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Curso Superior de Tecnologia em 
Redes de Computadores
Redes de Banda Larga
Prof. José Belo Aragão Júnior, MSc, PMP, CSM
Conceitos preliminares de sistemas de 
processamento de dados
Conceitos preliminares
• Base numérica : conjunto de elementos básicos par definir valores.
• Ex.: Base 10= { 0,1,2,3,4,5,6,7,8,9 } Base 2 = { 0,1 }.
• Bit (binary digit) : menor quantidade de informação em um sistema de
computação, representação numérica Base 2 (valores de 0 ou 1 ).
• Byte : conjunto de 8 bits que representa um caractere.
• Caractere : conjunto de bits representados em um código.
• Ex. : o caractere “A” em código ASCII = 010000012 (65)
• Bloco ou Frame : conjunto de caracteres.
• Informação : Dados úteis + dados de controle e/ou sincronismo .
Códigos
• Os computadores, como os humanos, também necessitam uma linguagem
comum para se comunicar.
• Linguagem : grupo definido de caracteres ou símbolos representativos,
combinados segundo regras específicas para haver uma única interpretação.
• Caractere : representação codificada de um número, letra ou símbolo.
• Número : 0,1,2,3...
• Letra: a, b, c ...
• Símbolo : >,” , /, ? ...
• Códigos binários: combinações de estados lógicos (0 ou 1) para uma quantidade
de bits que determina os diferentes caracteres segundo a regra definida em um
código.
• Regra : lei que interpreta o código.
• ASCII – 01000001 = “ A “ (código de 8 bits – 28 = 256 caracteres – Público)
• EBCDIC – 11000001 = “ A “ (código de 8 bits – 28 = 256 caracteres – IBM)
Transmissão Assíncrona
• É aquela iniciada em qualquer intervalo de tempo sem limitação do tamanho
da mensagem.
• Cada caractere que compõe a mensagem recebe bits adicionais no início (start 
bit) e no fim (stop bit).
Transmissão Síncrona
• É aquela em que se pode transmitir um bloco inteiro com adição de bits de
controle no início e no fim do bloco como os caracteres STX (start of text) no
início do bloco e ETX (End of Text) no final do bloco, além de caracteres
especiais de controle de erros BCC (Block Check Control) e de sincronismo de
bit (SYN).
• Para obter tal sincronismo é necessário sincronizar de forma específica o bit e
depois o caractere para finalmente sincronizar o bloco:
• Sincronismo de Bit: o bit é definido por uma largura de pulso, que é
função do terminal. Na recepção a cadência deve ser recuperada na
mesma ordem possibilitando ler os bits corretamente.
• Sincronismo de caractere: há necessidade de saber onde começa e
termina o caractere dentro de um bloco. Este controle é feito pelo
caractere de controle SYN. Ocorre a necessidade de enviar dois ou mais
caracteres SYN, para que o Modem fique sincronizado.
Transmissão Serial x Paralela
SERIAL:
• A transmissão SERIAL é aquela em o dispositivo DTE transmissor é capaz de
transmitir apenas um bit por vez para o dispositivo DTE receptor.
• É o tipo de transmissão mais utilizado.
PARALELA:
• A transmissão PARALELA é aquela em que o dispositivo transmissor é capaz de
enviar os oito bits de um caractere simultaneamente.
• Utiliza oito circuitos independentes como canal de transmissão, um para
cada bit.
Transmissão da Informação
• Modos de Operação:
• Simplex: transmissão só é possível em um sentido;
• Half-duplex: transmissão nos dois sentidos, porém um
por vez.
• Full-duplex: transmissão nos dois sentidos
simultaneamente.
Comutação de Circuitos
• Na comutação de circuitos é estabelecida uma conexão física entre o DTE de origem e o
DTE de destino e apresenta as seguintes características:
• Estabelece um caminho físico entre a estação de origem e a estação de destino;
• Apresenta retardo de conexão (acesso);
• Não há armazenamento intermediário da informação;
• Pequeno retardo de transmissão;
• Alto consumo de recursos da rede;
• Transparência quanto à informação transferida entre a estação de origem e a estação
de destino;
• A comutação de circuitos é semelhante a uma chamada telefônica onde é criado um canal
exclusivo entre o DTE de origem e o DTE de destino.
