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LEI ORGANICA MUNICIPALCARAUBAS RN

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XI,
| | |
06000000000000000000060
LE] ORGÂNICA MUNICIPAL
CARAUBAS- RN
Promulgada a 3 de abril de 1990
De
" a Organização Municipa
a a PRULO :
Do Município, Disposições Preliminares
Art. lo. —- O Município de Caraúbas, rege-se por esta Lei Orgânica, obedecidas as disposições Cons- titucionais da República Federativa do Brasil e do Rio Grande do Norte.
Art. 20. — São poderes do Município, inde- pendentes e harmônicos entre si, o Legislativo e o E- xecutivo, exercidos respectivamente pela Câmara & pe lo Prefeito npviiçal
lo. — São bens do Município todas as coi- sas móveis ou imóveis, bem como direitos, ações ou valores, que a qualquer título lhe pertençam.
$ 2o. - São simbolos do Município a Ban- deira e o Hino do ui criados por Lei, represen tativos de suas culturas e História,
CAPITULO II Da Competência do Município
Art, 30, — Compete ao Municipio:
I - promover a administração municipal e le- gislar sobre matéria de interesse do Município que não fira a disposição Constitucional;
IH - elaborar o Plano Diretor, a Lei de Dire- trizes Orçamentária e o Orçamento Anual;
IH - fixar na forma da Lei, tributo ou tarifas de sua pata
IV - dispor sobre a administração, utilização, ou alienação dos bens do Município;
Organizar o quadro dos Servidores Públi- cos Municipais em regime estatutário e ou celetista;
VÍ - dirigir ou conceder, permitir ou autori- rop serviços de transporte e táxis e suas respectivas tarifas;
o a
PREÂMBULO
A Câmara Municipal de Caraúbas, em nome do povo, invocando a notidao de Deus, promulga a presente Lei Orgânica do Município, inspirada nos princípios de Liberdade Política, com igualdade, Jus- tiça Social e dignidade da pessoa humana.
VII - adquirir bens, inclúsive através de desa-
—propriação de-imóveis urbanos ou rurais por ser de in-
teresse-público-ou-social, -nos-termos-do-Artigo-182- - da Constituição Federal; eh
VIII - organizar e administrar a execução dos serviços locais;
IX - promover programas de moradias e con- dições habitacionais e saneamento básico do munici-
plo. TÍTULO II
Da Organização dos Poderes “CAPÍTULO 1 Do Poder pequantiho Seção
Da Câmara
Art. do, — O Poder Legislativo do Município é exercido pela Câmara Municipal de Vereadores.
$ unico — Cada Legislatura tem duração de 04 (quatro) anos, sendo cada ano uma seção Legisla- tiva.
Art. 50, — O número de Vereadores, em ca- |
da Legislatura será alterado automaticamente de a-
cordo com o disposto no artigo 19 do ato das disposi-
des transitórias da Constituição do Estado do Rio
rande do Norte.
Art. 60. — A Câmara Municipal reunir-se-á anualmente na Sede do Município, nos periodos de fevereiro, abril, agosto, outubro e dezembro.
lo. — As reuniões marcadas para essas da-
tas serão transferidas para o lo. dia útil subsequente,
uando estes recairem em sábados, domingos ou feria- os.
$ 20, — As reuniões extraordinárias são obje- tos de deliberação do regimento intemo da Câmara Municipal. |
0000 COCO OC CCOCOC COLOCO COCO CCC CC COCO CCC OCO CC CCC 000
5 30, — A Convocação extraordinária da Cã- mara dar-se-á:
por convocação do Prefeito;
por convocação do presidente da Câmara;
a requerimento da maioria absoluta da ca- sa em caso de urgência.
, $ do, — E vetado deliberar em sessão extra-
ordinária assuntos alheios ao da convocação.
Art. 7o. — O Regimento interno da Câmara dispõe sobre o funcionamento, a convocação, Os pra- zos, o quorum e a duração das sessões,
Seção II Do Funcionamento da Câmara
Art. 8o. — A Câmara reúne-se em sessão de instalação a lo. de janeiro no primeiro ano de tegisla- tura para posse dos seus membros, eleição da mesa e posse do Prefeito e Vice-Prefeito.
Le — A posse realiza-se em sessão sob a residência do Vereador mais idoso, sem necessidade e verificação de “quorum”,
$ 20. — O Vereador não empossado 10 (dez) dias após a sessão prevista no caput deste artigo, per- derá automaticamente o mandato, caso não apresente justificativa aceita pela mesa da casa.
Art. 90. — A mesa da Câmara tem mandato de 02 (dois) anos, vedada a recondução para o mesmo
cargo, :
$ Único = A mesa é composta pelo Presiden- te, Vice-Presidente, lo. e 20. Secretários, substituíveis pelos primeiras e segundos secretários, respectivamen te,
Seção III Da Competência da Câmara Municipal
Art. 10 — Compete a Câmara Municipal: I - elaborar e fazer cumprir o regimento in- terno;
Art. 12 — Cabe à Câmara com a sanção do Prefeito legislar sobre as matérias de competência do Municipio e especialmente:
[. dispor sobre tributos municipais;
II - Votar o orçamento e abertura de crédi- tos suplementares, bem como os créditos extraordi- nários abertos por decreto;
III - deliberar sobre empréstimos e operações de créditos bem como a forma e o meio de pagamen- to; :
municipais e alienação vaso estes sejam: bens móveis, imóveis, semoventes ou quaisquer outros adquiridos por doações e outras formas de aquisição;
V - autorizar a concessão de serviços públi-
( IV - autorizar a concessão de uso de bens
cos; . VI - autorizar a aquisição de propriedades imóveis, salvo quando se tratar de doações sem encar- gos,
VII - criar, alterar, transformar e extinguir cargos, empregos e funções públicas, fixando-lhes o vencimento;
VIII - aprovar convênio com o Estado e ou União e consórcio com outros municipios;
IX - delimitar o perimetro urbano, atenden- do os preceitos desta Lei;
X - autorizar a denominação de Ruas e Lo- gradouros públicos;
XI - votar o plano plurianual, a Lei de Dire- trizes Orçamentárias e o plano de orçamento anual, ou autorizar a abertura de creditos suplementares.
II - dispor sobre sua organização, funciona- mento, criação, transformação e ou extinção de car- gos, empregos cu funções dos serviços e fixação da respectiva remuneração;
HI - convocar nos termos regimentais, o Pre- feito e ou Secretários Municipais para prestarem es- clarecimentos em sessões plenárias;
IV - legislar nos límites constitucionais des- ta Lei, sobre as matérias de interesse do município e da população H ,
autorizar a ausência do Prefeito do Mu- nicípio, por prazo superior a 08 (oito) dias, dentro do Estado ou a 15 dias, fora deste;
VI - solicitar informações ao Prefeito, refe- rente a sua administração;
VII - autorizar referendo o Plebiscito;
VIII - julgar o Prefeito, Vice-prefeito e os Vereadores nos casos previstos em Lei.
IX - julgar as contas anuais do Prefeito e da mesa, bem como da administração municipal indireta, dentro do E ia estipulado pela Constituição,
autorizar o Prefeito a contrair emprésti- mo de qualquer natureza.
Art. 11 — Compete a mesa da Câmara: 1 - prever a regularidade dos trabalhos legisla-
II - decidir sobre a administração da casa bem como, na forma da Lei, propor abertura de crédi- tos suplementares nas consignações orçamentárias da Câmara;
HI - representar junto ao Prefeito sobre a ne- cassidade do orçamento interno;
IV - contratar na forma da Lei, prestação de mnviços indispensával e emergencial por tempo deter- minado.
tivos;
Seção IV... cspessens Des-Vereadares -. —
Art. 13 — Os Vereadores são invioláveis nos termos do Art. 29, VI da Constituição Federal,
& lo, - A mesa da Câraara presta assistência jurídica em qualquer caso de ação policial, contra ve- readores:
Art. 14 — É vedado ao Vereador desde da expedição do diploma:
1- firmar ou manter contrato com o munici- pio em qualquer nível administrativo empresarial;
II - Assumir cargo, emprego ou função públi- ca municipal, observando o que dispor a Constituição Federal.
Art. 15 — Ainda é vedado ao Vereador des- de a posse:
I - ocupar cargo, emprego ou função na ad- ministração pública municipal, direta ou indireta, alvo alvo de exoneração “ad nutun” exceto cargo de secre- tário municipal, ou à ele equiparado, tando para tanto de licenciar-se do mandato pela remuneração;
H - ser proprietário direto, ou exercer con- trolê de empresa que goze de favor decorrente do con trato com pessoa jurídica de direito público ou nela e- xercer função remunerada;
II - exercer outro cargo eletivoem qualquer nível;
IV - ingressar em juízo contra o município ou contra qualquer órgão do poder público munici- pal, salvo em caso de interesse público ou resgate do seu mandato.
10 POC0C00C000000000000000 000 CCCCOCCCCOCCCCCCCCCC CO CC 00
Art. 16 — Perde o mandato:
1 - quem infrigir qualquer das proibições do artigo anterior;
II - cujo procedimento for declarado incom- patível contra o decoro parlamentar, atente contra as instituições legalmente constituídas ou que pratique qualquer ato lesivo ao patrimônio público;
III - quem deixar de comparecer a 02 (duas) Sessões Ordinárias, de cada período legislativo, sem que aceite justificativa aceita pelo plenário, apresenta- do por escrito e dentro do prazo de 24 (vinte e qua- tro) horas após a realização da sessão. O pedido de cassação deve ser apresentado a mesa da Câmara den- tro de 48 (quarenta e oito) horas, após o término do período para justificativa do vereador faltoso;
IV - quem perder ou tiver suspensos seus di- reitos políticos, '
V - quando decretar a justiça eleitoral, nos casos previstos na Constituição Federal, Estadual e nesta Lei;
VI - quem sofrer condenação criminal, em sentença transitada em julgado.
$ lo, — É incompatível com o decoro parla- mentar, além dos casos definidos no regimento inter- no, o abuso das prerrogativas asseguradas ao membro da Câmara Municipal ou a percepção de vantagens indevidas.
