Estudo da Temperatura Corporal

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ESTUDO DA TEMPERATURA CORPORAL
Prof.: Gilson Rocha
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
1. A importância do Hipotálamo:
	A temperatura corporal é mantida pelo balanço entre os processos de produção e de eliminação do calor. Esse controle é feito pelo Hipotálamo, glândula situada nas paredes e no teto do terceiro ventrículo cerebral.
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
2. Lesões no Hipotálamo:
	“As lesões produzidas na região anterior da glândula levam ao aparecimento de uma Hipertermia, enquanto a destruição do hipotálamo posterior produz Hipotermia” (Harrison, 1962). Hoje compreendemos que as regiões anteriores controlam a termólise, enquanto as posteriores estão relacionadas a termogênese. 
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
3. Variações Circadianas da temperatura corporal:
	Graças ao controle térmico, a temperatura interna do corpo mantém-se dentro de limites.
Temperatura diminui (sono; 4 horas da manhã - mínima)
Temperatura aumenta ( manhã para a tarde – máxima) 
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
4. Relógio biológico:
	Os relógios biológicos fazem variar o nível plasmático de algumas substâncias (testosterona, estrógeno, melatonina...etc) para interferir no processo de regulação térmica do corpo.
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
5. Controle do calor:
“O controle da produção de calor é feito através dos hormônios que aumentam o metabolismo do calafrio e da horripilação.”
“A termólise é controlada pelos processo de vasodilatação periférica e sudorese.”
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
6. Regulação da temperatura corporal pela termólise:
	A pele é um órgão de vital importância para o bom funcionamento do corpo humano.
Funções da pele:
 Barreira contra a penetração de microorganismo;
 Manutenção do equilíbrio hidroeletrolítico;
 Órgão refrigerador.
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
7. Troca de calor corpo-ambiente:
 As trocas de calor entre o corpo humano e o meio ambiente; depende:
 Temperatura ambiente;
 Velocidade e umidade do ar;
 Temperatura da pele;
 Taxa de evaporação do suor;
 Características biofísicas do vestuários.
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CONTROLE DA TEMPERATURA CORPORAL
8. Equação da troca de calor homem-meio ambiente:
Q = (M – W) + Cv + Cd + R – E, onde: 
Q – Quantidade de calor ganha ou perdida pelo corpo;
M – Quantidade de calor produzida pelo metabolismo;
W – Quantidade de trabalho muscular externo;
Cv – Quantidade de calor trocada por convecção;
Cd – Quantidade de calor trocada por condução;
R – Quantidade de calor trocada por radiação;
E – Quantidade de calor trocada por evaporação. 
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FEBRE
A febre é uma síndrome complexa cujo sinal principal é a hipertermia acompanhando esse sinal, existem manifestações gerais como: 
 Prostação;
 Apatia;
 Anorexia;
 Disbulia.
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INTERCEULINA -1 (KLUGER, 1986)
	A febre ocorre por uma alteração nos centros termorreguladores provocados pela liberação de uma pequena proteína “pirogênio endógeno” que é produzida pelos leucócitos estimulados pela presença de vírus ou bactérias.
	Essas proteína foi identificada como interceulina-1, estimulando a produção de prostaglandina ao nível do hipotálamo.
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FATORES DE DESEQUILÍBRIO DO CENTRO TERMORREGULADOR
 Processos infecciosos produzidos por bactérias, fungos ou vírus;
 Patologias que produzem morte tissular como queimaduras, tumores malignos, traumatismos graves..... etc.
 Processos imunoalégircos.
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TIPOS DE FEBRES
 Febre contínua: 
Aquela que permanece sempre acima do normal com variações de até 1ºC sem grandes oscilações.
Ex: Febre tifóide, pneumonia.
 Febre remitente:
Há hipertermia diária com variações de mais de 1ºC, e sem períodos de apirexia.
Ex: Septicemia, pneumonia e tuberculose.
 Febre intermitente:
Neste tipo há hipertermia é ciclicamente interrompida por um período de temperatura normal, registra-se febre pela manhã, mas esta não se apresente à tarde.
Ex: Malária, infecções urinárias, linfomas, septicemias.
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TERMOTERAPIA
	Consiste na aplicação terapêutica de qualquer substância ao corpo resultando um aumento ou diminuição da temperatura dos tecidos.
	O organismo humano é homeotérmico, ou seja, ele mantém sua temperatura entre certos limites fisiológicos. Para que isso ocorra, a temperatura é regulada através de mecanismos, de aquecimento e resfriamento, ativados pelos pelo cérebro (Hipotálamo). 
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HIPERTERMOTERAPIA
Hipertermoterapia ou termoterapia por adição, significa terapia com calor, provocando um aumento da temperatura dos tecidos.
Aplicação do calor superficial:
 Por condução (parafina, compressa quente);
 Por convecção (infravermelho, forno de Bier);
Aplicação do calor profundo:
 Por conversão ( ondas curtas, microondas e ultra-som)
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EFEITOS FISIOLÓGICOS DA HIPERTERMOTERAPIA
 Melhora do metabolismo;
 Da circulação local;
Aumento da extensibilidade dos tecidos moles;
 Relaxamento muscular;
 Analgesia;
 Redução da rigidez articular;
Modelagem do corpo.
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CONTRA INDICAÇÃO DA HIPERTERMOTERAPIA
 Fase aguda de processos inflamatórios;
 Processos traumáticos ou hemorrágicos;
 Isquemia ou estases venosas tecidual;
 Infecções localizadas;
 Radioterapia localizada;
 Queimaduras;
 Implantes metálicos.
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HIPOTERMOTERAPIA
Hipotermoterapia ou terapia por subtração ou ainda Crioterapia é o termo usado para descrever a terapia com frio.
Aplicação da termoterapia:
 Compressas;
 Bolsas com agentes frios;
 Aerosóis refrigerantes;
 Gelo “mole”; 
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A SUBSTÂNCIA TERAPÊUTICA 
O frio nas formas:
 Líquida (água);
 Sólida (gelo);
 Gasosa (gases).
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EFEITOS PROVOCADOS PELA HIPOTERMOTERAPIA
 Retirar calor do corpo;
 Redução da taxa metabólica local;
 Diminuição das necessidades de O2 pelas células;
 Anestesia;
 Redução da dor;
 Redução do espasmo muscular;
 Redução de hematomas;
 Redução da inflamação em processos agudos;
 Reduzir edemas e hematomas pós-operatório;
 Aumentar a rigidez muscular.
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CONTRA INDICAÇÃO DA HIPOTERMOTERAPIA
 Evitar áreas anestesiadas;
 Insuficiência circulatória;
 Alergia ou intolerância ao frio;
 Processos artríticos;
 Rigidez articular;
 Doentes com alteração da consciência e da cognição. 
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OBSERVAÇÃO
 A combinação da hipertermoterapia e da hipotermoterapia, ou seja, os banhos de contrastes, é mais eficaz do que o calor ou frio isoladamente e apresenta intenso efeito vasomotor.
	É indicada quando é objetivado efeito analgesico maior e resolução mais acentuada do edema. Não é recomendada em locais de radioterapia recente e em doentes com alergia ao frio.