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ATRIBUICOES E AREAS DE ATUACAO DO ENGENHEIRO DE PRODUCAO 3º PERÍODO - CRISTIANO DA SILVA

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CENTRO UNIVERSITÁRIO UNINOVAFAPI
BACHARELADO EM ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
PRÁTICAS INTERDISCIPLINARES III
3º PERÍODO
CRISTIANO DA SILVA
ATRIBUIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
Teresina – PI
Fevereiro de 2015
CRISTIANO DA SILVA
ATRIBUIÇÕES E ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
Atividade realizada para a disciplina de Práticas Interdisciplinares III, do curso de Engenharia de Produção da faculdade Uninovafapi como requisito para obtenção de nota.
Profº Msc: Almir do Nascimento Silva
Teresina – PI
Fevereiro de 2015
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO
ATRIBUIÇÕES DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
ÁREAS DE ATUAÇÃO DO ENGENHEIRO DE PRODUÇÃO
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Introdução
Se forcemos analisar hoje sobre qual a melhor carreira atualmente diríamos que a engenharia de produção está entre as 10 melhores a seguir, as razões para essa afirmação se baseiam no próprio mercado de trabalho, as empresas não procuram mais profissionais que tem aptidões para áreas pontuais, ou seja, profissionais que tem um campo de ação limitado, elas buscam um profissional que tem visão sistêmica, global, de âmbito geral e capacidade cognitiva maximizada, e entre muitas opções temos o engenheiro de produção.
A Engenharia de Produção, ao contrário dos demais ramos da Engenharia, não se encontra associada em particular a nenhum setor industrial, uma vez que seu campo de aplicação é extremamente vasto.  Isso porque, a atuação da Engenharia de Produção pode ser apreciada em quaisquer situações de trabalhos onde houver problemas com a utilização eficiente de recursos humanos ou materiais.  Assim, a Engenharia de Produção abrange todos os campos onde se requer planejamento, coordenação e controle para que os recursos produtivos (homens, equipamentos e materiais) sejam usados racionalmente, maximizando os resultados de forma sustentável e com segurança para os usuários e agentes produtores.
Uma vez que as empresas buscam competitividade para poderem permanecer no mercado, serem conhecidas e alcançarem seus objetivos, elas estão acima de tudo querendo profissionais que saibam alcançar essas metas, que visem uma posição de predominância da organização frente aos desafios do capitalismo voraz e celetista, e nesse contexto, um profissional que tem formação pontualmente focada nesses quesitos se sairá melhor que os demais, portanto, a engenharia de produção é uma área do conhecimento ímpar, que tem tudo para ser uma das melhores no mundo, entretanto, são vários os fatores que precisam ser respeitados para se tornar um líder, para ser o melhor não pode apenas ter um diploma debaixo do braço, é preciso ser acima de tudo um empreendedor ou ao menos ter senso de empreendedor, e o engenheiro de produção não ficará isolado apenas em cálculos, em analises de dados, em compilar planilhas, em assimilar idéias e propostas, é preciso ir mais além, deve-se encontrar uma idéia original, essa vai se a única forma de você vir a ser útil, reconhecido e requisitado.
Atribuições do engenheiro de produção
Todos os profissionais sejam de que área for tem atribuições, ou seja, tem responsabilidades inerentes à sua função, contudo, dentro do campo da engenharia de produção essas atribuições se fazem destacar das demais mais uma vez. Um engenheiro de produção tem como área específica de conhecimento os métodos gerenciais, a implantação de sistemas informatizados para a gerência de empresas, o uso de métodos para melhoria da eficiência das empresas e a utilização de sistemas de controle dos processos da empresa. Tudo o que se refere às atividades básicas de uma empresa tais como planejar as compras, planejar e programar a produção e planejar e programar a distribuição dos produtos faz parte das atribuições típicas do engenheiro de produção. É por isso que o engenheiro de produção pode trabalhar em praticamente qualquer tipo de indústria.
Ainda segundo a Associação Brasileira de Engenharia de Produção – ABEPRO formam as competências do engenheiro de produção o projeto, a implantação, a operação, a melhoria e a manutenção de sistemas produtivos integrados de bens e serviços, envolvendo homens, materiais, tecnologia, informação e energia. Compete ainda especificar, prever e avaliar os resultados obtidos destes sistemas para a sociedade e o meio ambiente, recorrendo a conhecimentos especializados da matemática, física, ciências humanas e sociais, conjuntamente com os princípios de análise e projeto de engenharia.