$ 2o. — Nos casos dos incisos 1, II, VI, a perda do mandato é decidida pela Câmara Municipal, em voto secreto e maioria absoluta, mediante convo- cação da mesa, de partido político representado na casa, ou de qualquer cidadão do Município, sendo as- segurado a defesa,
$ 30, — Nos casos previstos nos incisos HI, IVe V, a perda é declarada pela mesa da Câmara, de oficio ou mediante provocação de qualquer dos seus
“
$ lo. — A lei complementar é aprovada pela maioria absoluta de votos; e as decisões da Câmara
SãO tomadas pela maioria simples de votos, presente a
maioria dos membros da casa, sendo ressalvadas as ex- cessões desta Lei Orgânica.
Seção VI Da Fiscalização Contábil, Financeira, Orçamentária Operacional e Patrimonial
Art. 20 — A Fiscalização contábil, financei- ra orçamentária, operacional e patrimonial do Munici- pio, é exercida pelo Poder Legislativo Municipal, me- diante controle externo, e pelo sistema de controle in- terno do poder executivo municipal na forma da lei,
$ lo. - No exercício do controle externo, o poder legislativo municipal tem o auxilio do parecer prévio emitido pelo Tribunal de Contas do Estado.
$ 20. - O parecer prévio emitido pelo Tribu- nal de Contas do Estado sobre as contas que o Prefei- to deve anualmente prestar, só deixa de prevalecer por decisão da maioria absoluta da Câmara Municipal,
& 30. - Anualmente as contas do município, ficarão na Câmara Municipal, a partir de 31 de março, durante 60 dias, à disposição de qualquer contribuin- te para exame e apreciação, podendo este questionar- lhe a legitimidade, nos termos da lei.
& 4o, — Prestar contas a qualquer pessoa fisi- ca ou entidade pública que utiliza, arrecada, guarda, gerencia ou por qualquer forma administra recursos, bens e valores públicos, ou pelos quais o Município responde, ou que, em nome deste, assuma obrigações de natureza pecuniária.
13
membros ou de partido político representado na ca- sa, assegurando a ampla defesa.
$ 4o, — O Vereador licencia-se nos termos é condições previstas no regimento interno da Câmara.
Seção V Do Processo Legislativo
Art. 17 — O processo legislativo municipal compreende:
I- emendas à Lei Orgânica;
II - Leis complementares;
LI - Leis ordinárias;
IV - Leis delegadas;
V- Decretos legislativos;
VI - Resoluções;
VII - Medidas provisórias
Art. 18 — Pode ser emendada a Lei Orgânica:
I- por proposta do Prefeito;
IL - por proposta da mesa da Câmara;
WI - por proposta de 1/3 dos Vereadores;
IV - por representação popular assinada por 5 (cinco por cento) do eleitorado do município.
8 lo. - A proposta de emenda é votada em dois turnos com interstício mínimo de 10 (dez) dias, não sendo permitido a urgência e aprovada por dois terços dos membros da Câmara.
8 20. — A emenda é promulgada pela mesa da Câmara, com respectivo número de ordem.
5 30, - Durante a vigência de intervenção municipal, de excessão constitucional, não pode ser e- mendada a Lei Orgânica.
Art. 19 — A iniciativa da Lei compete ao Prefeito, a qualquer Vereador ou a eleitores por repre- sentação popular nos termos desta Lei.
12
$ So. — A fiscalização de que trata este Arti- go compreende: “se :
I - a legalidade dos fatos geradores de recei- tas ou determinantes de despesas, e as que criem ou extingam direitos e obrigações;
W - a fidelidade funcional dos agentes res- ponsáveis por bens e valores públicos;
II - o cumprimento do programa de traba- lho expresso em termos monetários e em termos de realizações de obras e prestação de serviços;
IV - o cumprimento dos procedimentos das competências das responsabilidades dos encargos dos órgãos e entidades da Administração Pública, direta e indireta.
$ o. — A comissão permanente da Câmara Municipal diante de indicios de despesas não autoriza- das, ainda que sob a forma de investimentos não pro- gramados, ou de subsídios não aprovados, pode solici- tar autoridade governamental, responsável que, no prazo de 05 (cinco) dias, preste os esclarecimentos ne- cessários.
& 70, — Na ausência ou insuficiência de es- clarecimentos, a comissão solicita ao plenário pronun- ciamento conclusivo sobre a matéria, no prazo de 30 (trinta) dias.
$ Bo. - Entendendo o plenário ser a despesa irregular ou causadora de grave dano a economia pú- blica proporá a sua sustação.
$ 90. - Os poderes do Município mantém, de forma integrada, sistema de controle interno, com a finalidade de:
1 - avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual do governo e dos orçamentos dos municípios;
I- comprovar a legalidade e avaliar os resul- tados, quanto a eficiência e eficácia da gestão orça- mentária, financeira e patrimonial nos órgãos e enti-
14 D000000000000000000000000000000000000000000000000
dades da administração pública municipal, bem como de aplicação de recursos públicos por entidade do di- reito privadado;
HI - exercer o controle das operações de crá- ditos, avais e garantias, bem como dos direitos e have- res do município;
IV - apoiar o controle externo do exercício de sua missão institucional,
& 10 — Os responsáveis pelo controle interno ao tomarem conhecimento de qualquer irregularidade ou ilegalidade, dela dão ciência ao Tribunal de Contas do Estado, sob pena de responsabiliade solidária.
$ 11 — Qualquer cidadão, partido político, associação ou sindicato é parte legitima para, na for- ma da lei, denunciar irregularidades ou ilegalidade pe- rante o Tribunal de Contas do Estado.
8 12 — A comissão permanente da Câmara Municipal caberá:
I - examinar e emitir parecer sobre os proje- tos e propostas, referentes ao plano plurianual, as di- retrizes orçamentárias, o orçamento anual e sobre as contas apresentadas anualmente pelo prefeito, respei- tados os dispositivos desta lei e da forma regimental,
Il - examinar e emitir parecer sobre os pla- nos e programas municipais, de bairros, regionais & setoriais previstos nesta Lei Orgânica e exercer O a- companhamento e a fiscalização orçamentária, sem prejuizo de atuação das demais comissões da Câma- ra Municipal, criados na forma da lei.
15
Seção II Atribuições e Prerrogativas do Prefeito
Art. 27 — Ao Prefeito compete dirigir o Po- der Executivo, administrando o Município, cumprin- do e fazendo cumprir as Leis Federais, Estaduais e Municipais. ,
Parágrafo Único — Compete ainda, adminis- trativamente, ao Prefeito:
I- nomear e exonerar Secretários Municipais, superintendentes ou diretores de Autarquias ou Fun- dações Municipais;
II - iniciar o processo legislativo nos termos desta Lei;
III - sancionar, promulgar e fazer publicar as leis, expedir decretos e regulamentos para sua fiel e- xecução;
IV - vetar projetos de lei totalou parcialmen- te,
V - comparecer ou enviar mensagem e plano de governo à Câmara Municipal, por ocasião de aber- tura da sessão legislativa;
VI - nomear servidores ou demiti-los, na for- ma e limites da lei;
VII - enviar a Câmara Municipal o Plano Plu- rianual, o Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias e as proposta do Orçamento previsto em lei;
VIII - prestar a Câmara dentro de 10 (dez) dias contínuos as informações solicitadas;
IX - prever ou extinguir cargos públicos mu- nicipais nos limites da lei;
X - delegar atribuições atinentes a adminis- tração pública, no que se refere aos limites das suas prerrogativas;
7
ce 208 e is
CAPÍTULO II Poder Executivo Seção 1 Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Art. 21 — O Poder Executivo Municipal é e- xercido pelo Prefeito, com o auxílio dos Secretári- os municipais.
Art. 22 — A eleição do Prefeito e Vice-Pre- feito obedece ao calendário eleitoral vigente no res- guardo da Constituição Federal,
Art. 23 — Em caso de impedimento do Pre- feito e do Vice-Prefeito, ou vacância de cargo, assumi- rá a administração municipal o Presidente da Câmara.
Art. 24 — O mandato do Prefeito é de 04 (quatro) anos, vedada a reeleição para O periodo sub- sequente.
Art. 25 — O Prefeito para concorrer a outros cargos eletivos, deve renunciar o mandato até seis me- ses antes do pleito.
Art. 26 - O Prefeito, regularmente licencia- do, faz jus a remuneração, quando:
1 - impossibilitado por motivó de doença de- vidamente atestada; :
1 - a serviço ou em missão de representação
do Municipio,
16
XI - exercer outras atribuiçães previstas nes-
“ta Lei na Constituição Federal ou na Constituição
Estadual; XII - desapropriar, nos termos da lei, imóvel
urbano, por necessidade pública ou interesse social,
Art. 28 — É vedado ao Prefeito e ao Vice- Prefeito, assumir outro cargo ou função na adminis- tração pública direta ou indireta, salvo as excessões previstas nas disposições constitucionais,
Art. 29 — O Prefeito é julgado pelo Tribu- nal de Justiça do Estado.
Art. 30 — É declarado vago, pela Câmara, O
cargo de Prefeito:
I - quando ocorrer falecimento, renúncia ou condenação definitiva do Prefeito por crime doloso ou crime eleitoral;
II - quando findo o prazo previsto no art. Bo, & 2o, desta lei, sem motivo justificado.
CAPÍTULO III Da Administração Pública Municipal Seção I Das Disposições Preliminares
Art. 31 — A administração pública municipal obedece aos mesmos princípios constitucionais de le- galidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, compreendidos na administração direta, indireta, au- tárquica ou funcional.
18 DOC000000000000000000000000000000000000000000000C0
$ Unico — E vedada a acumulação remunera- da de cargos públicos, exceto quando houver compa- tibilidade de horários:
A de dois cargos de professores;
A de um cargo de professor com outro de técnico ou científico;
À de dois cargos privativos de médico.
Art. 32 — À investidura em cargo ou função
pública depende de aprovação em concurso público
de provas e títulos, ressalvados os casos de nomeação e exoneração “ad nutun”, previsto na Lei, lo. — O prazo de validade do concurso é
de 02 (dois) anos prorrogáveis por igual período, uma única vez.
$ 20. — Durante o prazo previsto no parágra- fo anterior, o aprovado tem prioridade sobre aprova- ção subsequente.
$ 30, — Os cargos em comissão e as funções de confiança são exercidas, preferencialmente, por servidores de carreira técnica ou Epil salvo de- cisão contrária em favor do servidor público.
& do. — E assegurado ao servidor público mu nicipal o direito a livre associação, seja sindical ou re- igiosa.
