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UNIDADE 1 - CONTABILIDADE E SUA APLICAÇÃO

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Introdução
O objetivo desta unidade é transcorrer por conceitos básicos e essenciais de contabilidade, conhecer breve história desta ciência, entender a importância da informação contábil para as empresas, elencar seus usuários e também iniciar um mergulho mais profundo no universo contábil, aprendendo termos e conceitos, tais como: contas patrimoniais, plano de contas, equação patrimonial, mecanismo do débito e crédito, para que, por meio de imagens, textos e exemplos, possamos buscar a assimilação do conceito da essência contábil e o entendimento de como exercê-la na prática. Algumas vezes, faremos um paralelo com exemplos de pessoas físicas, para facilitar o entendimento quando o cenário for corporativo.
Contabilidade e sua Aplicação
A contabilidade ocupa um papel de destaque no mundo corporativo. Conceitualmente é um sistema de informação e avaliação com o objetivo de captar, registrar, acumular, organizar, interpretar, demonstrar e acompanhar informações, como: demonstrativos e análises patrimoniais, econômica, financeira, física e de produtividade sobre o patrimônio, pois é justamente este o objeto de estudo (IUDÍCIBUS; MARTINS; GELBCKE, 2006).
Busca-se o sucesso de um empreendimento, por meio das etapas de planejamento, execução e controle das ações/eventos. Há três ciências envolvidas neste processo: da economia, no planejamento de metas, a administração, na etapa da execução, e finalmente a contabilidade para controle do resultado e registro dos fatos contábeis (todo evento econômico que afeta o patrimônio) (MONTOTO, 2015).
Percebe-se que a teoria da contabilidade está voltada para o estudo da composição do patrimônio (estática patrimonial), o estudo da aplicação dos recursos e fontes de financiamento (dinâmica patrimonial) e o estudo da forma de registro de forma lógica (levantamento patrimonial, ligação entre a estática e a dinâmica patrimonial), criando regras e princípios de conduta para serem aplicadas por profissionais da área. Esmiuçando os objetivos dessa teoria, teríamos que:
· captar os dados que afetem o patrimônio;
· registrar e acumular os fatos ocorridos que podem ser representados em valor monetário;
· organizar em documentos e livros próprios, permitindo fácil visualização e consulta;
· demonstrar de maneira clara, objetiva e precisa, de período em período, por meio de demonstrativos, a situação econômica, patrimonial e financeira da empresa;
· interpretar as informações contidas nos demonstrativos contábeis;
· acompanhar a execução dos planos econômicos da empresa, permitindo realização de planejamento e controle das ações da entidade detentora do patrimônio.
O conceito oficial da contabilidade no Brasil foi definido no primeiro Congresso Brasileiro de Contabilistas, no Rio de Janeiro, que ocorreu no período de 17 a 27 agosto do ano de 1924: “A contabilidade é a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativas à administração econômica” (RIBEIRO, 2013, p. 3).
A contabilidade estuda o patrimônio das entidades (conjunto de pessoas físicas e/ou jurídicas – pessoa física, entidade de finalidade não lucrativa, empresas, Estado, Município, União, Autarquia, etc.) com fins econômicos, socioeconômicos ou sociais, com o objetivo de informar a situação do patrimônio em determinado momento do tempo (função administrativa) e também de apurar e demonstrar os resultados da entidade em questão (função econômica), visto que todas as organizações independentemente do tamanho e/ou objetivo de existência precisam divulgar informações contábeis.
Podemos fazer um paralelo com o nosso dia a dia para entender melhor. Há uma preocupação em saber se será possível superar as despesas com as rendas a cada mês. Isso é apurar resultado; e caso não seja possível, a solução seria recorrer à poupança, ao endividamento ou a renegociações para quitar as despesas excedentes (MONTOTO, 2015).
No Brasil, são seis princípios contábeis que formam os pilares para o controle do patrimônio das entidades; eles são regulamentados através da Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) 750, de 29 de dezembro de 1993, sendo: princípio da entidade, da continuidade, da oportunidade, do registro pelo valor original da utilização monetária, da competência e da prudência (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 1993).