• Fases da comutação de circuitos:
• Estabelecimento do circuito: é a alocação da rota entre estações e um canal é
alocado de forma dedicada;
• Transferência de informação: os dados são transmitidos ou recebidos;
• Desconexão: a conexão é encerrada com a desmontagem dos circuitos.
Comutação de Circuitos
• Na comutação de circuitos é estabelecida uma conexão física entre o DTE de origem e o
DTE de destino e apresenta as seguintes características:
• Estabelece um caminho físico entre a estação de origem e a estação de destino;
• Apresenta retardo de conexão (acesso);
• Não há armazenamento intermediário da informação;
• Pequeno retardo de transmissão;
• Alto consumo de recursos da rede;
• Transparência quanto à informação transferida entre a estação de origem e a estação
de destino;
• A comutação de circuitos é semelhante a uma chamada telefônica onde é criado um canal
exclusivo entre o DTE de origem e o DTE de destino.
• Fases da comutação de circuitos:
• Estabelecimento do circuito: é a alocação da rota entre estações e um canal é
alocado de forma dedicada;
• Transferência de informação: os dados são transmitidos ou recebidos;
• Desconexão: a conexão é encerrada com a desmontagem dos circuitos.
Comutação de Circuitos
Comutação de Mensagens
• Na comutação de mensagens : a informação é transmitida em mensagens,
onde cada estação entre o ETD de origem e o ETD de destino, armazena a
mensagem e repassa a próxima estação quando o canal estiver livre (Switches
utilizam essa técnica):
• Mensagens apresentam cabeçalho para endereçamento;
• Não existe enlaces fixos entre as estações de origem e destino;
• Existe armazenamento intermediário entre as estações, aguardando a vez
de ser transmitida (store and foward);
• Apresenta retardo de acesso;
• O retardo de transmissão é aleatório e o tempo de armazenamento
também;
Comutação de Mensagens
Comutação de Pacotes
• Na comutação de pacotes a mensagem é quebrada em quadros ou pacotes
antes de ser transmitida.
• A transmissão do pacote pode ser feita por vários caminhos diferentes,
e a mensagem é reagrupada ao chegar no destino.
• As mensagens são fragmentadas em pacotes e os meios físicos são
compartilhados;
• Os pacotes tem tamanho definido, para terem um trânsito rápido nas
estações intermediárias;
• Não existe transparência da informação;
• Necessidade de protocolos de acesso à rede;
• As estações intermediárias devem ser bem dimensionadas para
minimizar o tempo de trânsito dos pacotes.
• Não é necessário o estabelecimento de um caminho dedicado entre as estações
já que é adicionado à cada mensagem o endereço de destino.
• Cada estação recebe este endereço e a mensagem transmitindo-os de
estação em estação.
Comutação de Pacotes
Comutação de Pacotes
As redes de comutação de pacotes podem ser classificadas:
• Datagramas : cada pacote é tratado de maneira independente, mesmo aqueles
de uma mesma mensagem.
• A rede não garante que os pacotes chegarão à estação de destino na
mesma ordem em que foram entregues (os pacotes apresentarão retardos 
diferentes, pois os pacotes são transmitidos por rotas diferentes).
• Circuito Virtual : os pacotes de uma mesma mensagem são transmitidos
através da mesma rota.
• Assim cada mensagem caminha de estação em estação usando apenas um
canal por vez (store and foward). A principal desvantagem é o atraso
introduzido e depende do tamanho das mensagens.
Protocolos
• Definição: conjunto de regras estabelecido para a transmissão ordenada e
automática de dados.
• Protocolos de linha : a troca de informações deve obedecer uma sequência
lógica, estando envolvida a fase de estabelecimento, inicialização, tráfego de
dados propriamente dito e encerramento (oudesconexão).
• Os protocolos de linha tem as seguintes funções :
• Endereçamento;
• Estabelecimento de conexão;
• Confirmação de recebimento;
• Controle de erro;
• Retransmissão;
• Controle de fluxo.
Definição do Termo Banda Larga
• O significado já sofreu várias modificações conforme o tempo.
• Inicialmente, banda larga era o nome usado para definir qualquer conexão à
internet acima da velocidade padrão dos modems analógicos V.90 (56 Kbps).
• Atualmente o termo banda larga pode apresentar diferentes significados em 
diferentes contextos.
• A recomendação I.113 do UIT define banda larga como a capacidade de
transmissão que é superior àquela da primária do ISDN a 1.5 ou 2 Megabits por 
segundo.
