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Economia e finanças

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Economia e finanças:
Conceito: (pág 2)
	Economia é a ciência social que estuda como o indivíduo e a sociedade decidem (escolhem) empregar recursos produtivos escassos na produção de bens e serviço, de modo a distribui-los entre as várias pessoas e grupos da sociedade, a fim de satisfazer as necessidades humanas.
	Os recursos produtivos ou fatores de produção (mão-de-obra, matéria-prima, etc) são limitados. Por outro lado, as necessidades humanas são ilimitadas e sempre se renovam, por força do próprio crescimento populacional e do continuo desejo de elevação do padrão de vida. Independente do grau de desenvolvimento do país, nenhum deles dispõe de todos os recursos necessários para satisfazer todas as necessidades da coletividade.
	Tem-se, então, um problema de escassez: recursos limitados contrapondo-se a necessidades humanas ilimitadas.
Da escassez dos recursos ou fatores de produção, associada às necessidades ilimitadas do homem, originam-se os chamados problemas econômicos fundamentais: 
O quê e quanto produzir: dada a escassez a sociedade terá de escolher, dento do leque de possibilidades de produção, quais produtos serão produzidos e as respectivas quantidades a serem fabricadas;
Como produzir: a sociedade terá de escolher ainda quais recursos de produção serão utilizados para a produção de bens e serviços, dado o nível tecnológico existente. A concorrência entre os diferentes produtores acaba decidindo como serão produzidos os bens e serviços. Os produtores escolherão, entre os métodos mais eficientes, aquele que tiver o menor custo de produção possível;
Para quem produzir: a sociedade terá também de decidir como seus membros participarão da distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição dos resultados de sua produção. A distribuição da renda dependerá não só da oferta e da demanda nos mercados de serviços produzidos, ou seja, da determinação dos salários, das rendas da terra, dos juros e dos benefícios do capital, mas também da repartição inicial da propriedade e da maneira como ela se transmite por herança.
O modo como a sociedade resolvem os problemas econômicos fundamentais depende da forma da organização econômica do país, ou seja, do sistema econômico de cada nação.
Sistema Capitalista ou economia de mercado. É regido pelas forças de mercado, predominando a livre iniciativa e a propriedade privada dos fatores de produção.
Sistema Socialista ou economia centralizada, ou ainda economia panificada. Nesse sistema as questões econômicas fundamentais são resolvidas por um órgão central de planejamento, predominando a propriedade pública dos fatores de produção, chamados nessas economias de meio de produção, englobando os bens de capital, terra, prédios, bancos, matérias-primas.
Sistemas de economia mista, no qual ainda prevalecem as forças de mercado, mas com a atuação do Estado, tanto na alocação e distribuição de recursos como na própria produção de bens e serviços, nas áreas de infraestrutura, energia, saneamento e telecomunicação. 
Curva de possibilidades de Produção: (pág 5)
A curva (ou fronteira) de possibilidades de produção (CPP) expressa a capacidade máxima de produção da sociedade, supondo pleno emprego dos recursos ou fatores de produção de que dispõe em dado momento do tempo. Trata-se de um conceito teórico com o qual se ilustra como a escassez de recursos impõe um limite á capacidade produtiva de uma sociedade, que terá de fazer escolhas entre diferentes alternativas de produção.
Devido à escassez de recursos, a produção total de um país tem um limite máximo, uma produção potencial ou produto de pleno emprego, quando todos os recursos estão empregados (todos os trabalhadores que querem trabalhar estão empregados, não há capacidade ociosa).
Custo de Oportunidade: (pág 6)
A transferência dos fatores de produção de um bem X para produzir um bem Y implica um custo de oportunidade que também pode ser chamado de custo alternativo, por representar o custo da produção alternativa sacrificada, que é igual ao sacrifício de se deixar de produzir parte do bem X para se produzir mais do bem Y.
Os custos de oportunidade sejam crescentes, uma vez que quando aumentamos produção de determinado bem, os fatores de produção transferidos dos outros produtos se tornam cada vez menos aptos para a nova realidade, ou seja, a transferência vai ficando cada vez mais difícil e onerosa, e o grau de sacrifício vai amentando. Os fatores se produção são especializados em determinadas linhas de produção, e não são completamente adaptáveis a outros usos. 
