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DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS E PSICOLOGIA

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UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Psicologia e Direitos Humanos
Campinas/SP
2018
UNIP – Universidade Paulista
Instituto de Ciências Humanas
Curso de Psicologia
Psicologia e Direitos Humanos
Trabalho apresentado à disciplina “Ética Profissional” do 2° semestre do curso de Psicologia da Universidade Paulista – UNIP.
Orientação: Prof.ª Drª Ana Catarina Araújo Elias
Campinas/SP
2018
SUMÁRIO
 INTRODUÇÃO..................................................................................................... 3
ORIGEM DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS..... 4
ARTIGO 1° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 5
ARTIGO 2° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 6
ARTIGO 3° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 6
ARTIGO 4° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 7
ARTIGO 5° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 8
ARTIGO 6° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 9
ARTIGO 7° DOS DIREITOS HUMANOS........................................................ 9
ARTIGO 8° DOS DIREITOS HUMANOS...................................................... 10
ARTIGO 9° DOS DIREITOS HUMANOS...................................................... 11
ARTIGO 10 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 11
ARTIGO 11 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 12
ARTIGO 12 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 12
ARTIGO 13 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 13
ARTIGO 14 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 13
ARTIGO 15 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 14
ARTIGO 16 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 14
ARTIGO 17 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 15
ARTIGO 18 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 17
ARTIGO 19 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 19
ARTIGO 20 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 20
ARTIGO 21 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 21
ARTIGO 22 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 21
ARTIGO 23 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 22
ARTIGO 24 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 23
ARTIGO 25 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 24
ARTIGO 26 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 26
ARTIGO 27 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 28
ARTIGO 28 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 29
ARTIGO 29 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 30
ARTIGO 30 DOS DIREITOS HUMANOS..................................................... 31
CONCLUSÃO............................................................................................... 32
 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA....................................................................... 33
INTRODUÇÃO
O Código de Ética do Profissional de Psicologia traz princípios e normas que devem ser tomadas como base no trabalho realizado em qualquer área desta ciência. O objetivo do mesmo não é apenas normatizar técnicas de trabalho, mas também assegurar um padrão de conduta da profissão, sendo esta, baseada na Declaração Universal dos Direitos Humanos, mas que também responde à realidade atual do país em que está em vigor, logo, este Código é mutável para que acompanhe a sociedade.
A Bioética estuda conflitos, pesquisas e práticas para que sejam resolvidas as questões éticas nos campos biológicos, ou seja, que trabalham com seres humanos, tendo cinco princípios importantes que serão discutidos no decorrer do trabalho, com a finalidade de apresentar a interface entre os três termos apresentados. Cada questão é avaliada por um comitê formado por profissionais de diversas áreas – como direito, filosofia, medicina, sociologia, veterinária, psicologia, entre outros – para que este ramo da ética seja aplicável com unanimidade para todas as áreas com o mesmo objetivo de promover a segurança e respeito pelo ser humano.
Pode-se concluir que, com a confecção deste trabalho, foram realizadas comparações e reflexões sobre os temas propostos a partir de embasamento bibliográfico e informações passadas em sala de aula. O objetivo do seguinte trabalho é de promover uma reflexão dos alunos para com o Código de Ética do Profissional de Psicologia e os princípios da Bioética, assim, promovendo uma relação entre tais fundamentos da Psicologia e a Declaração Universal dos Direitos Humanos. Com isso, ser observada a importância destes três aspectos base que todo psicólogo deve ter como referência de seu trabalho, independentemente da área que seguir.
ORIGEM DA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS
Os direitos são constituições históricas, sendo uma busca humana para se tornarem seres de direitos, surgindo em um movimento de uma sociedade.
A Magna Carta da Inglaterra do século XIII vem sendo apontada como precursora das futuras declarações de direitos humanos. Muito embora não constitua uma afirmação universal de direitos humanos, o referido documento teve o mérito de restringir o poder absoluto do monarca, consagrando os direitos dos barões e dos prelados ingleses. Portanto, o documento não envolve a participação de toda a população, sendo restrita à aristocracia, ao clero, a um setor da burguesia comercial e excluindo o campesinato inglês.
Não obstante o fato de a Inglaterra ter dado o impulso inicial, foi na América do Norte que surgiu a primeira declaração dos direitos humanos da época moderna, sendo a Declaração de Direitos de Virgínia, em 12 de junho de 1776, cuja cláusula primeira proclamava: “todos os homens são por natureza igualmente livres e independentes”. Surgindo no contexto das guerras de independência constituídas na América em busca de liberdade, do rompimento com o sistema colonial e busca por autonomia enquanto nação. 
No mundo moderno, havia muito poder concentrado em poucas pessoas, se comportando dessa forma o absolutismo francês e europeu. E a população francesa percebe durante a epidemia de fome e falta de liberdade que é preciso lutar por seus direitos. O que passa a ocorrer na França o proclame dos direitos, baseando em três princípios fundamentais: a liberdade, a igualdade e a fraternidade. Em 26 de agosto de 1789, a Assembleia Nacional Francesa aprovou sua “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão” estando intimamente relacionadas às repercussões da Revolução Francesa.
A referida Declaração foi inspirada nos ideais iluministas e humanistas e proclamava a igualdade dos homens, a liberdade individual e o direito de resistência à opressão. Abalou as estruturas do absolutismo europeu, refletindo-se nos movimentos revolucionários que abalaram o mundo no século XIX.
No século XX, ocorreu a Primeira e a Segunda Guerra Mundial, que passam a aumentar a discriminação, tendo como exemplo na Segunda Guerra Mundial os campos de concentração em nações da Europa. E após essas guerras, a humanidade percebe que tem o poder de autodestruição e de destruir o mundo todo, tendo como exemplos específicos os bombardeamentos atômicos das cidades de Hiroshima e Nagasaki.
A ideia de uma nova declaração de direitos surgiu no final da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), em 10 de dezembro de 1948, na qual a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou o documentointitulado “Declaração Universal dos Direitos Humanos”.
ADeclaração Universal dos Direitos Humanos é um documento marco na história dos direitos humanos. Elaborada por representantes de diferentes origens jurídicas e culturais de todas as regiões do mundo, por meio da Resolução 217 A (III) da Assembleia Geral como uma norma comum a ser alcançada por todos os povos e nações. Ela estabelece, pela primeira vez, a proteção universal dos direitos humanos. Além de serem direitos universais, também são indivisíveis (todos têm direito a todos os direitos) e interdependentes (um direito não existe sem o outro).
Ao proclamar os direitos fundamentais, a ONU tornou evidente não se tratar de concessão ou reconhecimento, esclarecendo que a existência de tais direitos independe de qualquer vontade ou formalidade uma vez que eles são inerentes a pessoa humana, nenhum indivíduo, entidade, governo ou Estado tem legitimidade para retirá-los ou restringi-los.
Desde sua adoção, em 1948, a Declaração foi traduzida em mais de 500 idiomas, sendo o documento mais traduzido do mundo, e inspirou as constituições de muitos Estados e democracias recentes.
ARTIGO 1° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 1° dos Direitos Humanos (1948) afirma que “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.” Assim como psicólogos e seres humanos deve-se agir sempre para o bem e igualdade de cada um e não interferir no direito de ir e vir de cada um. Sempre prezando a justiça e os direitos, todos têm liberdade de expressar sentimentos e opiniões da maneira que acreditem serem corretas e confortáveis para cada um.
ARTIGO 2° DOS DIREITOS HUMANOS
De acordo com o artigo 2°, tem-se o princípio de que todo ser humano possui a capacidade de gozar dos direitos e as liberdades estabelecidos na Declaração dos Direitos Humanos, sem nenhum tipo de distinção. Este artigo se relaciona com o Código de Ética do Psicólogo com o primeiro, segundo e terceiro Princípio Fundamental do Psicólogo quando se diz na promoção da liberdade e da dignidade, na eliminação de quaisquer formas de negligência e discriminação, e que o psicólogo deve analisar de forma crítica o contexto social encontrado. Se comparando com as alíneas a e b do artigo 2° das Responsabilidades do Psicólogo, em que se é vedado ao psicólogo a prática de quaisquer atos de negligência, discriminação ou opressão e também é vedado a indução de quaisquer convicções políticas, religiosas, morais, ou de qualquer tipo de discriminação durante o exercício de suas funções profissionais. E com os princípios da Bioética, esse artigo se relaciona com o princípio de autonomia, pensando nas vontades individuais, e o princípio da justiça, de acordo com os direitos que devem ser respeitados. O Psicólogo enquanto profissional deve analisar se estes princípios estão sendo devidamente aplicados no seu contexto profissional e tentar sempre fazer com que eles nunca sejam violados por ele ou por um agente externo que afete os direitos do paciente/cliente em questão.
