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SI e Sistema Metrologico Brasileiro

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1 
Sistema Internacional de Unidades (SI) 
• A partir da 1ª definição de metro, nascia o Sistema Internacional de Unidades 
(SI), baseado no sistema decimal, inventado na Índia quatro séculos antes de 
Cristo. Suas características fundamentais são: 
Homogêneo: porque das grandezas e unidades fundamentais é 
possível derivar outras grandezas e unidades; 
Coerente: porque a multiplicação ou divisão de duas ou mais 
grandezas origina a unidade de uma nova grandeza; 
Absoluto: porque suas unidades fundamentais são inalteráveis, e 
decimal já que as unidades são sempre múltiplas e submúltiplas de 10. 
 
• As descobertas científicas são baseadas na descrição de fenômenos e para 
isto é necessário quantificá-los. Sendo assim, foram criadas unidades de 
medida. 
(7) Unidades básicas: são definidas de forma clara e universal, 
permitindo sua reprodução com excelente exatidão, são elas: ampere, 
candela, quilograma, kelvin, mol, metro e o segundo. 
(2) Unidades suplementares: possuem definições puramente 
matemáticas, são elas: ângulo plano e o ângulo sólido. 
Unidades derivadas: São resultados das combinações das unidades 
básicas e complementares, e descrevem todas as demais grandezas 
existentes. 
UNIDADES 
Grandeza Nome Símbolo Definição 
Intensidade 
de corrente 
elétrica 
ampere A 
O ampere é a intensidade de uma corrente elétrica 
constante que, mantida em dois condutores paralelos, 
retilíneos, de comprimento infinito, de seção circular 
desprezível, e situados à distância de 1m entre si, no 
vácuo, produz entre estes condutores uma força igual 
a 2x10-7N/m. 
Intensidade 
luminosa 
candela cd 
A candela é a intensidade luminosa, na direção 
perpendicular, de uma superfície de 1/600.000m2 de 
um corpo negro à temperatura de solidificação da 
platina sob pressão de 101.325N/m2. 
Massa quilograma kg 
Massa do protótipo internacional do quilograma. Esse 
protótipo é conservado no Bureau Internacional de 
Pesos e Medidas em Sèvres na França. Unidade de 
Base - definição ratificada pela 3a CGPM/1901. 
Temperatura 
termodinâmica kelvin K 
O kelvin é a fração 1/273,16 da temperatura do ponto 
tríplice da água. 
Quantidade 
de matéria 
mol mol 
Quantidade de matéria de um sistema que contém 
tantas entidades elementares quantos são os átomos 
contidos em 0,012kg de C12. Unidade de Base - 
ratificada pela 14a CGPM/1971. 
 2 
Comprimento metro m 
É o comprimento do trajeto percorrido pela luz no 
vácuo durante um intervalo de tempo de 1/299792458 
do segundo. Unidade de Base - definição adotada pela 
17a CGPM/1983. 
Tempo segundo s 
Duração de 9192631770 períodos da radiação 
correspondente à transição entre os dois níveis 
hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 
133. Unidade de Base - ratificada pela 13a 
CGPM/1967. 
Ângulo plano radiano rad Ângulo central que subtende um arco de círculo de 
comprimento igual ao do respectivo raio. 
Ângulo sólido esterradiano sr 
Ângulo sólido que, tendo vértice no centro de uma 
esfera, subtende na superfície uma área igual ao 
quadrado do raio da esfera. 
Área metro 
quadrado 
m2 Área de um quadrado de 1m de comprimento de 
aresta. 
Volume metro cúbico m3 Volume de um cubo de 1m de comprimento de aresta. 
Freqüência hertz Hz Freqüência de um fenômeno periódico cujo período é 
1s. 
Velocidade metro por 
segundo 
m/s Velocidade de um móvel que, em movimento uniforme, 
percorre a distância de 1m em 1s. 
Velocidade 
angular 
radiano por 
segundo 
rad/s Velocidade angular de um móvel que, em movimento 
de rotação uniforme, descreve 1rad em 1s. 
Aceleração 
metro por 
segundo, por 
segundo 
m/s2 
Aceleração de um móvel que, em movimento retilíneo 
uniforme, varia sua velocidade de 1m por segundo em 
1s. 
Massa 
específica 
quilograma 
por metro 
cúbico 
kg/m3 
Massa específica de um corpo homogêneo em que um 
volume igual a 1m3 contém massa igual a 1kg. 
Vazão 
metro cúbico 
por segundo m
3/s 
Vazão de um fluido que, em regime permanente 
através de uma superfície determinada, escoa o 
volume de 1 metro cúbico do fluido em 1s. 
Fluxo de 
massa 
quilograma 
por segundo 
kg/s 
Fluxo de um material que, em regime permanente 
através de uma dada superfície, escoa a massa de 1kg 
em 1s. Recebe o nome do material. 
Momento de 
inércia 
quilograma-
metro 
quadrado 
kg.m2 
Momento de inércia de um ponto material de massa de 
1kg distante de 1m do eixo referencial. 
Momento 
linear 
quilograma-
metro por 
segundo 
kg.m/s 
Momento linear de um corpo de massa de 1kg que se 
desloca com uma velocidade igual a 1m/s. 
Momento 
angular 
quilograma-
metro 
quadrado por 
segundo 
kg.m2/s 
Momento angular com relação a um eixo de um corpo, 
com momento de inércia de 1kg.m2, girando com 
velocidade angular uniforme de 1rad/s. 
Força newton N Força que acelera uma massa de 1kg a 1m/s2. 
Torque newton-
metro 
N.m Momento de uma força de 1N em relação a um ponto 
distante de 1m. 
Pressão pascal Pa 
Pressão exercida pela força de 1N uniformemente 
distribuída sobre uma superfície de 1m2 de área, 
perpendicular à direção da força. 
 