Deslocamento da curva de possibilidades de produção: (pág 7)
O deslocamento da CPP para a direita indica que o país está crescendo. Isso pode ocorrer fundamentalmente tanto em função do aumento da quantidade física de fatores de produção como em função do melhor aproveitamento dos recursos já existentes, o que pode ocorrer com o progresso tecnológico, maior eficiência produtiva e organizacional das empresas e melhoria no grau de qualificação da mão-de-obra. A expansão dos recursos de produção e os avanços tecnológicos, que caracterizam o crescimento econômico, mudam a curva de possibilidades de produção para cima e para direita, permitindo que a economia obtenha maiores quantidades de ambos os bens.
Funcionamento de uma economia de mercado: fluxos reais e monetários (pág 8)
Em cada um dos mercados atuam conjuntamente as forças da oferta e demanda, determinando o preço. Assim, no mercado de bens e serviços formam-se os preços dos fatores de produção (salários, juros, aluguéis, lucros. Royalties, dentre outros).
Bens de capital, bens de consumo, bens intermediários e fatores de produção: (pág 10)
Os bens de capital são utilizados na fabricação de outros bens, mas não se desgastam totalmente no processo produtivo. É o caso, por exemplo, de máquinas, equipamentos e instalações. São usualmente classificados no ativo fixo das empresas, e uma de suas características é contribuir para a melhoria da produtividade da mão-de-obra.
Os bens de consumo destinam-se diretamente ao atendimento das necessidades humanas. De acordo com sua durabilidade, podem ser classificados como duráveis (por exemplo: geladeira, fogões, automóveis) ou como não duráveis (alimentos, produtos de limpeza).
 Os bens intermediários são transformados ou agregados na produção de outros bens e são consumidos totalmente no processo produtivo (insumos, matérias-primas e componentes). Diferenciam-se dos bens finais, que são vendidos para consumo ou utilização final. Os bens de capital, como não são “consumidos” no processo produtivo, são bens finais e não intermediários.
Os fatores de produção chamados recursos de produção econômica, são constituídos pelos recursos humanos (trabalho e capacidade empresarial), terra, capital e tecnologia. 
Demanda de Mercado: (pág 46)
Conceito:
A demanda ou procura pode ser definida como a qualidade de certo bem ou serviço que os consumidores desejam adquirir em determinado período. A procura depende de variáveis que influenciam a escolha do consumidor.
(pág 38) Os agentes da demanda, os consumidores são aqueles que se dirigem ao mercado com ok intuito de adquirir um conjunto de bens ou serviços que lhes maximize sua função utilidade.
Análise da demanda: (pág 41)
 A teoria de demanda ou procura de uma mercadoria ou serviço divide-se em teoria do consumidor (demanda individual) e teoria da demanda de mercado.
Análise da Oferta:
A teoria da oferta de um bem ou serviço também se subdivide em oferta da firma individual e oferta de mercado. Dentro da análise de oferta da firma são abordados a teoria da produção, que analisa as relações entre quantidades físicas do produto e os fatores de produção, e a teoria dos custos de produção, que incorpora, além das quantidades físicas, os preços dos insumos.
Análise das estruturas de mercado: 
	A partir da demanda e da oferta de mercado, são determinados os preços e a quantidade de equilíbrio de um dado bem ou serviço. O preço e a quantidade, entretanto, dependerão da particularforma de estrutura desse mercado, ou seja, se ele é competitivo, com muitas empresas produzindo um dado produto, ou concentrado em poucas ou em uma única empresa.	
	Na análise das estruturas de mercado, avaliam-se os efeitos da oferta e da demanda, tanto no mercado de bens e serviços como no mercado de fatores de produção.