ARTIGO 3° DOS DIREITOS HUMANOS
No artigo 3° do Direitos Humanos (1948), afirma que “Todo ser humano tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal”, o psicólogo em relação com a prática do artigo, trabalhará promovendo a qualidade de vida das pessoas e das coletividades, assim eliminará a negligência, discriminação, opressão, além de qualquer outro ato que desrespeite o ser humano. Na Bioética, a justiça vai reconhecer as necessidades e do direito de cada indivíduo, assim agindo com equidade, que implica muitas vezes em tratar de maneira diferente um indivíduo em questão para se poder adquirir a igualdade do mesmo. 
ARTIGO 4° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 4° dos Direitos Humanos (1948) afirma que “Ninguém pode ser mantido em escravidão ou em servidão; a escravatura e o comércio de escravos, sob qualquer forma, são proibidos”.
A escravatura é uma prática que degrada a pessoa que dela é vítima, e considera os seres humanos como instrumentos ou como prolongamentos da vontade de alguns. Priva os indivíduos do seu direito de escolher, de decidir, de se desenvolver enquanto pessoas.
O não cumprimento desse artigo interfere diretamente no 1° princípio da Bioética, a autonomia, o direito de fazer escolhas, e no 4° principio, sendo a justiça. De acordo com o Código de Ética, o psicólogo deve sempre agir visando o bem social e o bem comum, e apesar de noterceiro artigo dos Princípios Fundamentais dizer que se deve presar pela saúde do social e cultural, não é permitido doutrinar as pessoas, assim como acentuado pelo artigo 2°, alínea b, presente no código. 
Exemplos de violação desse artigo podem ser notados no Uganda do norte, que possui as guerrilhas do LRA (sigla do inglês de Lord’sResistanceArmy que em português significa Exército da Resistência do Senhor) que sequestraram 20.000 crianças nos últimos anos e forçaram–nas a servir como soldados ou como escravos sexuais do exército.
Também na Guiné–Bissau, traficam–se crianças jovens tirando–as do país para trabalhar em campos de algodão no Senegal do sul ou como mendigos na capital. No Gana, crianças de 5 a 14 anos são enganadas com falsas promessas de educação e futuro para trabalhos perigosos, e sem remuneração na indústria pesqueira. Na Ásia, o Japão é o maior país–destino para mulheres traficadas, especialmente mulheres oriundas das Filipinas e Tailândia. A UNICEF estima que hajam 60.000 crianças na prostituição nas Filipinas.
O Departamento de Estado dos EUA estima que entre 600.000 a 820.000 homens, mulheres e crianças são traficados nas fronteiras internacionais todos os anos, metade dos quais são menores e incluindo um número recorde de mulheres e crianças a fugir do Iraque. Em quase todos os países, incluindo Canadá, EUA e Reino Unido o exílio ou a perseguição são as respostas usuais do governo, sem nenhum serviço de ajuda para as vítimas.
Na República Dominicana as operações de um bando de tráfico de pessoas levaram à morte por asfixia de 25 trabalhadores emigrantes haitianos. Em 2007, dois civis e dois oficiais militares receberam sentenças de prisão indulgentes pela sua participação na operação. Na Somália, em 2007, mais de 1400 etíopes e somalienses deslocados morreram no mar em operações de tráfico de pessoas.
ARTIGO 5° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 5° dos Direitos Humanos (1948) afirma que “Ninguém será submetido a tortura nem a punição ou tratamento cruéis, desumanos ou degradantes.”
A proibição da tortura, que corresponde ao respeito pela integridade física, mental e moral, é um dos direitos humanos que não admite exceção, que deve ser sempre aplicado, em qualquer situação.
A violação desse artigo, envolvendo tortura tanto física quanto psicológica é gravíssima, e na bioética já exprime que deve-se sempre fazer o bem, e como psicólogos, deve-se prezar intensamente essa prática e nunca cometer o abuso psicológico ou físico e se o profissional souber de algum caso, deve prontamente ajudar. No artigo 4° presente no Código de Ética, salienta-se que até por uma questão de justiça, deve-se interferir nesses casos tanto como psicólogos, quanto como cidadãos. O primeiro Princípio Fundamental já diz que o psicólogo não deve se omitir e deve praticar isso em sua vida profissional e até pessoal. No quinto e sexto princípio, mostram que o profissional deve trabalhar com dignidade e sempre contribuir para a sociedade, ensinando e mostrando o caminho correto. 
Alguns exemplos de violação desse artigo, podem ser percebidos em 2008, em que as autoridades dos EUA continuaram a manter 270 prisioneiros na Baía de Guantánamo, Cuba, sem acusação ou julgamento, sujeitos a "water–boarding," uma tortura que simula o afogamento. O antigo Presidente, George W. Bush, autorizou a CIA a continuar com a detenção e interrogação secretas, apesar das mesmas violarem a lei internacional.
Em Darfur a violência, as atrocidades e o sequestro são predominantes, e a ajudaexterna está praticamente cortada. Em especial as mulheres são vítimas de ataques incessantes, com mais de 200 violações na vizinhança de um acampamento de pessoas refugiadas num período de 5 semanas sem nenhum esforço por parte das autoridades para castigar os autores.
Na República Democrática do Congo, serviços de segurança do governo e grupos armados cometem rotineiramente atos de tortura e maltrato, incluindo espancamentos contínuos, facadas e violação dos que estão detidos por eles. Os detidos são mantidos incomunicáveis, às vezes em lugares de detenção secretos. Em 2007, a Guarda Republicana (guarda presidencial) e a divisão de polícia de Serviços Especiais em Kinshasa deteve e torturou arbitrariamente numerosas pessoas qualificadas como críticas do governo.
ARTIGO 6° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 6° dos Direitos Humanos (1948) afirma que “Todo ser humano tem o direito de ser, em todos os lugares, reconhecido como pessoa perante a lei.” O que se relaciona com o primeiro e segundo Princípio Fundamental do Código de Ética do Psicólogo, em que se valoriza a promoção da liberdade, igualdade, dignidade e integridade do ser humano, além de promover a qualidade de vida eliminando qualquer forma de opressão, crueldade, discriminação. Há ainda nas Responsabilidades do Psicólogo a proibição com o artigo 2°, alínea a, de atos de crueldade, discriminação ou opressão. Esse artigo dos Direitos Humanos se relaciona na Bioética com a autonomia, já que com o reconhecimento como pessoa, passa a obter o direito sobre si, tendo a necessidade de liberdade e respeito. Além da justiça, em que ocorre a luta pelo direito dos cidadãos, sem que haja preconceitos ou segregações.
ARTIGO 7° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 7° da Declaração Universaldos Direitos Humanos afirma: 
Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação. (1948).
Esse artigo se embasa na declaração de que todos os seres humanos são iguais perante a lei e assim igualmente protegidos por ela contra discriminações que firam os direitos humanos, retendo sua dignidade moral e social remetendo o discriminado em situação de constrangimento, punição, abuso, hostilidade, intolerância ou rejeição. 
 Diversos casos de discriminação estão fortemente marcados por conflitos ligados aos ideais ou concepções morais advindas de uma pessoa ou de grupos que julgam ser moralmente superiores em relação às crenças e valores de outra pessoa ou grupos. Sendo assim, esse artigo é considerado um dos mais importantes dentro da Declaração Universal dos Direitos Humanos, e está espelhado no primeiro e segundo Princípio Fundamental do Código de Ética Profissional do Psicólogo, nos quais o psicólogo baseará o seu trabalho no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e da integridade do ser humano, e trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
 A desigualdade e a discriminação são consequências de construções sociais passadas que não respaldavam a todos os indivíduos pertencentes à mesma, que por sua cor, religião, sexo ou orientação sexual eram segregados e taxados pelos que constituíam os grupos de dominação social hierárquico prevalentes na época. É aí que o psicólogo deve agir, através dos seus conhecimentos também fundados no Código de Ética promovendo a conscientização e proteção em casos de repressão que envolvam aspectos morais, pois agressões psicológicas são tão perturbadoras e desumanas quanto agressões físicas. 
