Conteúdo da aula 12.03.2018

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Contabilidade Introdutória Prof. Guilherme Bordin Dias 
 
 
 
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INTRODUÇÃO 
Frequentemente estamos tomando decisões: a que hora iremos levantar, que 
roupa iremos vestir, qual tipo de comida iremos almoçar, a que programa iremos assistir, 
qual trabalho iremos desenvolver durante o dia, etc. E em alguns casos decisões que não 
afetaram por muitos anos, como por exemplo casar ou ter filhos. 
Evidentemente que essas decisões mais importantes requerem um cuidado maior, 
uma análise mais profunda sobre os elementos disponíveis, sobre os critérios racionais, 
pois uma decisão importante, mal tomada pode prejudicar toda uma vida. 
Dentro de uma empresa, a situação não é muito diferente, pois frequentemente os 
responsáveis pela administração estão tomando decisões, quase todas importantes e 
vitais para o sucesso do negócio. Por isso há necessidade de dados, de informações 
corretas, de subsídios que contribuam para uma boa tomada de decisão. 
A contabilidade é o grande instrumentos que auxilia a administração a tomar 
decisões, como: 
• Comprar ou alugar? 
• Preço de venda de produtos? 
• Contrair uma dívida de curto ou longo prazo? 
• Quantidade de material em estoques? 
• Quando comprar? 
• Que custos estão altos? 
• Que margem de rentabilidade trabalhar? 
E muitos outros questionamentos diários necessários para a continuidade das 
instituições, ou seja, na verdade a contabilidade colete todos os dados econômicos, 
mensurando-os monetariamente, registrando-os e sumarizando-os em forma de relatórios 
ou de comunicados, que contribuem sobremaneira para a tomada de decisões. 
 
CONTABILIDADE = INFORMAÇÃO 
Atualmente um dos desafios encontrados pelas instituições no mundo globalizado 
é definir uma forma de administrar suas operações acompanhando a evolução da 
tecnologia e da comunicação. A combinação dos recursos humanos e tecnológicos 
permite à coleta, o armazenamento, a análise de um banco de dados e a distribuição da 
informação correta e necessária a cada usuário, auxiliando a tomada de decisões, 
promovendo eficiência gerencial e a criação de novos produtos e serviços. 
 
 
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CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA 
Observada nossa introdução, podemos perceber que tudo se inicia com um 
determinado questionamento. Tal questionamento se manifestava desde os períodos 
mais antigos, registros históricos apontam que a contabilidade se manifestava desde 
4.000 A.C., por meio de inventários de rebanhos, armazenagem de alimentos, lã, armas, 
etc. com métodos que lhe permitia uma repetição de processo e por consequência avaliar 
quanto o rebanho cresceu entre um inverno e outro, por exemplo. 
Já na idade moderna com as grandes descobertas e a formação de companhias 
marítimas, e a própria invenção da impressão por Gutemberg, a contabilidade tem um 
passo importante na formação do pensamento científico, através da primeira literatura 
contábil relevante desenvolvida pelo Frade Luca Pacioli em 1494, consolidando o 
método das partidas dobradas, expressando a causa e o efeito dos atos e fatos 
junto ao patrimônio, com os termos débito e crédito. 
A contabilidade ao contrário do que muitos pensam não é uma ciência exata. Ela 
é uma ciência social, pois a ação humana que gera e modifica o fenômeno patrimonial, 
seu objeto de estudo. Todavia, a contabilidade utiliza os métodos quantitativos 
(matemática e estatística) como uma importante, ou talvez principal ferramenta. 
Mas o que é patrimônio em Contabilidade? 
Patrimônio é o conjunto de bens, direitos e obrigações vinculado a uma pessoa 
ou a uma entidade. É o objeto de estudo da contabilidade. Abrange tudo aquilo que a 
pessoa tem (bens e direitos) e tudo aquilo que a pessoa deve (obrigações). Do ponto de 
vista contábil, são considerados apenas os bens, direitos e obrigações que podem ser 
avaliados em moeda. 
 
OBJETIVOS DA CONTABILIDADE 
Objetivo principal da contabilidade é prover seus usuários de informações úteis 
para a tomada de decisões. 
Segundo a Deliberação da CVM nº 29 de 1986 a contabilidade é, objetivamente, 
um sistema de informação e avaliação destinado a prover seus usuários com 
demonstrações e análises de natureza econômica, financeira física e de produtividade, 
com relação à entidade objeto de contabilização. 
Compreende-se por sistema de informação um conjunto articulado de dados, 
técnicas de acumulação, ajustes e editagens de relatórios que permite, além de tratar as 
informações com natureza repetitiva com o máximo de relevância e o mínio de custo, 
também visa dar condições para através da utilização de informações, juntamente com 
técnicas derivadas da própria contabilidade e outras disciplinas, fornecer relatórios para 
finalidades oportunas e específicas. 
Conceitua-se como usuário da informação contábil toda pessoa física ou jurídica 
que tenha interesse na avaliação da situação e do progresso de determinada entidade, 
seja ela com fins lucrativos ou não. 
 
