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Distúrbios Funcionais dos Linfócitos Os distúrbios funcionais dos linfócitos podem ser herdados ou adquiridos. A imunodeficiência pode ser resultante de um distúrbio nos monócitos, linfócitos B, linfócitos T, células-tronco, células supressoras, ou uma combinação destes. As alterações funcionais adquiridas dos linfócitos são mais frequentemente observadas nas malignidades linfóides. A função diminuída da célula B é observada na leucemia linfocítica crônica, na qual dois terços dos pacientes apresentam hipogamaglobulinemia. No mieloma múltiplo existe síntese reduzida de imunoglobulinas normais na presença de concentrações elevadas de paraproteína. Atividade reduzida da célula tem sido descrita em pacientes com doença de Hodgkin, sarcoidose e hanseníase. Na doença de Hodgkin, a atividade reduzida dos linfócitos T pode ser resultado dos efeitos supressores dos monócitos. Nas doenças auto-imunes, foi observada perda das células T supressoras. Na desnutrição grave e em pacientes com neoplasias terminais, existe redução da imunidade humoral e celular. O diagnóstico dos distúrbios funcionais dos linfócitos exige o uso de testes cutâneos, contagem dos linfócitos T e B e suas subpopulações, quantificação das imunoglobulinas séricas e dos anticorpos, e uma variedade de ensaios in vitro para os linfócitos que avaliam sua resposta aos mitógenos e aos antígenos.
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