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A indução como forma de validação do conhecimento
O presente texto visa argumentar acerca do método de validação do conhecimento, proposto em sua obra, Novo Organum. Abordaremos os principais aspectos da indução, não de maneira exegese, porém, de maneira plausível e fácil de compreender, mostrando como o método indutivo é verificado e de que maneira ele se encaixa na ciência moderna.
Nas primeiras páginas de sua obra, Bacon exalta a natureza e sua complexidade e critica a maneira como a ciência de sua época lidava com ela. No Livro I, Bacon diz ser inútil a lógica que era usada para a implementação da ciência, findadas a erros e distante das dificuldades da natureza:
Tal como as ciências, de que ora dispomos, são inúteis para a invenção de novas obras, do mesmo modo, a nossa lógica atual é inútil para o incremento das ciências. A lógica tal como é hoje usada mais vale para consolidar e perpetuar erros, fundados em noções vulgares, que para a indagação da verdade, de sorte que é mais danosa que útil. (BACON, 2002
Bacon sempre frisou que a natureza é complexa para os sentidos humano, e que, para aprofundar os conhecimentos nela, seria necessário a criação de um novo método, em que assegura e de forma correta faz chegar a uma verdade. A indução vem como alicerce para a nova ciência, de modo que analisando uma parcela de um meio natural, podemos chegar a uma conclusão. 
O pensamento e o desenvolvimento do método indutivo criado por Bacon fez com que a ciência a partir daquele momento até nos tempos atuais saltasse de maneira grandiosa, com uso de bases sólidas do silogismo que determinam uma verdade.
De maneira básica, podemos dizer que o método indutivo é um meio de obter uma verdade a partir de premissas, e, diferente do método aristotélico da dedução, não envolve todo um conjunto para se obter uma verdade. A indução hoje se aplica à áreas da ciência (não é uma regra), assim como em todo o seu tempo de descoberta.
No método indutivo, usa-se premissas de um grupo em particular para obter uma verdade universal, podendo esta ser ou não verdadeira, dificilmente não sendo quando se trata de pesquisas sérias. Podemos dar de exemplo o estudo dos vírus, como por exemplo, o vírus da caxumba, onde foi possível notar por meio científico que ele não possui células, o vírus da gripe foi analisado do mesmo modo e também constataram que ele não possui, e assim foi feita análises de vários tipos de vírus, mas não todos, por haver muitos. Levando em conta essas proposições e de acordo com o método indutivo, podemos validar uma verdade absoluta: todos os tipos de vírus observados não possuem células, logo, todos os vírus não possuem células.
Com o método da indução, Bacon proporcionou ao mundo um novo modo de pesquisa, e por meio deste, um mundo de várias descobertas, não se limitando ao método aristotélico, porém, não sendo também menos importante.
REFERÊNCIAS: 
BACON, Francis. Novum Organum, 1620. Fonte digital disponível em: <http://www.ebooksbrasil.org/adobeebook/norganum.pdf> Acesso em 25 Set. 2018.
SILVA, Fernando. Sobre a indução em Francis Bacon, 2008. Disponível em: <http://www.urutagua.uem.br/014/14silva_fernando.PDF> Acesso em 25 Set. 2018.
GARCIA, Antônio. Raciocínio indutivo – método indutivo e dedutivo, 2012. Disponível em: <https://antoniogarcianeto.wordpress.com/2012/10/29/raciocinio-indutivo-metodo-indutivo-e-dedutivo/> Acesso em 25 Set. 2018.

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