ARTIGO 8° DOS DIREITOS HUMANOS
De acordo com o artigo 8° dos Direitos Humanos (1948), tem-se que “Todo ser humano tem direito a receber auxílio dos tribunais nacionais para com atos que violem seus direitos fundamentais reconhecidos pela constituição ou pela lei.” Que se relaciona com o primeiro e o segundo Princípio Fundamental presente no Código de Ética Profissional do Psicólogo, os quais dizem que o psicólogo tem de trabalhar visando e promovendo a liberdade, a dignidade, a igualdade, a integridade do ser humano, a qualidade de vida e contribuir para a eliminação de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, tudo isso dentro dos parâmetros da Declaração dos Direitos Humanos. Este artigo também é relacionado com o artigo 2° do Código de Ética do Psicólogo, alínea a, onde se é vedado que o psicólogo pratique ou seja conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. 
Esses princípios estão interligados, pois visam ao auxílio legislativo que deve ser promovido para todo ser humano que precise deste, e que o psicólogo enquanto profissional deve assegurar que estes direitos sejam atendidos, e de forma alguma que sejam privados. Ao examinar com os princípios bioéticos, pode-se analisar que esse artigo corrobora com a justiça, em que diz que deve-se agir com o reconhecimento das diferenças, das necessidades e do direito de cada indivíduo e, pensando assim, há a necessidade de analisar enquanto psicólogos sobre essas distinções individuais e das leis que agem para estas pessoas, fazendo com que seus direitos, mesmo diferentes, possam ser devidamente atendidos.
ARTIGO 9° DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo afirma que ninguém pode ser arbitrariamente preso, detido ou exilado. E o não cumprimento desse artigo vai de encontro com a autonomia de cada um e seu direito de ir e vir com a justiça que preza o bem e a igualdade para todos. Com o primeiro e sexto Princípio Fundamental, o profissional deve sempre agir quando existe algo incorreto que vai de encontro com a lei e sempre trabalhar para o bem comum.
Esse direito refere-se à proteção a que cada cidadão pode legitimamente portar para evitar qualquer detenção arbitrária ou privação da liberdade, sendo sempre submetido à lei. 
ARTIGO 10 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 10 também fala sobre os direitos à justiça perante as leis, nesta situação, se articulando sobre um caso de tribunal. Este artigo também se relaciona com o primeiro e segundoPrincípio Fundamental do Psicólogo, pois ainda se fala sobre os direitos que devem ser levados em consideração pelo profissional. No Código de Ética do Psicólogo, encontram-se os artigos 9°,10 e 11 que enunciam sobre como um psicólogo tem de agir em serviço. No artigo 9°, deve-se respeitar o sigilo profissional a fim de proteger, por meio da confidencialidade, a intimidade das pessoas, grupos ou organizações, a que tenha acesso no exercício profissional. Porém, o artigo 10 diz que diante de um conflito o artigo 9° pode ser descumprido, levando a quebra de sigilo, mas, apenas baseando sua decisão na busca do menor prejuízo e com a quebra de sigilo contendo apenas as informações estritamente necessárias para o caso. E o artigo 11 se baseia sobre os casos em que for necessário o psicólogo considerar as informações dos artigos 9° e 10 do Código de Ética quando requisitado a depor em juízo. O artigo 10 dos Direitos Humanos entra ainda no princípio de justiça de acordo com os princípios bioéticos, visando também os pensamentos de equidade perante as leis. O psicólogo nesse contexto de tribunal deve sempre se prender a verdade dos fatos que se foi apresentado, porém respeitando o Código de Ética, mantendo o sigilo do paciente/cliente e se prendendo apenas aos fatos necessários para esta ocasião.
ARTIGO 11 DOS DIREITOS HUMANOS
No artigo 11, a Declaração Universal dos Direitos Humanos declara:
1. Todo ser humano acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei; 2. Ninguém poderá ser culpado por qualquer ação ou omissão que, no momento, não constituíam delito perante o direito nacionalou internacional. (1948).
 Este artigo pode ser associado com o primeiro, segundo e terceiro Princípio do Psicólogo, pois ainda prega a promoção da liberdade e igualdade do ser humano perante as leis de acordo com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação e opressão, e ainda tem de analisar crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural na qual se está inserido. Este artigo também se associa com os artigos 9°,10 e 11 do Código de Ética, pois ainda está se referindo sobre os direitos enquanto em um tribunal e os deveres de um psicólogo enquanto chamado para depor, sobre confidencialidade. Para os princípios bioéticos, ainda se relaciona com a justiça, pois se fala sobre os direitos do ser humano.
ARTIGO 12 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 12 pronuncia sobre o direito à proteção da lei sobre ataques em sua vida privada, sua família, seu lar ou na sua correspondência. Este artigo corresponde com o primeiro e segundo Princípio do Psicólogo em que visa ao respeito e à promoção da saúde e da qualidade de vida das pessoas e das coletividades, e também aos direitos à liberdade, à dignidade, à igualdade e a integridade do ser humano, com base nos valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos. E tem-se também ligação no código com o artigo 2°, alíneas a e b, nas quais se diz que é vedado para o psicólogo praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão, e induzir a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais, sendo assim, não interferindo de forma negativa na vida do paciente. De acordo com os Princípios da Bioética, o artigo 12 pode se ligar ao princípio da justiça, pois, se relaciona aos direitos individuais que devem ser levados em consideração.E também pode entrar no princípio da não maleficência, em que diz que o conhecimento do profissional psicólogo apenas deverá ser aplicado para beneficiar ao cliente/paciente e/ou à coletividade e que nenhum argumento deve ser causador de danos.
ARTIGO 13 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 13 dos Direitos Humanos (1948) diz “1. Todo ser humano tem direito à liberdade de locomoção e residência dentro das fronteiras de cada Estado; 2. Todo ser humano tem o direito de deixar qualquer país, inclusive o próprio e a este regressar.” Este artigo se relaciona com o primeiro, segundo e terceiro Princípio do Psicólogo, onde se visa o respeito e a promoção dos direitos previstos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos. E também de acordo com esse terceiro princípio, o psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. Além disso, pode-se associar o artigo 1°, alínea d, em que se afirma para prestar serviços profissionais em situações de calamidade pública ou de emergência, sem visar benefício pessoal. Dessa forma, tem-se como exemplo deste artigo os refugiados da guerra e afins, que podem emigrar de uma país e residir em outro. Este artigo se relaciona com o princípio bioético da autonomia, nesse caso a autonomia se encaixa no profissional reconhecer e respeitar a vontade do paciente/cliente.
ARTIGO 14 DOS DIREITOS HUMANOS
Esse artigo dos Direitos Humanos afirma: 
1. Toda a pessoa sujeita a perseguição tem o direito de procurar e de beneficiar de asilo em outros países; 2. Este direito não pode, porém, ser invocado no caso de processo realmente existente por crime de direito comum ou por atividades contrárias aos fins e aos princípios das Nações Unidas. (1948).
Assim como diz no 1° artigo dos Direitos Humanos e no 1° artigo do Código de Bioética, todos tem o direito de ir e vir, de expressão, etc. Quando alguém é perseguido por algum motivo específico, pode-se recorrer à procura de asilo em outros países, a não ser que a perseguição seja por algum crime à violação da justiça.
O asilo não é uma questão apenas jurídica. É uma questão ética também. Por este motivo, as grandes religiões praticadas no mundo sustentam, explícita ou implicitamente, a "ideia de asilo". 
Chegamos a essa conclusão quando nos debruçamos diante dos grandes textos do Cristianismo, do Judaísmo, do Islamismo, do Budismo, do Taoísmo, do Confucionismo. 