Se pararmos também um pouco para pensar, o engenheiro de produção devido à sua formação multidisciplinar e visão sistêmica, o mercado de trabalho para este profissional é amplo, sendo possível atuar nas diferentes áreas de uma organização como finanças, produção, recursos humanos, marketing ou desenvolvimento do produto. Essas organizações podem ser de manufatura ou de serviços, relacionados com os mais diversos setores: mecânica, petróleo, química, civil, eletroeletrônico, alimentos, siderúrgico e agroindústria, dentre outros. Ou seja: o profissional de engenharia de produção pode ser absorvido tanto no âmbito industrial quanto no de serviços (bancos, repartições públicas, escolas, hotéis e comércio em geral), mas tudo isso implica em dispor de atribuições ainda mais especificas, por exemplo, se ele for atuar na indústria química deverá dispor de conhecimentos elevados sobre ciência de materiais.
Se for trabalhar em uma indústria de confecções, tem de estar em franca sintonia com as tendências de mercado, com a moda que estar em vigor em diversas partes do mundo, tendo como ponto de entendimento que a empresa resolva exportar produtos para outras partes do mundo.
Se for trabalhar em um banco de investimentos, ai as atribuições a ele inerentes serão ainda mais sutis, pois ele terá que ter um profundo conhecimento em mercado de ações, em câmbios de moedas, em transações internacionais, em aplicações financeiras, em variações de taxas de exportação e importação, em variações de preços de moedas ligadas a commodities, e outras, ou seja, as suas funções por ser inerente a vaga alcançada lhe exigirão conhecimentos amplos e diversos que se ele não tiver, fatalmente cairá em descrédito e perdera grandes oportunidades.
Não podemos esquecer que a própria ABEPRO faz uma recomendação para os atuais e futuros profissionais da engenharia de produção, lhe exigindo que tenham também atributos específicos e íntimos a sua posição, quais sejam: compromisso com a ética profissional, iniciativa empreendedora, disposição para auto-aprendizagem, excelente comunicação oral e escrita, leitura e interpretação da expressão por meio de gráficos, visão crítica de ordens de grandeza, domínio de técnicas computacionais, domínio de língua estrangeira, conhecimento da legislação pertinente, dentre outros.
É bom compreender também que do ponto de vista legal, o pleno exercício da profissão de engenheiro tem como exigência o diploma do curso de graduação e a habilitação junto ao Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (CREA). A Lei n° 5.194, de 24 de dezembro de 1966, regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro Agrônomo. As regulamentações do CONFEA são: Resolução n° 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia; Resolução n° 218, de 29 de junho de 1973, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da engenharia, arquitetura e agronomia; Resolução n° 235, de 09 de outubro de 1975, que discrimina as atividades profissionais do engenheiro de produção; Resolução n° 288, de 07 de dezembro de 1983, que designa o título e fixa atribuições das novas habilitações em Engenharia de Produção e Engenharia Industrial.
Áreas de atuação do engenheiro de produção
O perfil do profissional que se dedica à Engenharia de Produção exigeuma sólida formação em ciências básicas e de engenharia, profissional e humanística que o habilite a atuar em indústrias de base (mecânica, metalúrgica, siderúrgica, mineração, petróleo, plásticos e outros) e em indústrias de produtos ao consumidor (alimentos, eletrodomésticos, brinquedos, etc.); na produção de veículos; no setor de instalações (geração de energia, refrigeração e climatização, etc.); em indústrias que produzem máquinas e equipamentos e em empresas prestadoras de serviços; em institutos e centros de pesquisa, órgãos governamentais, escritórios de consultoria e outros; considerando em todas estas áreas, os aspectos tecnológicos, econômicos, sociais, ambientais humanos e éticos; porém, sem nunca se afastar do enfoque econômico, de forma a obter sempre o melhor produto com o menor custo.
Quando se fala sobre as áreas de atuação do engenheiro de produção logo vem à mente como era de se esperar vários locais possíveis, isso se explica pelo simples fato da formação desse profissional o habilitar a atuar em múltiplas áreas, algumas dessas áreas podem ser, por exemplo, a indústrias de automóvel, eletrodoméstico, de equipamento, etc. enfim, setores que fabricam algum tipo de produto. Podemos citar também empresas de serviços tais como: empresas de transporte aéreo, transporte marítimo, construção, consultoria em qualidade, hospitais, consultoria em geral e cursos, etc.
