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Transcrição de embriologia - Formação do Crânio

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Transcrição de embriologia – Formação do Crânio 
Quando falamos em formação do crânio, temos que observar que o crânio e suas estruturas seja ela neurocrânio ou viscerocrânio irão se desenvolver a partir do mesênquima – tecido conjuntivo embrionário, que está em torno de um encéfalo em desenvolvimento. Este desenvolvimento se dá a partir da 5ª semana. O que acontece? Este encéfalo em desenvolvimento tem células nervosas e neurais, que interagem com o mesenquima para formar cartilagem ou osso. 
Todas as estruturas do crânio terão uma ossificação endocondral – cartilagem Hialina ou uma ossificação intramembranosa – mesênquima. Anatomicamente dividimos o crânio em neurocrânio que forma as calotas cranianas ou em viscerocrânio que forma o esqueleto da face. Embriologicamente também dividimos o crânio; sendo que o neurocrânio é dividido em parte cartilaginosa e membranosa e foi assim dividido por que o neurocrânio cartilaginoso é aquele que tem origem endocondral e membranoso por que tem origem intramembranosa; o mesmo acontece com o viscerocrânio. 
Iniciamos nossa aula a partir da formação do neurocrânio cartilaginoso ou também chamado de condrocrânio; Qual a sequência que iremos seguir para formar os ossos do condrocrânio? Peças de cartilagens Hialinas, que se fusionam e depois sofrem uma ossificação endocondral para dar origem ao osso. 
A primeira coisa que vemos é a cartilagem paracordal – em volta da notocorda, está cartilagem paracordal se fusiona com estruturas chamadas de esclerótomos occipitais – fazem parte dos somitos. Após a fusão e posterior ossificação, iremos observar a formação da base do osso occipital e os limites do forame magno. Em seguida, iremos observar a cartilagem hipofisária, estás recebem este nome por que irão se fusionar e se ossificar em torno da hipófise (única glândula endócrina revestida por osso) em desenvolvimento; depois da fusão e ossificação observamos a formação do corpo do osso esfenóide, somente ao CORPO. 
Logo após essas peças cartilagíneas, iremos notar a presença de trabéculas cranianas; estas trabéculas ao se fusionarem e se ossificarem irão dar origem ao que chamamos de corpo do etmoide. Quando falamos em asas orbitais e temporais, temos que lembrar que estas irão se fusionar e formar a asa menor e asa maior do osso esfenóide. Vale lembrar que o osso esfenóide mesmo sendo um osso ímpar, ele é formado por três conjuntos de cartilagens – as cartilagens hipofisárias, as asas orbitais e temporais. Essas peças irão se fusionar e se ossificar e darão origem ao osso esfenóide. 
Da mesma forma, temos a origem do osso etmoide. Este é formado inicialmente pelas trabéculas cranianas e o restante pelas cápsulas nasais. As cápsulas óticas (estão do lado das cartilagens paracordais) se desenvolvem para dar origem as partes petrosa e mastoidea do osso temporal. 
Quando falamos de neurocrânio membranoso, temos que lembrar que este é formado por ossificação intramembranosa e dará origem a calota craniana. Todos os ossos desta região são originados da ossificação intramembranosa – ossos chatos. 
O que vai virar osso é justamente o mesenquima em torno daquele encéfalo que está se desenvolvendo. O desenvolvimento do encéfalo é mais rápido que a ossificação. Qual a saída para este problema? Os ossos do crânio ficam separados por estruturas chamadas de suturas – tecido conjuntivo denso, e trabalham com articulações fibrosas entre os ossos da calota craniana. Estas regiões aonde encontramos tecido conjuntivo denso facilitam a movimentação dos ossos do feto na vida fetal. A região aonde encontramos a união dessas suturas, chamamos de fontanelas. Tanto as suturas, quanto as fontanelas são importantes no parto vaginal (durante o parto a uma sobreposição de ossos – o osso frontal entra e os parietais se sobrepõem – cabeça cônica, passando pelo canal vaginal) e na infância – desenvolvimento do cérebro. 
O viscerocrânio cartilaginoso é uma estrutura do esqueleto da face, que é originado pela ossificação endocondral dos 1 e 2 arcos faríngeos (1º par – arco mandibular, origina – os dois ossículos do ouvido e 2º par dá origem ao estribo, ao processo estiloide do osso temporal e pequeno corno e parte do osso hioide) 
Viscerocrânio membranoso – parte do esqueleto da face e originado por ossificação intramembranosa do 1º arco faríngeo (duas saliências – maxilar e mandibular) apenas. 
ENCEFÁLIA é uma má formação rara do tubo neural, caracterizada pela ausência parcial do encéfalo e da calota craniana, proveniente de defeito de fechamento do tubo neural nas primeiras semanas da formação embrionária.
Em relação às anomalias do crânio temos a acrânia e a cromiossinostose; a acrânia é ausência da calote craniana associada a encefália e a cromiossinostose é o fechamento prematuro das suturas cranianas.

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