Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENERGIA ELÉTRICA: GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO Tensão Contínua Tensão continua ou constante pois o seu valor não se altera com o tempo. comportamento da tensão nos terminais da bateria ao longo do tempo: A tensão não muda, permanece constante. Tensão Alternada O seu valor e polaridade se modificam ao longo do tempo. Conforme o comportamento da tensão então temos os diferentes tipos de tensão alternada: senoidal, quadrada, triangular, pulsante, etc. De todas essas a senoidal é a que tem um maior interesse pois é a senoidal a tensão que é gerada nas usinas e que alimenta as industrias e residências. Tensão Alternada Varia de polaridade e valor ao longo do tempo e, dependendo de como essa variação ocorre, há diversas formas de sinais alternados: • Senoidal • Quadrada • Triangular • Etc. Representação gráfica Tensão Senoidal A grande vantagem da alimentação em AC, comparativamente à DC onde as grandezas têm uma evolução constante no tempo, verifica-se na eficiência do transporte de energia por esta se poder fazer a muito alta tensão; a tensão alternada produzida numa central é elevada por um transformador que, conseqüentemente diminui, aproximadamente, na mesma proporção a corrente; as perdas são assim menores em alta tensão, do que seriam se a energia fosse transportada ao nível de tensão a que é produzida. Esta foi a principal razão porque os sistemas AC se impuseram face aos sistemas DC. O primeiro passo para produzir energia elétrica é obter a força necessária para girar as turbinas das usinas de eletricidade. Gigantescos sistemas de hélices, elas movem geradores que transformam a energia mecânica (movimento) em energia elétrica. Essa força pode ser obtida de diversas fontes de energia primária. No Brasil, a energia elétrica vem, em primeiro lugar, de usinas hidrelétricas; depois, de termelétricas; e, por último, de usinas nucleares. Pequena central hidrelétrica (PCH), segundo definição da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), é uma usina de pequeno porte com capacidade instalada maior do que 3 MW e no máximo 30 MW. Outro limite da PCH é o tamanho de seu reservatório, que para ser classificada desta forma, não pode ultrapassar os 3 km². A energia elétrica que alimenta as indústrias, comércio e nossos lares é gerada principalmente em usinas hidrelétricas, onde a passagem da água por turbinas geradoras transformam a energia mecânica, originada pela queda d’agua, em energia elétrica. � A partir da usina a energia é transformada, em subestações elétricas, e elevada a níveis de tensão (69/88/138/240/440 kV) e transportada em corrente alternada (60 Hertz) através de cabos elétricos, até as subestações rebaixadoras, delimitando a fase de Transmissão. � Já na fase de Distribuição (11,9 / 13,8 / 23 kV), nas proximidades dos centros de consumo, a energia elétrica é tratada nas subestações, com seu nível de tensão rebaixado e sua qualidade controlada, sendo transportada por redes elétricas aéreas ou subterrâneas, constituídas por estruturas (postes, torres, dutos subterrâneos e seus acessórios), cabos elétricos e transformadores para novos rebaixamentos (110 / 127 / 220 / 380 V), e finalmente entregue aos clientes industriais, comerciais, de serviços e residenciais em níveis de tensão variáveis, de acordo com a capacidade de consumo instalada de cada cliente. � Energia hidrelétrica � Em países como o Brasil, que possui muitos rios com grandes desníveis, uma das soluções mais econômicas para fazer girar turbinas é aproveitar a força das águas, construindo usinas hidrelétricas. Em uma usina desse tipo, uma barragem, também conhecida como represa, controla as águas do rio. � No interior da barragem, são instalados grandes tubos inclinados, geralmente chamados de aquedutos, que abrigam as turbinas. A água desce pelos tubos e faz girar o sistema de hélices, movimentando o eixo dos geradores que produzem a energia elétrica. Perto dos geradores são instalados os transformadores, equipamentos que acumulam e enviam a energia elétrica para os cabos das linhas de transmissão. � Depois de movimentar as