I. Princípio da Entidade: reconhecimento do patrimônio como objeto de estudo da contabilidade, afirmação da autonomia patrimonial, diferenciação do que é patrimônio do(s) seu(s) proprietário(s) e o que é patrimônio da empresa, ou seja, o patrimônio da empresa jamais se confunde com o patrimônio do(s) sócio(s).
II. Princípio da continuidade: assume-se que a entidade continuará em funcionamento no futuro. Uma entidade em dificuldades financeiras pode ter sua continuidade questionada no relatório de Auditoria, por exemplo; nesse caso, a empresa que realizou a auditoria informa que mesmo as demonstrações tendo sido elaboradas com o pressuposto da continuidade, esse provavelmente não seja o mais adequado.
III. Princípio da oportunidade: mensuração e apresentação dos componentes patrimoniais para produzir informações íntegras e tempestivas, garantindo a relevância da informação divulgada; a integridade dos registros é essencial para a análise dos elementos patrimoniais.
IV. Princípio do registro do valor original: os componentes do patrimônio serão registrados pelos valores originais das transações em moeda nacional.
V. Princípio da competência: determina que os efeitos dos eventos sejam reconhecidos e registrados nos períodos a que se referem, independentemente do recebimento ou pagamento, permitindo informações melhores e mais adequadas sobre a real situação da entidade. Por exemplo, quando ocorre uma compra a prazo no mês de setembro, com pagamento em dezembro, o registro do fato ocorrerá em setembro, não em dezembro quando o pagamento foi feito.
VI. Princípio da Prudência: é assumido o menor valor para componentes do ativo e maior para o passivo, sempre que as alternativas sejam igualmente válidas para a quantificação das mutações que alterem o patrimônio líquido; pressupõe-se certo grau de precaução.
Além dos princípios apontados anteriormente, também há características qualitativas indispensáveis à informação contábil. Destacam-se algumas das características apresentadas na íntegra pela Resolução CFC nº 1255/09 (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2009):
I. Compreensibilidade: a informação contábil deve ser apresentada nas demonstrações contábeis de maneira que possa ser compreendida por usuários que tenham conhecimento em negócios e atividade econômicas e de contabilidade, porém sem omissão de nenhuma informação relevante com a justificativa de que possam ser de difícil entendimento para alguns usuários.
II. Relevância: a informação contida nas demonstrações contábeis deve ser relevante, ou seja, ela tem que ter a capacidade de influenciar decisões econômicas.
III. Materialidade: como a informação contida nas demonstrações contábeis é material, qualquer erro ou omissão pode influenciar decisões econômicas dos usuários.
IV. Confiabilidade: a informação das demonstrações contábeis deve estar livre de viés e desvio.
V. Primazia da essência sobre a forma: os eventos e as transações devem ser apresentados de acordo com sua essência, não somente sob sua forma legal.
VI. Prudência: exercício do princípio da prudência na elaboração dos demonstrativos contábeis.
VII. Integralidade: a informação contábil deve ser completa, pois uma omissão pode tornar a informação falsa ou enganosa.
VIII. Comparabilidade: a forma como a informação contábil é acumulada deve permitir comparação entre as demonstrações de outros anos e também com entidades diferentes.
IX. Tempestividade: a informação contábil deve estar disponível dentro do tempo de execução da decisão; caso haja atraso injustificado na divulgação da informação, ela pode se tornar irrelevante.
Os aspectos qualitativos e quantitativos devem ser obedecidos para a elaboração de qualquer registro contábil da empresa. O aspecto qualitativoestá relacionado à natureza do item patrimonial que precisa ser registrado conforme a sua espécie, por exemplo: caixa, móveis e utensílios e veículos. O aspecto quantitativo está relacionado à expressão dos itens patrimoniais em valores; por exemplo, se ocorreu a compra de um veículo e o preço dele foi $50.000, esse valor deve ser expresso na conta de veículos a débito e também a crédito, na conta caixa, caso ele tenha sido pago à vista (RIBEIRO, 2013).
