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DIREITO APLICADO A ADMINISTRAÇÃO

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Direito Aplicado a
Administração
Prof. Ruvin Ber José Singal
1
2
DIREITO DO TRABALHO
CONCEITO:
É O CONJUNTO DAS NORMAS QUE REGULAM AS
RELAÇÕES DE TRABALHO ENTRE
EMPREGADO E EMPREGADOR, OCUPANDO-SE ,
AINDA, DA CONDIÇÃO SOCIAL DOS
TRABALHADORES.
RELAÇÃO DE TRABALHO- NATUREZA JURÍDICA
TODO EMPREGADO É UM TRABALHADOR, MAS
NEM TODO TRABALHADOR É EMPREGADO.
3
DIREITO DO TRABALHO
TEORIA
A TEORIA ADOTADA EM NOSSO
ORDENAMENTO JURÍDICO É
CONTRATUALISTA, QUE DIZ:
CONTRATO INDIVIDUAL DO TRABALHO
É O ACORDO TÁCITO OU EXPRESSO,
CORRESPONDENTE À RELAÇÃO DE
EMPREGO
4
DIREITO DO TRABALHO
CONTRATO DE TRABALHO
É O ATO DE VONTADE NO QUAL AS PARTES-
EMPREGADO E EMPREGADOR, ACORDAM
COM LIBERDADE A COOPERAÇÃO MÚTUA E
O EMPREGADO OFERECE A FORÇA DO SEU
TRABALHO, COMPROMETENDO-SE A AGIR
COM FIDELIDADE, OBEDIÊNCIA AO
REGULAMENTO E NORMAS DA EMPRESA, E O
EMPREGADOR SE COMPROMETE A
REMUNERAR O TRABALHADOR,
OBEDECENDO AS LEIS, PROPORCIONANDO-
LHE AMBIENTE SADIO E SEGURO.
5
DIREITO DO TRABALHO
O CONTRATO DE TRABALHO É O ACORDO PELO
QUAL O EMPREGADO, EM TROCA DE
SALÁRIO , PRSTA SERVIÇOS CONTINUADOS
AO EMPREGADOR , SUBORDINANDO-SE ,
PROFISSIONALMENTE , À SUA DIREÇÃO.
EMPREGADO:- É TODA PESSOA FÍSICA QUE
PRESTA SERVIÇOS DE NATUREZA NÃO
EVENTUAL A EMPREGADOR , SOB
DEPENDÊNCIAS DESTE E MEDIANTE
SALÁRIO ( ART. 3 DA CLT).
6
DIREITO DO TRABALHO
EMPREGADOR:- SÃO AS EMPRESAS E
OUTRAS PESSOAS QUE, ASSUMINDO
OS RISCOS DA ATIVIDADE
ECONÔMICA, ADMITEM, PAGAM
SALÁRIOS E DIRIGEM A PRESTAÇÃO
DE SERVIÇOS DO EMPREGADO ( ART.
2, DA CLT).
7
DIREITO DO TRABALHO
CARACTERÍSTICAS DO EMPREGADO
A- PESSOA FÍSICA
B- NATUREZA NÃO EVENTUAL
C- DEPENDÊNCIA
D- MEDIANTE SALÁRIO
8
D. TRABALHO
■ PROTEÇÃO DO
TRABALHO DA MULHER
A DURAÇÃO NORMAL DE
TRABALHO DA MULHER SERÁ
DE 8 HORAS DIÁRIAS, EXCETO
NOS CASOS EM QUE FOR
FIXADA DURAÇÃO INFERIOR.
SOMENTE EM CASOS
EXCEPCIONAIS , POR MOTIVO
DE FORÇA MAIOR, PODERÁ A
DURAÇÃO DO TRABALHO
DIURNO ELEVAR-SE ALÉM DO
LIMITE LEGAL, ATÉ O MÁXIMO
DE 12 HORAS E O SALÁRIO
HORA SERÁ PELO MENOS 50%
SUPERIOR A HORA NORMAL.
9
D. TRABALHO
■ A PRORROGAÇÃO EXTRAORDINÁRIA ACIMA
MENCIONADA DEVERÁ SR COMUNICADA POR
ESCRITO À AUTORIDADE COMPETENTE,
DENTRO DO PRAZO DE 48 HORAS.