Exemplo de violação desse artigo, pode ser observada no Pará, em que a Comissão Pastoral da Terra (CPT) entregou ao chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência, general Jorge Armando Félix, uma relação contendo novos nomes de agricultores e posseiros de terra no Pará que correm risco de vida. O documento relata a situação dos colonos que moram no Projeto de Assentamento Manduacari. São casos de ameaças de morte e tentativas de homicídio sofridas pelos lavradores e também por religiosos. 
ARTIGO 15 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 15 dos Direitos Humanos (1948) certifica que “1. Todo o indivíduo tem direito a ter uma nacionalidade; 2. ninguém pode ser arbitrariamente privado da sua nacionalidade nem do direito de mudar de nacionalidade.”Num mundo organizado segundo normas políticas, nos países que são Estados-nação, o fato de não se ter nacionalidade é incontestavelmente um grande inconveniente. Uma pessoa nestas condições, não só fica imediatamente privada de direitos políticos (do direito de votar ou de ser eleita para uma função pública, por exemplo), como também corre o risco de não ter acesso aos serviços de saúde ou de educação, que os Estados têm de providenciar aos seus cidadãos. Uma pessoa sem nacionalidade pode ainda ter de enfrentar muitas dificuldades para se deslocar de um país para outro. Possuir uma nacionalidade é, portanto, um direito humano extremamente importante.
ARTIGO 16 DOS DIREITOS HUMANOS
No artigo 16 do Direitos Humanos, diz:
1. Os homens e mulheres de maior idade, sem qualquer restrição de raça, nacionalidade ou religião, têm o direito de contrair matrimônio e fundar uma família. Gozam de iguais direitos em relação ao casamento, sua duração e sua dissolução; 2. O casamento não será válido senão com o livre e pleno consentimento dos nubentes. (1948).
 Portanto, todos tem a liberdade de se relacionar com algum indivíduo, podendo ou não se casar. Dessa forma, se relacionando com a Bioética, o sujeito vai ter uma autonomia, por reconhecer e respeitar o outro, com seus valores, suas crenças, suas convicções, seus direitos. Há ainda no artigo 16 a afirmação de que “3. A família é o núcleo natural e fundamental da sociedade e tem direito à proteção da sociedade e do Estado”. Dessa forma, família é o que estrutura o indivíduo e é um núcleo básico da sociedade, pois, sem ela não haveria nenhuma organização social e formaria uma comunidade desestruturada, desorganizada e sem o papel que cada indivíduo recebe. 
Caso haja problemas familiares, como emocionais e/ou psicológicos, pode-se procurar um profissional de psicologia, e com as responsabilidades do psicólogo, ocorre um trabalho sobre esse problema com o devido respeito, consideração e solidariedade, ou seja, seguindo o Código de Ética. Caso o psicólogo não consiga continuar com o trabalho por razão justificada, o profissional poderá encaminhar o serviço para outro profissional psicólogo, assim como afirmado no artigo 1°, alínea k, das Responsabilidades do Psicólogo. 
ARTIGO 17 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 17 dos Direitos Humanos (1948) afirma “1. Todo ser humano tem direito à propriedade, só ou em sociedade com outros; 2. Ninguém será arbitrariamente privado de sua propriedade.” A importância e o reconhecimento de posses têm origens históricas, concebidas desde as primeiras civilizações de modo absoluto e imprescritível, mas mesmo que a propriedade tenha submergido no cenário contemporâneo como um dos grandes símbolos do capitalismo, deve se assegurar de que todas as pessoas reconheçam o direito de possuí-la. Mas, mesmo que ofato de se obter terras seja um direito de todos, a objetificação e a exploração da mesma trouxeram intensos processos restritivos de modo que no Brasil, por exemplo, ordena-se que a aquisição deva atender à sua função social, conforme nos incisos XXII, XXIII e XXIV do art. 5º da Constituição Federal de 1988:
XXII - é garantido o direito de propriedade;
XXIII - a propriedade atenderá a sua função social;
XXIV- a lei estabelecerá o procedimento para desapropriação por necessidade ou utilidade pública, ou por interesse social, mediante justa e prévia indenização em dinheiro, ressalvados os casos previstos nesta Constituição;
Sabe-se que a Constituição serve para assegurar e esclarecer direitos da população e, dessa forma, se esclarece que sobre a propriedade não é possível se ter poder e controle absoluto, pois, sobre ela pesam-se hipotecas. Além disso, entende-se como função social desse recurso, a preservação do meio ambiente, a utilização apropriada dos recursos naturais, o aproveitamento racional dos meios rurais, etc.
A constituição enquadra dois tipos de desapropriação, aquela que se dá em nome da política urbana e outra que acontece para fins de reforma agrária, a segunda em maior evidência no Brasil, julga o fato de poucos serem possuidores de muitas terras e muitos não possuírem nada. É aí que a desapropriação acontece, atendendo aos interesses sociais para justa distribuição ou condicionar o seu uso ao bem-estar social. O fato aqui julgado provoca indignação pelos que não possuem propriedade, fazendo com que se aliem ao MST (Movimento dos Trabalhadores Sem Terra) na luta para a apropriação na tentativa de impor seus direitos à aquisição de terras.
O MST é um dos movimentos sociais mais importantes e conhecidos no Brasil, que teve sua origem nos anos 80, mas que é um reflexo latente da era colonial brasileira onde se prevaleceu um acesso desigual por parte dos grandes donos de propriedades e as camadas menos favorecidas como escravos, ex-escravos ou homens livres de classes menos abastadas. Assim, do Brasil colonial da monocultura a este do agronegócio em que vive-se hoje, o que perdura é a concentração fundiária, trazendo à tona uma enorme necessidade da discussão e da luta política como a encabeçada pelo MST, que tem como pauta a vida do trabalhador do campo, principalmente no que se refere à luta pela reforma agrária brasileira. No que se refere ao papel do Psicólogo, no seu dever de trabalhar promovendo a saúde e a qualidade de vida da população, ao acolher pessoas em situação de não garantia dos direitos trabalhados nesse artigo, deve avaliar crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural através da sua responsabilidade social relacionadas aos acolhidos para contribuir com a eliminação da negligência dos direitos, como ordena o Código de Ética Profissional.
ARTIGO 18 DOS DIREITOS HUMANOS
Assim como o artigo 18 dos Direitos Humanos afirma, o ser humano tem direito à liberdade de pensamento, consciência e religião, incluindo a liberdade de mudar de religião ou crença. O que corresponde ao primeiro dos Princípios Fundamentais presentes no Código de Ética Profissional do Psicólogo, em que o psicólogo baseia sua profissão no respeito e na promoção da liberdade, da dignidade, da igualdade e integridade do ser humano. Constando também nas Responsabilidades do Psicólogo no artigo 2°, alínea a, em que o psicólogo é vedado de praticar ou ser conivente com quaisquer atos que caracterizem negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade ou opressão. Além da alínea b, constando que é vetada a indução a convicções políticas, filosóficas, morais, ideológicas, religiosas, de orientação sexual ou a qualquer tipo de preconceito, quando do exercício de suas funções profissionais. Ou seja, a liberdade do paciente/cliente a respeito de quaisquer assuntos deve continuar sendo mantida dentro do consultório psicológico ou em qualquer ambiente onde o psicólogo esteja exercendo seu trabalho, sem o recebimento de influências. 
Além desse artigo dos Direitos Humanos defender a liberdade de manifestar essa religião ou crença pelo ensino, pela prática, pelo culto em público ou em particular. O que se relaciona com o segundo Princípio Fundamental do Código de Ética, que visa à promoção da qualidade de vida das pessoas e das coletividades, eliminando qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. Já que nesse caso, o bem-estar do indivíduo poderá ser adquirido se houver certa integração do meio social com o religioso e passa a possuir certo conforto ao poder manifestar sua religião sem qualquer tipo de discriminação ou opressão. Também levando em consideração o terceiro Princípio Fundamental em que o psicólogo atuará com responsabilidade social, analisando crítica e historicamente a realidade política, econômica, social e cultural. Dessa forma, a subjetividade e individualidade da pessoa deve sempre ser levado em consideração pelo psicólogo, incluindo, nesse caso, a religião e crenças. Com a análise da Bioética, inclui-se nesse artigo dos Diretos Humanos a autonomia, em que o próprio sujeito tem sua liberdade de escolha e poder de decisão e, portanto, os profissionais devem respeitá-lo, junto com sua cultura, ideias e crenças.