Seção II Dos Servidores Municipais
Art. 33 — No âmbito de sua competência, o município adota o regime Estatutário, com planos de carreira e salarial para os servidores da administração direta, indireta, autárquica ou funcional,
lo. - Esta Lei assegura aos funcionários municipais isonomia funcional e salarial, atribuindo salários e vencimentos iguais para funções ou cargos idênticos ou assemelhados, ressalvadas as vantagens por insalubridade ou natureza diferenciada do traba- lho,
19
Art. 37 — Aos funcionários da Câmara Muni- cipal aplicam-se, no que couber, os sistemas de classi- ficação e níveis de vencimentos com servidores do e- xecutivo municipal.
TÍTULO II Da Tributação e do Orçamento CAPITULO I
Do Sistema Tributário Municipal Seção 1. Dos Princípios Gerais
"Art, 38 — Compete ao Municipio instituir os seguintes tributos:
1- impostos; .
H - taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial de ser- viços públicos específicos indivisíveis, prestados ao contribuinte decorrentes de obras públicas;
HI - contribuição de melhorias decorrentes
de obras públicas.
$ Único - O código tributário do Município respeitadas as disposições da legislação complementar federal, dispõe sobre a matéria tributária,
Seção II Dos Impostos
Art. 39 — Compete ao Município instituir impostos sobre:
I - propriedade predial e territorial urbana;
II - transmissão intervivos a qualquer título, por ato oneroso, de bens imóveis, por natureza ou a- cessão fisica, e de direito real sobre o imóvel, exceto os de garantias, bem como cessão de direito a sua a- quisição;
UI - vendas a varejo de combustíveis liqui- dos e gasosos, exceto óleo diesel;
21
5 20. — A remoção do servidor público mu- nicipal somenta dar-se-á por necessidade premente do serviço público ou interesse pessoal do funcionário.
8 30, — O servidor público municipal da ad- ministração direta ou indireta não pode ser exonerado sem justa causa.
Art. 34 — Os vencimentos e salários dos ser- vidores municipais da administração direta, indireta, autárquica ou funcional são reajustados, mensalmen- te, pelo IPC, variação da Receita ou outro indicador determinado pela Política Econômico-Financeira do governo federal. no
$ lo. — O pagamento do funcionalismo mu- nicipal da administração direta e indireta é obrigato- riamente feito até o último dia útil de cada mês.
$ 20. — O não cumprimento do parágrafo anterior obriga a correção dos seus valores, salários, vencimentos ou vantagens, incidentes sobre todos os dias além deste prazo. .
$ 30. — Aplica ao Servidor Municipal a dis- posição no art. 7o. da Constituição Federal, em todos os incisos que alcance o Município.
Art. 35 — O Servidor Público Municipal é a- posentado, obedecida as mesmas disposições aplicá- veis ao Município, que regem a aposentadoria dos funcionários públicos federais e estaduais.
Art. 36 — O Servidor Público Municipal é responsável civil, criminal e administrativamente no exercício da função ou do cargo, ou a pretexto de e- xercê-los,
$ lo. - O Município responde pelos danos
ue seu funcionário cause a terceiros no exercicio uncional.
$ 2o, — Cabe ação regressiva contra o funcio- nário responsável pelo dano, nos casos de culpa ou dolo.
20
IV - serviço de qualquer natureza, não com- preendidos a competência tributária dos Estados e do Distrito Federal, definidos em Lei Complementar Fe- deral. ; ae
$ lo. — O imposto um no inciso | pode ser progressivo, nos termos da Lei Municipal, de for- ma a sf uga o cumprimento da função social da
ropriedade. Prep So. — O imposto previsto no inciso II não incide sobre a transmissão de bens ou direitos incor- porados ao patrimônio de pessoa jurídica, em realiza- ção de capital, nem sobre a transmissão de bens ou di- reitos decorrentes de fusão, incorporação, cisão ou extinção de pessoa jurídica, salvo se nesses casos, a à- tividade preponderante do adquirente for a compra e venda desses bens ou direitos, locação de imóvel ou arrendamento mercantil. ua a .
$ 3o. — Não exclui a incidência do imposto estadual sobre operações relativas a circulação de mer- cadorias e sobre a prestação de mea de transporta interestadual ou intermunicipal ou de comunicação.
$ 40. — A fixação das aqueça máximas dos impostos previstos nos incisos III, IV dependem da Lei Complementar Federal.
8 50. — A competência tributária do Munici- pio é exercida com observância dosprincípios gerais relativos ao sistema tributário municipal,
Seção III . Das Receitas Tributárias Repartidas
Art. 40 — Pertencem ao Município;
I- o produto de arrecadação do imposto da União sobre renda e proventos de quanue natureza, incidente, na fio ie a rendimentos pagos, a
ualquer título por ele próprio,
qu II - inquenia or cento do produto da arre- cadação do imposto da União sobra a propriedade ter- ritorial rural, relativamente aos imóveis neles situados;
22 D00000000000000000000000C00000000000000
HI - cinquenta por cento do produto da arre- cadação do imposto estadual sobre a propriedade de veículos automotores licenciados em seu território;
IV - a parcela que lhe cabe dos vinte e cinco por cento do produto da arrecadação do imposto es- tadual sobre operações relativas a circulação de mer- cadorias e sobre prestações de si de transportes interestaduais e intermunicipais e de comunicações;
V- a parcela que lhe cabe nos termos da Lei Complementar Federal, do Fundo de Participação dos Municípios, instituídos pela. Constituição Federal;
VÍ - a parcela que lhe cabe de participação estadual no Imposto sobre Produtos Industrializados, respeitado o disposto no parágrafo único deste artigo e po termos que dispuser a Lei Complementar Fede- ral,
$ Unico —. As, parcelas das receitas perten- centes ao Município, mencionadas no inciso IV, serão creditadas conforme os seguintes critérios:
I - três quartos, no minimo, na proporção do valor adicionado nas operações relativas a circulação de mercadorias e nas prestações de serviços realizadas em seus territórios;
IH - até um quarto, de acordo com o que dis- puser a Lei Estadual.
23
II - o Orçamento do investimento das empre- sas em que o Município, direta ou indiretamente de-
“têm a maioria do capital social com direito a voto;
HI - a proposta da Lei Orçamentária será a- companhada de demonstrativo regionalizado do efei- to sobre receitas e despesas decorrentes de sanções, a- nistias, remissões e benefícios de natureza financeira e tributária,
$ 60. = Os orçamentos previstos no Parágra- fo 50.1 e II deste artigo, compatibilizados com o pla- no plurianual, tem entre suas funções a de reduzir de- sigualdades entre bairros e regiões, segundo critério populacional.
$ 70. — A lei orçamentária anual não contém dispositivo estranho à previsão da receita e a fixação da despesa, não se incluindo na proibição, autorização para abertura de créditos suplementares e contratação de operações de crédito, ainda que por antecipação de receita, nos termos da . o
menta dal Ui normas de gestão financeira e patrimoni- al da administração direta, indireta, bem como insti- tuição de fundos,
Gba ET o
Art. 42 - Os projetos de lei relativos ao pla- no plurianual, as diretrizes orçamentárias e a proposta do orçamento anual serão apreciados pela Câmara Municipal na forma do Regimento, respeitados os dis- positivos deste artigo.
$ lo, — As emendas só são apresentadas pe- rante a comissão permanente da Câmara, que sob elas emitirá parecer escrito.
25
CAPITULO II | Das Finanças Públicas do Município Seção 1 Das Disposições Gerais
Art, 41 — Leis de iniciativa do Poder Execu- tivo estabelecem:
'I- o Plano Plurianual;
II - as diretrizes orçamentárias;
HI - os orçamentos anuais;
$ lo, — A lei que instituir o plano plurianual estabelecerá, por regiões, as diretrizes, objetivos e me- tas da administração pública municipal para as despe- sas de capital e outras delas decorrentes e para as rela- tivas aos programas de duração continuada.
$ 20. — A Lei de Diretrizes Orçamentárias compreenderá as metas e prioridades da administra- ção pública municipal, incluindo as despesas de capi- tal para O exercício financeiro subsequente, que ori- entará a elaboração da Lei Orçamentária anual, dispo- rá sobre as alterações na legislação tributária e estabe- lecerá a política de fomento.
$ 30, - O Poder Executivo publicará, até trinta dias após o encerramento de cada trimestre, O relatório resumido da execução orçamentária.
$ 4o, - Os planos e programas municipais, de bairros, regionais e setoriais, previstos nesta Lei Or- gânica, são elaborados em consonância com o plano plurianual e apreciados pela Câmara Municipal.
$ So. — A Lei Orçamentária anual compreen- derá:
1 - o orçamento fiscal referente aos poderes Legislativo e Executivo, seus fundos, órgãos e entida- des da administração direta e indireta, inclusive fun- dações instituídas e mantidas pelo poder público mu- nicipal;
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$ 20. — As emendas à proposta do Orçamen- to Anual ou aos projetos que o modifique, somente podem ser aprovadas caso...
I - sejam compatíveis com o Plano Plurianual e com a Lei de Diretrizes Orçamentárias;
II - indiquem os recursos necessários, admiti- dos apenas os provenientes de anulação de despesas, excluídos os que incidem sobre:
'a) dotação para pessoal e seus encargos;
serviço da dívida municipal;
III - sejam relacionados:
com a correção de erros ou omissões;
com os dispositivos do texto da proposta ou do projeto de lei.
$ 3o. — - as emendas aos projetos de lei de Diretrizes Orçamentárias não podem ser aprovados, quando incompatíveis com o Plano Plurianual,
do. — O Prefeito municipal envia mensa- gem a Câmara pata propor modificação nos projetos e propostas a que se refere este artigo: enquanto não iniciada a votação, na comissão, da parte cuja altera- ção é proposta.
enviados, ERC id LEre plementár, a comissão" seguidos, conforme di equal. ras
$ 60. — Aplicam-se aos projetos e propostas mencionados neste artigo, no que não contrariar o disposto nessa subseção, as demais normas relativas ao processo legislativo.