Teoria do equilíbrio geral: (pág 42)
	A análise do equilíbrio geral leva em conta as inter-relações entre todos os mercados, diferentemente da análise de equilíbrio parcial, que analisa um mercado isoladamente, sem considerar suas inter-relações com os demais. Ou seja, procura-se analisar se o comportamento independente de cada agente econômico conduz todos a uma posição de equilíbrio global, embora todos sejam, na realidade, independentes.
Relação entre qualidade procurada e preço do bem: a lei geral da demanda
(pág 47)
	Há uma relação inversamente proporcional entre a quantidade procurada e o preço do bem, coeteris paribus. É a chamada lei geral da demanda. 
Oferta de Mercado: (pág 51)
Pode-se conceituar oferta como várias quantidades que os produtores desejam oferecer ao mercado em determinado período. Da mesma maneira que a demanda a oferta depende de vários fatores, dentre eles, o próprio preço, do preço (custo) dos fatores de produção e das metas ou objetivos dos empresários.
Diretamente a função de demanda, a função de oferta mostra uma correlação direta entre quantidade ofertada e nível de preços, coeteris paribus. É chamada lei geral da oferta.
Pág(52)
A relação direta a quantidade de um bem e o preço desse e bem deve-se ao fato de que, coeteris paribus, um aumento do preço de mercado estimula as empresas a elevar a produção; novas serão atraídas, aumentando a quantidade ofertada do produto. 
Além do preço do bem, a oferta de um bem ou serviço é afetada pelos custos dos fatores de produção (matéria-prima, salários, preço da terra), por alterações tecnológicas e pelo aumento do número de empresas no mercado.
A relação entre a oferta e o custo dos fatores de produção seja inversamente proporcional. Exemplo um aumento de salário ou do custo de matérias-primas deve provocar, coeteris paribus, uma retração da oferta do produto.
A relação entre a oferta e nível de conhecimento tecnológico é diferentemente proporcional, dado que melhorias tecnológicas promovem melhorias de produtividade no uso dos fatores de produção e, portanto, aumento da oferta. Da mesma forma, há uma relação direta entre a oferta de um bem ou serviço e o número de empresas ofertantes do produto no setor.
Devemos distinguir entre a oferta e a quantidade ofertada de um bem. A oferta refere-se à escala (ou toda curva), enquanto a quantidade ofertada diz respeito a um ponto específico da curva de oferta. Assim, um aumento da quantidade ofertada, (movimento longo na curva), enquanto uma alteração nas outras variáveis (como no custo de produção ou no nível de tecnológico) desloca a oferta (isto é, a curva de oferta).
Exemplo, um aumento no custo das matérias-primas, provoca uma queda na oferta: mantido o preço P0, as empresas são obrigadas a diminuir a produção.
A diminuição no preço dos insumos, ou uma melhoria tecnológica em utilização, ou ainda um aumento no número de empresas no mercado, conduz a um aumento da oferta, dados os mesmos preços praticados, deslocando-se, desse modo, a curva de oferta para a direita.
Equilíbrio de Mercado:
A lei da oferta e da procura: tendência ao equilíbrio; (pág 53- 54)
A interação das curvas de demanda e de oferta determina o preço e a quantidade de equilíbrio de um bem ou serviço em um dado mercado. 
Concorrência pura ou perfeita: (pág 96)
	A concorrência pura ou concorrência perfeita é um tipo de mercado em que há grande número de vendedores (empresas), de tal sorte que uma empresa, isoladamente, não afeta a oferta de mercado nem, consequentemente, o preço de equilíbrio. O grande número de empresas nesse mercado faz com que ela seja apenas tomadoras de preços, ou pricetakers.
Produtos homogêneos: Não existe diferenciação entre produtos ofertado pelas empresas concorrentes.
	Uma característica do mercado em concorrência perfeita é que, no longo prazo, não existe lucros extras ou extraordinários (em que as receitas superam os custos), mas apenas os chamados lucros normais, que representam a remuneração implícita do empresário (seu custo de oportunidade).
Em concorrência perfeita, como o mercado é transparente, se existem lucros extraordinários a curto prazo, isso atrairá novas firmas para o mercado, pois também não há barreiras ao acesso. Com o aumento da oferta de mercado (devido ao aumento no número de empresas), os preços de mercado tenderão a cair, e consequentemente também os lucros extras que tendem a zero. Existirão apenas lucros normais, implícitos nos custos, quando então cessa o ingresso de novas empresas.