Dessa forma, levando em consideração esse artigo, pode-se fazer relação com o Brasil. Já que é o maior país católico do mundo, com uma estimativa de 127 milhões de fiéis, o que equivale a 65% da população do país e aproximadamente 12% dos católicos no mundo (dados de 2013 do IBGE). Mesmo com maioria católica, o país é oficialmente um Estado laico, ou seja, se promove oficialmente a separação entre Estado e religião, não permitindo a interferência de correntes religiosas em assuntos estatais, nem privilegia uma ou algumas religiões sobre as demais, tratando todos os seus cidadãos igualmente, independentemente de sua escolha religiosa, sem dar preferência a indivíduos de certa religião, e sempre protegendo a liberdade religiosa.
Além disso, como Estado laico, o Brasil não deve influenciar as crenças pessoais de seus cidadãos e não deve permitir que as crenças religiosas de seus governantes tenham influência direta na formulação de suas políticas, como afirma na Constituição Federalno artigo 19, inciso I:
É vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: I – estabelecer cultos religiosos ou igrejas, subvencioná-los, embaraçar-lhes o funcionamento ou manter com eles ou seus representantes relações de dependência ou aliança, ressalvada, na forma da lei, a colaboração de interesse público.(1988).
Os dados do Disque 100, criado pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos, apontam 697 casos de intolerância religiosa entre 2011 e dezembro de 2015, a maioria registrada nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. No Estado do Rio, o Centro de Promoção da Liberdade Religiosa e Direitos Humanos (Ceplir), criado em 2012, registrou 1.014 casos entre julho de 2012 e agosto de 2015, sendo 71% contra adeptos de religiões de matrizes africanas, 7,7% contra evangélicos, 3,8% contra católicos, 3,8% contra judeus e sem religião e 3,8% de ataques contra a liberdade religiosa de forma geral.
Para Francisco Rivas Neto, sacerdote e fundador da Faculdade de Teologia com Ênfase em Religiões Afro-Brasileiras (FTU), baseada em São Paulo e a única reconhecida pelo Ministério da Educação como formadora de bacharéis no tema, é impossível dissociar a intolerância do preconceito contra o africano, o escravo e o negro.
Os afro-brasileiros são discriminados, tratados com preconceito, para não dizer demonizados, por sermos de uma tradição africana/afrodescendente. Logo, estamos afirmando que o racismo é causa fundamental do preconceito ao candomblé e demais religiões afro-brasileiras. (Francisco Rivas Neto).
Dessa forma, pode-se levar em consideração a diferença entre a teoria e a prática envolvida nas leis de liberdade de crenças e religião. O que ainda é um problema para a sociedade brasileira,principalmente para aqueles que se inserem nas religiões mais discriminadas e, dessa forma, o profissional psicólogo deve seguir certamente os direitos e a ética que todos os cidadãos necessitam e possuem, para que esse tipo de preconceito ou opressão sejam cada vez mais eliminados.
ARTIGO 19 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 19 dos Direitos Humanos continua salientando a importância da liberdade, afirmando que todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão. Esse direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras. Ou seja, continua se juntando ao primeiro e ao segundo Princípio Fundamental do Código de Ética, em que se leva em consideração a liberdade e fim da opressão ou discriminação, e também pode se relacionar ao quinto princípio, em que o psicólogo contribuirá para promover a universalização do acesso da população às informações, ao conhecimento da ciência psicológica, aos serviços e aos padrões éticos da profissão. Dessa forma, o indivíduo também passa a ter conhecimento sobre a profissão Psicologia e suas características, sem que nenhuma barreira dificulte essa ação. Há também relação com o artigo 2°, alínea a, das Responsabilidades do Psicólogo em que se veta a opressão. Na Bioética continua-se com a autonomia presente nesse artigo.
Além da liberdade de crenças, a liberdade de expressão é uma garantia fundamental ao exercício da cidadania, se aplicando a quaisquer ambientes sociais em que uma pessoa sinta vontade de se manifestar e ser respeitada independentemente do que for dito, tendo a ideia de pluralidadede pensamento e, consequentemente, a manifestação de ideias e valores, levando a discussões e diálogos. Todas as vezes em que a liberdade de expressão começa a ser restringida, a diversidade de pensamento é afetada diretamente e, assim, começa a surgir o autoritarismo. 
No Brasil, o direito à liberdade de expressão era garantido desde a época do Império – apesar de, na prática, sua aplicação depender do chefe de Estado – e assim continuou até a Constituição de 1937, no governo de Getúlio Vargas. Mas, no momento em que houve o golpe do Estado Novo, o direito foi revogado. Só voltou a existir após a redemocratização, com a Constituição de 1946.
Durante a ditadura militar, apesar de na Constituição de 1967 ainda constar o direito à liberdade de expressão, ela era amplamente restringida. Nos anos mais duros da época, era coibida qualquer forma de manifestação de pensamento, credo e ideologia política. Esse direito só veio a ser reestabelecido e reintegrado com a Constituição Cidadã (1988).
Porém, aliberdade de expressão tem limites, já que nenhuma forma de preconceito e discriminaçãoé umamaneirade expressão, pois, além de crime, é uma violação ao direito alheio – à vida, à liberdade, à segurança, que são direitos fundamentais. Portanto, piadas, xingamentos ou qualquer forma de opressão a negros, homossexuais, entre outros, não se encaixa nessa liberdade. 
A imprensa brasileira também sofreu muito com o governo, historicamente. Por conta disso, foram assegurados vários direitos relativos à informação, à liberdade e ao jornalismo na Constituição de 1988, assegurando que nenhuma lei ou dispositivo pode vetar de qualquer forma a plena liberdade da informação jornalística, vetando toda censura. O que possibilita que todos os cidadãos sejam usufruídos com as diversas informações, sem nenhuma barreira.
 A liberdade de imprensa é importante para toda a sociedade, porque veículos de comunicação devem ser capazes de denunciar e dar informações, por exemplo, sobre escândalos de empresas estatais em seus jornais sem que o governo os censure. Dessa forma, os meios de comunicação devem fornecer as informações, os fatos, as verdades necessárias para que o público tire suas próprias conclusões. Cabe à imprensa denunciar irregularidades e injustiças, buscar aquilo que nem sempre está visível. Sem liberdade em contrariar interesses, seja de pessoas importantes, de empresas poderosas ou de governantes, o jornalista não conseguirá exercer essa parte da sua função profissional.
ARTIGO 20 DOS DIREITOS HUMANOS
 No artigo 20 dos Direitos Humanos (1948) diz “1. Todo ser humano tem direito à liberdade de reunião e associação pacífica”. Portanto, o ser humano pode se relacionar com outras pessoas, com mesmas opiniões ou opiniões diferentes, tendo liberdade. Assim, no artigo 20 diz “2. Ninguém pode ser obrigado a fazer parte de uma associação”. Dessa forma, o psicólogo pode prestar serviços, mas informando o que for necessário para o paciente com o intuito de não o prejudicar e aos seus direitos. Com relação à Bioética, toma-se a beneficência, que é o profissional fazer o melhor tratamento para o paciente, esclarecendo todo o procedimento e sempre visando o bem-estar. Sendo assim, todo ser humano nasce livre, não importa a classe social, cor de pele ou opção sexual, tendo necessidade do respeito e direito de cada indivíduo. 
ARTIGO 21 DOS DIREITOS HUMANOS
Todos os indivíduos necessitam de seus direitos, segurança social, e é preciso representantes que são escolhidos pela sociedade, para se assegurar esses direitos e deveres. No artigo 21 dos Direitos Humanos (1948) ocorre a afirmação que “1. Todo ser humano tem o direito de tomar parte no governo de seu país diretamente ou por intermédio de representantes livremente escolhidos; 2. Todo ser humano tem igual direito de acesso ao serviço público do seu país”. Na bioética, a autonomia do ser humano se relaciona em decidir com sua liberdade de escolha e decisão um representante através de voto. Como afirma no artigo 21 “3. A vontade do povo será a base da autoridade do governo; essa vontade será expressa em eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente que assegure a liberdade de voto”.