A contabilidade pode ser estudada de forma geral, mas também pode ser aplicada a ramos de atividades, por exemplo: contabilidade comercial, contabilidade industrial, contabilidade pública, contabilidade bancária, contabilidade hospitalar, contabilidade agropecuária, contabilidade securitária, entre outros.
Contabilidade do Mundo Antigo: O surgimento dessa ciência ocorreu devido a uma antiga necessidade do ser humano em ter registro sobre o seu patrimônio, sendo um dos conhecimentos mais antigos da humanidade. Nos primeiros registros da escrita em tábuas de argila (aproximadamente 3.000 a.C.), foi possível verificar um controle de riquezas e posses primitivo na população suméria. Há hipóteses de que os primeiros registros contábeis tenham ocorrido antes da escrita (ÁVILA, 2006).
Sá (1997) afirma que foi possível verificar nesses primeiros registros uma tábua para cada dia, e ao classificar as tábuas da mesma natureza, surgiu a razão; entende-se que os autores de “débito e crédito” foram os sumérios e babilônios, baseado na identificação mental do que “é meu” e do que “é seu”.
Contabilidade do Mundo Medieval: período vai de 1202 da Era Cristã até 1494, com o surgimento da contabilidade por Partidas Dobradas, de Frei Luca Pacioli, em 1494, enfatizando que a teoria contábil do débito e do crédito corresponde à teoria dos números positivos e negativos, ele é considerado, portanto o “pai dos autores de contabilidade”.
Contabilidade do Mundo Moderno: de 1494 até 1840, com o aparecimento da marcante obra de Francesco Villa na história da Contabilidade.
A Revolução Industrial foi um grande impulsionador de evoluções em diversas áreas, inclusive na contábil, pois, devido à necessidade de informações sobre custos de produção e avaliação de estoques de produção, foi idealizado os sistemas de contabilidade de custos. Houve também o surgimento da Bolsa de Valores de Londres (1773) e de Nova Iorque (1792). Devido a grandes demandas de capital, iniciou-se a separação entre investidor e administrador e a elaboração de relatórios para proprietários ausentes.
Contabilidade do Mundo Científico: de 1840 até os dias de hoje; a obra de Francesco Villa, de 1840, é considerada o marco inicial da contabilidade como ciência.
Com o passar do tempo, o governo percebeu que poderia se utilizar da contabilidade para arrecadar impostos, tornando-a, assim, obrigatória para a maioria das empresas. Contudo, é importante ressaltar que a contabilidade não deve ser feita visando basicamente atender às exigências do governo, pois ela é uma importante ferramenta de suporte para tomada de decisões (MARION, 2016).
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Saiba mais
A contabilidade foi a primeira profissão regulamentada no Brasil. Surgiu em 1931, com a criação do ensino comercial, mas como ainda não existia a graduação em Ciências Contábeis, muitos profissionais não tinham o conhecimento para encontrar os problemas das empresas e recomendar soluções. Em busca de uma solução, em 1945, foi criado o curso de Ciências Contábeis que dava a chance das pessoas estudarem, para se tornarem profissionais capazes de entender e apontar a melhor solução. Para saber mais, leia o artigo “Curiosidades da profissão: primeira profissão regulamentada do Brasil”. Fonte: FEDCONT. Primeira Profissão Regulamentada do Brasil.
A contabilidade contribui de forma significativa com a divulgação de informações sobre a empresa internamente, mas também contribui para criação de conexões com órgãos e pessoas (física e/ou jurídica) externas à empresa, por exemplo, órgãos governamentais (por meio de contratos e licitações), bancos, fornecedores e, em relação aos acionistas/investidores, a contabilidade representa um grande pilar na veracidade da informação. É possível perceber que há interesses variados entre os usuários; assim, a informação contábil deve ser ampla e fidedigna para a adequada avaliação da situação patrimonial e financeira e as mutações sofridas pelo patrimônio, permitindo, inclusive, a realização de inferências sobre o seu futuro da entidade.