• O Brasil ainda não tem uma regulamentação que indique qual é a
velocidade mínima para uma conexão ser considerada de banda larga.
• A Colômbia estabeleceu uma velocidade mínima de 512kbps;
• Os Estados Unidos de 200kbps.
Tecnologias
• RDSI/ISDN/Conexão dedicada
• DSL: ADSL · ADSL Lite · ADSL2 · ADSL2+ · SDSL · IDSL · HDSL · RADSL · VDSL ·
VDSL2 · G.SHDSL · VoDSL · PDSL · UDSL
• Cabo
• Fibra óptica
• Rede elétrica
• Rede sem fio: Wi-Fi · WiMAX · TMAX · Satélite · A rádio (MMDS · LMDS)
• Telefonia móvel: GSM · CDMA · TDMA · 2G (GPRS) · 2,5G (EDGE, 1xRTT) · 3G
(UMTS, HSPA, HSDPA, HSUPA, W- CDMA, EVDO) · 4G (LTE)
Cenário Brasileiro
• A Banda larga no Brasil, embora venha crescendo bastante em número de
usuários e velocidade, é quase 400 vezes mais cara que em outros países.
• Isso é devido à falta de concorrência, falta de regras claras e alta carga de
impostos.
• Atualmente são oferecidos serviços que oferecem velocidades entre 200kbps
e 100Mbps.
Princípios da Banda Larga
• Tecnologias digitais de grande capacidade (fibras óticas e rádios direcionais) são
elementos-chave no desenvolvimento do conceito de banda larga.
• As redes metálicas colaboram com a última milha dessas redes.
• As aplicações digitais comprimem uma vasta quantidade informações de voz,
vídeo e dados que são decompostos até chegar ao que chamamos de “bits”
• Permite o trafego de muito mais “bits” utilizados nas aplicações multimídia.
O que é Multimídia?
• Tecnologia interdisciplinar que permite a manipulação e integração, em
computador, de diversos formatos de mídia (textos, imagens, áudio e
vídeo).
Multimídia
• O processamento multimídia só foi possível graças ao avanço em diversas áreas
da computação:
• Novas Interfaces Gráficas;
• Capacidade de armazenamento;
• Redes de alta velocidade.
• Podemos classificar as aplicações multimídia como:
• Multimídia Distribuída
• Utiliza redes de computadores de alta velocidade.
• Os diversos formatos de informação podem ser armazenados em
diversos servidores para compor uma única apresentação multimídia.
• Multimídia não-distribuída (Stand-Alone)
• Todos os dados para a manipulação e apresentação encontram-se em
uma única máquina.
Aplicações Multimídia
• Os diversos formatos de dados e as redes de alta velocidade permitem:
• Apresentações Multimídia;
• Vídeo Conferências;
• Aprendizado à Distância;
• Trabalho Cooperativo;
• Difusão de programas de áudio e vídeo;
Aplicações Multimídia
• Sistemas de Informação
• Tele-diagnóstico Médico
• Catálogos de Venda
• Correios Eletrônicos Multimídia
• Publicidade
• Turismo
• Escritório
Aplicações Multimídia
• Internet como plataforma: World Wide Web (HTTP, HTTPS ...), E-mail, Web EDI,
FTP, WAP, etc.
• Convergência digital: Dados, Voz, Vídeo-conferência e Imagem (Multimídia)
• Interconectividade: Virtual Private Network, conexões seguras (SET, SSL ...),etc.
• E-business: 
• Transações comerciais (B2B, B2C, IntraB, C2C, etc.);
• Meios de pagamento e banking;
• Sistemas de informação, Data Centers, Supply Chain e ERP.
Onde está?
• A banda larga está associada à infraestrutura de telecomunicações e redes que
compõe a Internet, em âmbito global, nacional, regional e local
• Hoje as aplicações de Internet estão predominantemente focadas no
ambiente da sua interface gráfica “WWW”, que teve um crescimento
acentuado nos últimos 10 anos
• As previsões projetam um enorme crescimento no volume de dados trafegados
na Internet (calculados na ordem de Zettabytes = 1021 bytes), especialmente nas
aplicações WWW”.
Delay nas Comunicações
• Retardos maiores que 200ms afetam conversações.
• Satélites geram muito atraso > 350ms
• Os padrões de telefonia:
• 40ms para distâncias continentais;
• 80ms para distâncias intercontinentais.