■ TODA EMPRESA É OBRIGADA:
■ A- A PROVER OS ESTABELECIMENTOS DE
MEDIDAS DE HIGIENIZAÇÃO , TAIS COMO
VENTILAÇÃO E ILUMINAÇÃO
■ B- A INSTALAR BEBEDOUROS, LAVATÓRIOS ,
APARELHOS SANITÁRIOS
10
D. TRABALHO
■ C- INSTALAR VESTIÁRIOS COM
ARMÁRIOS INDIVIDUAIS
PRIVATIVOS DAS MULHERES
■ D- A FORNECER GRATUITAMENTE
OS RECURSOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL, TAIS COMO ÓCULOS,
MÁSCARAS, LUVAS E ROUPAS
ESPECIAIS, SE TRABALHAR EM
LOCAIS INSALUBRES.
11
DIREITO DO TRABALHO
■ OS ESTABELECIMENTOS EM QUE
TRABALHAREM PELO MENOS 30
MULHERES, COM MAIS DE 16 ANOS DE
IDADE TERÃO LOCAL APROPRIADO ONDE
SEJA PERMITIDO ÀS EMPREGADAS
GUARDAR SOB VIGILÂNCIA E
ASSISTÊNCIA OS SEUS FILHOS NO
PERÍODO DA AMAMENTAÇÃO.
■ A EXIGÊNCIA ACIMA PODERÁ SER
SUPRIDA POR MEIO DE CRECHES
DISTRITAIS MANTIDAS, DIRETAMENTE
COM CONVÊNIOS
12
D. TRABALHO
COM OUTRAS ENTIDADES PÚBLICAS OU
PRIVADAS, A CARGO DO SESI DO SESC,
DA LBA.
AO EMPREGADOR É VEDADO EMPREGAR A
MULHER EM SERVIÇO QUE DEMANDE O
EMPREGO DE FORÇA MUSCULAR
SUPERIOR A 20 QUILOS , PARA O
TRABALHO CONTÍNUO, OU 25 QUILOS
PARA O TRABALHO OCASIONAL.
13
D. TRABALHO
■ NÃO CONSTITUI JUSTO MOTIVO PARA A
RESCISÃO DO CONTRATO DE TRABALHO
DA MULHER, O FATO DE HAVER
CONTRAÍDO MATRIMÔNIO OU DE
ENCONTRAR-SE EM ESTADO DE GRAVIDEZ.
■ ESTABILIDADE PROVISÓRIA
DESDE A CONFIRMAÇÃO DA GRAVIDEZ ATÉ
5 MESES APÓS O PARTO.
LICENÇA GESTANTE:- 120 DIAS, alterado
para 180 dias por ato do empregador
(incentivo fiscal)
14
D. TRABALHO
■ EM CASOS EXCEPCIONAIS , MEDIANTE
ATESTADO MÉDICO:
■ A- É PERMITIDO À MULHER GRÁVIDA
MUDAR DE FUNÇÃO
■ B- À MULHER GRAVIDA É FACULTADO
ROMPER O COMPROMISSO RESULTANTE
DE QUALQUER CONTRATO DE TRABALHO,
DESDE QUE ESTE SEJA PREJUDICIAL À
GESTAÇÃO.
15
D. TRABALHO
■ PARA AMAMENTAR O PRÓPRIO FILHO, ATÉ QUE
ESTE COMPLETE 6 MESES DE IDADE, A MULHER
TERÁ DIREITO, DURANTE A JORNADA DE
TRABALHO, A DOIS DESCANSOS ESPECIAIS , DE
MEIA HORA CADA UM.
■ EM CASO DE ABORTO NÃO CRIMINOSO,
COMPROVADO POR ATESTADO MÉDICO
OFICIAL , A MULHER TERÁ UM REPOUSO
REMUNERADO DE 2 SEMANAS , FICANDO-LHE
ASSEGURADO O DIREITO DE RETORNAR ‘A
FUÑÇÃO QUE OCUPAVA ANTES DO
AFASTAMENTO
■ QUANDO A SAÚDE DO FILHO EXIGIR CUIDADOS,
O PERÍODO DE 6 MESES PODERÁ SER
DILATADO, A CRITÉRIO DA AUTORIDADE
COMPETENTE.