Art, 43 — São vedados:
I-o início de programas ou projetos não in- cluídos na Lei Orçamentária anual;
II - a realização de despesas ou assunção de obrigações diretas que excedam os créditos orçamen- tários ou adicionais;
26 Ê t
COCeorCo Coco ce coco ce cc 0000000
II - a realização de operações de créditos que excedam o montante das despesas de capital, res- salvadas as autorizadas mediante créditos suplementa- res e especiais com a finalidade precisa aprovadas pela Câmara Municipal por maioria absoluta;
IV - a vinculação de receitas de impostos a órgãos, fundos ou despesas, ressalvadas a prestação de garantias as operações de créditos por antecipação da receita e as referentes as despesas com o ensino;
V - abertura de crédito suplementar ou es- pecial sem prévia autorização legislativa por maioria absoluta, e sem indicação dos recursos corresponden - tes;
VI - a transposição, o remanejamento ou a transferência de recursos de uma categoria de progra- mação para outra ou de um órgão para outro, sem prévia autorização legislativa, por maioria absoluta;
VII - a concessão ou utilização de crédito ilimitado;
VIII - a utilização, sem autorização legisla- tiva específica, por maioria absoluta, de recursos do orçamento anual para suprir necessidades ou cobrir déficit de empresa, fundação ou fundo do munici- plo;
IX - a instituição de fundos de qualquer natureza sem prévia autorização legislativa, por mai- oria absoluta. .
$ lo. — Nenhum investimento cuja execu- ção ultrapasse um exercício financeiro poderá ser i- niciado sem prévia inclusão do plano plurianual ou sem Lei que autorize a inclusão, sob pena de crime contra a administração.
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TITULO IV Da Ordem Econômica e Social TR O APLEUEÇ Da Ordem Econômica
. Art, 46 — À ordem econômica municipal prima pelo alcance social da propriedade, a livre con- corrência, a defesa do consumidor e do meio ambien- te, a redução das desigualdades sociais e a busca do pleno emprego, com tratamento privilegiado para as empresas principalmente as de caráter artesanal,
Art. 47 — A intervenção do Municipio no domínio econômico, terá por objetivo estimular e ori- entar a produção, defender os interesses do povo, pro- mover a justiça e a solidariedade social, observada no artigo 173 da Constituição federal.
Art, 48 — Na promoção do desenvolvimento econômico, o Município atua de forma exclusiva ou em conjunto com a União ou o Estado,agindo sem prejuizo de outras iniciativas no sentido de:
I- fomentar a livre iniciativa;
II - privilegiar a geração de empregos;
HI - racionalizar a utilização de recursos na- turais;
IV - proteger o meio ambiente;
V » proteger o direito dos usuários dos servi- ços públicos a dos consumidores;
VI - dar tratamento diferenciado à pequena produção artesanal ou mercantil, as microempresas lo- cais, considerando sua contribuição para a democrati- zação e oportunidades econômicas, inclusive para os grupos sociais mais carentas;
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8 2o. - Os créditos especiais e extraordiná- rios terão vigência no exercício financeiro em que Fo- rem autorizados, salvo se o ato da autorização for promulgado nos últimos 04 (quatro) meses daquele em exercício, caso em que, reaberto nos limites da seus saldos, serão incorporados ao orçamento do e- xercício financeiro subsequente.
$ 30. — A abertura de crédito extraordiná- rio somente é admitido para atender a despesas im- previsíveis e urgentes, decorrentes de calamidades públicas, decretada pelo prefeito, como medida pro- visória, na forma da Lei.
Art. 44 — Os recursos correspondentes às dotações orçamentárias, compreendidos os créditos suplementares e especiais destinados à Câmara Muni- cipal, ser-lhe-ão entregues até o dia 25 de cada mês.
Art. 45 — A despesa com pessoal ativo e ina- tivo do município não poderá exceder os limites es- tabelecidos em lei complementar federal.
$ Único — A concessão de qualquer vanta- gem ou aumento de remuneração, a criação de cargos ou alteração de carreiras, bem como admissão de pes- soal a qualquer título, pelos órgãos e entidades da ad- ministração direta e indireta, inclusive fundações ins- tituídas e mantidas pelo poder público municipal só poderão ser feitas:
1 - Se houver prévia dotação orçamentária, suficiente para atender às projeções de despesas de pessoal e aos acréscimos dela decorrentes; .
H - se houver autorização específica na Lei de Diretrizes Orçamentárias, ressalvadas as empresas públicas e as sociedades de economia mista,
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VII - estimular o associativismo, o cooperati- vismo e as microempresas;
— HI - desenvolver ação direta ou reivindicati- va junto a-outras esferas do governo, de-modo a que sejam entre outros e efetivados:
assistência técnica;
créditos especializados ou subsídios;
estímulos fiscais e financeiros;
serviços de suporte informativo ou de mercado, ,
Art. 49 - O Município poderá consorciar-se com outras municipalidades com vista ao desenvolvi- mento de atividades econômicas de interesses comuns bem como integrar-se em programas de desenvolvi- mento regional a cargo de outras esferas de governo.
Art. 50 — A proteção ao consumidor dar-se-á através de órgão criado no âmbito da Câmara Munici- pal.
Art, 51 — O Município, em carater precário é por prazo limitado definido em ato do Prefeito, per- mitirá às microempresas se estabelecerem na residên- cia de seus titulares, desde que não prejudique normas ambientais de segurança, de trânsito e de saúde públi- ca.
Art. 52 — Pessoa fisica ou jurídica com ten- dência fiscal ou jurídica com o município não pode contratar com este ou dele receber incentivos fiscais.
Art. 53 — Os investimentos do Município a- tenderão, em caráter prioritário, as necessidades bási- cas da população, inclusive habitacional e deverão es- tar compatibilizados com o plano plurianual,
30 '
COCOCCCCCCCCCCCCCOCCC0000C006
P0O0C00000000000000006060
1 t
Art. 54 — À prestação dos serviços públicos, pelo Município, diretamente, ou sob regime de con- cessão ou permissão, será regulado em lei complemen- tar que assegurará:
I - a exigência de licitação em todos os casos;
II - definição do caráter especial dos contra- tos de concessão ou permissão, casos de prorrogação, condições de caducidade, forma de fiscalização e res- cisão;
III - os direitos do usuário;
IV - a politica tarifária;
V- a obrigação de manter serviço adequado.
CAPÍTULO HI Da Politica Urbana
Art. 55 — A política de desenvolvimento ur- bano, executada pelo poder público municipal, con- forme diretrizes gerais fixadas em Lei, tem por objeti- vo ordenar o pleno desenvolvimento das funções soci- ais da cidade e garantir o bem-estar dos seus habitan- tes,
$ lo, — O Plano Diretor, aprovado pela Cà- mara Municipal é o instrumento básico da politica de desenvolvimento e de expansão urbana.
$ 20, — A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende as exigências fundamen- tais de ordenação de cidade expressas no plano dire- tor,
$ 30. - O Município, mediante lei especifi- ca, para área incluida no plano diretor, pode exigir nos termos da Lei federal, do proprietário do solo ur- bano não edificado, subutilizado ou não utilizado, que promova seu adequado aproveitamento, sob pena de sucessiva, de:
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$ 20, — A lei garantirá a retirada de órgãos “humanos, quando por falecimento do doador, tenha
sido expressamente autorizado a doação,
$ 3o. — Fica assegurado aos doadores de san- que, tratamento nos casos de saúde, inclusive, sendo- lhe dado prioridade ao atendimento, comprovado a sua condição de doador.
Art. 59 — As instituições privadas podem participar do Sistema Municipal de Saúde, mediante contrato de direito público ou convênio, prioritaria- mente as entidades filantrópicas, sem fins lucrativos.
g Único — É vedada a destinação de recursos públicos para auxílio ou subvenções as instituições privadas com fins lucrativos.
Art. 60 — E dever do Município, através da Secretaria Municipal de Saúde, em comum acordo com o Conselho Municipal de Saúde:
I - comandar o sistema único de saúde no âmbito do município em articulação com a Secretaria do Estado da Saúde;
II - prestar assistência a saúde de forma inte- gral e permanente aos munícipes, especialmente os portadores de deficiências com garantia de opção de terapia alternativa; É
III - fiscalizar os departamentos médicos de órgãos ou empresas;
IV - planejar e executar as ações de controle de meio ambiental e de saneamento básico no âmbito do município em articulação com os demais órgãos governamentais;
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I - parcelamento ou edificação compulsórias;
II - impostos sobre a propriedade predial & territorial urbana progressiva no tempo;
II - desapropriação com o pagamento da di- vida com idenização, assegurado o valor real desta e os juros legais,
CAPITULO II Da Ordem Social Seção I Disposições Gerais
Art. 56 — A ordem social tem como base o primado do trabalho e como objetivo o bem-estar e a justiça social,
Art. 57 — Obriga-se o executivo municipal a fomentar a criação de conselhos ou associações de bairros, por iniciativa dos moradores ou da Câmara Municipal.
Seção II Da Saúde
Art, 58 — As ações e serviços de saúda da à- rea do Município são gerenciados por serviços própri- os, criados por Lei, com os recursos repassados da U- nião, do Estado, do Orçamento próprio ou de tarcei- ros.
$ lo. — O Serviço Municipal de Saúde tem, entre outras finalidades, a obrigação de prever diag- nósticos e medicação gratuito aos carentes, na forma da lei, acometidos de doenças infecto-contagiosas, vi- timas de acidentes ou portadores de moléstias cardio- páticas,
V - formular e implementar a política de re- cursos humanos na esfera municipal de acordo com as políticas nacional e estadual de desenvolvimento de recursos humanos para a saúde;-de forma a garantir aos trabalhadores da saúde, plano de carreira, isono- mia salarial, admissão através de concurso público, in- centivo a dedicação exclusiva a tempo integral, da ca- pacitação e raciclagem permanentes e condições ade- quadas de trabalho para execução de suas atividades, em todos os níveis.
Seção II Da Educação
Art. 61 — O sistema de ensino no município compreenderá obrigatoriamente:
I- ensino fundamental, obrigatório e gratui- to, inclusive para os que a ele tiverem acesso em idade própria;
II - atendimento em creches e pré-escolas as crianças de zero a 06 (seis) anos de idade;
HI - para a construção e criação de novos es- tabelecimentos educacionais, o município observará os seguintes requisitos:para a construção de escolas rurais, será exigido um número minimo de 10 crianças aptas a es- colaridade;
que na zona rural, as escolas a serem insta- ladas tenham distanciamento de uma para outra de no mínimo 01 Km de distância, quando não atendida as exigências da letra “a”,
IV - a área de ocupação das escolas rurais, passará a ser da domínio público.