Viscosidade 
dinâmica 
pascal-
segundo 
Pa.s 
Viscosidade dinâmica de um fluido que se escoa com 
sua velocidade variando de 1m/s, por metro de 
afastamento na direção perpendicular ao plano de 
deslizamento, e tensão tangencial ao longo do plano 
de 1Pa. 
Energia joule J 
Trabalho realizado por uma força constante de 1N que 
se desloca seu ponto de aplicação de 1m na sua 
direção. 
 3 
Potência watt W Potência desenvolvida quando se realiza, de maneira 
contínua e uniforme, o trabalho de 1J em 1s. 
Densidade de 
fluxo de 
energia 
watt por 
metro 
quadrado 
W/m2 
Densidade de um fluxo de energia uniforme de 1W 
através de uma superfície plana de 1m2 perpendicular 
à propagação da energia. 
 
 
 
• Prefixos dos números usados no SI 
Nome Símbolo Fator de Multiplicação 
yotta Y 1024 = 1 000 000 000 000 000 000 000 000 
zetta Z 1021 = 1 000 000 000 000 000 000 000 
exa E 1018 = 1 000 000 000 000 000 000 
peta P 1015 = 1 000 000 000 000 000 
tera T 1012 = 1 000 000 000 000 
giga G 109 = 1 000 000 000 
mega M 106 = 1 000 000 
quilo k 103 = 1 000 
hecto h 102 = 100 
deca da 101 = 10 
deci d 10-1 = 0,1 
centi c 10-2 = 0,01 
mili m 10-3 = 0,001 
micro µ 10-6 = 0,000 001 
nano n 10-9 = 0,000 000 001 
pico p 10-12 = 0,000 000 000 001 
femto f 10-16 = 0,000 000 000 000 001 
atto a 10-18 = 0,000 000 000 000 000 001 
zepto z 10-21 = 0,000 000 000 000 000 000 001 
yocto y 10-24= 0,000 000 000 000 000 000 000 001 
Tabela 1 - Múltiplos e submúltiplos 
 
 
 