16
DIREITO DO TRABALHO
■ INSALUBRIDADE E PERICULOSIDADE
INSALUBRIDADE:- É PAGO AOS
EMPREGADOS QUE TRABALHAM EM
ATIVIDADE OU OPERAÇÕES INSALUBRES,
FICANDO EXPOSTOS A AGENTES NOCIVOS
‘A SAÚDE, ACIMA DOS LIMITES DE
TOLERÃNCIA FIXADOS.
OS GRAUS E O ADICIONAL
CORRESPONDENTE SÃO: MÍNIMO 10%;
MÉDIO 20%; MÁXIMO 40% SOBRE O
SALÁRIO MÍNIMO
17
DIREITO DO TRABALHO
■ PERICULOSIDADE:- É DEVIDO AOS
EMPREGADOS QUE TRABALHAM EM
ATIVIDADES OU OPERAÇÕES
PERIGOSAS, OU SEJA, AQUELAS QUE
POR SUA NATUREZA OU MÉTODO DE
TRABALHO ENVOLVEM O CONTATO
PERMANENTE COM INFLAMÁVEIS OU
EXPLOSIVOS, EM CONDIÇÕES DE
RISCO ACENTUADO.
18
DIREITO DO TRABALHO
■ O ADICIONAL É DE 30% SOBRE O SALÁRIO
EFETIVO.
■ SE O EMPREGADO TRABALHAR EM
ATIVIDADE INSALUBRE E PERIGOSA, TERÁ
DE OPTAR POR UM DOS DOIS ADICIONAIS
CORRESPONDENTES.
■ ALÉM DO EMPREGADOR PAGAR OS
RESPECTIVOS ADICIONAIS (
INSALUBRIDADE/ PERICULOSIDADE)
DEVERÁ O MESMO FORNECER OS
SEGUINTES EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL:
19
DIREITO DO TRABALHO
■ EPis ( equipamentos de proteção
individuais ):
■ Máscaras
■ Óculos
■ Protetor auricular
■ Luvas
■ Botas
■ capacete
20
DIREITO DO TRABALHO
■ PROTEÇÃO AO TRABALHO
DO MENOR
CONSIDERA-SE MENOR
PARA OS EFEITOS DO
DIREITO DO TRABALHO, O
TRABALHADOR DE 16 A 18
ANOS. É VEDADO O
TRABALHO AO MENOR DE
16 ANOS, SALVO NA
CONDIÇÃO DE APRENDIZ.
21
DIREITO DO TRABALHO
■ O TRABALHO DOS MENORES FICA
SUJEITO AS SEGUINTES CONDIÇÕES:
■ A- GARANTIA DE FREQUÊNCIA ‘A ESCOLA
QUE ASSEGURE SUA FORMAÇÃO AO
MENOS EM NÍVEL PRIMÁRIO
■ B-SERVIÇOS DE NATUREZA LEVE, QUE
NÃO SEJAM NOCIVOS ‘A SUA SAÚDE E AO
SEU DESENVOLVIMENTO NORMAL.
22
DIREITO DO TRABALHO
 C - AO MENOR DE 18 ANOS É VEDADO O
TRABALHO NOTURNO, CONSIDERADO O
QUE FOR EXECUTADO ENTRE AS 22
HORAS E AS 5 HORAS.
 D - A ATUAL CONSTITUIÇÃO FEDERAL ,
PROIBE O TRABALHO NOTURNO,
PERIGOSO OU INSALUBRE AOS MENORES
DE 18 ANOS E A QUALQUER TRABALHO
AOS MENORES DE 16 ANOS, SALVO NA
CONDIÇÃO DE APRENDIZ.
23
DIREITO DO TRABALHO
■ AO MENOR NÃO SERÁ PERMITIDO O
TRABALHO:
1- nos locais e serviços perigosos ou insalubres
2- em locais ou serviços prejudiciais ‘a sua
moralidade.
CONSIDERA-SE PREJUDICIAL ‘A MORALIDADE
DO MENOR O TRABALHO:
A- PRESTADO , DE QUALQUER MODO, EM
TEATROS DE REVISTA, CINEMAS, BOATES,
CASSINOS, CABARÉS, E ESTABELECIMENTOS
ANÁLOGOS.
