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ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR RUY ALENCAR HISTÓRIA ADRIELLY RODRIGUES ARAÚJO LUIZE GABRIELY NERY DE SOUZA MARIA BEATRIZ DE OLIVEIRA BRAGA A POLÍTICA E A SOCIEDADE DE ISRAEL MANAUS 2018 ADRIELLY RODRIGUES ARAÚJO LUIZE GABRIELY NERY DE SOUZA MARIA BEATRIZ DE OLIVEIRA BRAGA A POLÍTICA E A SOCIEDADE DE ISRAEL Trabalho apresentado como requisito para obtenção de nota na disciplina de História na Escola Estadual Professor Ruy Alencar. Profª. Maria José Manaus 2018 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO ................................................................................................ 4 2 AS ORIGENS DE ISRAEL .............................................................................. 5 2.1 LOCALIZAÇÃO ......................................................................................... 5 2.2 O EXILIO E AS PERSEGUIÇÕES ANTIJUDAICAS ................................. 6 2.3 A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DOS ISRAELISTAS ................ 6 2.4 SISTEMA DE GOVERNO ......................................................................... 7 2.4 ASPECTOS CULTURAIS ......................................................................... 7 3 CONCLUSÃO ................................................................................................. 9 REFERÊNCIAS ................................................................................................ 10 1 INTRODUÇÃO Muitas informações sobre a história dos israelitas, também conhecidos como hebreus ou judeus, baseiam-se na interpretação de textos do Antigo Testamento, a primeira parte da Bíblia. O Antigo testamento foi escrito com base na tradição oral dos hebreus. Consta dele, por exemplo, a interpretação feita por esse povo da origem do mundo e de muitas das normas éticas e morais de sua sociedade. Convém ressaltar, entretanto, que esses textos são repletos de símbolos e sua interpretação é bastante difícil. Vestígios da sociedade israelita continuam sendo encontrados. Eles contribuem para lançar novas luzes sobre a história dos hebreus. Segundo a tradição, Abraão, o patriarca fundador da nação hebraica, recebeu de Deus a missão de migrar para Canaã, terra dos cananeus, depois chamada de palestina, onde se localiza hoje a Estado de Israel. Após passarem um período na terra dos cananeus, os hebreus, foram para o Egito, onde viveram em 300 e 400 anos, e acabaram transformados em escravos. Sua história começa a ganhar destaque a partir do momento em que resolvem sair do Egito e, sob a liderança de Moisés, voltar a Canaã. Na história judaica, esse retorno é chamado de êxodo e aconteceu entre 1300 e 1250 a.C. Em 70 d.C., a Palestina era uma província do Império Romano; as muitas rebeliões ocorridas na região levaram o governo imperial a expulsar os hebreus da Palestina. Esse acontecimento é denominado de diáspora. Até 1948, quando foi fundado o estado de Israel, os judeus viveram sem pátria, atualmente são os palestinos que não tem pátria, pois suas terras foram tomadas pelos israelenses. Praticam a agricultura, o pastoreio, o artesanato e o comércio. Têm por base social o trabalho de escravos e servos. As tribos são dirigidas de forma absoluta pelos chefes de família (patriarcas), que acumulam as funções de sacerdote, juiz e chefe militar. Com a unificação destas, a partir de 1010 a.C., elegem juízes para vigiar o cumprimento do culto e da lei. Depois se unem em torno do rei. Produzem uma literatura dispersa, mas importante, contida em parte na Bíblia e no Talmude. 