turbinas, as águas voltam para o leito do rio sem sofrer nenhum tipo de degeneração. É por isso que a energia hidrelétrica é considerada uma fonte limpa, além de ser renovável. No Brasil, a maior quantidade de energia elétrica produzida provém de usinas hidrelétricas. � HIDRELÉTRICAS � HIDRELÉTRICAS O aproveitamento de uma queda d’água para fornecer energia mecânica a um dínamo é feito do seguinte modo: armazena-se a água de um ou de vários rios numa região muito vasta, chamada represa. A água dessa represa cai, pelo interior de tubos, de uma altura H , e vai acionar uma roda que possui na periferia certo número de pás como na figura (fig.). A energia com que a água chega às pás faz com que a roda execute movimento de rotação. A roda com as pás é chamada turbina. Ao eixo da turbina são ligados os condutores do dínamo, de maneira que, quando a roda gira, eles também giram. Ao conjunto do dínamo com turbina se chama usina hidrelétrica � HIDRELÉTRICA - ITAIPÚ � HIDRELÉTRICA - ITAIPÚ � GERAÇÃO, TRANSMISSÃO, DISTRIBUIÇÃO GERADOR ELEMENTAR É um tipo de fonte de fem que gera a tensão alternada; Seu funcionamento é o mesmo que os geradores encontrados nas usinas. Os geradores são máquinas destinadas a converter energia mecânica em energia elétrica. Dínamos ou geradores mecânicos de eletricidade Chamam-se geradores mecânicos de corrente elétrica, ou dínamos, aos dispositivos que transformam energia mecânica em energia elétrica.Os dínamos se dividem em dois grandes grupos: GERADOR ELEMENTAR 1º - Dínamo com corrente contínua É aquele que fornece corrente contínua, isto é, corrente que circula num único sentido. 2º - Dínamo com corrente alternada Também chamado alternador – é aquele que fornece corrente alternada, isto é, corrente que circula num sentido e noutro alternadamente.Princípio de funcionamento Os dínamos funcionam por meio de indução eletromagnética. E esta é sem dúvida a mais importante aplicação do fenômeno de indução. Isso porque esse fenômeno é o único que fornece corrente elétrica com grande energia, como por exemplo, essa corrente que é fornecida para iluminação das cidades e para as indústrias.O princípio de funcionamento dos dínamos em geral, tanto de corrente contínua como de corrente alternada, é a indução eletromagnética num quadro plano que gira num campo magnético uniforme. GERADOR ELEMENTAR Tanto no dínamo de corrente alternada como no de corrente contínua o quadro é percorrido por corrente alternada. A diferença entre eles está na maneira de colher essa corrente para fora do quadro. Essa captação da corrente para fora do quadro é feita por um dispositivo chamado coletor. Coletor de corrente alternada Suponhamos que o quadro seja aberto em A e D, e daí sejam tirados dois condutores AB e CD que são ligados a dois anéis, B e D. Encostados a esses anéis existem dois pedaços de carvão (que é condutor), m e n (fig.). O circuito externo, R, onde vai ser utilizada a corrente, é ligado a esses pedaços de carvão. À medida que o quadro gira dentro do campo magnético, os anéis giram juntos com ele. Coletor é o nome que se dá ao conjunto dos anéis e pedaços de carvão (fig.). Os pedaços de carvão são chamados escovas. GERADOR ELEMENTAR Os pedaços de carvão m e n ficam fixos e os anéis ficam raspando neles. A corrente que se produz no quadro passa para os anéis, deste para o carvão e do carvão vai para o circuito externo. É fácil ver que, com esse dispositivo, quando a corrente elétrica muda de sentido no quadro, também mudade sentido no circuito externo, isto é, no circuito externo ela é captada também como alternada. A figura mostra o quadro entre os pólos do ímã que produz o campo magnético. GERADOR ELEMENTAR Gerador de corrente alternada elementar Os geradores de corrente alternada, também denominados alternadores, são máquinas destinadas a converter energia mecânica em energia elétrica. A transformação de energia nos geradores fundamenta-se nas Leis de Faraday e Lenz. O gerador elementar monofásico de CA foi concebido por Michael Faraday em 1831, na Inglaterra. Aproximadamente na mesma época também foi concebido por Joseph Henry, nos Estados Unidos. Ele era constituído por