$ lo, — Lei complementar organizará o Con- selho Municipal de Educação, composto paritariamen- ta por representantes da Administração dos Trabalha- dores em Educação e outras entidades da sociedade civil e definirá as suas atribuições,
34 POC COCCCCCCCCC CCC COLOCO CEOCCC CC COCO CC COCO CCC 000000
$ 20, - O município aplicará, anualmente, nunca menos de 25 (vinte e cinco por cento) da recei- ta resultante de impostos compreendida e provenien- tes de transferências na manutenção e desanvolvimen- to da educação e do ensino.
Art. 62 — Fica o Município obrigado a pres- tar serviços de escolaridade aos deficientes fisicos e mentais e para crianças excepcionais.
Art. 63 — Poderá o Município firmar convé- nios com as escolas da rede privada de ensino, de pré- escolar-e 1 grau.
Art. 64 — Será obrigatório o ensino religioso em todas as escolas da rede municipal, independente de cultos, crenças e liturgias a ele pertinentes.
Art. 65 - O Município ficará obrigado a manter o sistema de meranda escolar dos alunos em toda a rede do ensino municipal de I grau.
Seção IV Da Cultura
Art. 66 — Compete ao município, a manu- tenção , preservação, divulgação do seu patrimônio cultural, provendo:
I - a restauração de peças, documentos, ou outros bens culturais;
I - a gestão de livre e democrática ação cul- tural;
II - Acesso as informações históricas e a me- mória cultural;
IV - intercâmbio entre outros municipios;
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1- preservar e restaurar os processos ecológi- “Sos essenciais e prover o manejo ecológico das espé- cies;
II - proteger a fauna e a flora, vedadas na for- ma da lei, as práticas que coloquem em risco sua fun- ção ecológica e provoquem a extinção de espécies ou submetam os animais a crueldade,
Art. 69 — E direito da todo cidadão ter aces- so as informações relativas as agressões ao meio ambi- ente a as ações de proteção ambiental, promovidas pe- lo público, devendo o município divulgar e fiscalizar sistematicamente os níveis de poluição e situações de risco e desequilíbrio ecológico da população.
Art. 70 — O Município cederá aos moradores de adjacências de açudes e lagos públicos o direito da pesca e uso do solo para sua sobrevivência e nunca pa- ra a sua comercialização,
$ Unico — Será proibida a pesca predatória no período de reprodução. do
Art. 71 — E livre o aproveitamento das águas das fontes naturais, poços artesianos e tubulares axis- tentes no município, sendo concebido acesso ao pu- blico para sua devida utilização,
Art, 72 — O Município manterá programas de construção de pequenos açudes comunitários na area rural, observando sempre a racionalização das á- quas.
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V - acesso aos acervos das bibliotecas, mu- seus, monumentos, memórias e congêneres,
VI - estimular a criação e prática de grupos teatrais e de cultura popular.
Seção V Do Desporto e do Lazer
Art. 67 — É dever do município fomentar as práticas desportivas, formais e de lazer, como direito de todos, mediante: |
I'- a criação, ampliação e manutenção de áre- as destinadas a práticas esportivas e o lazer comunita- ro;
1 - a garantia de acesso da comunidade as instalações esportivas e do lazer das escolas públicas e municipais, ;
II - o incentivo e o apoio voltados para me- lhoria da qualidade do ensino-aprendizagem da educa- ção fisica;
IV - a destinação de recursos públicos, para promoção e do lazer comunitário.
Seção VI Do Meio Ambiente e dos Recursos Hídricos
Art. 68 — Todos têm direito ao meio ambi- ente ecologicamente equilibrado, de uso comum do povo e de essencial a sadia qualidade de vida, impon- do-se ao poder público e a coletividade o dever de de- fendê-lo e de harmonizá-lo racionalmente, com as ne- cessidades do desenvolvimento sócio-econômico, para
futuras gerações. E nico ca Pça nn a efetividade desse
direito, incumbe ao poder público:
Seção VII - Da Agricultura.
Art. 73 — Para o desenvolvimento e assistên- cia da agricultura de subsistência, o município promo- verá dentro de suas limitações orçamentárias;
destinação de recursos para preparo do so- lo;
II - assistência técnica aos micro e pequenos proprietários rurais;
HI - fornecimento de insumos agricolas, tais como:
defensivos agricolas;
sementes selecionadas;
máquinas para O preparo do solo;
empréstimos de outros empreendimentos agrícolas,
Art. 74 - O Município ainda poderá estabe- lecer para as propriedades rurais de domínio do Mu- nicípio o regime de comodato.
Art. 75 — O empréstimo de insumos agrico- las feitos pelo município, obrigará ao contraente, no pagamento em igual quantidade por ela adquirida no final da safra.
$ Unico — Em caso de frustração de safra de- corrente de ataques de pragas, doenças ou secas, fica- rá o agricultor contraente, desobrigado na devolução dos insumos por ela utilizados.
Art. 76 — A conservação e manutenção das carcas dos micros e pequenos proprietários, que esta- jam localizadas as margens das estradas do município, ficará a ancargo do poder público municipal. POCOOCOCOCCOCCC 00000000 COPC0000000000000000000006
& Único — As cercas referidas no caput deste artigo são aquelas que estejam localizadas nos limites com as estradas, e que sua extensão nunca seja superi- or a 200 metros.
Art. 77 — São isentos dos impostos munici- pais as operações de transferências de imóveis desa- propriados para fins de reforma agrária.
Art, 78 — A política agrária, agricola e de a- bastacimento será planejada e executada na forma da lei, observado o disposto nos arts. 187 e 225 da Cons tituição Federal e nos arts. 117 e 150 da Constituição Estadual.
Art. 79 — No planejamento da política agrá- ria, agricola e de abastecimento, o município fomen- tará a produção agropecuária a a organização do a- bastacimento alimentar, através de ações comuns iso- ladas ou conjuntas, com a União é o Estado, levando em conta especialmenta:
I- a garantia de comercialização e abasteci- mento;
IH - o incentivo e a promoção da pesquisa do desenvolvimento tecnológico;
III - a garantia de assistência técnica e exten- são rural;
IV - o incentivo a organização do cooperati-
V-a implantação e expansão dá eletricidade rural e da irrigação;
VI - a garantia de habitação para o trabalha- dor rural;
VII - a garantia de saúde para o trabalhador rural e sua família;
VIII - a garantia de educação para o trabalha- dor rural a sua familia;
IX - a garantia de condições de trabalho se- guras e dignas para o trabalhador rural,
Art. 20. — São consideráveis estáveis os ser- vidores públicos municipais cujo ingresso não seja conseguente de concurso público e data da promul- gação da Constituição Federal, tiverem:completados pelo menos 05 (cinco) anos continuados de exercício de função pública municipal.
$ lo. —- O tempo de serviço dos servidores referidos neste artigo, será contado como título quan- do se submeterem a concurso público, para fins de e- fetivações na forma da lei.
$ 20, — Excetuados os servidores admitidos a outro título, não se aplica o disposto neste artigo, aos nomeados para cargos em comissão ou admitidos para funções de confiança, nem aos que a lei declare de livre exoneração.
$ 30. — Os servidores estáveis, enquanto não efetivados, integrarão o quadro de cargos em extin- ção a medida que vagarem, a ser criado até 30 de ju- nho do ano de 1990.
Art. 30. — Em prazo idêntico.ao estabeleci- do no artigo anterior será promulgada lei regulamen- tando a compatibilidade dos servidores públicos mu- nicipais ao regime jurídico estatutário e a reforma ad- ministrativa consequente dos princípios constitucio- nais.
Art. 4o. — Até 30 de setembro do ano de
1990, será promulgado o Código Tributário Munici- pal,
Art. 5o. — Até a entrada em vigor da Lei complementar a que se refereO artigo 165, $ 9o,, in- cisos [ e II da Constituição Federal, serão obedecidas as seguintes normas:
41
TITULO V Das Disposições Finais
Art. 80 — Todos têm direito a receber dos órgãos públicos municipais informações de seu inte- resse particular, interesse coletivo ou geral que serão prestados no prazo de 10 (dez) dias úteis, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível a segurança da sociedade ou das insti- tuições públicas. .
& unico — São assegurados a todos indepen- dentemente do pagamento de taxas;
I- o direito de petição aos poderes públicos municipais para a defesa de direitos e esclarecimentos de situações de interesse pessoal, .
II - a obtenção de certidões referentes ao in- ciso anterior.
Art. 81 — A defesa dos interesses municipais
rada por meio de associação ou convênio com EA ou entidades representativas do município.
Art. 82 — Os transportes pera a e
ici ou, aqueles que para a Prefeitura, prês- a nico é dentro ou fora da circunscrição municipal, dará acesso à locomoção a todos os ane cipes, de forma gratuita, sendo ressalvadas as condi- ções normais de acomodação e dando prioridade ao passageiro de viagens cotidianas, em caráter e objetivo devidamente comprovado.
IONAIS ATO DAS DISPOSIÇÕES ORGANIZAC "9 TRANSITÓRIAS
Art. lo, = O Prefeito Muilcipai promtaçã o compromisso de manter, defender e cumpri à ei Or- Pr do Município no ato e na data de sua promul-
gação. 40
I- o projeto do plano plurianual, para vigên- cia até o final do primeiro exercício financeiro do mandato do prefeito súbséquente será encaminhado até 04 (quatro) meses antes do encerramento do pri- meiro periodo da sessão legislativa;
U-o projeto de lei de diretrizes orçamentá- rias será encaminhado até 08 (oito) meses e meio do encerramento do exercixio financeiro e devolvido pa- ra sanção até o encerramento do primeiro período da sessão legislativa.
Art, 60. — Os agentes políticos do município no exercício do mandato ou do cargo, e o poder pú- blico, contribuirão em partes iguais para a Carteira Previdenciária instituída pela Lei Estadual n. 4.851/ 79, administrada pelo Instituto de Previdência Esta- dual — IPE, nos índices percentuais fixados, de forma a assegurar auto-suficiência da mencionada carteira,
Art, 7o. — Dentro do prazo de 180 (cento e oitenta) dias, será criado por lei complementar, o Conselho Municipal de Saúde,
Art. Bo. — Em prazo idêntico ao artigo ante- rior, será criado o Conselho Municipal de Educação.
Art. 90. - Até 30 de novembro de 1990, fi- cará a Câmara Municipal incumbida de elaborar O seu Regimento Interno.