Os usuários podem ser classificados como internos e externos (SILVA, 2012):
A. Internos: pessoas que fazem parte da empresa – como gerentes e diretores – usam informações provindas da contabilidade para suportar o processo de tomada de decisão, em que a contabilidade pode dar suporte para responder a algumas das perguntas que vemos na Figura 1.1.
Figura 1.1 – Questões do Usuário Interno. Fonte: Silva (2012, p. 17).
B. Externos: pessoas que têm acesso mais limitado à informação e utilizam as informações contábeis para o processo decisório.
Figura 1.2 – Questões do Usuário Externo. Fonte: Silva (2012, p. 18).
Podemos verificar na Figura 1.3 os principais usuários da informação contábil:
Figura 1.3 – Usuários da Informação Contábil. Fonte: Marion (2016, p. 29).
Dessa forma, as informações procedentes da Contabilidade representam uma grande ferramenta para avaliação de desempenho, gestão e tomada de decisões para a gerência e diretoria dentro da organização, e de comunicação para os próprios funcionários, em relação a continuidade da empresa, capacidade de pagar salários, oportunidades e condições de negociar salários, e se a participação nos lucros foi devidamente calculada. Além disso, contribui na tomada de decisão de terceiros, ou seja, um fornecedor de mercadorias e/ou serviços que tenha acesso às informações contábeis consegue averiguar se a empresa para a qual vai fornecer está sólida, da mesma forma que um banco verifica se deve ou não fazer um empréstimo, dependendo da saúde financeira e patrimonial da empresa. Assim também, um investidor, que está interessado em ter lucro, consegue verificar se a empresa é rentável e se apresenta algum risco ou oportunidade; e o governo está, normalmente, interessado em saber quanto de impostos a empresa gerará para os cofres públicos. Da mesma forma, os concorrentes podem avaliar a capacidade financeira de outra entidade, e os sindicatos e outros órgãos conhecem melhor a situação da empresa, utilizando os relatórios para determinar a produtividade do setor, fator preponderante para reajuste de salários.
É importante acrescentar que os usuários acima são as pessoas que de fato podem fazer uso da informação contábil, mas o CPC(R1), aprovado pela Resolução do CFC n. 1.374/11, em dezembro de 2011, restringiu o conceito de usuários da informação contábil, pois, no prefácio dessa nova norma, temos: “posicionamento mais claro de que as informações contidas nos relatórios contábil-financeiros se destinam primariamente aos seguintes usuários externos: investidores, financiadores e outros credores, sem hierarquia de prioridade” (CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, 2011).
Reflita
Além de elaborar e divulgar informações para utilização de usuários internos e externos, a contabilidade também pode trabalhar em busca de benefícios legais para a empresa, por exemplo, em relação ao planejamento tributário. Essa é mais uma das atividades em que o profissional de contabilidade pode trabalhar e/ou dar suporte, contribuindo para o benefício da entidade, mas tomando as devidas precauções. Para saber mais, leia o artigo “A Contabilidade e o planejamento tributário”.
Fonte: <https://www.jornalcontabil.com.br/contabilidade-e-o-planejamento-tributario/>
Vamos Praticar
Quando se fala em usuários da informação contábil, há diversos grupos de pessoas e órgãos interessados, mesmo que com interesses diversos. Das alternativas a seguir, qual agrupa alguns dos usuários externos?
a) Administradores, Financiadores e Sindicatos.
b) Funcionários, Financiadores e Governo.
c) Sócios, Financiadorese Fornecedores.
d) Consultores, Financiadores e Investidores. ***
Feedback: alternativa correta, os três usuários são externos à entidade
e) Clientes, Financiadores e Administradores.
Conceito, Classificação e Função da Conta
Na contabilidade, os atos e fatos contábeis são registrados por meio de contas; elas são a ferramenta utilizada para acumulação/agrupamento de todos os atos e fatos contábeis que são de mesma natureza, por exemplo: conta “caixa”, conta “contas a receber”, conta “fornecedores”. Elas possuem regras de classificação: contas patrimoniais e contas de resultado.