Cabos Submarinos
• Na década de 90 a América Latina se conectou de maneira definitiva com o
resto do mundo
• “Existem cabos submarinos com mais capacidade que todos os satélites do
mundo juntos.”
Cabos Submarinos
• Em 1990: TCS 1 com capacidade de 0,28 Gbps
• Entre 1994 e 1995: Americas 1 (1,12 Gbps), Columbus 2
(1,12 Gbps), Unisur (1,12 Gbps)
• Em 1999: Panamericano (10 Gbps)
• Em 2000: Atlantis 2 (20 Gbps), Maya 1 (15 Gbps),
Americas 2 (80 Gbps)
• Em 2001: PAC (80 Gbps), Arcos 1 (960 Gbps), SAC (1280
Gbps), Sam 1 (1920 Gbps)
• Meados de 2002: Atlantica 1 (1360 Gbps)
Fibras Ópticas no Brasil
• Satélites atendem regiões brasileiras
desprovidas de fibras óticas, mas estão
operando na totalidade de sua
capacidade, e não é possível o
lançamento de novos satélites
geoestacionários.
• Quatro grande operações de fibras
óticas: Embratel (“Tordesilhas” e Sul),
MetroRed (Sudeste e Sul), Impsat
(Sudeste e Sul) e CRT (Sul).
• Forte expansão de backbones
alternativos via tecnologia sem fio
(rádios direcionais e laser);
redundância de tecnologias, preço e
capilaridade
Fibras Ópticas em Fortaleza
Redes Metropolitanas
• Os maiores centros urbanos do país possuem diversas alternativas
tecnológicas, gerando competitividade e complementaridade.
• Regiões metropoloitanas já possuem redes de alta velocidade (MANs),
principalmente por Fibras (troncos PCM, sub-POPs, anéis ópticos, ATM, etc.),
Rádios (FHSS, SDH, DSSS, etc).
• Regiões mais afastadas, com menos investimentos, ainda dependem de uma
antiga e saturada infra-estrutura de cabeamento metálico (pares de cobre).
Última Milha
• O abismo da última milha para os mercados corporativo, SoHo e
residencial, constitui um surpreendente potencial comercial, mas que
demanda investimentos gigantescos e com inúmeras dificuldades.
• Inexistência de infraestrutura tecnológica adequada para a nova era da
informação restringe fortemente a utilização das aplicações de banda
larga.
• Surgimento de novas tecnologias para viabilizar o acesso das centrais
regionais em banda larga até as empresas, escritórios, colégios,
hospitais, residências, shopping centers, etc. e indivíduos.
Última Milha
Ambiente corporativo:
• (O acesso à Internet é composto por 2 serviços: meio de comunicação entre
provedor e cliente, e liberação de portas para o backbone da Internet)
• Fibra ótica: AT&T, MetroRed, Telefónica, Impsat e outras;
• Problemas: cobertura e expansão geográfica
• Rádio direcional: Diveo, Impsat, Comsat, Pégasus e outras;
• Problemas: visada e contratação de unidades repetidoras
• Rádio difusão (WLL e LMDS): Nextel e Celular;
• Problemas: tecnologia atual e interferências
• Par metálico: Telefônica, Oi, GVT e outras;
• Problemas: obsolescência atual, capacidade = velocidade, baixa qualidade
(ruídos e perdas), compartilhamento, etc.
Última Milha
Ambiente SoHo e Residencial
• Utilização da infraestrutura de voz para tráfego de dados, através de
tecnologias sobre pares de cobre trançados e suas restrições:
• ADSL: cabo telefônico, codec (modem) e provedor (até 100Mbps)
• ISDN / RDSI: via linha telefônica digital (96 V) e provedor, através de co/dec
ISDN (2 x 64Kbps + 16 Kbps reais)
• Problemas específicos: cobertura (poucas centrais), poucos
provedores de acesso, tarifação por impulso
• Exemplos: Multilink (Telefónica) e DVI (Telemar)
Última Milha
Ambiente SoHo e Residencial
• Cable Modem: via cabeamento coaxial para tráfego de CATV e provedor, através
de codec (modem) específico (até 100 Mbps) Problemas específicos: cobertura,
unidirecional vs. bidirecional, compartilhamento, ligações clandestinas no
cabeamento Exemplos: Ajato (TVA) e Virtua (Globocabo)
Última Milha
Ambiente SoHo e Residencial
• Rádio: via microondas de rádio e provedor, através de antenas receptoras
(cliente) e estações rádio-base
• Problemas específicos: interferência de ondas, instabilidade, obsolescência
tecnológica, restrição à implementação de novas estações rádio-base,
banda tecnicamente não garantida Exemplos: IP2 (Paulista Networks),
ZumNet, etc.