Art. 10 - Durante o prazo improrrogável de até 31 de dezembro de 1990, esta Lei Orgânica não sofrerá emendas, salvo por proposição apresentada por 2/3 (dois terços) dos membros do legislativo mu. nicipal, 
7 ”
Art. 11 — Dentro do prazo de 01 (um) ano, as localidades rurais de Mirandas e Cachoeira passa- tão a categoria de Distritos, sendo observadas as nor- mas desta Lei.
Sala das Sessões “Lauro Fernandes Pamplona" Câmara Municipal de Vereadores Caraúbas - RN, 03 de abril de 1990
43
, i 1 à i
ANTÓNIO DE ARAÚJO TARGINO Presidente JOSÉ ADILSON DE AMORIM Vice-Presidente MARIA NEUMAN GURGEL DE AMORIM
Secretária ANTÔNIA GURGEL DA NÓBREGA PEREIRA Suplente de Secretária FRANCISCO GURGEL GUERRA Relator Geral EDU LICURGO FERNANDES Suplente de Relator LINO ADEMAR DA SILVA PRAXEDES Vereador AURELIANO BARBOSA NETO
Vereador
SEVERINO GELSON no Vereador
JOSE SILVIO VIANA DA SILVA TAVARES
Vereador
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A Lei Orgânica do Município de Caraúbas-RN, foi pu- r blicada no Diário Oficial do Estado em data de 25 de : outubro de 1990. é
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE, | | CÂMARA MUNICIPAL DE CARA ÚBAS Praça São Sebastião, 452 =Centru 39. 780-000 - Caraúbas - RN CQC NOSSO 3 AVODO LAS VRLRPAX: (084) 337221 |
ESTENDA À LELORGÂNICA N.º 1/97 DI 05 DE NOVEMBRO DE 1997,
Mera dispositivo da [ei Orgânica do Municipio de Caraúbas e estabelece outras providências.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL Dl: CARA UBAS, Estado do Rio Grande do Norte, no uso de suas atribuições legais.
PAZ SABER que o plenário aprovou e cla, nos termos do parágralo 2.º do artigo 18 da Lei Orgânica Municipal, promulga à seguinte Emenda ao texto orgânico.
ML TE O artigo 6º da [ei Orgúnica Municipal passa a vigorar com a seguinte redação:
Nrt 60 - A Câmara Municipal reunir-se-á, em sessão ordinária, independente de convocação, de 15 de fevereiro a 30 de junho e de 1.º de agosto a |5 de dezembro.
”
Mt 2º - Os parágralos 2º, 3º e 4º do artigo 6º da Ler Orgânica Municipal passarão a ter seguinte redação:
92º - A sessão legislativa não será interrompida sem aprovação do projeto de lei de diretrizes orçamentaria, 
DOCCCCCOCCCOCOCOCCCCCCCOCCCECCOLDCOCOCeCOCCCe
9 5- A convocação extraordinária da Câmara dar-se-a:
[= Por convocação do Prefeito;
H- Por convocação do Presidente da Câmar: Municipal;
HI = A requerimento da maioria absoluta dos membros da casa
» em caso de urgência ou de interesse público relevante. |
34º - Na sessão extraordinária, a Câmara
somente deliberará sobre matéria objeto da convocação.
Ar 3º Esta emenda entra em vIgOr N
4 data de sui publicação, revogadas as disposições cm contrário.
Camara Municipal de Vereadores, Palácio “ANTONINO «em Caraúbas-RN, 05 de novembro de 1997,
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE |
CÂMARA MUNICIPAL DE CARAÚBAS | Praça São Sebastião, 452 - Centro
780-000 - Caraúbas - RN |
COUNTOS SA SOOU 1-8 |
FERREIRA (08:1) 337.220]
EMENDA A LETORGÂNICA Nº 2,98 DI; 23 DIE ABRIL DI OS.
Dá nova redação au AME dt da Lei Orgânica Municipal.
Mo MESA DIRETORA DA CÂMARA DE VEREADORES DIE: CARAUBAS, Estado do Rio Grande do Norte, nos termos do $ 2º do artigo 18 da [ci Orgânica Municipal, promul
sa à seguinte Linenda ay texto orgânico municipal:
ATL TC O en
putdo art di da [ci Org Pussa a vigorar com a seguinte red
ânica Municipal ação:
“Art 44 - Os recursos dotações orçamentárias destinados créditos suplementares « especi cada mês, ”
correspondente às à Câmara Municipal, inclusive
05 ais ser-lhe-ão entregues
até o dia vinte de
Art. 2º - lista Limenda entra em vigor na dal
à de sua publicação,
Palácio Ver ANTONINO BENEVIDES ” Caraúbas-RN, cm 23 de abril de 1998.
A É DE
FRANCISCO DE P
Presidente / Chvemo Pi do Cd.
oa em MTE a
4 A Ls a RGE NA al a qe 2— ONÍS CARLOS BE AMÓRIM
2.º Secretário
[.º Secretário ):
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NOR TI: CAMARA MUNICIPAL DE CARAÚBAS Praça São Sebastido, 452 - Centro 52.780-000 =" Caraúbas - RN COCA. O8.SS6.I430001-68
O VELEEAX: (84) 3347-220]
EMENDA A LELORGÂNICA DE N.º 03/99 DE 16 DE DEZEMBRO DE 1999,
Bamenta: Introduz modilicações na lei
Orgânica Municipal, determinadas pela emenda “ consulucional a" 19. subsídios. funcionamento, competência da Mesa, Poder Executivo, atribuições do Preltito, proibições. julgamento. infrações politico-administralias. tiscalização *contálul c dá outras providências.
A Mesa Diretora da Câmara de Vereadores de Caraúbas, Estado do Rio Grande do Norte, nos termos do 4 2 doarigo 18 da Lei Orgânica.
az saber que o plenário aprovou e ela promulga a seguinte Emenda 49 texto orgânico: |
At O art 0º acrescido dos parágralos 3º ec 6" o art Po artigo 8º acrescido do parágralo 3º 0 caputdo artigo 9º acrescido de parágralos, 0 caput do artigo 10 incisos o MV VIC. VII XI SL XML XIVO XV.XVI. XVIL XVII, XIX. XX, parágralos [e 2º 0 caput do artigo DI incisos Vo VI VIL parágrafo Unico. o caput. os incisos TIL HIV, V. VICVIL VIM INOX XE XI XL XIVO XV XVI e XVI doar 12 da [ei Orgânica passam a vigorar com a seguinte redação.
“Po DO soereasoritidas tese era areaUsRESaSnaRESS E ese seuusaaasa
9 5º O Regimento Interno da Câmari disporá sobre q tuncionamento, à convocação, os prazos. o quorum c a duração das sessões,
9 6º Ao Poder Legislativo é assegurada à autonomia administrativa, e sua proposta orçamentaria será elaborada dentro do limite percentual das receitas correntes do Município. a ser fixado na lei de diretrizes orçamentaria.
financeira e COCoCCCCooLececo0c 000000. À.
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NL TOS substdios dos Vereadores serão fixados por ler do wurtteva dao Cimarao Municipal dentro dos Iuiites o criterios estabeleculos ati Constituição Federal e mesta [oi Orgimici
$ 1º Não prejudicarão o pagamento dos subsídios dus Vereadores presentes, a não realização de sessão por falta de quorum ou a ausência de muerte ser votada e no recesso parlamentar, serão pagos de forma integral
2º A er de que trata o caput deste artigo. Lisara tambem o valor du parcela imedlentzatória, a ser pago dos Vercadoros. por sessão extraordinária, observada o limite estabelecido na Constituição Federal e nesta Dei Orgânica
8 4º im nenhuma hipotese serio comunerado mais de uma sessão extraordinária por di, qualquer que seja a sui nature.
SAC Os subsidios e a parcela indenizatória lixados na lorma deste artigo, poderão ser revistos antalmente. por lei especifica, sempre na mesma data e sem distinções de fndices. comedentemente com a tevisão geral amada cemincração dos servidores público do Municipio.
95º Na texisão anual mencionada no parágcalo anterior. alem de outros previstos ma Constituição Federal c nesta [ei Orgânica serio observados os seguintes lines : [= 0 subsidiogdo Vereador não poder ser menor que setenta e cinco por cento daquele estabelecido, em espécie. aus Deputados Estaduais:
[= o total da despesa com os subsidias dos Vereadores. inclusive membro de Poder, não poderá ultrapassar o montante de cinco por cento da receita do Municipio, excluída a parcela indenizatória,
96º Para os eleitos do inciso To do parágralo anterior, entende-se como receita do Município. o somatório de todas as receitas. exceto
[- a receita de contribuição de servidores destinadas à constituição de lundos ou reservas para o custeio de programas de previdência social. mantidos pelo Municipio, e destinados à scus servidores:
[ - operações de crédito;
HT - receita de alienação de bens móveis e nárcis,
[IV = translerências oriundas da União cu do Estado. atraves de convênio ou não, para a realização de obras ou manutenção de serviços típicos das atividades daquelas esferas de Governo.
POLO aapisisidaçdoer concmraraeoes ves neem na
STA posse ocorrerá em sessão especia que sc realizará independentemente de número, sob à Presidência do Vereador mais idoso entre vs presentes, ou declinando este da prerrogativa. por quem preencher tal requisito dentre os que aceitarem.
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gos No ato da posse e no término do mandado os Vereadores deverão desimcompanbilizar-se cv fazer declacação pública de seus bens, as quais licarão arquivadas na secretaria da Câmara,
Aro 0º fica substituida a expressão “vedada” por “permitida” a reeleição para o mesmo Cargo, 9 10- A Mesa da Câmara sc compõe de um Presidente, de um Vice-Presidente, de um Primeiro Secretário, de um Segundo Secretário, os quais se substiturão nesta ordem.
q 2º - Na constituição de cada Comissão, é asseuurada a
representação proporcional dos partidos ou blocos parlamentares que participam da Casa.
4 3º A eleição da Mesa da Câmera, para o sepondo biênio, realizar-se-d no dia DS de dezembro da segunda Sessão Depislativa, cs posse ocorre no di [de ganeno do ano sobequente
4º Qualquer componente da Mesa poderi ser destituído, pelo voto de dois terço da Câmara. quando faltoso, omisso ou inelicicnte nú desempenho de suas atribuições regimentais, clegendo-se outro Vercador part complementação do mandato.