Deve-se salientar que, na realidade, não existe o mercado tipicamente de concorrência perfeita, sendo talvez o mercado de produtos hortifrutigranjeiros o exemplo mais próximo a esse modelo.
Monopólio: (pág 97-98)
	O mercado monopolista caracteriza-se por apresentar condições diametralmente apostas às da concorrência perfeita. Nele existe um único empresário (empresa) dominando inteiramente a oferta, de um lado, e todos os consumidores, de outro lado. Não há, portanto, concorrência nem produtos substitutos ou concorrentes. Nesse caso ou os consumidores se submetem as condições impostas pelo vendedor, ou simplesmente deixarão de consumir o produto.
	Nessa estrutura de mercado, a curva de demanda da empresa é a própria curva de demanda do mercado como um todo. Ao ser exclusiva no mercado, a empresa monopolista determina o preço de equilíbrio, de acordo com a sua capacidade de produção: se ela aumenta a oferta, o preço de mercado diminuirá, se reduzir a oferta, o preço aumentará. Assim, enquanto em concorrência perfeita a demanda para a firma e dada, e é uma reta paralela ao eixo das quantidades, em monopólio a firma defronta com uma curva de demanda negativamente inclinada.
	Dada a existência de barreiras à entrada de novas empresas, os lucros extraordinários devem persistir também no longo prazo em mercado monopolizados, diferentemente do que ocorre em concorrência perfeita, quando no longo prazo só existirão lucros normais.
Oligopólio: (pág 99)
	O oligopólio é um tipo de estrutura normalmente caracterizada por um pequeno número de empresas que dominam a oferta de mercado. Ele pode ser definido como um mercado em que há pequeno número de empresas, que como indústria automobilística, ou então em que há grande número de empresas, para poucas dominam o mercado, como na indústria de bebidas.
	O setor produtivo brasileiro é altamente oligopolizado, sendo possível encontrar inúmeros exemplos: montadoras de veículos, setor de cosméticos, indústria de bebidas, indústria química, indústria farmacêutica, dentre outros.
	No oligopólio, tanto as quantidades ofertadas como os preços são fixados entre as empresas por meio de 
	Nos oligopólios, há empresas líderes que, via de regra, fixam o preço, respeitando as estruturas de custos das demais, e há empresas satélites que seguem as regras ditadas pelas líderes. Esse é um modelo chamado de liderança de preços. Como por exemplo, no Brasil, pode-se citar a indústria de bebidas.
	É possível caracterizar também tanto oligopólios com produtos diferentes (como a indústria automobilística) como oligopólio com produtos homogêneos (alumínio, cimento).
	Quanto aos objetivos da empresa oligopolista, a teoria microeconômica tem duas correntes principais a: Teoria marginalista ou neoclássica, pela qual o oligopolista maximiza lucros, e a teoria da organização industrial, na qual o objetivo principal do oligopolista é maximizar mark-up, que é igual a 
		Mark-Up= Receita de vendas- custos diretos (variáveis)
Concorrência Monopolista: (pág 100-101)
	A concorrência monopolista é uma estrutura de mercado intermediário entre a concorrência perfeita e o monopólio, mas que não se confunde com oligopólio, pelasseguintes características:
	-Número relativamente grande de empresas, com certo poder de concorrência, porém com segmentos de mercados e produtos diferenciados seja por características físicas, embalagem, seja pela prestação de serviços complementares (pós-venda).
	-Margem de manobra para fixação dos preços não muito amplas, uma vez que existem produtos substituídos no mercado.
	Essas características acabam dando um pequeno poder monopolista sobre o preço do produto, embora o mercado seja competitivo (daí o nome concorrência monopolista que é aparentemente contraditório).
	Com em concorrência perfeita, não há barreiras ao acesso de empresas no mercado. Assim, lucros extraordinários a curto prazo atrairão novas empresas, e, a longo prazo, só existirão lucros normais.

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