Exercícios: 
1- Explique, com suas palavras, o conceito de intercambiabilidade. 
2- Cite 2 unidades derivadas a partir do comprimento e do tempo. 
3- Você acha a metrologia importante? Por quê? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 4 
Sistema Metrológico Brasileiro 
 
O sistema métrico foi introduzido pela Lei Imperial n° 1157, de 26 de junho de 1862. 
Em 1961, foi criado o Instituto Nacional de Pesos e Medidas (INPM), que implantou a 
Rede Nacional de Metrologia Legal (RNML), e instituiu o Sistema Internacional de 
Unidades (SI) em todo o território nacional. Sendo, em 1984, adotado o valor atual do 
metro. 
O Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
(SINMETRO) foi instituído pela lei 5.966 de 11 de dezembro de 1973 visando criar uma 
infra-estrutura de serviços tecnológicos, capaz de avaliar e certificar a qualidade de 
produtos, processos e serviços por meio de organismos de certificação. Dos quais fazem 
parte entidades públicase privadas, que exercem atividades relacionadas com a 
metrologia, normalização, qualidade industrial e certificação de conformidades, como: 
rede de laboratórios de ensaio e de calibração, organismos de treinamento, organismos 
de ensaios de proficiência e organismos de inspeção, todos estes credenciados pelo 
INMETRO. Logo, o SINMETRO é o sistema brasileiro que formula e executa a política 
nacional de qualidade, metrologia e normalização. É composto por dois órgãos: um 
normativo, o CONMETRO, e outro o executivo, o INMETRO. 
O Conselho Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial 
(CONMETRO), é o órgão normativo do SINMETRO. É responsável em assegurar a 
uniformidade e a racionalização das unidades e medidas usadas no país. Fixa os 
critérios e procedimentos para certificação da qualidade de produtos industriais, além da 
aplicação de penalidades nos casos de infração à legislação. 
O Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (INMETRO), 
é o órgão executivo do SINMETRO, e tem como objetivo fortalecer as empresas 
nacionais, aumentando a sua produtividade por meio da adoção de mecanismos 
destinados à melhoria da qualidade de produtos e serviços. Sua missão é trabalhar para 
o desenvolvimento socioeconômico e para a melhoria da qualidade de vida da sociedade 
brasileira, especialmente nos aspectos ligados à saúde, segurança e meio ambiente. 
Destacam-se, dentre suas competências: 
a) Prover o país de padrões metrológicos nacionais, estruturar e gerenciar o sistema 
de referências metrológicas, assegurar rastreabilidade aos padrões metrológicos 
da rede brasileira de laboratórios acreditados; 
b) Fiscalizar e verificar os instrumentos de medir empregados na indústria, no 
comércio e em outras atividades relacionadas à proteção do cidadão e do meio 
ambiente. 
c) Gerenciar o sistema brasileiro de acreditação de Laboratórios de Calibração e de 
Ensaios e de organismos de certificação/inspeção. 
d) Coordenar a Rede Brasileira de Calibração (RBC), a Rede Brasileira de 
Laboratórios de Ensaios (RBLE) e a Rede Nacional de Metrologia Legal (RNML); 
e) Conquistar o reconhecimento internacional do sistema de metrologia e do sistema 
brasileiro de acreditação de laboratórios, de organismos de certificação e dos 
organismos de inspeção. 
A Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é uma organização não 
governamental mantida com recursos da contribuição dos seus associados e do 
Governo Federal. É responsável pela área de normalização do SINMETRO, elaborando 
Normas Brasileiras de Regulamentação (NBR). A ABNT tem autoridade para credenciar 
Organismos de Normalização Setoriais (ONS) para o desempenho dessas tarefas e, 
além disso, a ABNT representa o Brasil na ISO/IEC e nos foros regionais de 
normalização, auxiliada por entidades governamentais e privadas. A ABNT tem 
participação em vários comitês técnicos, como o ISO TC 176 (qualidade), ISO TC 207 
(meio ambiente), etc. 
 
Exercício: 
1- Elaborar um organograma do Sistema Metrológico Brasileiro, descrevendo 
resumidamente as características e funções de cada entidade.

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