ArLÃO Compete privabivamente à Câmara Municipal exercer as seguintes atribuições. dentre outras: |
É E comecem o ETR o
[E - dispor sobre a sua organização. funcionamento, policia. criação, transformação ou extinção de cargos, empregos e lunções de seus serviços c q iniciativa de lei para fixação e alteração dos subsídios e vencimentos observados Os parâmetros estabelecidos na lei de diretrizes orçamentaria:
[E = consocar os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos da mesma nalureza para prestaren) inlormações sobre matéria de sua competência cm sessões plenárias:
IV - eleger os membros de sua Mesa Diretora o Comissões Permanentes;
VA es usina reieee e Scr
VIT = autorizar relerendo e convocar plebiscito,
VII - processar c julgar o Prefeito. o Vice-Prefeito, os Vereadores c os Secretários Municipais ou ocupantes de cargos de mesma hierarquia
destes, nas inltações politico-administrativa: DM, cmd ESSO Co DS
XL - sustar os atos normativos do Poder Exceutivo que exorbitem o poder regulamentar ou dos limites de delegação legislativa: 
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ME - conceder Len giço Dasliondos e aros Vereadores para alastumento do cargo,
SH - proceder à tumada de centas do Preleito c da Mesa, atraves de comissão especial quando não apresentadas dj Camara, dentro de sessenta dias apos a abertura da sessão legislativa;
MIN = dar posse jo Preléito É Vice-Preleito, conhecer de sua renuncia calastá-los definitivamente do “irgo. nos termos previstos em lei:
NV - decretar a perda do mandato do Prefeito É dos Vercudores, nos casos indicados mi Constituição Federal, nesta [ci Orgânica c na legislação federal aplicável:
AVE disaro subsídio do Prelento. do Vice-Prefeito, dos Vereadores e dos Secrelitiias Municipais, respeitados os limites « parâmetros estabeleeidos Da Constituição Federal e nesta [ei ( Ipinica,
NVIL CIR Cissa especial ie determinado € prazo corto. mediante requerimento de um) terço de seus membros, observando-se os procedimentos e as disposições previstas na Constituição Federal, lei lederal aplicável e nesta [cj Orgânica, sendo suas consltisões, se for o caso, encaminhadas ao Ministério Público perto que promova
milralores: »
evequcrido Sobre [lo
do tesponsebilidade civil ou criminal dos
XVII - conceder titulo de cidadão honorário ou conferir homenagem à pessoas que. reconhecidamente tenha
prestado relevantes Serviços do Municipio au
nele se tenham destacado pela
atuação exemplar va vila pública ou parucular, mediante Aprov
ação de dois terços dos membro da Camara XIX = solicitar. pela maioris! de seus membros. à intervenção
do Estado, no Municipio: |
XX - suspender. no lodo ou cm pure. as cs
normativo municipal declarado inconstitucional.
Justiça do Iistado.
ecução de alo por decisão definitiva do Tribunal de
PACO não encaminhamento à Cima Municipal de Wlormações q que se relere o inciso VI Presidente da ( legislação.
ne prazo de quinze dias Úteis, aulótia ao
nara requerer intervenção do Poder Judiciário para lazer cumprir a
92º A fal de comparecimento do ocupante de cargo reterido no inciso [Il para prestar, pessoalmente determinado,
lei federal.
“Antormações sobre assunto previamente Ou presta-las lalsamente, importa em crime de responsabilidade, na forima da
Art 1 Compete à Mesa da Câmara: DO
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Ns promulgar a [er ante o suis entendas.
VE= deckiar a perda de mito de Vereador, de vlicio vu Por provocação de qualquer dos membros da Camar
Vl do artigo 16 desta [ci Orgamea, assegurado amplo detesa, nos termos do Regimento Interno;
MOS Cisos previstos nos incisos [a
VID = elabore e encaminhar Julho, a proposta parcial do orçamento da Câmara, par Muntcipio.
do Executivos té o dia 3) de
dt ser incluida na proposta geral do
VI apresentarprojetos de resolução abertura de créditos suplementares ou especiais. através do das consignações orçamentarias da Câmara.
dispondo sobre a aprevellamento total ou parcial
Parágralo único - 4 Mesa decidira sempre por maioria de seus membros
Mid do Competi a Cima Municipal, com a sanção do Preleito, dispor sobre fodas as matérias de competência do Municipio, inclusive
suplementando q legislação lederal e à estadual, especialmente sobre:
[= instituir tributos municipais, autorizar icuções, anistias e remissão de divida: , H- votar as diretrizes orçamentarias. o orçamento anual co plano plurianual, bem como autorizar a abertura de créditos suplementares q especiais: HT - deliberar sobre a obtenção c a concessão de emprestimo e operações de crédito. bem como à lorma c os meios de pasamento: IV = autorizar a concessão de: 4) auxílios c subvenções: b) serviços públicos: cJadministração e direito real de Úso de bens municipais: V- autorizar q alienação de bens imóveis: VI = autorizar q aquisição de bens imóveis. salvo quando se tratar de doação sem cicurgo: Vi criar transformar. prover c extinguir Ciro empregos 5 € lixar respectivos vencimentos. na forma da ler VIT = erar e estruturar as secretarias muncipais c demais orgão da administração pública. bem uno delinicas respectivas atribuições: IX -apesaro plano diretor de desenvolvimento integrado; x - delimitar o perímetro urbano;
XI - dar denominações a próprios. vias c logradouros
ou lunções públicas MUMICIpa
públicos;
XI - autorizar a alleração da denominação de próprios. vias C logradouros públicos:
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SM = estaliclocer pupila vebemsticas. purticulamento celstvas à loteamento e soncamenl,
SIV o tramstenr lemporimamente a sede do governo municipal;
NV guarda municipal destinada a proteger Denis, setviços € instalações do Municipio.”
Art 2º O Capitulo TI. acrescido dis seções lc IV. as
artigos 21. 22,24, 25. 26,27.28. 296 3 da Lei Orgânico:
3 | Municipal passam a vigorar com a scgumte redação: CAPÍTULO 1 Do Poder Executivo Seção | Do Prefeito e do Vice-Prefeito
Am 21-00 Poder [isceulivo Mumcipal é excreido pelo Preleito, com [unções políticas, executivas c administrativas, auxiliado pelos Secretários Municipais |
Art. 22 - À eleição do Prefeito & do Vice Prefeito, para mandato de quatro anos. realizar-sed no primeiro domingo de outubro, do ano anterior au do término do mandato de scus antecessores, € a posse ocorrerá em primeiro de janciro do uno subsequente,
PIS s CO Preléita, q Vice Preléito ou quem os houver sucedido ou substituido no curso do mandato poder
ren tecletos para tm Único periodo subsequente |
do 2% As Vitelreltiia será atúbuido
um gabimncie na Preteilura Municipal com um minimo de estrutura
hemmistrafiva para que possa auxiliar o Fixccutivo Municipal sempre que for convocado
Art 24 - O Preleito c à Vice Prefeito Jomarão posse em sessito solene da Câmara Municipal, após à eleição da Mes: manter. delender c cumprir a [ei Orgânica, oh Município, promover d bem geral do pevo Car da democracia. da legitimidade, da legalidade e di probidade adminisiraliva 9 1º Se, decorrido des dias da data [isa
Lo prestando o compromisso de servar as leis da Udo dio Estado c do aubense c exercer 0 cargo sob a inspiração
Já para a posse, O salvo molivo de força maior. justificado c aceito pela Câmara, » este sera declarado vago pelo Plenário.
Preleito ou Vice-Prefeito, não tiver assumido à Cargo
$ 2º Enquanto não ocorrer à posse do Preleito, assumirá q a ou impedimento deste q Presidente da Câmara
$ 3º O Vice-Prefeito substituirá q Prefeito nos seus impedimentos e lhe sucederá na vacância do cargo,
Vice-Prefeito, e, na fal
béóCccececo 0.
SO Na ocasião da posse e ao término do mandato. O Preleito, o Vice-Preleito é os Secretários do Municipio deverão desincompatibilizar-se « laser declaração pública de seus bens. as quais ficarão arquivadas na Câmara
Amt 25 Será declarado vago pela Câmara Mumeipal, o curgo de Prefeito quando:
[= ocorrer falecimento, renúncia ou condenação, por crime Buncional ou elertoral:
LE - deixar de tomar posse, dentro do praso previsto no parágralo [º do artigo 2.) desta [ci Orgânica:
HE = anlringir as normas do artigos 26 c 28 desta Lei Orgânica, ,
EX = perder UM fisci SUS os direitos politicos.
Vo ocorrera cassação de mandato nos lemos dos artigos 29 e 30 desta [ci Orgânica.
SEÇÃO DAS LICENÇAS
Art 26 O Preleito é o Vice-Prefeito. quando no excreício do cargo não poderio. sem licença da Câmara Municipal. ausentar-se do Mumicipio por período superior ao previsto no inciso V do artigo TO desta Les Orgânica, sob pena de perda do cargo ou mandado.
SO Prefeito regularmente licenciado [erá direito a perceber os subsídios quando:
[= impossibilitado de excrecr q curdo por motivo de doença devidamente comprovada;
[- em gozo de férias:
Ul- a serviço ou em missão de representação do Municipio, devendo no prazo de quinze dias,
CCC ecc cc ercececcecece ce so sosesese
e contados do fal do serviço ou da missão. enviar à Câmara Mumicipal relatório circunstanciados dos resultados da sua Miajem. 9 2º 0 Preleito gozará férias anuais de Lina dias, sem prejuízo dos subsídios, ficando à seu critério a época para usultuir do desciunso 3 4º Os subsídios do Prefeito serão fixados por ler de a iniciativa da Câmira Municipal, dentro dos limites c critérios estabelecidos na e Constituição Federal c nesta Lei Orgânica, 9 4º Os subsídios do Vice-Prefeito. serão lixados na forma antia que não exceda a setenta por cento daquele atribuído ao
do parágrafo anterior, cm qu Prefeito. 