 
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USUÁRIOS DA CONTABILIDADE 
• Internos 
Administradores, funcionários e demais colaboradores da entidade. 
A má gerencia da informação contábil pelos seu usuários internos, acaba por deixar 
a entidade muitas vezes à deriva e com tomadas de decisões no “achometro”, 
observamos com muita frequência que várias empresas principalmente as pequenas, têm 
falido ou enfrentem sérios problemas de sobrevivência. Ouvimos empresários que 
criticam a carga tributária, os encargos sociais, a falta de recursos, os juros altos, etc. 
fatores estes que sem dúvida, contribuem para debilitar a empresa. Entretanto, indo mais 
a fundo nas análises contata-se que muitas vezes o principal problema não repousa 
apenas nas questões governamentais, mas sim na má gerência, nas decisões tomadas 
sem respaldo, sem dados confiáveis. Por fim se observa que nesses casos, uma 
contabilidade irreal e distorcida, pelo simples fato de ter sido elaborada única e 
exclusivamente para atender as exigências fiscais. 
O mundo dos negócios passa por um momento em que aplicar recursos escassos 
disponíveis com máxima eficiência tornou-se, dadas as dificuldades econômicas, uma 
tarefa nada fácil. A experiência ou mesmo o feeling do gestor não são mais fatores 
decisivos no cenário atual, mas sim a exigência de um elenco de informações reais, que 
norteiam tais decisões. E essas informações estão contidas nos relatórios elaborados 
pela contabilidade. 
• Externos 
É evidente que o processo decisório decorrente das informações apuradas pela 
contabilidade não se restringe apenas aos limites da entidade e seus usuários internos, 
mas também em outros segmentos externos a entidade, tais como: 
• Investidores; 
• Fornecedores de bens e serviços; 
• Bancos e instituições financeiras; 
• Órgãos governamentais; 
• Sindicatos; 
• Entidades de classe. 
 
FUNÇÃO DO CONTADOR 
A função básica do contador é produzir informações úteis aos usuários da 
contabilidade para a tomada de decisões. Ressalta-se, entretanto, que, em nosso país, 
em alguns segmentos da nossa economia, principalmente na pequena empresa, a função 
do contador foi distorcida, estando voltada exclusivamente para satisfazer às exigências 
fiscais do governo. 
 
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4• Áreas de atuação do contador: 
• Contabilidade Financeira; 
• Contabilidade de Custos; 
• Contabilidade Gerencial; 
• Contabilidade Tributária; 
• Auditoria Interna; 
• Auditoria Externa; 
• Controler; 
• Analista; 
• Perito; 
• Professor; 
• Pesquisador; 
• Empresário. 
 
 
 
 
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6 CARACTERÍSTICAS DA INFORMAÇÃO CONTÁBIL 
A informação contábil, como todo bem econômico, tem um custo, assim esse 
custo deve ser comparado aos benefícios esperados da informação, que deve conter as 
seguintes características: 
• Confiabilidade - atributo que faz com que o usuário aceite a informação contábil e 
a utilize como base de decisões, configurando, pois, elemento essencial na 
relação entre aquele e a própria informação; 
• Tempestividade - refere-se ao fato de que a informação contábil deve chegar ao 
conhecimento do usuário em tempo hábil, a fim de que este possa utilizá-la para 
seus fins; 
• Compreensibilidade - presume que o usuário disponha de conhecimentos de 
Contabilidade e dos negócios e atividades da entidade, em nível que o habilite ao 
entendimento das informações colocadas à sua disposição, desde que se 
proponha analisá-las pelo tempo e com a profundidade necessários; e 
• Comparabilidade - deve possibilitar ao usuário o conhecimento da evolução entre 
determinada informação ao longo do tempo, numa mesma entidade ou em 
diversas entidades, ou a situação destas num momento dado, com vistas a 
possibilitar o conhecimento das suas posições relativas. 
OBRIGATORIEDADE 
POR EXIGÊNCIA LEGAL DO NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO o empresário 
e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade e levantar, 
anualmente, o Balanço Patrimonial (artigo 1.179). 
Os artigos 1.180 e 1.181 do novo Código Civil brasileiro determinam a 
obrigatoriedade da autenticação do Livro Diário no órgão de registro competente. No 
Diário, serão lançadas, com individualização, clareza e caracterização do documento 
respectivo, todas as operações relativas ao exercício da empresa. O Balanço Patrimonial 
deverá ser lançado no Diário e firmado pelo empresário e pelo responsável pela 
contabilidade (contador ou técnico em contabilidade legalmente habilitado) (artigo 1.184). 
Portanto, a partir do novo Código, não existe mais dúvida sobre a obrigatoriedade 
de todos os empresários e as sociedades empresárias manterem sua escrituração 
contábil regular, especialmente em atendimento ao que estabelece o artigo 1.078, quanto 
à prestação de contas e deliberação sobre o balanço patrimonial e a demonstração de 
resultado, cuja ata deverá atender ao que prevê o artigo 1.075, para ser arquivada e 
averbada na Junta Comercial. 
 