Conta é o nome técnico utilizado para registrar os elementos, levando em consideração os aspectos qualitativos e quantitativos. Simplificando, é como se todos os elementos dentro da contabilidade tivessem um endereço. Sempre que formos movimentar um elemento, faremos registro nesse endereço que recebe o nome de conta, alterando o saldo desse elemento.
Técnicas Contábeis
São procedimentos práticos usados para captação dos dados, registro de maneira acumulada nos livros contábeis, para que seja possível a elaboração dos relatórios e análises; esses são processos que fazem parte do dia a dia dos contabilistas. Por exemplo, a escrituração é o registro de forma padronizada de todos os fatos que afetam o patrimônio para posteriormente fazerem parte da elaboração das demonstrações contábeis (MONTOTO, 2015).
Escrituração
Trata-se do registro (impresso ou eletrônico) de todos os ocorridos na empresa que provocam modificação no patrimônio, sendo que os principais livros utilizados para esses registros pela contabilidade são o diário e o razão. É importante ter bem definido o que exatamente precisa ser controlado e registrado, para que os relatórios elaborados sejam úteis. Segundo a Lei n. 6.404, art. 177, devemos registrar todos os fatos contábeis nos livros fiscais e contábeis: “Art. 177. A escrituração da companhia será mantida em registros permanentes, com obediência aos preceitos da legislação comercial desta Lei e aos princípios de contabilidade geralmente aceitos [...].” (BRASIL, 1976).
Demonstrações Contábeis
A demonstração contábil é a reunião de todos os fatos contábeis de forma padronizada por normas contábeis. São as informações patrimoniais, de resultado, obrigações e direitos de uma empresa que compõem um relatório daquela situação da empresa.
O artigo 176 da Lei n. 6.404/76 apresenta qual é a exigência da legislação societária para apresentação dos relatórios:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I – Balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício;
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela lei 11.638 de 2007)
V – se Companhia aberta, demonstração do valor adicionado (Redação dada pela lei 11.638 de 2007) [...]
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa (Redação dada pela Lei n. 11.638, de 2007). (BRASIL, 1976)
Auditoria
A etapa da auditoria consiste em uma análise detalhada e perícia feita por um contador externo à entidade (contador-auditor), em que todos os registros feitos pelo contador da entidade são verificados e validados de forma analítica, para verificar se há alguma inadequação de procedimento, impropriedade ou até fraude ou erro; ou seja, a auditoria garante a legitimidade dos documentos contábeis. Assim que essa análise é finalizada, o contador-auditor emite um relatório com parecer técnico sobre a auditoria realizada por ele e sua equipe, com base nos Princípios de Contabilidade e na legislação societária (MONTOTO, 2015).
Análise das Demonstrações Financeiras
Nesta etapa, são realizadas verificações, comparações e cálculos de índices e coeficientes, utilizando informações contidas nas demonstrações contábeis de pelo menos dois exercícios, com o objetivo de interpretar a situação estratégica e financeira da empresa. São estudados aspectos como endividamento, resultado operacional e retornos financeiros. Essa técnica é muito utilizada no mercado financeiro para tomada de decisão sobre investimentos.
As demonstrações financeiras permitirão verificar a situação econômica e patrimonial da empresa, por exemplo, se o endividamento da empresa cresceu em relação ao ano anterior, se o grau de imobilização é coerente com o negócio e com o setor, se a empresa é rentável, entre outras. Além de permitir analisar a evolução do patrimônio e do resultado, pode contribuir para o planejamento do futuro (MONTOTO, 2015).
Conta
Denomina-se conta o nome técnico para identificação de um componente Patrimonial (bens, obrigações, patrimônio líquido, obrigações) ou de resultado (receita, despesa). Utilizando as contas, a contabilidade supre os usuários de informações sobre o patrimônio e suas variações. Cada evento é registrado por meio das contas, por exemplo, toda movimentação no estoque é registrada em uma conta denominada Estoque, assim como todo faturamento é registrado na conta de Receita Bruta (RIBEIRO, 2013).
