVOS Translocação no floema Outubro 2018 Erick Espinoza Transporte no floema - Movimento de compostos orgânicos de um local para outro por fluxo de massas - Gera-se um gradiente de pressão que impulsa o fluxo de massas. - Desde fontes metabólicas a drenos metabólicos - As fontes e drenos são dinâmicos no tempo e dependentes do estado de desenvolvimento do órgão - É um transporte bidirecional Rotas de translocação (floema e xilema) Floema Xilema Minerais H2O H2O ar=-10 a -100 MPa folha= -1,0 MPa tronco= -0,8 MPa raízes =-0,6 MPa solo= -0,3 MPa Luz CO2 Sacarose Triose-P DOI: 10.1146/annurev-fluid-010313-141411 folha tronco raiz Rotas de translocação (floema e xilema) xilema células do mesofilo H2O minerais carboidratos carboidratos H2O minerais H2O minerais floema estômato xilema Caminho da água e dos fotoassimilados na folha rotas específicas complexas dependendo da proximidade, do desenvolvimento, das conexões vasculares e da modificação das rotas de translocação - O grau de marcação radiativa está indicado pela intensidade de sombreamento das folhas. - O 14C foi translocado principalmente para as folhas- dreno diretamente acima da folha-fonte. Anelamento Madeira Casca Materiais acumulados Transporte de curta distância, o açúcar acumulou-se nas nervuras menores (mostrado pela cor preta) indicando que a sacarose é ativamente transportada contra seu gradiente de concentração Durante a alimentação, o estilete do afídeo penetra o floema Açúcares Aminoácidos Ácidos orgânicos Proteínas Potássio Cloro Fosfato Magnésio Componente Concentração Composição da seiva do floema de mamona (Ricinus communis) Transporte de compostos energéticos, compostos nitrogenados e moléculas de sinalização Compostos nitrogenados Tecido do floema: elemento de tubo crivado e célula companheira Micrografia de um corte longitudinal de dois elementos crivados maduros e detalhe dos poros de uma placa crivada em vista frontal. Elemento crivado Célula companheira ordinária plasmodesmos Elemento crivado Célula companheira intermediária Plasmodesmos Células companheiras ordinárias: sem plasmodesmos conectando com células ao redor (parênquima, ou células de bainha do feixe vascular). Existe rota apoplástica obrigatória desde as células do mesófilo ao floema. Células companheiras intermediárias: existen plasmodesmos que conectan também com o resto de células. Existe a rota simplástica. Tipos de células companheiras nas nervuras menores das folhas maduras exportadoras Elementos crivados e células companheiras ordinárias (não têm plasmodesmos conectando com outras células adjacentes, apenas com o elemento crivado rota apoplástica obrigatória) Elementos crivados e células intermediárias (existem plasmodesmos que conectam com o resto de células ruta simplástica) Fontes metabólicas: - Folhas maduras - Tecidos de armazenamento (raízes, tubérculos...) - Folhas senescentes (remobilização) Drenos metabólicos: - Raízes - Flores - Frutos - Folhas em crescimento - Tecidos de armazenamento Diferença de pressão entre a fonte e o dreno - Nas fontes acontece a fotossíntese e quebra de amido acumulam-se açúcares simples (potencial de solutos más negativo) entrada de água por osmose Resulta em aumento da pressão. - Nos drenos tem respiração intensa e formação de amido usam os açúcares simples (potencial de solutos menos negativo) saída de água Resulta em menor pressão. - Fluxo de massas entre as fontes e os drenos! Carregamento do floema (simplástico: açúcares desde as células do mesofilo até o floema) Carregamento simplástico do floema – modelo de aprisionamento de polímeros Carregamento do floema (apoplástico: açúcares desde as células do mesofilo até o floema) Carregamento apoplástico do floema – cotransporte sacarose-próton Descarregamento do floema Transição da folha do estado de dreno para fonte Competição entre drenos (flores e folhas em crescimento) em abacate