ALINHAMENTO INTERNACIONAL E PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS 
• ALINHAMENTO INTERNACIONAL 
As áreas contábil e de controladoria são donas de ferramentas de decisão para 
gestores. Então, quando falamos em atravessar fronteiras temos que pensar que a 
linguagem utilizada na comunicação precisa ter um padrão. Aí é que entra a 
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Contabilidade Internacional, com suas normas que alinham a linguagem contábil de uma 
maneira que todos falem o mesmo idioma. 
 As Normas Contábeis Internacionais fazem com que as operações da área da 
contabilidade tornem-se transparentes e, por consequência, muito mais confiáveis (e isso 
tem tudo a ver com os padrões da Governança Corporativa). 
Se colocássemos 5 pessoas, cada uma de um país em uma sala, falando seu 
próprio idioma, a comunicação seria difícil. No entanto, se todas falarem o inglês, por 
exemplo, o grupo não terá problemas para se comunicar. Assim é o que acontece na 
contabilidade, pois cada país e órgão governamental tem o que chamamos de linguagem 
contábil. Imagine que, ao invés das 5 pessoas temos 5 países negociando entre si, cada 
um com sua maneira de abordar termos contábeis. 
Para resolver esse problema é que surgiu a Contabilidade Internacional. Para 
você ter uma ideia, antes que se pensasse na ideia de Contabilidade Internacional cada 
país tinha seus processos para procedimentos contábeis de suas empresas. No Brasil, 
por exemplo, nossa realidade tributária dificultava um pouco (para sermos generosos) o 
entendimento das demonstrações. Portanto, a importância da Contabilidade Internacional 
está em justamente alinhar a linguagem contábil para que órgãos governamentais e 
países falem a mesma língua. Com isso, fatos contábeis podem ser fielmente relatados e 
as demonstrações tornam-se muito mais confiáveis e transparentes. 
 
 
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No Brasil o alinhamento iniciou em 2007 com promulgação da Lei 11.638 para as 
empresas de grande porte, bem como a resolução CFC 155 de 2009 para as PME. 
• PRINCIPIOS FUNDAMENTAIS 
Os princípios fundamentais da contabilidade são os conceitos básicos que 
constituem o núcleo que deve guiar a profissão na consecução dos objetivos da 
contabilidade, que, como vimos, consistem em apresentar informação estruturada para 
os usuários. 
A que se ter cuidado de não confundir princípios fundamentas da contabilidade 
com os objetivos ou o objeto da contabilidade, ou seja, objetivo é informar o usuário 
sobre as ações que modificam o objeto de estudo que é o patrimônio. Os princípios por 
sua vez são a forma, o meio e a estrutura que a disciplina se utiliza para chegar aos 
objetivos ou, as vezes para melhor entender o que vem sendo praticado há muito tempo. 
• Prudência: determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e 
do maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas 
igualmente válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem 
o patrimônio líquido. 
• Registro do Valor Original: determina que os componentes do patrimônio devem 
ser inicialmente registrados pelos valores originais das transações, expressos em 
moeda nacional. 
• Entidade: reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a 
autonomia patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio 
particular no universo dos patrimônios existentes, independentemente de 
pertencer a uma pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição 
de qualquer natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
• Continuidade: pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, 
portanto, a mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam 
em conta esta circunstância. 
• Oportunidade: fere-se ao processo de mensuração e apresentação dos 
componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
• Competência: determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam 
reconhecidos nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento 
ou pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a 
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 
 