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SEÇÃO III DAS ATRIBUIÇÕES DO PREFETUO
NM 27 Compete privativamente do Prefeito Municipal:
De anteiativa das lets me forma e nos casos previstos nesta Lei Orginica,
Wo teprescataro Municipio cn quízo e [ori dele,
HE = qrovercos caos públicos e espedir os demais atos relerentes à situação Puncional dos servidores:
IV = tesolver sobre os requerimentos, reckimações ou representações que lhe lorem dirigidas:
V - conceder auxílio prêmios c subvenções. nos limites das respectivas verbas orçamentaria e do plano de distribuição. prévia c anualmente aprovado pela Câmara:
VI = lundamentar os projetos de lei que remeter à Câmara
Municipal; VIL = sancionar promulgar e lazer publicar as leis aprovadas pela Câmara c, para sua ficl execução, expedir decretos c regulamentos: A VILLE = vetar projetos de lei, total ou parcialmente:
IX - comparecer ou remeter mensagem « plano de governo à Câmara Municipal, quando da reunião inaugural da sessão legislativa ordinária, expondo à situação do Município, especialmente o estado das obras c Jos SERVIÇOS municipais:
X - enviar à Câmara Municipal o plano plurianua diretrizes orçamentarias e o orçamento anual do UNISÍPIO:
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XD enviar à Câmara, anualmente. até o dia quinze de abril, a prestação de contas. bem como os balanços do exercício lindo:
XI - fixar as tarias dos serviços públicos concedidos, permitidos e autorizados, bem como daqueles explorados pelo próprio Município conforme critérios estabelecidos na legislação municipal;
HT - decretar, nos termos da lei. desapropriação por necessidade ou utilidade pública ou por interesse social: ,
XIV - prestar à Câmara Municipal. dentro de quinse dias, as wlormações pela mesma solicitadas:
KV - publicar, até 30 (trinta) dias após o encerramento de cada bimestre, relatório resumido da exccução orçamentaria;
XVI - colocar à disposição da Câmara Municipal, dentro de dez dias de sua requisição, as quantias que devem ser despendidas de uma só vez c até q dia 20 (vinte) de cada mês, os recursos correspondente às suas dotações orçamentarias;
XVIT - decretar estado de calamidade pública:
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SEÇÃO V DO JELGAMENTO DO PREPETTO MUNICIPAL,
Nr29 São crimes de responsabilidade do Prefeito aqueles
detidos pela legislação lederal,que estabelece as normas de processo e julgamento,
9 1º Nos crimes de responsabilidade, c nos comuns. O Preleito será submetido a processo e julgamento perante o Tribunal de Justiça do Estado.
9 2º À Câmara Municipal tomando conhecimento de qualquer ato do Prefeito que possa configurar infração penal comum ou crime de responsabilidade, nomeará Comissão Especial para apurar os Latos € apresentar telalório conclusivo ao Plenário, no prazo de trinta dias.
$ Sºsco Plenário julgar procedentes as acusações apuradas na forma do parágralo anterior. promoverá a remessa do relatório à Procuradoria Geral do Justiça do Estado, para providências.
9º Recebido a denúncia contra o Preleilo, pelo Tribunal de Justiça do listado. a Câmara decidirá por maioria absoluta. sobre a conveniência da designação de Procurador para atuar no processo como assistente de acusação.
95º O Preleito ficará suspenso de suas [unções com 0 recebimento da denúncia pelo Tribunal desJustiça do Estado, cessando o alastimento caso não se conclua egulgamento do processo dentro de cento e oitenta dias.
Art. 30 São inltações politico-administrativas do Preleito. sujeitas do processo e julgamento pela Câmara Municipal e sancionadas com a cassação do mandato:
[- impedir o funcionamento regular do Poder [egislativo: | [ - obstaro exame de livros. folhas de pagamento c demais documentos que devam constar dos arquivos da Preleitura. bem como a verificação de obras e serviços municipais por comissão de investigação da Câmara Municipal ou Auditoria regularmente constituída;
HI - desatender, sem motivo justificado, à critério da Câmara, os pedidos de informações. quando feitos à tempo e na forma regular:
IV - retardar a publicação ou deixar de publicar as leis e os atos sujeitos à essa formalidade,
V - deixar de apresentar à Câmara Municipal. no devido tempo, e em lermos regulares, o projeto de lei de diretrizes orçamentanias. à proposta orçamentaria anual ea prestação de contas;
VI - descumprir o orçamento aprovado para o exercício financeiro; à
VI = praticar ou omilir-se na prática de ato administrativo
contra expressa disposição dc lei: 2
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COCOCOCOCCCCO COLOCO COCO OCO OCO co ce 00
VE = omitir-se ou negligenciar na detesa de bens, rendas. duetos ou interesses do Município:
IX ausentarese do Municipio por tempo superior ao permitido ma Lei Orgânica om alasinese da Prefeita sen autonzação da Clmara Municipal,
MS = deixar de cepossar di Câmara Municipal. até o dia vinie de cada mês, o duodécimo das dotações vegumentania destinada ão Poder Legislativo,
AL - deixar de apresentar declaração de bens. nos termos do 3 4º, do artigo 24 da Lei Orgânica:
XI - proceder de modo incompatível com à dignidade co decoro do cargo.
Parágralo único = Caberá ao Regimento Interno da Câmara Municipal, disciplinar sobre o rito do processo de Julgamento de que trata o caput deste
artigo
SEÇÃO IV DA FISCALIZAÇÃO CONTÁBIL, FINANCEIRA E ORCAMENTARIA
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Art. 3º O artigo 20 e seus parágralos [e 4º acrescido do parágralo 5º da Lei Orgânica, passam a ter a seguinte redação:
Art 20 = À fiscalização contábil. Imanceiri, urçamentaria. operacional c patrimonial do Município c das entidades da administração indireta, quanto à legalidade, à legitimidade c à economicidade das aplicações e da renúncia de receita, será exercida pela Câmara Municipal, mediante controle exterio o pelos sistema de controle interno de cada Poder, nos termos da lei
9 1º O controle esterno da Câmara Municipal será excreido com o auxilio do Tribunal de Contas do Estado, é compreenderá a apreciação das contas do Município, c q acompanhamento das atividades linanccitas orçamentarias, O desempenho das [unções de auditoria financeira c orçamentaria bem como 0 julgamento das contas dos administradores e demais responsáveis por bens c valores públicos. $ 2º As contas do Municipio. prestadas anualmente. serão Julgadas pela Câmara Municipal. dentro de 60 dias. após à remessi pela lixccutivo da documentação comprobatória das receitas e despesas, acompanhada do parecer prévio do Tribunal de Contas do Estado, nos termos da Constituição do Estado. q qual somente deixará de prevalecer por decisão de dois terços dos membros da Casa.
9 3º Rejeitadas as contas, serão estas. imediatamente remetida ao Ministério Público par os (ins de direito.
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A não prestição de contas pelo Preleito Mumerpal, mo
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pesso estabelecido ma Der Orgânica do Municipios obriga a Câmera Aumicipal constituir, por cesolução uma Comissão Especial para tomadas de contas, Dent como o afastar, por decreto legislativo. o Preteito Municipal do Cargo. até que seja sanada a irregularidade, assumindo seu substituto legal, com ciêneno ao Pribinmal de Contas,
45º As contas do Municipio Diearãos durante sessenta dias. anualmentes disposição de qualquer contabeinieo para exame e apreciição do qual poderão questromar-ies so levantado, nos Ierimos da lei
Meto dE nchamese to calo das disposições organizacionais Eennsdóris da Der Open o sigo DL com a sestinde edição
“MT Os eleitas financeiros di herque fixar os subsidios dos Vercadores. Preleito, Vice-Preteito € Secrelanios Mumicipaiso retroagindo do quatro de
gunho de 1998. dita da promulgação da Emenda Constitucional nojo o
Art SO str emenda serã promulgada pel Mesa Diretora da Câmara Mumeipal na dal da sua aprosaçãos entrando cm vigor nest dela,
Mt 6º Revogadas as disposições em contrário,
Câmara Mynicipal de Vercadores Palácio Vereador “ANTONINO BENEVIDES
Caraúbas RN cm lo de Dezembro de [990
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CAMARA MUNICIPAL DE CARAÚBAS Palacio Ver “ANTONINO BENEVIDES” Praça São Sebastião, 452 - Centro. SYTSO-DOD - Caraúbas - RN COCNS DS SO MB UOUI-US PELERAX: (084) 3337-221] EMA emeeraubas a bolvomhr
EMENDA À LEI ORGÂNICA Nº 004:2006 DE 23 DE JUNHO DE 2006.
Altera dispositivo da Lei Orgânica Municipal de Caraúbas e dá outras providências.
A MESA DIRETORA DA CÂMARA MUNICIPAL DE CARAÚBAS, Estado do Rio Grande do Norte, no-uso de suas atribuições legais, promulga a seguinte EMENDA À LEI ORGÂNICA MUNICIPAL:
Art. 1º 0 artigo 9º da Lei Orgânica Municipal, em seu parágrafo terceiro, passa a lsr a seguinte redação. »
Art. 2º A eleição de renovação da Mesa para o segundo biênio de cada legislatura ocorrerá nos termos em que dispor o Regimento Interno da Câmara Municipal, preservando-se o disposto no art. 8º da Lei Orgânica Municipal.
Art. 3º - Esta Emenda à Lei Orgânica entra em vigor na data de sua publicação, revogando as disposições em contrário,
Sula das Sessões “LAURO FERNANDES PAMPLONA” pus slumcipal de Caraúbas /
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Proposta de Emenda a Lei Orgânica nº 001/2006 de iniciativa da Mesa Diretora
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ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE CÂMARA MUNICIPAL DE CARAÚBAS
Palácio Ver. “ANTONINO BENEVIDES” CNPJ Nº 08.540.343/00U1-68
EMENDA A LEI ORGÂNICA Nº 005/2006. DE 27 DE NOVEMBRO DE 2006
Dispõe sobre aiteração na Lei Orgânica Municipal e di outras providencias.
A MESA DIRETORA DA-CÂMANA DE VEREADORES BO MUNICIPIO DE CARAUBAS, Estado do Rio Grande do Norte, nos termos do 9 2º do artigo 18 da Lei Orgânica Municipal, promulga a seguinte Emenda ao texto orgânico:
Art, 1º, Acrescenta os seguintes SS 1º, 2º e 3º ao art. 60 da Lei Orgânica Municipal:
CArt 60.
8 1º Os gestores do sistema único de saúde mucicipal adonitirão agentes comunitários de saúde c agentes de combate às ementas por meto de processo seletivo público, de acerdo com a natureza é complexidade de suus mtribuições e requisitos especificos

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