ARTIGO 22 DOS DIREITOS HUMANOS
Dessa maneira, o artigo 22 dos Direitos Humanos afirma: 
Todo ser humano, como membro da sociedade, tem direito à segurança social, à realização pelo esforço nacional, pela cooperação internacional e de acordo com a organização e recursos de cada Estado, dos direitos econômicos, sociais e culturais indispensáveis à sua dignidade e ao livre desenvolvimento da sua personalidade. (1948).
O profissional em psicologia terá uma responsabilidade social, avalia a realidade que o indivíduo está vivendo, como histórica, política, econômica e cultural, assim como citado no Código de Ética Profissional do Psicólogo. Analisando-se também que o profissional, no artigo 2° das Responsabilidades do Psicólogo, não pode de maneira alguma induzir princípios filosóficos, políticos, morais, ideológicos, religiosos. Relacionando-se com os princípios da Bioética, a não maleficência é sempre visar à qualidade de vida e bem-estar do indivíduo ou coletivo, e isso implica também no cuidado sobre como e o que o profissional psicólogo discursará para/com o paciente, para que evite ao máximo não causar problemas, sempre com o intuito do psicólogo aplicar seus conhecimentos para beneficiar o cliente/paciente. 
No dia 4 de Abril, de 2013, ocorreu uma violação nos direitos humanos, em que o presidente da Federação Nacional dos Médicos, Geraldo Ferreira Filho, disse:
A Federação Nacional dos Médicos trouxe três problemas específicos para a presidente. Um é a violação de direitos humanos que tem ocorrido nos hospitais de emergência do Brasil. Outra questão é a degradação do atendimento. Os hospitais federais se transformaram em verdadeiras pocilgas humanas. Não têm a condição de dar o menor atendimento à população que lá procura.
Esse fato mostra que no hospital público há problemas com o direito do indivíduo que precisam de um atendimento para resolver os problemas de saúde, pois assim como afirma o artigo 22 dos Direitos Humanos, cada sujeito tem direito à saúde e a uma vida de qualidade para que ocorra o desenvolvimento individual. 
ARTIGO 23 DOS DIREITOS HUMANOS
Esse artigodos Direitos Humanos afirma:
1. Todo ser humano tem direito ao trabalho, à livre escolha de emprego, a condições justas e favoráveis de trabalho e à proteção contra o desemprego;2. Todo ser humano, sem qualquer distinção, tem direito a igual remuneração por igual trabalho; 3. Todo ser humano que trabalha tem direito a uma remuneração justa e satisfatória que lhe assegure, assim como à sua família, uma existência compatível com a dignidade humana e a que se acrescentarão, se necessário, outros meios de proteção social; 4. Todo ser humano tem direito a organizar sindicatos e a neles ingressar para proteção de seus interesses. (1948).
Como exposto no artigo 23, todos tem o direito de escolher a qual tipo de organização ou estabelecimento prestar serviços. Essa escolha deve ser feita de modo consciente onde o empregador esteja de acordo com os direitos e deveres a serem cumpridos para garantir um ambiente de trabalho com condições dignas e compatíveis com a vida humana e garantindo ao trabalhador aquilo que a legislação ordena. No Brasil, o trabalho livre e assalariado ganhou espaço após a abolição da escravatura e com a vinda dos imigrantes europeus, mas as condições expostas aos trabalhadores não asseguravam os direitos necessários, o que passou a gerar importantes discussões sobre leis trabalhistas. O atraso e a limitação em relação a esses direitos impulsionaram a organização, do que viriam a ser os primeiros sindicatos brasileiros.
Segundo Lênin (1870-1924):
Os sindicatos representaram, nos primeiros tempos do desenvolvimento do capitalismo, um progresso gigantesco da classe operária, pois propiciaram a passagem da dispersão e da impotência dos operários aos rudimentos da união de classe.
Eles surgiram através da expansão do capitalismo no século XVIII, em que operários passaram a lutar e proteger seus interesses contra a sede de lucratividade das grandes fábricas que raramente pensavam no bem-estar de seus funcionários. Com a criação desses grupos sindicais, foi possível trazer à tona a garantia do direito de um padrão de vida ao trabalhador que reafirme a dignidade e permita a ele e à sua família saúde, bem-estar, além de diversos outros serviços importantes para sobrevivência e segurança de todos. Agora o Estado deve assegurar a proteção contra o desemprego, e exigir, independentemente da característica física ou moral do indivíduo capacitado, a igual remuneração pelos serviços prestados que permita ao homem ou a mulher satisfação e capacidade de sustentação de suas necessidades ou às necessidades de sua família. A partir disso, mais uma vez o Código de Ética Profissional do Psicólogo abraça a responsabilidade de assegurar os direitos humanos das pessoas em questões que abordam a promoção da liberdade, dignidade e igualdade e que promovam qualidade de vida, saúde e principalmente: a exclusão da exploração relacionada ao trabalhador. 
ARTIGO 24 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 24 dos Direitos Humanos (1948) diz que “Todo ser humano tem direito a repouso e lazer, inclusive a limitação razoável das horas de trabalho e a férias remuneradas periódicas.”
Ao se falar do direito de vida digna do trabalhador, é preciso incluir a necessidade do descanso e lazer que estão inteiramente ligados ao bem-estar do ser humano. Para que se cumpra essa necessidade é preciso estabelecer limitações quanto às horas que se trabalha e adesão de férias remuneradas aos direitos trabalhistas. O surgimento desses direitos é resultado de uma época onde a população trabalhadora se via obrigada a servir com sua mão de obra por longos períodos de horas dentro de fábricas onde as condições de vida eram desumanas e inseguras, sem direito a férias e muito mal remunerados, incluindo a desigualdade relacionada à desvalorização da mão de obra feminina. Através desses precedentes, a voz dos trabalhadores tomou força e a luta por seus direitos ao longo dos anos trouxe questões para melhorias não somente no âmbito profissional, mas também para o âmbito social de bem-estar onde a promoção do descanso e do lazer tornaram-se fundamentais, dando mais autonomia aos profissionais. Portanto, esse artigo se conecta com os princípios da Bioética, abordando o princípio da beneficência, por exemplo, que se refere à obrigação ética de maximizar o benefício e minimizar o prejuízo. Na questão do descanso e lazer, garantir esses direitos faz com que a vida e a saúde física e mental do trabalhador sejam estabelecidas como objetos de extrema importância, pois a privação dos mesmos pode ocasionar transtornos que impactariam na sua vida profissional e pessoal. 
ARTIGO 25 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 25 dos Direitos Humanos afirma: 
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle; 2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social. (1948).
Esse artigo se assemelha aos dois anteriores, pois ainda abordam importantes questões trabalhistas levando em conta que para se ter o direito de um padrão de vida que assegure ao homem ou a mulher e suas famílias o bem-estar social e serviços sociais é preciso que os direitos relacionados ao trabalho estejam em vigor. Assim, se pode prover uma vida digna com segurança e recursos como alimentação, vestuário, habitação, acesso a saúde, educação, cultura, etc. O Estado deve garantir também que em caso de desemprego, doença ou qualquer caso de perda e capacidade para sobrevivência o indivíduo receba a segurança necessária para proteger sua subsistência.
Outro importante tema abordado no artigo 25 é a proteção e assistência à maternidade e à infância. Ao trabalhar os direitos das mulheres e da maternidade se concede uma grande e importante autonomia a elas. Essa autonomia se liga aos princípios bioéticos emque os indivíduos capacitados de deliberarem sobre suas escolhas pessoais devam ser tratados com respeito pela sua capacidade de decisão, pois, a mulher não tinha a possibilidade de decidir sobre as questões relacionadas ao seu corpo e à sua vidaantes de colocar em vigor tais direitos.
A Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (Figo), por meio do seu Comitê para Assuntos Éticos da Reprodução Humana e Saúde da Mulher, divulga, desde 1994, em um dos seus marcos de referência ética para os cuidados ginecológicos e obstétricos: O princípio da autonomia enfatiza o importante papel que a mulher deve adotar na tomada de decisões com respeito aos cuidados de sua saúde. Os médicos deverão observar a vulnerabilidade feminina, solicitando expressamente sua escolha e respeitando suas opiniões. A promoção da autonomia à mulher, ao seu corpo, sua vida e à maternidade tornaram possíveis a libertação da desigualdade, negligencia e opressão, combatidas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pelos psicólogos através de sua responsabilidade social.
O ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) cuida especificamente de uma área: os direitos das crianças e proteção da infância. Às crianças, o Estado deve garantir uma educação de boa qualidade; ter acesso à cultura e aos meios de comunicação e informação; possibilidade de brincar com outras crianças da mesma idade; não ser obrigado a trabalhar como adulto; ter uma boa alimentação que dê ao organismo todos os nutrientes que precisam para crescer com saúde e energia; receber assistência médica gratuita nos hospitais públicos sempre que precisarem de atendimento; ser livre para ir e vir, conviver em sociedade e expressar ideias e sentimentos; ter a proteção de uma família, seja ela natural ou adotiva, ou de um lar oferecido pelo Estado se, por infelicidade, perderem os pais e parentes mais próximos; não sofrer agressõesfísicas ou psicológicas por parte daqueles que são encarregados da proteção e educação ou de qualquer outro adulto; ser beneficiada por direitos, sem nenhuma discriminação por raça, cor, sexo, língua, religião, país de origem, classe social ou riqueza e toda criança do mundo deve ter seus direitos respeitados, ter desde o dia em que nasce um nome e uma nacionalidade, ou seja, ser cidadão de um país. Tais direitos também foram embasados pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, a qual inclui igual proteção da lei às crianças nascidas dentro ou fora do casamento.
O direito ao reconhecimento da paternidade e ao da construção do vínculo parental é de suma importância para o desenvolvimento emocional, social e cognitivo da criança, pois lhe traz a segurança da presença da figura de ambos os genitores, impedindo assim a sensação de abandono e o desapego. Mas, numa antiguidade não muito distante, a discriminação dos filhos nascidos fora do casamento era latente, não havia leis que assegurassem os direitos das crianças e os deveres dos pais como progenitores. Contudo, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 extinguiu com o art. 227, §6ºa diferença entre filhos, sejam eles adotivos, adulterinos, espúrios, incestuosos ou naturais, estabelecendo que tenham todos os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminativas relativas à filiação.
Art. 227. É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão. (Redação dada Pela Emenda Constitucional nº 65, de 2010).
§ 6º Os filhos, havidos ou não da relação do casamento, ou por adoção, terão os mesmos direitos e qualificações, proibidas quaisquer designações discriminatórias relativas à filiação.
Mesmo que a Legislação possua o papel de assegurar os direitos das crianças, o Psicólogo tem papel fundamental na disseminação dessas informações a partir da sua responsabilidade social, assim explicitada nos Princípios Fundamentais e Código de Ética do Profissional, quando não asseguradas para compreensão e conscientização daqueles que não conhecem os direitos que deveriam respaldar a todos, trabalhando para a igualdade jurídica entre os filhos contribuindo para a eliminação da discriminação e negligência.
ARTIGO 26 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 26 da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que todos cidadãos têm direito à educação básica gratuita, e ao acesso à educação técnico-profissional, sendo esta e a educação superior, baseadas no mérito, ou seja, conseguirá seu lugar no curso aquele que apresentar maior aptidão. É exposto, também que tal instrução será voltada para o desenvolvimento da personalidade de cada aluno, assim, ensinando-osobre o respeito para uma convivência melhor entre cada cidadão. No parágrafo terceiro do mesmo artigo, observa-se o direito dos pais sob a educação dos filhos, onde eles terão a liberdade de escolha do gênero de instrução que seus filhos irão receber. Tal artigo pode ser relacionado com o segundo Princípio Fundamental do Código de Ética Profissional do Psicólogo, no qual afirma que o psicólogo trabalhará visando promover a saúde e a qualidade de vida das pessoas e das coletividades e contribuirá para a eliminação de quaisquer formas de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, quando coloca-se em evidência a informação de que a instrução de ensino é voltada para o desenvolvimento da personalidade de cada aluno.
 Em uma instituição de ensino, o psicólogo atuará juntamente com cada profissional das devidas áreas dento da instituição, a fim de auxiliar no desenvolvimento pessoal de cada indivíduo.Além de se relacionar também com o primeiro, terceiro, e quinto Princípio Fundamental deste mesmo código, sendo todos estes, princípios que levam em conta a atuação do psicólogo e a promoção de liberdade e igualdade. Este artigo leva em consideração os princípios de beneficência e justiça da Bioética, já que o profissional deve sempre realizar seu trabalho visando a melhora do paciente, seja pessoal ou mediante a sua integração em uma comunidade, e promover a justiça neste meio em que o paciente está inserido. 
É no ensino fundamental que as crianças recebem os primeiros conceitos que utilizarão no futuro, sendo esses primeiros anos na escola aqueles que mais as prepararão para ser uma pessoa ética, correta, que respeite o próximo, além de as ajudarem a seremprofissionais competentes. Já é sabido que, para se ter mais chances de sucesso profissional, o indivíduo precisa ter uma boa escolaridade e histórico nas instituições nas quais passou. A presença de um psicólogo na área educacional é de vital importância, considerando a qualidade de ensino do aluno. O psicólogo, nesta área, além de atuar como preventor e mediador de conflitos entre os alunos, também tem a importante responsabilidade de ajudar os pedagogos/professores no momento de definirem um cronograma de atividades que se adeque com o tipo de aluno de cada série, assim, melhorando extremamente a qualidade de ensino que o mesmo recebe. 
De acordo com a qualidade de ensino fornecida pelas escolas, maior será a desenvoltura dos alunos e engajamento dos mesmos na instituição. Não apenas deve-se levar em consideração o ensino, mas também as relações que a criança tem neste ambiente, suas atitudes com outros alunos, diante de um problema, ou até mesmo quando algo não ocorre como planejado. Caso o indivíduo apresente algum problema ou dificuldade em relação à alguma situação, a escola, juntamente com o profissional de Psicologia da instituição e a família do mesmo, devem trabalhar juntos para que se tenha uma melhor postura diante de tal circunstância para, assim, se tornar um indivíduo capaz de solucionar problemas e também ser capaz de tomar decisões que não acarretem em algo desagradável, tanto para ele próprio, quanto para terceiros, sendo esta a importância de uma vida escolar plena para o jovem, além da necessidade de um profissional para orientá-lo neste constante processo de formação do ser.
ARTIGO 27 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 27 trata da liberdade cultural em comunidade dos cidadãos, onde cada um tem o direito de participar da mesma sem que sofra qualquer censura. No parágrafo dois, pode-se considerar o direito de defesa do cidadão sobre os direitos autorais e o plágio. Ocorre um paralelo com este artigo e o primeiro e segundo Princípio Fundamental do Código de Ética, os quais implicam que o psicólogo trabalhará de forma a promover a liberdade do ser humano e promovendo a qualidade de vida, tanto do indivíduo como da coletividade. Com esta promoção da consciência de seus direitos, a população pode se considerar mais unânime, no sentido de que todos são iguais e têm os mesmos direitos, promovendo o respeito em uma sociedade que, muitas vezes, apresenta uma enorme divergência de opiniões por ser uma coletividade mista de pessoas com diferentes personalidades. A respeito da Bioética, pode-se afirmar que os princípios identificados neste artigo são de autonomia e justiça. Todos devem apresentar a mesma autonomia de escolherem se inserir em uma determinada comunidade ou não, e nenhuma outra pessoa tem o direito de tomar essa decisão por outrem. A comunidade deve ser justa para com qualquer um que precise de acolhimento. Ao tomar o segundo parágrafo como referência, pode-se afirmar que tem-se a justiça como um meio de garantir que cada pessoa possua o reconhecimento que merece com qualquer que seja sua conquista, e ninguém tem o direito de tirar isso do autor do trabalho. 