RELATÓRIOS (DEMONSTRAÇÕES) CONTABEIS 
As os atos e fatos contábeis envolvidos em um entidade, cuja a qual se aplica a 
contabilidade estão minuciosamente estruturadas em uma Plano de Contas para a 
contabilização sistemática das operações rotineiras da entidade. Tal plano de contas é 
estrutura base para elaboração dos relatórios e das demonstrações contábeis existentes. 
Os relatórios contábeis são a exposição resumida e ordenada de dados colhidos 
pela contabilidade. Eles objetivam relatar as pessoas que utilizamos dados contábeis os 
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principais fatos registrados por aquele setor em determinado período, tais relatórios são 
divididos em obrigatórios e não obrigatórios. 
Não obrigatórios: dados estatísticos, indicadores de produtividade, 
desenvolvimentos tecnológicos, analises gerencias, projeções, orçamentos societários, 
desemprenho em relação a concorrentes, etc. 
Obrigatórios: A lei das sociedades por ações nº 6.404/1976 externa regras e 
critérios de contabilizações do atos e fatos contábeis que influenciam o patrimônio da 
entidade, atualizada pela lei 11.638/2017 que traz os critérios internacionais, determina 
as seguintes demonstrações contábeis obrigatórias: 
• Balanço Patrimonial (BP) 
• Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) 
• Demonstração dos Lucros e Prejuízos Acumulados (DLPA) 
• Demonstração do Fluxo de Caixa (DFC) 
• Demonstração do Valor Adicionado (DVA) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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13. APLICANDO CONHECIMENTOS: 
• Responda: 
Quais são as características da informação contábil? 
 
 
 
 
Explique com suas palavras por quê a contabilidade é uma ciência social? 
 
 
 
 
 
Explique a importância das normas internacionais de contabilidade? 
 
 
 
 
 
Cite cinco áreas de atuação do contador. 
 
 
 
 
 
 
Explique a relação custo X benefício. 
 
 
 
 
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• Marque com V as citações verdadeiras e F as citações Falsas: 
 
( ) A contabilidade é uma ciência social. 
( ) Competência, Entidade e Continuidade são características da informação contábil. 
( ) O patrimônio é o objetivo final da contabilidade. 
( ) BP e DRE são demonstrações obrigatórias da contabilidade. 
( ) Bancos, investidores e sindicatos são usuários externos da informação contábil. 
 
• Correlacione: 
 
1. Competência 
2. Entidade 
3. Prudência 
4. Continuidade 
5. Oportunidade 
6. Registro do Valor Original 
 
( )reconhece o Patrimônio como objeto da Contabilidade e afirma a autonomia 
patrimonial, a necessidade da diferenciação de um Patrimônio particular no 
universo dos patrimônios existentes, independentemente de pertencer a uma 
pessoa, um conjunto de pessoas, uma sociedade ou instituição de qualquer 
natureza ou finalidade, com ou sem fins lucrativos. 
( )pressupõe que a Entidade continuará em operação no futuro e, portanto, a 
mensuração e a apresentação dos componentes do patrimônio levam em conta 
esta circunstância. 
( )fere-se ao processo de mensuração e apresentação dos componentes 
patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas. 
( )determina que os componentes do patrimônio devem ser inicialmente 
registrados pelos valores originais das transações, expressos em moeda nacional. 
( )determina que os efeitos das transações e outros eventos sejam reconhecidos 
nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou 
pagamento. Parágrafo único. O Princípio da Competência pressupõe a 
simultaneidade da confrontação de receitas e de despesas correlatas. 
( )determina a adoção do menor valor para os componentes do ATIVO e do 
maior para os do PASSIVO, sempre que se apresentem alternativas igualmente 
válidas para a quantificação das mutações patrimoniais que alterem o patrimônio 
líquido. 
 
