Os direitos relativos à Previdência Social fazem parte dos direitos fundamentais sociais

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Nas fases da evolução histórica do assistencialismo houveram modificações da proteção social, a seguir dispostas:
Segundo os estudos houveram três fases evolutivas antes de ter o estado assumindo qualquer tipo de responsabilidade dos desprovidos, sendo elas: o chamado assistencialismo, voluntário e os grupos de mútuos.
O assistencialismo decorre da proteção que antes era mantida pela própria família, assumindo os riscos contra a vida uns dos outros pois o cuidado era mútuo entre os membros da família, sendo que os mais novos cuidavam dos mais velhos.
Diante de adversidades para se manter proteção familiar que passou a não ser suficiente e precária, houve a necessidade de ajuda externa, que vem a ser chamado de auxilio de terceiros, entrando com isso na fase do voluntariado.
Além da assistência espontânea a sociedade também viu o surgirem dos primeiros grupos de mútuo, nos quais um conjunto de pessoas com interesse comum reunia-se visando a cotização de valor certo para o resguardo de todos, em caso de algum infortúnio, sendo exemplo a criação dos primeiros seguros marítimos. As sociedades mutualistas foram um prenúncio dos sistemas privados complementares de previdência
Com o tempo o Estado foi assumindo uma parcela de responsabilidade pela assistência dos desprovidos de renda até a criação de um sistema estatal securitário, coletivo e compulsório. 
Com a Revolução Industrial traz o surgimento da proteção social de uma forma mais expressiva, pois a classes trabalhadoras eram dizimadas pelos acidentes de trabalho, mão-de-obra infantil entre outros.
Diante disso a importância da participação do Estado na proteção dos direitos sociais, por meio de mecanismos de segurança social, visando à proteção e minimização das desigualdades sociais. Assim surgiu o Estado do Bem-estar social foi introduzido oficialmente em nosso território através da Constituição Federal de 1988, pois a Constituição de 1824 tratava apenas de uma regra de natureza forma, sem utilidade pública que eram os chamados “socorros públicos”. O Bem-estar visa atender as demandas da sociedade, como a previdência social, a saúde e a assistência social. 
As antigas formas de proteção social ainda não deixaram de existir complemente, ainda hoje presenciamos muitos pais sendo auxiliados financeiramente pelos filhos, a existência de entidades sem fins lucrativos que atendem os necessitados, porém suas participações ocupam muito menos espaço atualmente.
No diz respeito especificadamente à evolução da Previdência Social pode se dizer que foi na Inglaterra onde surgiu o primeiro documento legislativo de grande importância. Na Alemanha teve o primeiro ordenamento legal que tratou sobre a Previdência Social que foi editado pelo chanceler Otto Von Bismarck. 
O decreto 4.682/1923 Lei Elói Chaves pode ser considerado um dos grandes marcos no que toca ao progresso da Previdência Social no Brasil, pois foi responsável pela criação das caixas de aposentadorias e pensões para os ferroviários.
 
No Brasil e no mundo, a Previdência Social evoluiu pois os seguros que antes eram facultativos, passando a ser de um regime de seguro obrigatório até chegar a um regime universal, com ampla cobertura para a sociedade no diz respeito à seguridade social.
Em todo o mundo, a Previdência social vem se moldando conforme a necessidade da sociedade, em especial no Brasil, onde há um grande debate acerca da capacidade de financiamento do sistema previdenciário, nesse interim o Governo pretende com a proposta da Reforma previdenciária alterar o texto constitucional através da PEC, podemos concluir que o sistema permanece em evolução.
Referências 
ALVIM, Ruy Carlos Machado. Uma história crítica da legislação previdenciária Brasileira. RDT 18.
PEREIRA JÚNIOR, Aécio. Evolução histórica da Previdência Social e os direitos fundamentais. Jus Navigandi, Teresina, ano 9, n. 707, 12 jun. 2005. Disponível em: <http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6881>. Acesso em: 23 nov. 2017.
ROCHA, Daniel Machado. O Direito Fundamental à Previdência Social na Perspectiva dos Princípios Constitucionais Diretivos do Sistema Previdenciário Brasileiro. Porto Alegre: Livraria do Advogado, 2004.