Se fizermos uma comparação com o setor de finanças, uma das muitas áreas de atuação do engenheiro de produção nós iremos perceber que a maioria das instituições financeiras (bancos, corretoras, bancos de investimento, seguradoras) tem preferido contratar engenheiros de produção a economistas, e o motivo é muito simples, hoje um bom analista de investimento deve possuir além de uma visão global do ambiente em que uma empresa está atuando uma forte base matemática para desenvolver e utilizar os diferentes modelos de análise de investimento.
Um bom analista de investimentos sabe que um empreendimento de sucesso está quase sempre associado a uma equipe de gestores altamente competente e qualificada. Este analista de investimentos deve, portanto, ser capaz de reconhecer e identificar esta competência da equipe responsável pelo desenvolvimento do empreendimento e isto só se consegue com uma formação diversificada, que inclua conhecimentos sobre a gestão de recursos humanos, que o engenheiro de produção possui e outros profissionais não. 
Além da análise de investimentos, as instituições financeiras têm procurado engenheiros de produção recém-formados para trabalharem nas suas mesas de bolsa e mercado aberto. Os profissionais destas áreas devem ter uma sólida formação matemática e alto grau de raciocínio lógico e abstrato, requisitos mais facilmente encontrados nas áreas ligadas à engenharia.
Quando vamos para a área das telecomunicações podemos ver que o cenário atual, de uso intensivo de tecnologias de informação e comunicação, tem imposto às diversas organizações uma postura muito mais flexível, que as capacite a responder rapidamente às mudanças.
No Brasil, o setor de Telecomunicações é um dos setores mais dinâmicos da economia e assim deve manter-se nos próximos anos até que a enorme demanda reprimida possa ser satisfeita tanto em termos quantitativos (quantidade de linhas fixas e celulares necessárias para atender a população) como em termos qualitativos (qualidade do serviço prestado, que hoje é extremamente baixo).
A demanda nesta área é por técnicos e engenheiros de telecomunicações, mas, principalmente, por gente capaz de entender e gerenciar o negócio, criando e administrando novos produtos e serviços.
Mais uma vez, os engenheiros de produção são aqueles mais habilitados a cumprir esta tarefa por possuírem uma formação multidisciplinar. O gerente de novos produtos, ou o gerente de novos negócios é um profissional que precisa de sólida formação matemática, conhecer as tecnologias envolvidas, estar familiarizado com a área financeira, visão de marketing, enfim, um grande domínio do "negócio" telecomunicações. O engenheiro de produção está mais preparado para esta tarefa do que o engenheiro de outra área. Cabe ressaltar que a demanda por estes profissionais não está limitada geograficamente, encontrando-se dispersa por todo o país.
Conclusão
Em síntese podemos entender que os fatos do mercado compreendem bem o surgimento desse novo tipo de profissional, alguém que possa maximizar as idéias e as complexidades do capital e das relações de compra e venda que permeiam a nossa existência desde os tempos bárbaros até a nossa moderna sociedade. Ser apenas um bom administrador não vale mais para as empresas, elas querem alguém que saiba compreender equações matemáticas, analisar gráficos complexos, fazer analogias cognitivas puras, e nisso o administrador por si é muito limitado, pois o próprio curso não o habilita para essa temática atual, mas para o engenheiro de produção sim, o curso o qualifica e o prepara para isso.
Todos os dias as coisas mudam de figura, novas empresas surgem, novas tendências de mercado aparecem, uma classe economicamente maior surge e se adapta perante as demais, com isso, as grandes corporações têm de possuir pessoas em seu quadro de colaboradores que saibam corroborar os seus planos com idéias e pontos flexíveis e viáveis, que deixem a empresa em ponto de liderança, moral e fiscal, mas acima de tudo, em impor as tendências e as normas a serem seguidas.
Logo, a engenharia de produção visa atender ao que o mercado em geral procura ao que o mercado busca e quer, mas também devemos nos ater ao que os próprios Estados tendem a ser, será que vão ser apenas meros absorvedores de produtos, ou serão também criadores de produtos, cabe ao engenheiro de produção avaliar e aplicar essas mudanças, sempre em prol do bem comum, ou seja, de fazer com que todas nas organizações saiam ganhando, não apenas o dono em si, mas todos os seus colaboradores.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHIAVENATO, IDALBERTO. Administração da Produção, Rio de Janeiro: Campus, 2004;
Lei 5.194, de 24 de Dezembro de 1966, que regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo, e da outras providencias;
ABEPRO, Rio de Janeiro, Associação Brasileira de Engenharia de Produção.

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