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10 ESTUDO DO PATRIMÔNIO E RESULTADO 
Podemos afirmar que a espinha dorsal da Contabilidade é a composição do 
ATIVO, PASSIVO e PATRIMÔNIO LÍQUIDO, onde esses três grupos de contas quando 
distribuídos em relatório representam em valores o PATRIMÔNIO da entidade, que é alvo 
do estudo da contabilidade. 
O Patrimônio Líquido é modificado pelas operações de receitas, despesas, custos, 
perdas e ganhos. Daí a importância do estudo detalhado destes itens. 
10. 1BALANÇO PATRIMONIAL (BP) 
O Balanço Patrimonial (BP) é a principal Demonstração Financeira existente 
(relatório contábil obrigatório por Lei). Ele mostra como de fato está o Patrimônio da 
empresa, refletindo sua posição financeira em um determinado momento (no fim do ano 
ou em qualquer data predeterminada). 
 O Balanço Patrimonial é constituído de duas colunas: a coluna do lado direito é 
denominada PASSIVO e o PATRIMÔNIO LÍQUIDO na coluna do lado esquerdo o ATIVO. 
ATIVO: compreende os bens e os direitos da entidade, expresso em moeda. (caixa, 
bancos, aplicações financeiras, investimentos, estoques, clientes, títulos a receber, 
direitos junto a terceiros, veículos, imóveis e equipamentos). Ligados a propriedade*. 
PASSIVO: compreende basicamente as obrigações a pagar, isto é as quantias que a 
empresa deve a terceiros (contas, títulos e duplicatas a pagar, fornecedores, salários a 
pagar, impostos a pagar, hipotecas a pagar, empréstimos a pagar, são alguns exemplos 
de contas do passivo). 
PATRIMÔNIO LÍQUIDO: definido como a diferença entre o valor do Ativo e do Passivo 
de uma entidade em um determinado momento. (investimentos, lucros e reservas). 
No Balanço, o Patrimônio se encontra em equilíbrio, equilibra os bens e direitos 
com as obrigações e as participações dos acionistas. Desta forma, ele é a igualdade 
patrimonial. O BP mostra o Patrimônio da entidade tanto quantitativa quanto 
qualitativamente (apresenta cada item que faz parte do Patrimônio e quanto se tem de 
cada um). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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10.2 PLANO DE CONTAS 
O Plano de Contas consistem em um conjunto de contas contábeis que norteia e 
auxilia na organização dos registros contábeis das operações diárias recorrentes em uma 
empresa. Conforme as deliberações da CVM e pronunciamentos contábeis o Plano de 
contas é base para construção do balanço patrimonial e outras demonstrações contábeis 
como: DRE, DFC, etc. 
A importância desse elenco de grupos e contas pode ser vista por fatores em 
cadeia: toda empresa precisa — e é obrigada por lei ter escrituração contábil. E não é 
possível fazê-la sem um plano de contas. Ou seja, ele é indispensável para qualquer 
negócio, mas também é de extrema importância por outros motivos relativos à gestão da 
empresa. 
Uma característica interessante é que o plano de contas, pode ser adaptável, ou 
seja é bastante maleável, logicamente desde que dentro das normas, diretrizes e 
princípios contábeis, assim faz com que ele atenda às necessidades das organizações a 
qualquer momento e em qualquer situação. Assim cada entidade deve ter o seu plano de 
contas, que atenda às suas necessidades, ou seja, ao preparar um projeto para 
desenvolver um plano de contas a entidade e seu contador devem ter em mente suas 
atividades, suas operações, seu número de sedes, seus departamentos, ramificações, 
etc., além de saber que relatório de controle e gerenciais gostará de extrair para analises 
e tomada de decisões. 
Verificar o modelo de plano de contas disponibilizado em sala. 
 
Aplicando os conhecimentos! 
Correlacionar. 
 
1 – BENS 2 – DIREITOS3 – OBRIGAÇÕES 
( ) SALÁRIOS A PAGAR 
( ) CAIXA 
( ) TERRENOS 
( ) DUPLICATAS A RECEBER 
( ) ESTOQUE 
( ) VEÍCULOS 
( ) FORNECEDORES A PAGAR 
( ) APLICAÇÕES FINANCEIRAS 
( ) IMPOSTOS A PAGAR 
( ) ENCARGOS SOCIAIS A PAGAR 
( ) TERRENOS 
( ) IMPOSTOS A COMPENSAR 
 
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O termo "Balanço" origina-se do equilíbrio Ativo = Passivo + PL. Parte da ideia 
de uma balança de dois pratos, onde sempre há a igualdade de um lado com o outro (se 
não estiver em igualdade, significa que há erros na contabilidade da entidade). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Em resumo, o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil destinada a 
evidenciar, quantitativa e qualitativamente, numa determinada data, a posição patrimonial 
e financeira da entidade. 
 
Análise da equação fundamental do patrimônio: 
• A = P + PL 
• PL = A – P 
• Se A>P então PL >0 
• Se A<P então PL<0, Passivo a descoberto 
 
Aplicando os conhecimentos! 
Resolva a equação e comente a situação patrimonial das entidades em cada exercício: 
A) A empresa LODICO possui um Ativo no valor de $ 800,00 e um Passivo no valor de $ 500,00. 
Nesta hipótese, a situação patrimonial será? 
 
B) A empresa LOTERO possui um Ativo no valor de $ 700,00 e um Passivo no valor de $ 
900,00. Nesta hipótese, a situação patrimonial será? 
 