2 AS ORIGENS DE ISRAEL Israel invade a terra de Canaã, vindo da Transjordânia, pelo final do século XIII a.C. As tribos lutam unidas e, fazendo uma campanha militar em três fases, dirigidas ao centro, sul e norte, ocupam o país, destruindo seus habitantes, no espaço de uns 25 anos. Esta é a visão de Js 1-12 e a que dominou no mundo judaico. A síntese de Js 10,40-43 diz o seguinte: “Assim Josué conquistou toda a terra, a saber: a montanha, o Negueb, a planície e as encostas, com todos os seus reis. Não deixou nenhum sobrevivente e votou todo ser vivo ao anátema, conforme havia ordenado Iahweh, o Deus de Israel; Josué os destruiu desde Cades Barne até Gaza, e toda a terra de Gósen até Gabaon. Todos esses reis com suas terras, Josué os tomou de uma só vez, porquanto Iahweh, Deus de Israel, combatia por Israel. Finalmente Josué, com todo Israel, voltou ao acampamento em Guilgal”. Os ancestrais dos israelitas podem ter sido semitas que ocuparam Canaã, bem como os Povos do Mar. As aldeias tinham populações de até 300 ou 400 habitantes, que viviam de agricultura e pastoreio e eram, em grande parte, autossuficientes; o intercâmbio econômico era frequente. A escrita era conhecida e estava disponível para os registros, até mesmo em sítios menores. Evidências arqueológicas indicam uma sociedade de centros urbanos semelhantes a vilas, porém com recursos mais limitados e uma população reduzida. 2.1 LOCALIZAÇÃO A Palestina localizava-se em uma estreita faixa a sudoeste do atual Líbano. O rio Jordão divide a região em duas partes: a leste a Transjordânia; e a oeste, a Cisjordânia. Essa região é atualmente ocupada pelo estado de Israel. Até hoje a região é bastaste árida. O principal rio é o Jordão, e assim mesmo não era suficiente para grandes obras de irrigação. Um solo pouco fértil e um clima bastante seco impediam que a região fosse rica. No entanto, tinha bastante importância, pois era passagem e ligação entre a Mesopotâmia e a Ásia Menor. E foi nessa região que assentou o povo hebreu, um entre os muitos que vagaram e se estabeleceram na Palestina. 2.2 O EXILIO E AS PERSEGUIÇÕES ANTIJUDAICAS Sob o domínio de diversos povos, culturas e religiões, os judeus exilados não encontraram jamais um clima de liberdade plena. Mesmo assim, os judeus sobreviveram às perseguições morais ou violentas em torno de sua religião e de sua cultura particular. Após a expulsão da maioria dos judeus da terra de Israel, há aproximadamente 2.000 anos, eles se dispersaram em outros países, principalmente na Europa, no Norte da África e no Oriente Médio. Ao longo dos séculos, eles estabeleceram grandes comunidades judaicas em terras próximas e distantes, onde experimentaram longos períodos de crescimento e prosperidade, mas também foram, por vezes, alvo de discriminação, ataques brutais e expulsões totais ou parciais. Cada onda de perseguição e violência fortalecia sua crença no conceito de "reunião dos exilados" e inspirava indivíduos e grupos a retornar à sua pátria ancestral. O movimento Sionista, fundado no final do século XIX, transformou o conceito em um modo de vida, e o Estado de Israel o transformou em lei, concedendo cidadania a qualquer judeu que deseja se estabelecer no país. 2.3 A ORGANIZAÇÃO SOCIAL E POLÍTICA DOS ISRAELISTAS Após a morte de Moisés, os hebreus chegaram à palestina e, sob a liderança de Josué, que cruza o rio Jordão, combate com os cananeus que então habitavam a terra prometida. Vencidos os cananeus, os israelitas se estabelecem na Palestina. Nessa época, o povo hebreu estava dividido em 12 tribos (“os doze filhos de Israel”), que viviam em clãs compostos pelos patriarcas, seus filhos, mulheres e trabalhadores não livres. O poder e prestígio desses clãs eram personificados pelo patriarca, e oslaços entre esses clãs eram muito frágeis. Porém, devido às lutas pelas conquistas de Canaã ou Terra Prometida, surgiu necessidade do poder e do comando estar nas mãos de chefes militares. Estes chefes passaram a ser conhecidos como Juizes. Com a concentração do poder em suas mãos, os juizes procuraram à união das doze tribos, pois ela possibilitaria a realização do objeto comum: O domínio da Palestina. As principais lideranças deste período foram os juizes: Sansão, Otoniel, Gideão e Samuel, todos eram considerados enviados de Jeová, para comandar os Hebreus. A união das doze tribos era difícil de ser conseguida e mantida, pois os juizes tinham um poder temporário e mesmo com a unidade cultural, (língua, costumes, e, principalmente religião), havia muita divisão política entre as tribos. Assim foi preciso estabelecer uma unidade política. Isto foi conseguido através da centralização do poder nas mãos de um monarca, Rei, o qual teria sido escolhido por Jeová para governar. 