Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Degenerativa e crônica neurotransmissão dopaminérgica nos núcleos da base Evolução: gradual, assimétrica e progressiva Características clínicas básicas: BradicinesiaRigidez Tremor de repouso Fenômeno do congelamento Perda reflexos posturais Postura flexionada Parkinsonismo primário Doença de Parkinson - esporádica e familiar Parkinsonismo secundário Induzido por drogas: antagonistas e depressores de dopamina Problemas Vasculares: estado de múltiplos infartos Traumas Tumores Infecciosos Parkinsonismo-plus Degeneração ganglionar corticobasal Síndromes de demência: Alzheimer, corpos de Lewy, demência frontotemporal Síndromes de atrofia de múltiplos sistemas: Degeneração estriatonigral, atrofiapontocerebelar (AOPC) esporádica, doença do neurônio motor- parkinsonismo Atrofia palidal progressiva Paralisia supranuclear progressiva (PSP) Doenças Heredodegenerativas Doença de Hallervorden-Spatz Doença de Huntington Lubag (distonia-parkinsonismo ligada ao X) Citopatias mitocondriais com necrose do estriado Neuroacantocitose Doença de Wilson http://www.parkinsoncure.org Sintomas em geral iniciam unilateralmente, mas se tornam bilaterais com a progressão Apesar da bradicinesia com imobilidade acentuada, pode ocorrer (cinesia paradoxal) Além dos sinais motores, pacientes com DP também exibe sinais comportamentais. Mudança de personalidade (torna-se mais dependente, temeroso, indeciso e passivo). Fala com menor espontaneidade Passividade e falta de motivação Na maioria dos pacientes não é conhecida Pesquisas têm-se concentrado na genética (alterações cromossômicas) Antes da idade de 50 anos, maior probabilidade de ser genética O defeito genético de ocorrência mais comum que causa parkinsonismo familiar é a proteína não conhecida anteriormente e designada como parkina, que tem expressão abundante na substância negra. Baseia-se nas características clínicas do parkinsonismo (início assimétrico, evolução lenta) Um dos transtornos mais comumente confudidos com DP é o tremor essencial O paciente que não tiver início unilateral ou tremor de repouso, ainda pode ter DP que se inicia simetricamente e sem tremor. O mais importante auxílio diagnóstico seja a resposta à levodopa. Controlar os sintomas, pois nenhuma droga ou cirurgia impede a evolução da doença Individualizado Objetivo maior é manter as funções pelo maior período possível Embora a farmacoterapia seja a base do tratamento, a fisioterapia também é muito importante, pois mantém os músculos ativos e preserva a mobilidade Assistência psiquiátrica, psicológo (depressão) Cirurgias (talamotomia, palidotomia, est. talâmica) Parkinson-plus a resposta ao tto não é satisfatória Levodopa é a droga mais eficaz para o alívio sintomático Antes da introdução da levodopa, a DP causava incapacidade grave ou morte em 25 % dos pacientes em 5 anos após o início 65 % nos 5 anos subsequentes 89 % daqueles com sobrevida de 15 anos A mortalidade caiu 50 % e a longevidade aumentou em vários anos Escala Unificada de Avaliação da Doença de Parkinson (UPDRS) Escalas de Hoehn e Yahr Escala de atividades diárias de Schwab e England Estratégias de aprendizado motor Exercícios de flexibilidade ADM, ativos e passivos Enfatizar movimentação ativa (2-3 X ao dia) Concentrar no fortalecimento dos mm. extensores fracos e longos alongamento nos mm. flexores encurtados e tensos Passivos - dentro da ADM disponível para manter a amplitude Padrões PNF - combinam diversos movimentos de uma só vez, enfatiza a rotação, um componente do movimento perdido na DP. Padrões de flexão bilaterais simétricos, são ideais para a extensão do tronco superior e neutraliza a cifose. MMII - deve ser enfatizada a extensão do quadril e do joelho, ex: diagonal (extensão do quadril, abdução e rotação interna) Contraturas musculares - Técnicas de PNF (manter- relaxar ou contrair-relaxar. Devem ser instruídos sobre a importância do exercício de alongamento Tempo de alongamento: 20 a 30 segundos, de 3 a 5 vezes Alongamentos balísticos devem ser evitados Treinamento de força Indicações: fraqueza por desuso à inatividade prolongada Os efeitos da fraqueza abrangem mudanças posturais (postura inclinada), déficits funcionais (incapacidade de levantar-se da cadeira) Intensidade: leve a moderada Exercício Vs. Levodopa - Período de estado “off” causa diminuição e falta de desenv. da força; “on” ideal! Após 45-60 min da medicação ingerida Treinamento funcional Deve ser direcionada as habilidades funcionais Ênfase global: Melhora da mobilidade nas estruturas axiais Progressão para atividades mais difíceis deve ser gradual Deslocamento no leito Posturas sentadas (mobilidade pélvica e tronco) Transições posição sentada de pé (progressão cadeira alta baixa) Treinamento da posição em pé (consegue assumir a sustentação simétrica do peso pistas táteis transferências de peso mov. rotacionais (balanço dos braços ou movimentos de alcance passadas laterais) Transições: Quadrúpede para ajoelhado, para semiajoelhado levantar usando os MMSS) Dispositivos de adaptação e suporte Adaptações e suportes que podem melhorar a função no dia a dia (ex: prender uma corda no final do leito para sentar-se, cadeiras utilizadas pelo podem ser modificadas, roupas com ajustes frouxos, tênis com velcro...) Treinamento de equilíbrio Treinar conscientização postural e de segurança, sobre formas de evitar quedas, fazendo uso de pistas apropriadas, verbais, proprioceptivas (ex: sentar com a coluna ereta olhando para o espelho-feed back visual). Enfatizar a prática de tarefas dinâmicas de estabilidade (ex: tranferência de peso, alcance, rotação axial da cabeça e do tronco, rot. combinada com alcance) Sentar sob uma superfície complacente (disco inflável) ou bola terapêutica Podem ser com variações: braços esticados, braços cruzados no tórax; variação das posições de pé/perna (pés separados, pés juntos), ou adição de movimentos voluntários (bater palmas, colocar os braços em cima da cabeça, uma perna levantada) Variações de ambiente com exercícios: ficar de pé na espuma; informações visuais: reduzir luminosidade, olhos fechados) Pulo para os lados, para trás e marchar no mesmo lugar Treinamento locomotor Marcha: velocidade lenta, padrões de marcha irregular, largura dos passos, diminuição do balanço dos e dos movimentos do tronco. Esteira ergométrica Treinamento cardiopulmonar Exercício de respiração diafragmática Exercícios de respiração profunda (mobilidade torácica) Exercícios respiratórios associados a exercícios resistidos (bastão, diagonais) Associar a extensão do tronco, devido a cifose Treinamento aeróbico: monitorar sinais vitais e ir progredindo o programa de condicionamento Exercícios em grupo e domiciliares
Compartilhar