C) A entidade MOREIRA possui um Ativo no valor de $ 400,00 e um Passivo também no valor 
de $ 400,00. Nesta hipótese, a situação patrimonial será? 
 
 
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11 CLASSIFICAÇÃO DAS CONTAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aplicando os conhecimentos! 
Estruture o Balanço Patrimonial da empresa LÓDICO em 31-12- xx, conforme os 
seguintes dados: 
Caixa 1.800; Fornecedores 4.000; Capital Social 10.000; Máquinas 3.000; Estoques 
6.500; Financiamentos a pagar de longo prazo 7.320; Veículos 200; Lucros Acumulados 
3.400; Duplicatas a receber 3.400; Salários a pagar 6.500; Investimentos em outras 
empresas 7.320; Contas a pagar 200; Prédios 4.000; Impostos a pagar 1.800; Títulos a 
pagar de longo prazo 3.000; Duplicatas a receber de longo prazo 10.000. 
 
 
 
 
 
 
 
 
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12. PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS SEGUNDO O MÉTODO DAS 
PARTIDAS DOBRADAS12PROCEDIMENTOS CONTÁBEIS BÁSICOS SEGUNDO O 
MÉTODO DAS PARTID 
 
Este método reza que em cada lançamento, o valor total lançado nas contas a 
débito deve ser sempre igual ao total do valor lançado nas contas a crédito. 
Ou seja, não há devedor sem credor correspondente. A todo débito corresponde 
um crédito de igual valor e vice-versa. Se aumentar de um lado, deve 
consequentemente aumentar do outro lado também. Como é mais comum uma transação 
conter somente duas entradas, sendo uma entrada de crédito em uma conta e uma 
entrada de débito em outra conta, daí a origem do nome "dobrado". 
Maneiras que podem ser lançadas: 
1 conta débito + 1 conta crédito 
1 conta débito + Várias contas crédito 
Várias contas débito + 1 conta crédito 
Várias contas débito + Várias contas crédito 
12.1 SISTEMÁTICA DE DÉBITO E CRÉDITO 
O lado esquerdo de uma conta é chamado o lado do débito; o lado direito de uma 
conta é chamado o lado do crédito, assim o lançamento efetuado no lado esquerdo de 
uma conta é chamado lançamento a débito, já o lançamento efetuado no lado direito da 
conta é chamado de lançamento á credito. É muito comum no linguajar contábil o uso 
simples dos verbos debitar e creditar. 
TÍTULO	DA	CONTA	
	
		
DEBITAR	 CREDITAR	
	
		
	
		
12.2 LANÇAMENTOS A DÉBITO E CRÉDITO NAS CONTAS CONTÁBEIS 
Como já vimos as operações (atos e fatos contábeis) ocasionam aumentos e 
diminuições no patrimônio, objeto de estudo da contabilidade. Logo as contas contábeis, 
como vimos possuem dois lados (esquerdo e o direito), dessa forma, os aumentos podem 
ser registrados em um lado e as diminuições do outro. 
 A natureza da conta contábil é quem irá determinar o lado a ser utilizado para os 
aumentos e o lado a ser utilizado para as diminuições. 
Os leigos em contabilidade, geralmente, são levados a pensar que o débito 
significa algo desfavorável, e crédito algo favorável. Na realidade, isto não ocorre, pois 
tais denominações são, hoje, simplesmente convenções contábeis, com uma função 
específica em cada conta. 
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A diferença entre o total de débitos e o total de créditos feitos em uma conta em 
determinado período, é denominado SALDO. Se o valor dos débitos for superior ao valor 
dos créditos, a conta terá um saldo devedor. Se acontecer o contrário, a conta terá um 
saldo credor. 
12.2.1Contas do Ativo 
As contas que compõem o ativo figuram no lado esquerdo do Balanço. Em 
coerência, as contas de ativo sempre devem apresentar saldos devedores. 
Convém notar que uma empresa possui ou não bens e direitos. 
QUALQUER	CONTA	DO	
ATIVO	
DÉBITO	 					CRÉDITO	
$aumentos	 $diminuições	
	
		
	
		
Não existem bens e direitos negativos, portanto as contas do ativo possuem 
saldo devedor ou nulo. 
 
12.2.2 Contas do Passivo 
Como as contas do passivo aparecem sempre no lado direito do Balanço, 
deve acontecer com elas o inverso do que acontece no ativo, isto é, os 
aumentos e diminuições do passivo devem ser registrados da seguinte 
maneira: 
QUALQUER	CONTA	DO	
PASSIVO	
DÉBITO	 					CRÉDITO	
$diminuições	 $aumentos	
	
		
	
		
 
Não existem passivos negativos, portanto as contas do passivo possuem 
saldo credor ou nulo. 
 