Foi convencionado chamar o lado esquerdo do gráfico T (razonete) de débito, e o lado direito de crédito; além disso, também ficou convencionado que as contas de ativo de despesas são de natureza devedora, e as contas de passivo, patrimônio líquido e receitas, de natureza credora (RIBEIRO, 2013).
Figura 1.4 – Representação Gráfica do Razonete. Fonte: Elaborada pela autora
Vamos escolher uma conta para desenvolver o raciocínio do processo de registro na conta, lembrando que a quantia de dinheiro existente no caixa aumenta pelas entradas e diminui pelas saídas. O gráfico T é utilizado para esses registros justamente por ter dois lados; sendo assim, em um dos lados são registradas as entradas e em outro as saídas. Como a conta caixa tem natureza devedora, o aumento dessa conta acontece por meio do débito (lado esquerdo) e a diminuição do valor da conta por meio do crédito (lado direito). Para conhecer o saldo da conta, basta somar todas as entradas (lado esquerdo – débito) e subtrair a soma das saídas (lado direito – crédito) (RIBEIRO, 2013).
Para compreender o mecanismo do débito e do crédito das contas, é preciso, primeiramente, conhecer se a conta tem natureza devedora ou credora, pois as contas de natureza devedora têm seu saldo incrementado quando ocorre um registro a débito (lado esquerdo) e seu saldo diminuído quando ocorre um registro a crédito (lado direito). Já as contas de natureza credora têm seu saldo incrementado quando ocorre um registro a crédito (lado direito) e seu saldo diminuído quando ocorre um registro a débito (lado esquerdo) (RIBEIRO, 2013).
Vamos Praticar
No dia a dia de um contabilista, existem técnicas contábeis que ele precisa praticar para que as normas e leis contábeis sejam atendidas. Quais são as quatro técnicas contábeis? Assinale a alternativa correta.
a) Escrituração, Demonstrações Contábeis, Princípio da Competência e Análise das Demonstrações contábeis.
b) Escrituração, Demonstrações Contábeis, Tempestividade e Análise das Demonstrações contábeis.
c) Escrituração, Demonstrações Contábeis, Auditoria e Princípio da Prudência.
d) Escrituração, Plano de Contas, Auditoria e Análise das Demonstrações contábeis.
e) Escrituração, Demonstrações Contábeis, Auditoria e Análise das Demonstrações contábeis.**
Feedback: alternativa correta, as 4 técnicas contábeis utilizadas pelos contabilistas para a prática contábil são escrituração, demonstrações contábeis, auditoria e análise das demonstrações contábeis.
Representação Gráfica da Equação Patrimonial
A representação gráfica do patrimônio para a contabilidade é feita em forma de Razonete em T, sendo que, do lado esquerdo, chamado Ativo, são relacionados os bens e os direitos,e do lado direito, chamado Passivo, são relacionadas as obrigações (RIBEIRO, 2013).
Figura 1.5 – Representação Gráfica do Patrimônio. Fonte: Elaborada pela autora.
Quando a equação em T é utilizada para representar todo o patrimônio da entidade, é denominada Balanço Patrimonial justamente porque os dois lados devem apresentar exatamente o mesmo valor, ou seja, o ativo deve ter o mesmo valor do passivo (RIBEIRO, 2013).
Sendo assim, a soma de bens e direitos (ativo) deve ter o mesmo valor da soma das obrigações (passivo); mas, como na prática isso nem sempre acontece, ou seja, dificilmente o ativo tem exatamente o valor do passivo, o delta dessa equação é chamado Situação Líquida e, graficamente, sempre será colocado no lado direito (lado do Passivo), para equilibrar a balança, conforme ilustrado na Figura 1.6:
Figura 1.6 – Equação Patrimonial. Fonte: Elaborada pela autora.