B- EM EMPRESAS CIRCENSES, EM FUNÇÕES DE
ACROBATA, SALTIMBANCO, GINASTA E
OUTRAS SEMELHANTES
24
DIREITO DO TRABALHO
■ C- DE PRODUÇÃO , COMPOSIÇÃO,
ENTREGA OU VENDA DE ESCRITOS,
IMPRESSOS, CARTAZES, DESENHOS,
GRAVURAS, PINTURAS, EMBLEMAS.
OU IMAGENS QUE POSSAM
PREJUDICAR SUA FORMAÇÃO MORAL
■ D- CONSISTENTE NA VENDA , A
VAREJO, DE BEBIDAS ALCOÓLICAS.
25
DIREITO DO TRABALHO
■ O JUIZ DE MENORES PODERÁ AUTORIZAR
AO MENOR O TRABALHO A QUE SE REFERE
AS LETRAS A E B ACIMA MENCIONADA:
■ DESDE QUE A REPRERSENTAÇÃO TENHA FIM
EDUCATIVO OU A PEÇA DE QUE PARTICIPE
NÃO POSSA SER PREJUDICIAL ‘A SUA
FORMAÇÃO MORAL;
■ DESDE QUE SE CERTIFIQUE SER A
OCUPAÇÃO DO MENOR INDISPENSÁVEL À
PRÓPRIA SUBSISTÊNCIA OU À DE SEUS
PAIS, AVÓS OU IRMÃOS, E NÃO ADVIR
NENHUM PREJUÍZO Á SUA FORMAÇÃO
MORAL
26
DIREITO DO TRABALHO■ QUANDO O MENOR DE 18 ANOS FOR
EMPREGADO EM MAIS DE UM
ESTABELECIMENTO, AS HORAS DE
TRABALHO EM CADA UM SERÃO
TOTALIZADAS.
■ DOS DEVERES DOS
RESPONSÁVEIS LEGAIS DE
MENORES E DOS EMPREGADORES
27
DIREITO DO TRABALHO
■ É DEVER DO EMPREGADOR:
■ A- PROPORCIONAR AO MENOR AS FACILIDADES
PARA MUDAR DE SERVIÇO
■ B- CUJA EMPRESA OU ESTABELCIMENTO OCUPAR
MENORES , SERÁ OBRIGADO A CONCEDER-LHES O
TEMPO QUE FOR NECESSÁRIO PARA A FREQUÊNCIA
ÁS AULAS
■ C- NOS ESTABELECIMENTOS SITUADOS EM LUGAR
ONDE A ESCOLA ESTIVER A MAIOR DISTÂNCIA QUE 2
QUILOMETROS , E QUE OCUPAREM
PERMANENTEMENTE , MAIS DE 30 MENORES
ANALFABETOS, DE 16 A 18 ANOS, SERÃO OBRIGADOS
A MANTER LOCAL APROPRIADO EM QUE LHES SEJA
MINISTRADA A INSTRUÇÃO PRIMÁRIA.
28
 DIREITO DO TRABALHO
■ RESCISÃO DO CONTRATO DE
TRABALHO.
■ Conforme o artigo 482 da CLT, a
rescisão do contrato de trabalho por
justa causa dá ao empregador , desde
que efetivamente comprovado, o
direito de demitir o empregado
quando o mesmo ocorrer:
29
D. TRABALHO
■ 1- ATO DE IMPROBIDADE
■ CONSISTE EM ATOS QUE REVELAM
CLARAMENTE DESONESTIDADE,
ABUSO, FRAUDE OU MÁ-FÉ. QUANDO
O EMPREGADO AGE
DESONESTAMENTE PARA LESAR
PATRIMÔNIO DO EMPREGADOR OU
DE TERCEIRO.
30
D. TRABALHO
■ EXEMPLO:- EMPREGADO QUE TENTA
CORROMPER SEU SUPERIOR HIERÁRQUICO,
VISANDO VANTAGEM ECONÔMICA
■ EMPREGADO QUE RECEBE COMISSÕES DE
FORNECEDOR
■ EMPREGADO QUE FALSIFICA DOCUMENTO
PARA RECEBER SALÁRIO- FAMÍLIA
■ FURTO NA EMPRESA
■ APROPRIAÇÃO INDÉBITA
■ CARACTERIZA-SE PELO EMPREGADO QUE
CAUSA PREJUÍZO AO EMPREGADOR
31
D. TRABALHO
■ 2- INCONTINÊNCIA DE CONDUTA e MAU
PROCEDIMENTO
■ 2.1- INCONTINÊNCIA DE CONDUTA:- É A
FALTA INERENTE AO MODO DE SER DA
PESSOA. OCORRE QUANDO O EMPREGADO
COMETE OFENSA AO PUDOR,
PORNOGRAFIA OU OBSCENIDADE,
DESRESPEITO AOS COLEGAS DE
TRABALHO E A EMPRESA. É A
TRANSGRESSÃO DE NORMAS AFETAS A
MORAL SEXUAL.
