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PERGUNTA 1
"Concebo na espécie humana duas espécies de desigualdades. Uma que chamo de natural ou física, porque é estabelecida pela natureza e que consiste na diferença das idades, da saúde, das forças do corpo e das qualidades do espírito ou da alma. A outra, pode-se chamar de desigualdade moral ou política porque depende de uma espécie de convenção e que é estabelecida ou pelo menos autorizada pelo consentimento dos homens. Estas consistem nos diferentes privilégios de que gozam alguns em prejuízo dos outros, como ser mais rico, mais honrado, mais poderoso do que os outros ou mesmo fazer se obedecer por eles”. (ROUSSEAU, Jean Jacques. A Origem da Desigualdade Entre os Homens). 
A partir da leitura do texto acima, e, considerando o conteúdo tratado nessa unidade - “A consequência da intervenção estatal descentralizada, privatizada e terceirizada, desresponsabilizando o Estado e transmitindo para a comunidade a responsabilidade da gestão e execução das políticas sociais vão de encontro à mitigação das expressões da questão social” -, responda, as duas questões abaixo:
1)  Como as duas formas de desigualdade caracterizadas por Rousseau podem ser relacionadas ao contexto social brasileiro?
2) Cite um exemplo de possível intervenção do assistente social, descrevendo seu modo de atuação em uma determinada situação, envolvendo esse conflito (neoliberalismo X políticas sociais)
A primeira desigualdade social apresentada por Rousseau está relacionada a natureza, ou seja, ao contexto de vida do indivíduo, o meio, marcando e determinando sua existência. O homem está relacionado a estrutura da sociedade e a maneira com que cada classe social se apropria dos bens produzidos, no entanto gerados pelo contexto histórico e social que o permeia, consequentemente surgindo as desigualdades sociais, as quais são: econômica, social, cultural e política. Assim, podemos citar como exemplo a pobreza é um fenômeno histórico e social que perpassa décadas, porém adequada a sua época. Já a segunda desigualdade social proposta pelo filósofo se relaciona ao contexto capitalista e político. Logo surge a má distribuição desigual de renda, discriminação por classe, círculo social ou grupo, preconceito entre as culturas e a desigualdade no acesso ao poder.
A globalização mundial tem agravado a questão do trabalho infantil. Em um mundo neoliberal onde o Estado se desresponsabiliza cada vez mais da proteção social dos seus cidadãos, excluindo – os dos meios de produção, consequentemente vão se tornando cada vez mais vulneráveis e dependendo cada vez mais da venda da força de trabalho de cada um dos membros da família, sejam eles crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Para o assistente social, o mais visível é o trabalho informal urbano classificado como uma das piores formas de trabalho infantil. É comum o trabalho realizado nas ruas da cidade por crianças e adolescentes em atividades como, flanelinhas, malabares, vendedores de balas, flores, coletores de lixo reciclável, limpadores de para-brisa e cuidadores de carro. Os assistentes sociais podem vim intervir em uma situação, trazendo sua maneira crítica para que haja uma redução para a criança e ao adolescente, que estejam em uma determinada situação de risco. Como também, as autoridades tomem suas devidas providências, ou seja, incluindo essas crianças em projetos sociais, como os conselhos tutelares, Ministério Público do Trabalho, além das Delegacias Regionais de Trabalho. Esses órgãos, após ouvirem a família, aplicarão uma medida de proteção e conservarão sua dignidade 
 
 
 
	A globalização mundial tem agravado a questão do trabalho infantil. Em um mundo neoliberal onde o estado se desresponsabiliza cada vez mais da proteção social a seus cidadãos, os excluídos dos meios de produção vão se tornando cada vez mais vulneráveis e dependendo cada vez mais da venda da força de trabalho de cada um dos membros da família, sejam eles crianças, adolescentes, adultos ou idosos. Para o assistente social, o mais visível é o trabalho informal urbano classificado como uma das piores formas de trabalho infantil. É comum o trabalho realizado nas ruas da cidade por crianças e adolescentes em atividades como flanelinhas, malabares, vendedores de balas, flores, coletores de lixo reciclável, limpadores de para-brisa e cuidadores de carro. Os assistentes sociais podem vim intervi naquela situação trazendo sua maneira crítica para que haja uma redução para a criança e ao adolescente, que esteja naquela situação de risco e que as autoridades tomem suas devidas providencias ou seja incluindo em projetos sociais e que tenha sua dignidade preservada.

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