• PLC: Tráfego de dados pelas estruturas de energia elétrica
• Problemas específicos: Ruídos, falta de normas, padronização das
instalações elétricas dos edifícios.
• Testado pela Eletropaulo Telecom, em São Paulo, Light no Rio de Janeiro,
Copel no Paraná e Celg em Goiás.
Sobre Digital e Analógico
• Existem dois procedimentos básicos para transformar uma informação original
em sinais que uma máquina possa entender, são eles: o procedimento
analógico e o procedimento digital.
• Em ambos os casos, o que se quer, é que o sinal resultante do procedimento
contenha a informação original e que o sistema consiga entendê-lo.
• No procedimento analógico, o sinal resultante é análogo ao sinal original, isto
é, ao longo do tempo, as frequências e as intensidades do sinal eletrônico
seguirão de modo continuado as variações do sinal original
• Já o procedimento digital representa valores discretos, isto é, não contínuos.
• O sinal digital é caracterizado por um série de pulsos elétricos descontínuos.
O Sinal Digital
• O sinal digital é caracterizado por um série de pulsos elétricos descontínuos.
• Um pulso elétrico descontínuo pode ser representado por dois estados binários
(um exclui o outro). Os estados significando, existir ou não o pulso; estar
presente, ou não.
• Um pulso binário também pode ser representado por dois algarismos, como
um (1) e zero (0).
• Um pulso binário pode ser representado por grandezas físicas que admitam
dois estado. Uma lâmpada acesa ou apagada; uma tensão positiva ou
negativa.
O Sinal Digital
• Um dígito binário (binary digit) e se abrevia “bit”
• Bit é a palavra mais utilizado no mundo da eletrônica digital
• Memórias armazenam bit ou seus múltiplos
• kbit (kilobit) são mil bits, Mbit (Megabit) são um milhão de bits, Gbit
(Gigabit) são um bilhão (109) de bits e Tbit (Terabit) são um trilhão (1012)
de bits
• Já os fluxos de informação digital são referidos como a quantidade de bit que
passam por segundo
• Kbit/s (kilobit por segundo) são mil (103) bit por segundo;
• Mbit/s (Megabit por segundo) um milhão (106) de bits por segundo;
• Gbit/s (Gigabit por segundo) um bilhão (109) de bits por segundo;
• Tbit/s (Terabit por segundo) são um trilhão (1012) de bits por segundo.
O Sinal Digital
• O sinal digital pode ser regenerado
• Um sinal analógico transmitido que for corrompido por interferências no
percurso não será mais reconhecido (perde-se informação).
• O bit (o dígito binário) pode chegar avariado ao destino e ainda assim mesmo
ser recuperado (regenerado).
• Procedimentos de verificação e recuperação de erros garantem a entrega dos
dados tal qual foram transmitidos.
• Vamos supor que pela avaria no transporte, o sinal binário digital chegue
fisicamente ao destino, digamos, como (0,6 Volts). Como o bit só pode ocupar
dois estados é lícito achar que se trata de um estado “um” (1 Volt). O bit, assim
“regenerado” pode ser passado adiante com 1 Volt e o erro da etapa será
eliminado.
• No sistema analógico as avarias de sinal são cumulativas e as correções mais
difíceis.
Sobre o que é Analógico
• Sinais originariamente gerados como analógicos (como a voz) podem ser
digitalizados, esse processo chama-se “codificação”.
• Sob forma digital uma informação analógica pode utilizar todas as vantagens da
transmissão digital e serem “decodificados” no destino no mesmo sinal
analógico original
• A grosso modo, se um sinal analógico de voz, representado por uma onda
contínua for dividida em uma grande número de pedacinhos e a cada
pedacinho atribuir sequências de bits que representem as características de
cada pedacinho da informação original, ela agora estará em formato digital e
poderá ser recuperada no destino.
Níveis de Representação
Níveis de Representação
Para se codificar n bits por um nível de amplitude são
necessários L níveis diferentes, onde L= 2n.