A liberdade cultural é de extrema importância para o desenvolvimento humano, uma vez que, no Brasil, ocorre um grande choque de civilizações. A sociedadebrasileira é extremamente diversificada, com uma imensa diversidade cultural, étnica, linguística, religiosa em todo seu território. De acordo com Amartya Sem, economista indiano e vencedor de um Prêmio Nobel de Economia em 1998: “a política de identidade pode polarizar comunidades e nações inteiras, espalhar o ódio e ameaçar destruir a paz e o desenvolvimento”. 
Um profissional do campo de Psicologia deve sempre atuar conforme o bem do coletivo, e nunca ter qualquer ação que prejudique terceiros, dessa forma, pode-seanalisar o Princípio da Bioética, chamado “não maleficência”. Com isso, como agente social, o mesmo deve atuar de forma com que a comunidade em que está inserido(a) permaneça unida e sem preconceitos, para que esta consiga se desenvolver com mais eficiência, tendo assim maior qualidade de vida e melhor relacionamento uns com os outros. 
ARTIGO 28 DOS DIREITOS HUMANOS
De acordo com o artigo 28 da Declaração Universal dos Direitos Humanos, podemos estabelecer que, para que todos os direitos elencados nesta declaração possam ser efetuados com êxito, todo cidadão deve estar inserido em uma ordem social. De acordo com o Código de Ética, o psicólogo deve contribuir para a eliminação da negligência (segundo princípio), além de auxiliar na garantia da integridade do ser humano (primeiro princípio). Com isto, pode-se afirmar que o profissional da Psicologia deve auxiliar seus clientes a assegurar de seus direitos garantidos pela Declaração Universal dos Direitos Humanos, estabelecia pela ONU. Caso o cliente esteja com qualquer problema, é trabalho do profissional o auxiliar na obtenção do exercício de seus direitos, garantindo não só sua integridade, mas também sua liberdade e dignidade de ter suas necessidades atendidas. Com o indivíduo inserido em uma ordem social, é possível que seja identificada suas necessidades e seus anseios para que seja fornecida a ajuda necessária do governo do país em que vive. Com isso, pode-se dizer que o Princípio da Bioética exercido neste artigo é o de promover a justiça para o ser humano se sentir parte de uma comunidade, assim, atingindo objetivos que sozinho não seria possível sua concretização.
A Declaração Universal dos Direitos Humanos é de vital importância para que todos os seres humanos nascidos em uma das nações participantes da ONU – Organização das Nações Unidas – sejam providos dos mesmos direitos, além de terem uma qualidade de vida assegurada, com a liberdade e dignidade necessária para todo ser, assim, não havendo censura e/ou falta de ética para com o próximo. Mas para que todos tenham tais direitos concebidos, estes precisam estar inseridos em uma ordem social.
Não há sociedade sem ordem. Para que uma comunidade funcione e atinja seus princípios de desenvolvimento, é preciso estabelecer uma ordem, a qual sinaliza o que é aceitável e o que é inaceitável que aconteça no grupo. Com esta ordem alcançada, as pessoas inseridas nesta ordem social/comunidade serão aptas a estabelecerem e respeitarem os bens maiores para a coletividade, assim, alcançando seus objetivos enquanto sociedade, e não apenas indivíduos. Logo, como principal importância da existência de uma ordem social, pode-se pontuar o fato de que sozinho, um indivíduo não consegue se desenvolver plenamente devido à complexidade de suas metas e, para isso, deve-se estar inserido em uma ordem social, assim, tendo ajuda de um grupo de pessoas que têm os mesmos princípios como objetivo maior.
ARTIGO 29 DOS DIREITOS HUMANOS
Ao analisar o artigo 29, pode-se afirmar que, além do cidadão ter seus direitos garantidos, o mesmo também tem deveres para com a sociedade em que está inserido. Apesar dos direitos garantidos por esta Declaração, o parágrafo 2 explica que o cidadão pode presenciar uma censura em algum momento por conta de um bem maior que determina o que é aceitável e o que não é, sendo este, a lei de seu país. Em seu último parágrafo, é esclarecido que nenhum dos direitos podem ser exercidos para um fim divergente daquele em que a Declaração Universal dos Direitos Humanos foi baseada. De acordo com o Código de Ética, o profissional da Psicologia trabalha sob os Direitos Humanos e o que está engajado no mesmo, ou seja, o trabalho do psicólogo se baseia nos direitos básicos de cada um para ser exercido. Com isso, o profissional deve os pôr em prática e ajudar a disseminar os direitos básicos que cada um tem, já garantidos por uma organização maior, o que abrange todo o Código de Ética, uma vez que, caso os Direitos Humanos não sejam garantidos e levados em consideração, seria considerada uma grande falta ética do profissional que não cumpre as exigências do exercício de sua função. Quando referido aos princípios da Bioética, pode-se abranger todos eles, uma vez que o profissional tem a autonomia de exercer seu trabalho de acordo com sua preferência, apenas não podendo desrespeitar a base de seus princípios, os Direitos Humanos. O trabalho do psicólogo se baseia na atuação para benefício dos outros, colocando o cliente acima de si (beneficência), na abstenção de ações do mesmo que possam causar danos a outros (não maleficência) e na responsabilidade de assumir um trato igual a todos, assim, diminuindo desigualdades encontradas em uma sociedade além do privilégio dado àqueles que não o necessita, enquanto aqueles que precisam, permanecem sendo oprimidos (justiça).
ARTIGO 30 DOS DIREITOS HUMANOS
O artigo 30 traz a afirmação de que a Declaração Universal dos Direitos Humanos em qualquer de seus artigos não deve ser utilizada para a destruição de qualquer direito ou liberdades já estabelecidas. Ou seja, deve-se utilizar a declaração com fins unicamente e propriamente já elaborados e que valorizem e preservem todos os direitos e deveres dos cidadãos. Dessa forma, a utilização do Código de Ética também deve ser promovendo essa aquisição e preservação dos direitos e deveres dos cidadãos e do profissional psicólogo, enquadrando a bioética e as responsabilidades que esse profissional possui.
CONCLUSÃO
A partir das pesquisas feitas para a realização deste trabalho, pode-se concluir que o papel do psicólogo está intimamente ligado com a Declaração Universal dos Direitos Humanos, já que o mesmo tem seu trabalho baseado no respeito e na promoção da liberdade, dignidade, igualdade e integridade do ser humano e, para realizar estas exigências, tem um forte apoio nos conceitos expostos nos artigos desta Declaração. A Psicologia como ciência deve concordar com tais direitos estabelecidos por conta de estar constantemente em contato com seres humanos, logo, podendo ser observada a grande variedade de características entre cada pessoa. Pode-se afirmar que a Psicologia tem seu estudo baseado na subjetividade humana e deve respeitar cada indivíduo de acordo com sua singularidade como pessoa.
Como pode ser observado, tais direitos mínimos estabelecidos pela ONU se baseiam no respeito e na liberdade de cada indivíduo em uma sociedade, e pode-se observar esta mesma essência no Código de Ética do Psicólogo, onde são estabelecidos 7 princípios básicos para que o trabalho deste profissional seja realizado integramente. Resumindo tais princípios, pode-se dizer que o profissional da psicologia deve trabalhar respeitando e promovendo a liberdade do ser humano, apoiando-se nos valores da Declaração Universal dos Direitos Humanos. O psicólogo deve trabalhar promovendo a saúde e qualidade de vida das pessoas, contribuindo para a eliminação de qualquer forma de discriminação, violência, opressão, contra um indivíduo, atuando com responsabilidade social, além de promover a universalização do acesso da população às informações ao conhecimento e, por fim, o profissional deve zelar para que o exercício de sua profissão seja efetuado com dignidade. 
Logo, a partir do que é exposto no Código de Ética e nos princípios da Bioética – sendo esses a autonomia, beneficência, não maleficência e justiça – os quais todo profissional da Psicologia deve seguir rigorosamentepara que seu papel seja efetuado com êxito, pode-se facilmente dizer que a Psicologia, por se tratar de uma ciência cujo objeto de estudo é o ser humano e sua subjetividade, não deve ser apresentada como algo divergente aos Direitos Humanos. 
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