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Resenha cap 12 Ordem do progresso

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ABREU, Marcelo. A Ordem do Progresso Edição Atualizada: Dois Séculos de Política Econômica no Brasil. Elsevier Brasil, 2015. Cap 12 - Crise e esperança 1974-1980. 
Resenhado por Pamella Cristina Oliveira
Introdução
 No ano de 1973 o autor destaca diversos aspectos ocorridos na economia, uma delas é o avanço da economia mundial na época que causou a necessidade de aumento dos salários. Os aprofundamentos dos fluxos comerciais colaboravam para a expansão do produto mundial, como também a expansão do crédito bancário e as inovações para o comércio internacional, além disso a inflação interna nos países industrializados era vista com certa suavidade apesar de haver diferentes visões nesse sentido, a economia mundial estava às portas de uma reversão nos níveis de atividade econômica. Visto isso, como forma de defesa dos níveis internos de inflação gerou a flutuação de diversas moedas internacionais devido ao insucesso das propostas de reforma monetária internacional. Um período conturbado tanto no cenário externo quanto interno, o intuito do capitulo é rever as formas da política econômica. 
Condicionantes externos e internos da política econômica
A política econômica vinha sofrendo limitações no período do pós-milagre mesmo antes dos planos do governo de Geisel. Os conflitos gerados entre a estabilização e ajuste estrutural, se resolveram pela aceitação de um crescimento relativamente menor durantes alguns anos. No entanto, o prolongamento da política era visto como precária tanto pela sustentação militar quanto pelo contraste no desempenho econômico. Por fim, é possível chegar a duas deduções, como: “A primeira é que os condicionantes internos parecem ter sido mais importantes do que os externos para explicar as opções inicialmente feitas acerca das políticas econômicas adotadas tanto em resposta às dificuldades imediatas quanto para o restante da década. A segunda é que a abundância de liquidez internacional permitiu que os déficits em conta corrente faltosos que resultaram das mesmas políticas fossem financiados sem que houvesse percepção mais dramática do novo quadro de restrições externas ao iniciar-se o novo governo”. (pg. 244)
Opções para o ajuste de curto prazo e as causas do fracasso
Apesar da reversão monetária que tinha o intuito de neutralizar o exagero causado pelo governo passado, o ano de 1973 sofreu uma grande expansão. Antes disso, o petróleo passou a ter maior importância no Brasil, o que causou a elevação significativa do preço e prejudicando suas importações. Visto isso, o governo brasileiro tinha apenas duas alternativas, uma delas era desvalorizar o câmbio e alterar os preços relativos para mostrar que havia novos custos sobre a importação dos produtos e a outra era ter que comprar tempo para ajustar a oferta com o rápido crescimento através do ajuste dos preços relativos no tempo e que houvesse financiamento externo. Já no ano de 1975, o rumo da política de curto prazo ficou marcada pela crise financeira e a queda das exportações, além da aprovação do II PND. No mesmo período essa política de estabilização monetária que tinha como objetivo reduzir o bloqueio dos preços público, fracassou. “Em 1979 e 1980, o país fez sua última tentativa de ignorar crise externa, agora agravada pelo novo choque do petróleo e pela elevação vertiginosa do custo do endividamento externo”. (pág. 225)
A natureza do ajuste de longo prazo: o crescimento com endividamento
Crescimento com dívida 
 A dívida externa brasileira contou com um crescimento de US$ 18 bilhões entre 1974 e 1977, esse acelerado crescimento da dívida externa foi resultado da adoção da política de longo prazo. A fim de ajustar a estrutura econômica no que se tratava da escassez de petróleo o governo deu mais ênfase nas industrias dos setores de bens de capital e eletrônica pesada. 
A política industrial
 Estratégia de política industrial no governo Geisel se baseava na substituição de importações e na tentativa de reduzir o déficit público. Essa política de transferência era realizada na década de 1970 sem que houvesse intervenção no estimulo às importações, seus resultados contribuíram para internalizar as despesas de investimento. Contudo, “os setores mais favorecidos pela política industrial e seu desempenho pode ser ilustrado pela queda tanto em valor quanto em participação na pauta de importações entre 1974 e
1979”. (pág 258)
 
Resultados e suas consequências
Durante os primeiros meses do governo Figueiredo houve a tentativa de completar as tarefas de estabilização e de compatibilização do programa de investimento do II PND com as crescentes dificuldades para refinanciar a dívida externa. Em razão do impasse fiscal a situação foi vista como prioridade pela Secretaria do Planejamento. Como forma de mostrar a ruina do balanço de pagamentos e a precariedade da política econômica, havia distinção entre a análise das finanças públicas de forma adequada para que a economia brasileira voltasse a se expandir na época.

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