12.2.3 Contas do Patrimônio Líquido 
Como o patrimônio líquido ocupa o lado direito do Balanço, o funcionamento 
de suas contas será igual ao funcionamento das do passivo, ou seja: 
QUALQUER	CONTA	DO	
PATRIMÔNIO	LÍQUIDO	
DÉBITO	 					CRÉDITO	
$diminuições	 $aumentos	
	
		
	
		
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O patrimônio líquido, entretanto, pode ser positivo, nulo ou negativo. 
12.3LIVROS CONTÁBEIS E LIVROS FISCAIS 
A pessoa jurídica é obrigada a seguir ordem uniforme de escrituração, 
mecanizada ou não, utilizando os livros e papéis adequados, cujo número e espécie 
ficam a seu critério, assim destacamos: 
12.3.1Livro Diário: 
Esse é um livro no qual são registradas todas as operações 
contabilizáveis de uma entidade em ORDEM CRONOLÉGICA e com 
observância de certas regras. Antigamente este livro era preenchido 
manualmente ou seja, manuscrito, com o advento da tecnologia na 
maioria das empresas os processos são feitos eletronicamente via 
software em folhas soltas e impressas. O livro diário necessita de 
alguns requisitos para que seja escriturado obedecendo o método das 
partidas dobradas: 
• Data da operação; 
• Conta debitada; 
• Conta creditada; 
• Histórico da operação, com menção das características 
principais dos documentos comprobatório da operação 
 
 
 
 
• A
 letra “a” convencionou-se em contabilidade para 
identificar a conta creditada. 
 
 
 
 
 
12.3.2 Livro ou Fichas Razão: 
O Livro Razão utilizados para resumire totalizar, por conta ou 
subconta, os lançamentos efetuados no Diário. O Livro Razão é um 
livro de origem fiscal, ou seja foi implantado pelo fisco para o controle 
individual dos registros contábeis como segue. “A pessoa jurídica 
tributada com base no lucro real deverá manter, em boa ordem e 
DATA	 D/C	
CONTA	
CONTÁBIL	 HISTÓRICO	 R$	
05-02-xx	 		 Estoque	
Compra	a	vista	de	mercadorias	
junto	a	F.	Macedo	&	Cia	Ltda	 		
		 a	 Caixa	 Conforme	NF	nº	34565	 						3.400,00		
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segundo as normas contábeis recomendadas, Livro Razão ou fichas, 
mantidas as demais exigências e condições previstas na legislação 
(Lei 8.218/1991, artigo 14, e Lei 8.383/1991, artigo 62).” 
Porém ao se falar em contabilidade sem possuir o controle dos 
registros no livro Razão é possuir uma contabilidade com sérias 
dificuldades de conciliações de operações, assim pela grande valia do 
livro registo o mesmo foi absorvido nas rotinas contábeis de qualquer 
entidade independentemente de exigência fiscal tributária. 
Antigamente este livro era preenchido manualmente ou seja, 
manuscrito, com o advento da tecnologia na maioria das empresas os 
processos são feitos eletronicamente via software em folhas soltas e 
impressas, a escrituração deverá ser individualizada, obedecendo a 
ordem cronológica das operações. 
 
 
 
 
12.2.3Outros Livros: 
Existem ainda em contabilidade outros livros auxiliares de 
controle e obrigatórios que serão abordados em momentos futuros ao 
longo do curso, como: 
• Livro Caixa; 
• Livro Registro de Inventário; 
• Livro Registro de Duplicatas; 
• Controle do Imobilizado e mapa de depreciação; 
• Livros Tributários Fiscais (entradas, saídas, 
movimentação de combustíveis, apurações de ICMS, 
ISSQN, etc..) 
 
 
• 13 VARIAÇÕES DO PATRIMONIO LÍQUIDO CONTAS DE RESULTADO 
Além dos investimentos em capital, uma das causas de variações no Patrimônio 
Líquido é o resultado obtido do confronto entre as contas de receitas, custos e despesas 
de um determinado período contábil. 
DATA	 OPERAÇÃO	 DÉBITO	 CRÉDITO	 							SALDO	
05-02-xx	
Compra	
Terrenos	
	