32
D. TRABALHO
■ EXEMPLO:- EMPREGADO QUE SE
APRESENTA AO SERVIÇO DE MANEIRA
INCONVENIENTE COM ROUPAS OBSCENAS
■ EMPREGADO QUE SE UTILIZA DE GESTOS
OU MODOS OBSCENOS
■ 2.1- MAU PROCEDIMENTO
■ É A CONDUTA INCOMPATÍVEL COM AS
NORMAS EXIGIDAS INDUZINDO
TERCEIROS A ERROS. É A TRANSGRESSÃO
DE NORMAS DA MORAL COMUM.
33
D. TRABALHO
■ EXEMPLO:- EMPREGADO QUE LUDIBRIA O
EMPREGADOR A FIM DE SE AUSENTAR DO
SERVIÇO
■ EMISSÃO DE CHEQUES SEM PROVISÃO DE
FUNDOS DE EMPREGADO CATEGORIZADO
■ EMPREGADO QUE LEVA DOCUMENTOS DA
EMPRESA PARA CASA, RECUSANDO-SE A
DEVOLVÊ-LOS, FAZENDO CHANTAGEM
34
D. TRABALHO
■ 3- NEGOCIAÇÃO HABITUAL
A NEGOCIAÇÕA HABITUAL É AQUELA
QUE OCORRE COM O EMPREGADO
QUE COMUMENTE NEGOCIA EM
CONCORRÊNCIA COM A ATIVIDADE
DA EMPRESA, SEM AUTORIZAÇÕA E
CONHECIMENTO DA MESMA.
35
D. TRABALHO
■ 4- CONDENAÇÃO CRIMINAL
É QUANDO O EMPREGADO FOI CONDENADO
CRIMINALMENTE DESDE QUE TRANSITADA
EM JULGADO A SENTENÇA ( NÃO SE
COMPORTANDO MAIS RECURSO), NÃO
TENDO HAVIDO SUSPENSÃO DA EXECUÇÃO
DA PENA.NÃO HÁ NECESSIDADE DE QUE OS
FATOS QUE CONSTITUIRAM O CRIME SEJAM
LIGADOS AO SERVIÇO. QUALQUER
CONDENÇÃO CRIMINAL RELACIONADA
COMO SERVIÇO OU NÃO, CARCTERIZA A
JUSTA CAUSA.
36
D. TRABALHO
■ 5- ATO DE INDISCIPLINA e
INSUBORDINAÇÃO.
■ QUANDO OCORRE UM DESCUMPRIMENTO DE UMA
ORDEM GERAL, HOUVE UM ATO DE INDISCIPLINA
■ EXEMPLO:- VIOLAÇÃO DA PROBIÇÃO DE FUMAR EM
CERTOS LOCAIS DA EMPRESA
■ E QUANDO OCORRE DESCUMPRIMENTO DE ORDEM
INDIVIDUAL OCORREU INSUBORDINAÇÃO.
■ O EMPREGADO RECEBEU ORDENS, DADA A FORMA
CLARA E OBJETIVA E NÃO CUMPRE; DESLEIXO DO
EMPREGADO QUE SE RECUSA A USAR APARELHOS
INSTRUMENTOS OU DISPOSITIVOS DE SEGURANÇA
DIO TRABALHO
37
D. TRABALHO
■ 6- DESÍDIA
■ É A FALTA DE INTERESSE PELO TRABALHO
QUE CAUSE PREJUÍZOS A EMPRESA.
■ CARACTERIZA-SE COMO DESÍDIA, O
DESEMPENHO DE UM EMPREGADO QUE, DE
REPENTE, COMEÇA A FICVAR PREGUIÇOSO,
NEGLIGENTE.
■ A DESÍDIA CONSISTE EM VIOLAÇÃO AO
DEVER DE DILIGÊNCIA . É O DESCASO,
FALTA DE ZELO NO EXERCÍCIO DAS
TAREFAS.