Portanto:
n= log
2
L bits
Taxa de Transmissão Máxima de um Canal
• Teorema de Nyquist
• Em 1928, Nyquist formulou uma equação que define a taxa de
transmissão máxima para um canal de banda passante limitada e
imune a ruídos.
• Capacidade Máxima de um Canal na Ausência de Ruído:
• C = 2W log2L bps
• L: número de níveis de quantização
• L = 2n, onde n é o número de bits.
• W: largura de banda
• C = 2Wn bps
Taxa de Transmissão Máxima de um Canal
Exemplo para um canal telefônico:
• W = 4 KHz
• L = 256 níveis
• 2n = 256 ; n = 8 bits
• C = 2 x 4KHz x 8
• C = 64 Kbps
PCM – Pulse Code Modulation
• Utilizada para codificação de um sinal analógico em sinal
digital.
• Muito utilizados por CODECS.
• Se baseia no teorema de Nyquist: a frequência de
amostragem deve ser no mínimo igual ao dobro da banda
passante do sinal.
• O sinal é amostrado e, a cada amostra, deve-se associar um
valor que represente a amplitude do sinal naquele ponto.
Este processo é conhecido como PAM – Pulse Amplitude
Modulation.
• A partir dos pulsos PAM, realiza-se a quantização do sinal.
PCM – Pulse Code Modulation
Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão
• Ruídos:
• Ruído Térmico;
• Ruído de Intermodulação;
• Crosstalk;
• Interferência Eletromagnética
• Ruído Impulsivo
• Atenuação
• Ecos
Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão
Ruídos:
• Ruído Térmico: é gerado pela movimentação de elétrons livres em
um condutor ou circuito de comunicação, sendo, portanto, maior
quanto mais elevada for a temperatura. O ruído térmico contém
componentes harmônicas de todas as freqüências e, por isto, é
também chamado de ruído branco.
• Ruído de Intermodulação: ocorre quando diferentes freqüências
compartilham um mesmo meio físico. A intermodulação pode
causar a produção de sinais em uma faixa de frequências, que
poderão perturbar a transmissão de outro sinal naquela mesma
faixa.
Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão
Ruídos:
• Crosstalk: é o fenômeno que comumente chamamos de “linha
cruzada”.
• Interferência Eletromagnética: Este tipo de ruído é gerado pelo
acoplamento eletromagnético entre condutores e sistemas de
irradiantes que estejam fisicamente próximos. O uso de cabos
blindados, que apresentam um ou mais pares de condutores
cobertos por fita ou malha de metal, tende a reduzir os efeitos de
interferência.
• Ruído Impulsivo: consiste de pulsos de curta duração e amplitude
relativamente alta. Tais ruídos são produzidos por descargas
elétricas, motores elétricos, contatos intermitentes em condutores
e interruptores.
Fontes de Distorção de Sinais em Transmissão
Atenuação:
• A potência de um sinal cai com a distância, em
qualquer meio físico. Essa queda, ou “atenuação”, se dá
devido a perdas de energia por calor ou por radiação. A
atenuação pode ser resolvida com o uso de
repetidores.
Ecos:
• Ocorre quando sinais são refletidos.
Multiplexação
• Em geral a banda passante necessária para um sinalé, em
geral, bem menor que a banda passante dos meios físicos
disponíveis.
Multiplexação
• Através da multiplexação pode-se aproveitar a banda
passante extra disponível para a transmissão de outros
sinais.
• Tipos de multiplexação:
• Multiplexação na Frequência - FDM;
• Multiplexação no Tempo - TDM.
Multiplexação na Frequência - FDM
• Para se recuperar o sinal transmitido numa linha multiplexada na frequência, deve-
se conhecer a faixa de frequências que está sendo utilizada para sua transmissão, e
posteriormente deslocar o sinal recebido para sua faixa de frequência original.
Multiplexação no Tempo - TDM
• Com o TDM vários sinais podem ser transportados por um
único caminho físico, intercalando-se porções de cada sinal
no tempo.
• No TDM síncrono o intervalo de tempo é dividido em
intervalos de tamanho fixo T chamados frames.
• Cada frame é subdividido em N subintervalos {t1, t2, ..., tn}
denominados slots ou segmentos.
Multiplexação no Tempo - TDM
• Denomina-se canal, ao conjunto de todos os slots, um em
cada frame, identificados por uma posição fixa dentro
destes frames.