uma espira que girava entre os polos de um ímã, de acordo com a Figura GERADOR ELEMENTAR GERADOR ELEMENTAR No gerador monofásico elementar, uma espira de fio girando em um campo magnético produz uma força eletromotriz induzida (fem). Os terminais da bobina são ligados ao circuito externo por meio dos anéis coletores e escovas. As escovas são pequenos blocos de grafite (material condutor). Sem elas não seria possível estabelecer a força eletromotriz alternada (ou tensão alternada) de saída do gerador. A força eletromotriz e a corrente de um gerador elementar mudam de direção cada vez que a espira gira 180°. A tensão de saída deste gerador é alternada do tipo senoidal, de acordo a Figura, para uma volta completa da espira Corrente alternada – CA GERADOR ELEMENTAR Em um gerador AC o fluxo de elétrons varia em função do tempo. É a corrente utilizadas nas residências “tomadas”, que são fornecidas pelas usinas hidrelétricas. Corrente alternada – CA GERADOR ELEMENTAR Uma espira de fio girando em um campo magnético forma um gerador elementar, que é ligado ao circuito externo por meio dos anéis coletores. SAÍDA DO GERADOR ELEMENTAR A força eletromotriz e a corrente de um gerador elementar mudam de direção cada vez que a espira gira 180°. A tensão de saída deste gerador é alternada. É um ALTERNADOR. Corrente alternada – CA GERADOR ELEMENTAR Tensão e corrente instantânea A tensão alternada varia em função do tempo de um valor mínimo “zero” a um valor máximo chamado de tensão de pico “VP”. As tensões entre esse intervalos é o que chamamos de tensão instantânea. v instantâneo = VP . sen θ i instantâneo = IP . sen θ Onde: θ = ângulo percorrido pode ser em graus ou radianos. Notem que a tensão alternada foi associada a uma senoide, que é a única forma de onda que não se altera ao ser aplicado a um circuito contendo resistores, capacitores e indutores. Ilustrando: GRAUS RADIANOS PERÍODO PERÍODO E FREQÜÊNCIA REPRESENTAÇÃO MATEMÁTICA FREQÜÊNCIA ANGULAR VALOR EFICAZ - RMS Valor Eficaz �O conceito de valor eficaz de uma tensão ou corrente alternada senoidal está diretamente ligado à potência transferida por esse par de grandezas; é através do valor eficaz que se pode comparar a potência associada a grandezas AC com potências associadas a grandezas DC. �Fisicamente , o valor eficaz de uma corrente alternada é o valor da intensidade de uma corrente contínua que produziria, numa resistência, o mesmo efeito calorífico que a corrente alternada em questão. �Matematicamente, o valor eficaz, Xef, de uma grandeza periódica x(t) é determinado através de: Valor Eficaz �O caso particular de uma grandeza alternada senoidal expressa por , que conduz a: �Poder-se-á assim escrever: �Graficamente, o valor eficaz está relacionado com a área sob a curva que representa a evolução temporal do quadrado da grandeza, tal como se representa na figura seguinte. �O valor eficaz de uma grandeza altera-se com a amplitude, com perturbações na forma da onda, mas não é afetado por variação da freqüência, nem da fase inicial Valor Eficaz P. ex. uma tensão senoidal de 155V de pico é aplicada a uma resistência de 100 Ohms. Se ao mesmo resistor for aplicado uma tensão de 110V contínuos, a dissipação de potência será a mesma. Circuitos Resistivos em CA Em um circuito puramente resistivo alimentado por uma tensão alternada (CA), a tensão e a corrente estão em fase, sendo a relação entre elas dada pela lei de ohm, isto é : V =R.I ou I = V/R, sendo que usamos valores eficazes para I e V. Em termos de diagrama fasorial significa que os fasores representativos da tensão e da corrente estão em fase Referências http://www.if.ufrgs.br/tex/fis01043/20011/Vasco/ http://www.lei.ucl.ac.be/multimedia/eLEE/PO/realisations/CircuitsElectriques/in dex.htm http://www.dt.fee.unicamp.br/~www/ea513/ea513.html http://www.if.ufrgs.br/tex/fis142/ http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/inducao/dinamos/ https://www.google.com.br/search?q=matriz+energ%C3%A9tica+brasileira+20 17+grafico&sa=X&tbm=isch&tbo=u&source=univ&ved=2ahUKEwjwwZv3vaTdA hVKjpAKHd7lCxMQsAR6BAgGEAE&biw=1440&bih=799#imgrc=_sCl5AUrad4 20M. Acesso em 30/08/2018
Compartilhar