Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Profª. Espec.Érgela Martins Farmacologia dos ANTIBIÓTICOS TODOS OS MICROORGANISMOS SÃO CAUSADORES DE DOENÇAS ? Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.) Alguns microrganismos de interesse médico produzem doenças aO que é M.N.C.H.? sempre Raramente Freqüentemente M.N.C.H. Beneficios da Microbiota normal do corpo humano Produção de Vitaminas K e do complexo B Estimulo ao desenvolvimento das defesas imunológicas Proteção do Intestino contra bactérias patogênicas Proteção da Pele Proteção das mucosas (oral, vaginal,etc) Microbiota Normal do Corpo Humano (M.N.C.H.) -Quando o individuo estiver com uma baixa uma imunidade, pode ser responsável por uma série de Doenças: Chamadas de Infecções Endógenas 1. Quando deixam o seu sítio normal e migram para um novo local no Corpo humano. (Ex. Cirurgias, perfurações) 2. Uso de antibióticos ou imunosupressores, 3. Pacientes na U.T.I. Teoria Multicausal de Saúde/Doença Saúde x Doença Hospedeiro Meio Ambiente Agente etiológico BACTÉRIAS UNAMA – FARMACOLOGIA PROF. ÉRGELA MARTINS 17 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 18 DOENÇAS BACTERIANAS UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 19 Estrutura da Célula Procariótica Estrutura da Célula Procariótica Bactéria Estrutura da Célula Procariótica 1. Área citoplasmática: 80% água + ácidos nucléicos, proteínas, carboidratos, lipídeos, íons orgânicos, diversos compostos e partículas Sítio da maior parte das reações químicas Não há citoesqueleto : citoplasma não flui. Organelas Citoplasmáticas: somente ribossomos Estrutura da Célula Procariótica 1.1 Ribossomos: 70S (50S + 30S) Síntese proteica Anexos à face interna da membrana plasmática ou livres no citoplasma Alvos de muitos antibióticos Estrutura da Célula Procariótica 1.2 Inclusões: Depósitos insolúveis de substâncias no citoplasma Estrutura da Célula Procariótica 2. Área nuclear: Não há núcleo delimitado por membrana Nucleóide – material genético com posição central Aparentemente ligado ao mesossomo Cromossomo único e circular Estrutura da Célula Procariótica 3. Área externa: Estrutura da Célula Procariótica Flagelo: Filamentos finos Forma helicoidal Mais longos que a célula Origem na membrana plasmática :. Atravessam parede celular Locomoção Nem todos os procariotos possuem Estrutura da Célula Procariótica Fímbrias: Ocorre principalmente nas bactéria gram – Retas, mais finas, menores e mais numerosas que os flagelos Origem na parede celular Estrutura da Célula Procariótica Pili F ou Pili sexual: Bactéria com Pili F = doadora Bactéria sem Pili F (com recep) = receptora Adesão à superfícies durante infecções Pili Estrutura da Célula Procariótica Glicocálice: Presente em alguns procariotos Cápsula – organizado de maneira definida e acoplado firmemente à parede celular Camada limosa – desorganizado, sem forma e acoplado frouxamente à parede celular Estrutura da Célula Procariótica Parede celular: Rígida Mantém a forma característica de cada célula bacteriana Impede o rompimento celular em meio hipotônico Essencial para o crescimento e divisão celular Barreira: evita entrada de algumas substâncias e saída de certas enzimas Estrutura da Célula Procariótica Parede celular: Camadas de diferentes substâncias que variam de acordo com o tipo de bactéria Bacteria normalmente apresenta peptídeoglicano compondo a PC Archaea proteína, glicoproteína, polissacarídeos complexos, mas não apresenta peptídeoglicano. Estrutura da Célula Procariótica Membrana citoplasmática: Sítio de atividade enzimática específica Sítio do transporte de moléculas para dentro e para fora da célula Barreira para a maior parte das moléculas solúveis em água - muito mais seletiva que a PC Bicamada lipídica: 20 a 30% de fosfolipídeos e 50 a 70% de proteínas Estrutura da Célula Procariótica Membrana citoplasmática: Contém enzimas envolvidas : no transporte de moléculas (permeases) na produção de energia síntese de parede celular Pode estender-se para o citoplasma, originando túbulos: mesossomos. Profundos e centrais: envolvidos com replicação e divisão celular Periféricos: envolvidos com secreção enzimática metabolismo respiratório UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 35 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 36 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 37 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 38 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 39 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 40 UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 41 DIFERENÇAS NAS PAREDES CELULARES : GRAM POSITIVO e GRAM NEGATIVO UNAMA – FARMACOLOGIA PROF. ÉRGELA MARTINS 42 ANTIBIÓTICOS UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 43 Bactericidas: Levam a bactéria a morte Bacteriostáticos: Inibem a multiplicação da bactéria AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 44 1. Inibição da duplicação cromossômica ou da transcrição Quinolonas Imidazóicos AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 45 2. Inibição da atuação de enzimas que produzem substâncias essenciais ao metabolismo: Trimetroprima Sulfonamidas AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 46 3. Danos a membrana plasmática Polimixina Daptomicinas AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 47 4. Inibição da síntese de proteínas: Aminoglicosídeos Tetraciclinas Anfenicóis Microlídeos Lincosamidas AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 48 5. Inibição da síntese da parede celular: Betalactâmicos: Penicilinas: Amoxicilina, Ampicilina e Benzilpenicilina Cefalosporinas: Cefalexina, Cefazolina, Cefaclor, Ceftriaxona e Cefadroxila Carbanêmicos: Tienam Glicopeptídeos: Vancomicina UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 49 AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 50 1. Inibição da duplicação do cromossomo bacteriano (o impede a reprodução do microrganismo) ou da transcrição do DNA em RNA mensageiro (fonte de informação para a síntese protéica). Ex.: Quinolonas (norfloxacino, ciprofloxacino). Imidazóicos AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 51 2. Inibição da atuação de enzimas que produzem substâncias essenciais ao metabolismo: Há antibióticos que imitam substâncias usadas pela célula bacteriana (metabólitos) e se ligam a enzimas, inibindo-as. Ex.: trimetoprina e sulfonamidas (inibem a produção de ácido fólico, essencial ao crescimento bacteriano; o ser humano não produz ácido fólico, o obtém da alimentação). AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 52 3. Danos a membrana plasmática Há antibióticos que modificam a permeabilidade da membrana plasmática da bactéria, fazendocom que metabólitos importantes sejam perdidos através dela. Ex.: Polimixina B, Daptomicina. AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 53 4. Inibição da síntese de proteínas: Há antibióticos que atuam inibindo a síntese de proteínas bacterianas. Como existe uma diferença estrutural entre os ribossomos de bactérias e os de humanos, esses medicamentos não afetam a produção protéica humana. AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 54 4. Inibição da síntese de proteínas: Exemplos: Aminoglicosídeos Tetraciclinas Anfenicóis Microlídeos Lincosamidas AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 55 5. Inibição da Síntese da Parede Celular: A parede celular é uma estrutura relativamente rígida, formada pela substância peptidoglicano, que envolve a membrana plasmática de bactérias. Há antibióticos que impedem a formação completa do peptidoglicano. Isso acarreta a lise da célula bacteriana. AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 56 5. Inibição da Síntese da Parede Celular: Betalactâmicos: Penicilinas: Amoxicilina, Ampicilina e Benzilpenicilina Cefalosporinas: Cefalexina, Cefazolina, Cefaclor, Ceftriaxona e Cefadroxila Carbanêmicos: Tienam Efeitos colaterais: Reações de Hipersensibilidade (urticária – choque anafilático) Neurotoxicidade Nefrotoxicidade Toxicidade hematológica AÇÃO DOS ANTIBIÓTICOS: UNAMA - FARMACOLOGIA - PROF. ÉRGELA MARTINS 57 5. Inibição da síntese da parede celular: Glicopeptídeos: Vancomicina Efeitos colaterais: Febre, calafrios, flebite, síndrome do pescoço vermelho, nefrotoxicidade, ototoxicidade, leucopenia e eosinofilia. UNAMA - FARMACOLOGIA PROF. ÉRGELA MARTINS 58
Compartilhar