• Se a alocação de um canal é fixa durante todo o tempo, e
preestabelecida antes do funcionamento da rede, então
têm-se um canal dedicado.
• Canais podem ser alocados e desalocados dinamicamente
durante o funcionamento da rede. Esses canais são
denominados canais chaveados.
Multiplexação no Tempo - TDM
• No TDM síncrono com canais chaveados, quando um canal
é alocado, estabelece-se uma conexão que permanece
dedicada à estação transmissora até o momento que ela
resolva desfazê-la. Esta forma de chaveamento é
denominada chaveamento de circuitos.
• Com chaveamento de circuitos há desperdício de
capacidade do meio físico.
Multiplexação no Tempo - TDM
Hierarquias de Transmissão Digital
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Quando um pacote viaja de um nó ao nó subseqüente, sofre ao
longo desse caminho, diversos tipos de atrasos em cada nó existente
no caminho.
• Tipos de Atraso:
• Atraso de Processamento Nodal;
• Atraso de Fila;
• Atraso de Transmissão;
• Atraso de Propagação;
• Juntos, os atrasos supracitados se acumulam e formam o atraso
nodal total. A soma de todos os atrasos nodais totais resultam no
atraso total fim a fim.
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso de Processamento Nodal:
• O tempo requerido para examinar o cabeçalho do pacote e
determinar para onde direcioná-lo é parte do atraso de
processamento, que pode incluir também outros fatores,
como o tempo necessário para verificar erros que
ocorreram durante a transmissão dos bits.
• Atrasos de processamento em roteadores de alta
velocidade são da ordem de microssegundos ou menos.
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso de Fila:
• O pacote sofre um atraso de fila enquanto espera para ser
transmitido no enlace. O tamanho desse atraso dependerá
da quantidade de outros pacotes que chegarem antes e
que já estiverem na fila esperando pela transmissão.
• Na prática, atrasos de fila podem ser da ordem de micro a
milissegundos.
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso de Transmissão:
• Seja L o número de bits de um pacote;
• Seja R a velocidade de transmissão do enlace;
• O atraso de transmissão é definido por L/R.
• Esta é a quantidade de tempo requerida para “empurrar”
todos os bits do pacote para o enlace.
• Na prática, atrasos de transmissão são da ordem de micro a
milissegundos.
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso de Propagação:
• Assim que é lançado no enlace um bit precisa se propagar até o
próximo nó.
• O tempo necessário para propagar o bit desde o início do enlace
até o próximo nó é o atraso de propagação.
• O bit se propaga à velocidade de propagação do enlace, a qual
depende do meio físico do enlace (isto é, fibra ótica, par de fios
de cobre trançado, etc) e está na faixa de 2x108 m/s a 3x108 m/s.
• Seja d a distância entre dois nós e s a velocidade de propagação
do enlace entre os nós, o atraso de propagação é a distância
entre os dois nós dividida pela velocidade de propagação, d/s.
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso Nodal Total:
• Se dproc, dfila, dtrans e dprop forem respectivamente, os atrasos 
de processamento, de fila, de transmissão e de propagação, 
então o atraso nodal é dado por:
dnodal = dproc + dfila + dtrans + dprop
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Atraso Fim-a-Fim:
• É o acúmulo dos atrasos nodais sofrido por um pacote entre
a origem e o destino.
• Seja N o número de nós entre o emissor e o receptor e dfim-a-
fim o atraso fim-afim entre os mesmos, temos:
dfim-a-fim = N (dproc + dfila + dtrans + dprop)
Atraso em Redes de Comutação de Pacotes
• Intensidade de Tráfego:
• Seja “a” a taxa média com que os pacotes chegam a à fila (“a”
é medida em pacotes por segundo).
• Seja R a taxa de transmissão do enlace.
• Suponha que todos os pacotes tenham L bits.
• Então a taxa média com que os bits chegam à fila é La bits/s.
• A razão La/R é denominada intensidade de tráfego.
Perda de Pacote em Redes de Comutação de 
Pacotes
• Ao chegar num nó da rede um pacote pode encontrar uma fila
cheia. Sem espaço disponível para armazená-lo, o nó descartará
esse pacote; isto é ele será perdido.
• A fração de pacotes perdidos aumenta com o aumento da
intensidade de tráfego.
• Um pacote perdido pode ser retransmitido fim-a-fim, seja pela
aplicação, seja pelo protocolo da camada de transporte.
Dúvidas

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