Vamos Praticar
O objetivo de estudo da contabilidade é o patrimônio. Quando estudamos o patrimônio, é importante ter em mente como ele é composto. Aponte a alternativa que indica as afirmativas corretas:
I. Passivo + Direitos = Obrigações
II. Bens + Direitos = Obrigações
III. Ativo = Obrigações +/- Situação Líquida
IV. Ativo = Direitos + Passivo
a) II e III. ***
Feedback: alternativa correta, a afirmação II está correta, pois o Patrimônio é composto por bens + direitos (ativo) e obrigações (passivo). A afirmação III está correta, pois o Patrimônio é composto pelo ativo e por obrigações (passivo exigível), mais situação líquida, pois na maioria das ocasiões, o ativo não é exatamente igual ao valor do passivo exigível.
b) I, II, III, IV.
c) I, III, IV.
d) IV.
e) III e IV.
Noções de Débito e Crédito e o Plano de Contas
Na linguagem contábil, débito não significa algo negativo, e crédito não é algo bom. Para facilitar o registro de cada evento, podemos responder essas duas questões (SILVA, 2012):
· DÉBITO → Para onde foram os recursos? Ou seja, qual é o destino dos recursos? Em que os recursos estão sendo aplicados?
· CRÉDITO → De onde vieram os recursos? Em outras palavras, qual é a sua origem?
Conforme foi apresentado na Figura 1.5, uma conta de natureza devedora tem seu valor aumentado pelo débito, e uma conta de natureza credora tem seu valor aumentado pelo crédito. Esse método é denominado de Partidas Dobradas, devido à existência dos “dois” lados em um mesmo evento. Há duas maneiras de realizar um lançamento: por meio do Livro Diário e dos Razonetes; elas não são excludentes e normalmente são realizadas pela contabilidade manual por uma razão prática. Sempre um lançamento no Livro Diário inicia com o local e a data do evento, seguido, por convenção, pela conta a ser debitada e o valor do débito, em seguida, a conta a ser creditada e o valor monetário, e é opcional que por fim haja um breve histórico do evento, conforme é possível verificar na Figura 1.7 (SILVA, 2012).
Figura 1.7 – Lançamento do Diário. Fonte: Silva (2012, p. 51).
Os razonetes foram uma criação para auxiliar na conferência dos lançamentos para reduzir erros, na época em que não existiam computadores e os lançamentos eram todos manuais. Hoje em dia, a tecnologia permite que o lançamento no diário já migre para os razonetes automaticamente, como podemos verificar na Figura 1.8 (SILVA, 2012).
Figura 1.8 – Lançamento no Razonete. Fonte: Silva (2012, p. 51).
Plano de Contas
É o conjunto de todas as contas disponíveis para registro, diretrizes e normas que disciplinam as atividades do departamento de contabilidade, com o objetivo principal de padronizar os registros contábeis. Cada empresa elabora o seu plano de contas, respeitando as suas particularidades, os princípios de contabilidade, as disciplinas contidas na Lei nº 6.404/76, a legislação específica do ramo de atividade da empresa e as normas brasileiras de contabilidade emanadas do Conselho Federal de Contabilidade – CFC (RIBEIRO, 2013). Normalmente, um plano de contas compreende as seguintes partes: elenco de contas, manual de contas (deve envolver o código numérico, a intitulação, a função, o funcionamento, a natureza e os critérios de avaliação de cada conta, exemplos de lançamentos apropriados para o registro de operações raras, roteiros para conciliações de dados, bem como informações acerca dos documentos que servem de suporte aos registros contábeis) e modelos de demonstrações contábeis padronizadas.
O plano de contas é de suma importância para a disponibilização dos relatórios contábeis de forma organizada, pois sem o agrupamento dos eventos de mesma natureza em contas e sem o agrupamento das contas de mesma natureza, a interpretação e análise das informações contábeis ficaria muito complexa (MARION, 2016).
As contas classificam-se em dois grupos: as contas patrimoniais – representam os elementos do patrimônio, subdivididas em ativas, que representam os bens e os direitos, e em passivas, que representam as obrigações e o patrimônio líquido –; e as contas de resultado – representam as variações do patrimônio que são as despesas e receitas (RIBEIRO, 2013).