132.000,00	 	132.000,00	
		 	 	 	 				
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• RECEITA 
Entende-se por receita a entrada de elementos para o ativo, sob a forma a forma de 
dinheiro ou de direitos a receber, correspondentes, normalmente a venda de 
mercadorias, de produtos ou de prestação serviços. Uma receita também pode derivar de 
juros sobre depósitos bancários, ou títulos de outros ganhos eventuais. 
• DESPESA 
Entende-se por despesa, o consumo de bens ou serviços, que direta ou 
indiretamente, ajuda a produzir uma receita. Diminuindo o Ativo ou aumentando uma 
Passivo, uma despesa é realizada com a finalidade de obter uma receita cujo valor se 
espera ser superior a diminuição provocada no Patrimônio Líquido. 
• RESULTADO 
Caso as receitas obtidas superem as despesas incorridas, o resultado do período 
contábil será positivo (lucro), que aumente o Patrimônio Líquido. Se as despesas forem 
maiores que as receitas, este fato ocasiona um prejuízo que diminuirá o Patrimônio 
Líquido. 
• MECANISMO DE DÉBITO E CRÉDITO 
Como já vimos em nossos encontros, os aumentos do Patrimônio Líquido são 
registrados por créditos e as diminuições por débitos. Em decorrência dessa regra geral, 
as receitas obtidas, por aumentarem o Patrimônio Líquido deverão ser CREDITADAS e 
as contas de despesas por diminuírem o Patrimônio Líquido deverão ser DEBITADAS. 
 
RECEITAS	
	
					CRÉDITO	
	 	 
 
DESPESAS	
DÉBITO	 						
	 	 
 
 
 
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PERÍODO CONTÁBIL 
Entre os princípios contábeis que já estudamos, destacamos nesse momento do 
princípio da continuidade, o qual presume que a entidade ou empresa, normalmente 
operará indefinitivamente. 
Assim o resultado exato de uma empresa, portanto, somente poderá ser apurado 
no final de sua vida, após a venda de todo seu Ativo e o pagamento de todas suas 
obrigações com terceiros. O resultado do empreendimento será medido pela diferença 
entre o Patrimônio Líquido apurado no final de sua vida e o Patrimônio Líquido inicial, 
entretanto administração da empresa não pode esperar até que a empresa seja liquidada 
ou encerrada para saber a informação do resultado, assim a contabilidade registra e 
resumo todas as mudanças no Patrimônio Líquido que ocorrem durante um período 
escolhido e apresenta o resultado obtido através da Demonstração do resultado do 
Exercício – DRE e estudaremos com maior detalhe mais à frente. 
Logo o período contábil é o espaço de tempo escolhido para que a contabilidade 
da entidade mostre a situação patrimonial e financeira na evolução dos negócios da 
empresa, quando de uma ano ou será denominado exercício social. 
Para finalidades internas e gerenciais, recomenda-se que a contabilidade possua 
as informações de resultados em períodos menores como mensal, por exemplo, 
facilitando as avaliações de controle. 
 
13. ENCERRAMENTOS 
Toda empesa necessita fazer a apuração de resultado pelo menos uma vez por 
ano. O lucro ou prejuízo de um exercício está na dependência do confronto das contas de 
receita e despesa, esse resultado líquido é apurado na conta de Apuração do Resultado 
do Exercício – ARE. 
Para efeito de apurar o Resultado da empresa, as contas de receita e despesa 
são periódicas, isto é, somente deverão conter registros para um exercício social ou 
período menor, conforme duração dos períodos contábeis, o que significa que todas as 
contas de receita e de despesa devem possuir saldo zero no início dos períodos. 
Para que isso ocorra no final de cada período deve-se proceder ao encerramento 
das contas de resultado, por meio de lançamentos de encerramento. O encerramento das 
contas de receite é realizado pela transferência á débito de seus saldos credores para 
crédito na conta de Apuração do Resultado do Exercício – ARE. As contas de despesa 
por sua vez são encerradas pela transferência a crédito de sus saldos devedores para 
débito na conta de Apuração do Resultado do Exercício – ARE. 
RECEITAS	
TRANSF	
1.000,00’	 					1.000,00	
	 		
DESPESAS	
600,00	
	TRANSF	
600,00”	
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																						ARE	
600,00”	 					1.000,00’	
	 		 						400,00	
 
 
EVIDENCIAÇÃO DOS RESULTADOS NO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 
Ocorrendo Lucro ou Prejuízo, o resultado apurado será transferido para a conta 
Lucros ou Prejuízos Acumulados do Patrimônio Líquido, figurando no Balanço 
Patrimonial. 
 
Patrimônio	Líquido	
Capital																						50.000,00	
Lucro	Acum.																		400,00	
 
Patrimônio	Líquido	
Capital																						50.000,00	
(-)	Prejuízo	Acum.								700,00