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Cadeia de Transporte de Elétrons CTE e Fosforilação Oxidativa Prof. Adriano Sartori The Dance Foyer at the Opera on the rue Le Peletier Edgar Degas, 1872 Musée d’Orsay A origem da mitocôndria? Bactéria aeróbica que foi incorporada por células procariontes? Evidência: Possui seu próprio DNA e 2 membranas Retículo Endoplasmático Núcleo Citoplasma Citoesqueleto Ribossomos Complexo de Golgi Lisossomo MITOCÔNDRIA Mitocôndrias Descobertas pelo cientista alemão Richard Altmann em 1884; São organelas em forma de bastonetes; São delimitadas por duas membranas (interna e externa); A mais externa é lisa e semelhante as demais membranas celulares; A mais interna possui composição química diferente (maior teor de proteínas) e apresentam dobras que se projetam para o interior da organela; O interior da mitocôndria possui um liquido, chamado matriz mitocondrial, que contem diversas enzimas, DNA, RNA e ribossomos; Nas mitocôndrias ocorrem o Ciclo de Krebs, CTE e Fosforilação Oxidativa (produção de ATP) Oxidação Completa da Glicose C6H12O6+ 6 O2 + 36-38 ADP + 36-38 Pi 6CO2 + 6H2O + 36-38 ATP Via Glicolítica gastou:1 glicose, 2 ADP, 2 Pi, 2 NAD+ gerou: 2 ATP, 2 NADH Formação de Acetil-CoA gastou: 2 NAD+ gerou: 2 CO2, 2 NADH Ciclo Ac. Cítrico gastou: 6 NAD+, 2 FAD2+, 2 GDP, 2 Pi, 2 AcCoA gerou: 4 CO2, 6 NADH, 2 FADH2, 2 GTP Ciclo ADP-ATP Utilização da Energia de ATP Uso diário de ATP g ATP/tecido ATP -Curiosidades Geralmente não é sintetizado de novo; Sempre obtido por reciclagem de ADP (ATP + ADP permanece constante); Quantidade total de ATP + ADP no organismo – 100g; Indivíduo em repouso – 40kg de ATP em 24 horas; Esforço vigoroso – 0,5 kg/minuto; Corrida de 2 h – 60 kg de ATP. Carreadores Ativados do Metabolismo 1. Carreador ativado de fosfato ADP / ATP 2. Carreadores ativados de elétrons para a oxidação de alimentos NAD+/ NADH FAD / FADH2 FMN / FMNH2 3. Carreador ativado de elétrons para biossínteses redutoras NADP+/ NADPH 4. Carreador ativado de fragmentos de dois carbonos CoA / AcetilCoA CTE – Sequência de reações de óxido- redução A oxidação é sempre acompanhada por redução de um aceptor de elétrons. Oxidação–perda de elétrons Redução–ganho de elétrons Na oxidação o agente redutor é oxidado (o agente redutor perde elétrons) Pares Redox Observem que os elétrons passam de A para B Tipos de Reação de Óxido Redução Reações aonde apenas elétrons são transferidos Citocromo c (Fe2+) + Citocromo a (Fe3+) ⇆ Citocromo c (Fe2+) + Citocromo a (Fe3+) Reações aonde se transferem elétrons e prótons NADH + H+ FAD ⇆ NAD+ + FADH2 Potencial de Óxido Redução Potencial do eletrodo de hidrogênio padrão: 0,0V a pH 0,0 O par redox 2 H+ / H2 em sistemas biológicos, pH 7,0: -0,42 V Variação padrão de energia livre Eº = potencial padrão em pH 7,0 n = número de elétrons sendo transferidos F = constante de Faraday, 96,5 KJ.V-1.mol-1 Pares redox envolvem transferência de energia livre Potencial de Óxido-Redução(E0) Medida da afinidade por elétrons, em Volts NAD+ +2 e- ⇆ NADH E0 = -0,32 V Piruvato + 2 e- ⇆ Lactato E0 = -0,19 V Piruvato + NADH ⇆ Lactato + NAD+ ΔE0 = 0,13 V ΔG = - nFΔE Prevendo a Direção da Transferência de Elétrons Potencial de Oxidação-Redução: quanto maior o número, maior a facilidade de receber elétrons (Ex: oxigênio tem alta capacidade de receber elétrons – trata-se de um bom agente oxidante) Par NAD+/NADH tem potencial de -0,32 V e o par piruvato/lactato tem potencial de -0,19 V. Logo o para piruvato/lactato tem maior “afinidade” por elétrons e os elétrons fluirão do NADH para o piruvato gerando lactato, desde que a lactato desidrogenase esteja presente. Prevendo a Direção da Transferência de Elétrons Piruvato + NADH ⇆ Lactato + NAD+ Potencial de Oxidação-Redução dos Transportadores de Elétrons da CTE Observem que os elétrons estão em ordem crescente de potencial, para garantir o fluxo unidirecional de elétrons!!!! Cadeia de Transporte de Elétrons NADH O2 Sequencia de reações de oxido-redução. Componentes da membrana mitocondrial interna. A ordem dos complexos na CTE Observem que tanto o Complexo I quanto o II transferem elétrons para a CoQ. O Complexo II é a própria succinato desidrogenase do Ciclo de Krebs; A ordem dos complexos na CTE O Complexo I Mononucleotídeo de Flavina Grupo Heme Centro Ferro-Enxofre Íons de Cobre O Complexo II Coenzima Q - Ubiquinona Por sua capacidade de transferir elétrons, é usada como antioxidante (Estudos em andamento) Coenzima Q Complexo III Citocromo c Pequena proteina contendo um grupo heme (hemeproteína contendo Fe3+/Fe2+), transfere elétrons do complexo III para o citocromo a do complexo IV. Esta frouxamente ligado a membrana externa da mitocôndria. Possui vários resíduos de lisina em sua superfície, o que o permite fazer interação eletrostática com o complexo III e IV Banda Soret Banda Q Complexo IV Cadeia de Transporte de Elétrons Gradiente de prótons mitocondrial Força Próton-Motriz ATP-Sintase A CTE em Ação Lançadeira Glicerol-Fosfato O NADH produzido no citosol (em qualquer reação) é usado para produzir glicerol fosfato, o qual transfere os elétrons do NADH para a CoQ na matriz mitocondrial Lançadeira Malato-Aspartato O NADH produzido no citosol (em qualquer reação) é usado para oxaloacetato, que por sua vez produz malato que entra na mitocôndria e doa os elétrons gerando NADH Transportadores de ADP, ATP e Pi Inibidores Específicos Inibidores Específicos Regulação Farmacológica
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