Figura 1.9 – Contas Patrimoniais. Fonte: Elaborada pela autora.
As contas de resultados, que representam as variações patrimoniais, são subdivididas entre contas de receita e contas de despesa. Chamamos de despesa o consumo de bens e a utilização de serviços, durante o processo para obtenção de receitas (por exemplo: materiais de escritório, consumo de água, serviço e material de limpeza, aluguéis pagos, juros pagos, etc.). Já as receitas são, principalmente, o resultado da venda ou prestação de serviço; também existem outras fontes de receita que podem aparecer com um valor contábil inferior (por exemplo: aluguéis recebidos, descontos obtidos e juros recebidos) (RIBEIRO, 2013).
São classificadas no ativo circulante e passivo circulante as contas que representam direitos e obrigações, respectivamente, em que os vencimentos ocorram durante o exercício social seguinte ao do Balanço que estiver sendo elaborado. São classificadas no ativo não circulante (estão compreendidas as seguintes contas: realizável de longo prazo, investimento, imobilizado e intangível) e passivo não circulante as contas que representam direitos e obrigações, respectivamente, em que os vencimentos ocorram após o término do exercício social seguinte ao do Balanço que estiver sendo elaborado (RIBEIRO, 2013; MARION, 2016).
As contas do ativo são classificadas pela ordem decrescente do grau de liquidez (possibilidade dos componentes se tornarem dinheiro), e as contas do passivo são classificadas pela ordem do grau de exigibilidade (maior será o grau de exigibilidade quanto menor for o prazo para pagamento) (RIBEIRO, 2013).
Figura 1.10 – Grau de liquidez e exigibilidade. Fonte: Elaborada pela autora.
Para o registro das movimentações nas contas, hoje em dia, muitas vezes são utilizados meios eletrônicos. Então, para facilitar esse processo para cada conta, é criado um código diferente, para que os registros possam ser feitos com maior agilidade, sendo que cada empresa pode utilizar o código que considerar mais pertinente para cada uma das contas (RIBEIRO, 2013).
Figura 1.11 – Modelo de Plano de Contas do Ativo Circulante. Fonte: Elaborada pela autora.
Vamos Praticar
As partidas dobradas são a base para os lançamentos contábeis de cada evento que afeta o patrimônio da empresa que está sendo estudada. Sobre as partidas dobradas, indique a alternativa correta.
I. Uma conta de natureza devedora tem seu saldo aumentado quando é feito um lançamento a débito. *
II. A conta caixa tem seu saldo diminuído quando é feito um lançamento a débito.
III. A conta Fornecedores tem seu saldo aumentado quando é feito um lançamento a débito.
IV. Uma conta de natureza credora tem seu saldo diminuído quando é feito um lançamento a débito.*
V. Uma conta de despesa tem natureza devedora, assim como uma conta de receita.
a) I, II, III e V.
b) I e IV.
Feedback: alternativa correta, a afirmação I está correta, porque a conta de natureza tem seu saldo incrementado por meio de um débito. A afirmaçãoIV está correta, porque todas as contas de natureza credora têm seu saldo diminuído quando é feito um lançamento a débito.
c) I, III e IV.
d) II e III.
e) I, II, III, IV e V.
Conclusão
A contabilidade é uma ciência muito ampla, tem como objeto de estudo o patrimônio e tem como principal objetivo captar e organizar de maneira clara os eventos que acontecem nas entidades que afetam o patrimônio, para que, com todo o material elaborado de maneira acumulada e seguindo alguns padrões, regras, princípios e normas, sirvam de suporte para tomada de decisão de todos os usuários internos e externos da informação. As informações disponibilizadas podem suportar análises e decisões relacionadas a recursos disponíveis, planejamento das atividades, controle e possível redução das despesas, aumento das receitas, conhecimento do custo de produção, custo de revenda ou custo de consumo, apuração do lucro/prejuízo e, inclusive, prevenção e/ou identificação de fraudes.
Referências Bibliográficas
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