2.4 SISTEMA DE GOVERNO Israel é uma democracia parlamentar, com poderes Legislativo, Executivo e Judiciário. O chefe de estado é o presidente, cujos deveres são em sua maioria cerimoniais e formais; o cargo simboliza a unidade e a soberania do estado. O Knesset é o poder legislativo de Israel: um parlamento unicameral com 120 membros que opera em sessão plenária e através de 12 comitês permanentes. Seus membros são eleitos a cada quatro anos em eleições nacionais universais. O governo (ministérios) é encarregado da administração interna e dos assuntos externos. É chefiado pelo primeiro-ministro e é coletivamente responsável pelo Knesset. 2.4 ASPECTOS CULTURAIS Da cultura criada pelos hebreus, a religião, é sem dúvida o legado mais importante. A escrita e literatura, entre os hebreus, povo de língua semita, surgiu muito cedo através de uma escrita própria. A arqueologia revelou a existência da escrita a partir de meados do segundo milênios a. C., (época do Êxodo). Aos poucos, porém eles foram substituindo, em sua escrita a sua língua original pelo aramaico, que era a língua comercial e diplomática do Oriente, próximo na antiguidade. O alfabeto hebraico atual é uma variedade do aramaico, que juntamente com a língua aramaica tornou-se muito difundido, suplantando os outros alfabetos e línguas semitas. Nas artes o monoteísmo hebraico influenciou todas as realizações culturais dos hebreus. Deve-se destacar a arquitetura, especialmente a construção de Templos, muralhas e fortificações. A maior realização arquitetônica foi o Templo de Jerusalém. Nas ciências, não apresentaram progresso notável. A importância cultural da sociedade hebraica residiu principalmente na esfera religiosa e moral (na lei Mosaica), sua área de influência atingiu o Ocidente e grande parte do oriente. 3 CONCLUSÃO O povo judeu conseguiu construir um belo país, ainda que tudo parecesse estar contra: a aridez do clima, as agressões estrangeiras, a dispersão judaica pelo mundo, a falta de uma língua comum, as diferenças culturais entre os judeus. Falta agora apenas a paz com os vizinhos para ratificar o sucesso de Israel como nação. Com mais de sete milhões de habitantes, Israel apresenta um dos melhores indicadores socioeconômicos do Oriente Médio: com média de 0,872, o país possui elevado Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Os serviços de saneamento ambiental são destinados à maioria das residências, fato que reflete na baixa taxa de mortalidade infantil: 5 para cada mil nascidos vivos. Outro destaque é a educação, onde 97% dos israelenses são alfabetizados. A economia nacional se fortalece com a ajuda financeira dos Estados Unidos (EUA) e com o envio de dinheiro de judeus que vivem no exterior. Outro elemento de grande importância é a agricultura, que é praticada com grande aparato tecnológico. O setor industrial baseia-se nos segmentos bélico e de informática. Jerusalém, local sagrado das três principais religiões monoteístas (cristianismo, islamismo e judaísmo), recebe milhões de turistas, contribuindo para a economia israelense. REFERÊNCIAS ISRAEL – EMBAIXADA DE ISRAEL NO BRASIL. O povo: sociedade judaica. Disponível em: <http://embassies.gov.il/brasilia/AboutIsrael/People/Pages/POVO- Sociedade-judaica.aspx>. Acesso em: 28 out. 2018. MUNDO EDUCAÇÃO. Características de Israel. Disponível em:< https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/geografia/israel.htm>. Acesso em: 28 out. 2018. SÓ HISTÓRIA. Hebreus. Disponível em: < https://www.sohistoria.com.br/ef2/hebreus/p2.php>. Acesso em: 28 out. 2018. WIKIPÉDIA. História de Israel. Disponível em:< https://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria_de_Israel>. Acesso em: 28 out. 2018.
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