■ EXEMPLO:- O EMPREGADO QUE,
COPMETENDO FALTAS E ATRASOS AO
SERVIÇO E RECEBENDO ADVERTÊNCIA E
SUSPENSÃO, NÃO SE CORRIGE.
38
D. TRABALHO
■ EMPREGADO QUE SE ENCONTRA
DORMINDO NO SERVIÇO.
■ BAIXA PRODUÇÃO, PROVA DE QUE
ISSO DECORREU POR ABSOLUTA
FALTA DE EMPENHO.
39
D. TRABALHO
■ 7- EMBRIAGUEZ HABITUAL OU EM
SERVIÇO
■ EMPREGADO QUE É ALCOOLATRA FORA
DO TRABALHO ( HABITUAL) OU QUE
COMPARECE EMBRIAGADO OU TOMA
BEBIDA ALCOÓLICA DURANTE O
EXPEDIENTE NORMAL DE TRABALHO.
■ A EMBRIAGUEZ PODE SER TAMBÉM
EQUIPARADA COM ENTORPECENTES
40
D. TRABALHO
■ 8- VIOLAÇÃO DE SEGREDO DA EMPRESA.
■ OCORRE QUANDO O EMPREGADO TEM O
DEVER DE SIGILO, POR TER EM SEU
PODER DADOS TÉCNICOS , E VIOLA O
MESMO TRANSMITINDO INFORMAÇÕES A
TERCEIRO. POUCO IMPORTA SE HOUVE
OU NÃO PREJUÍZO EFETIVO AO
EMPREGADOR.
41
D. TRABALHO
■ 9- AGRESSÃO FÍSICA OU MORAL
■ PODE OCORRER CONTRA O EMPREGADOR ,
OU PESSOAS DE AMBIENTE DO TRABALHO
(COLEGAS DE TRABALHO,CLIENTES,
FORNECEDORES).EMPREGADO QUE PARTE
PARA AS VIAS DE FATO CONTRA ALGUÉM
NA EMPRESA, OU AGRIDE PESSOAS COM
PALAVRAS DE BAIXO CALÃO.
■ EXCETUA-SE O CASO DE LEGÍTIMA
DEFESA.
42
D. TRABALHO
■ 10- ABANDONO DE EMPREGO
EMPREGADO QUE NÃO COMPARECE
MAIS AO SERVIÇO, SEM QUALQUER
AVISO OU COMUNICADO, POR UM
LONGO PERÍODO , DEIXANDO CLARO
SUA INTENÇÃO DE NÃO MAIS
CONTINUAR A RELAÇÃO DE
EMPREGO.
43
D. TRABALHO
■ PROVA:-
■ TÁCITA:- QUANDO SE CONHECE O
ENDEREÇO DO EMPREGADO, MANDA-SE
CARTA PELO CARTÓRIO DE TÍTULO E
DOCUMENTOS DANDO PRAZO DE 24 HORAS
PARA SE APRESENTAR AO EMPREGO COM
JUSTIFICATIVA DAS FALTAS PRATICADAS ,
SENDO QUE O NÃO COMPARECIMENTO SERÁ
TIDO COMO DESEJO DE NÃO MAIS
RETORNAR AO TRABALHO , CONFIGURANDO-
SE O ABANDONO DE EMPREGO.
44
D. TRABALHO
■ PRESUMIDA:- QUANDO NÃO SE CONHECE
O PARADEIRO DO EMPREGADO, O
ABANDONO É PRESUMIDO NA 31 FALTA ,
MAS A SITUAÇÕA DEVERÁ TER OUTRO
TRATAMENTO SE O EMPREGADO VOLTA A
EMPRESA E COMPROVA QUE ESTEVE
IMPOSSIBILITADO EM COMPARECER AO
SERVIÇO E AVISAR ( EXEMPLO:- ESTADO
DE COMA, PRISÃO INJUSTA.ETC)
45
D. TRABALHO
■ ESCRITA:- QUANDO O EMPREGADO
MANDA AVISAR QUE NÃO VOLTARÁ
MAIS OU É ENCONTRADO EM OUTRO
EMPREGO, OCORRE O ABANDONO
SEM PRAZO DE ESPERA.
46
DIREITO DO TRABALHO
■ 11- PRÁTICA CONSTANTE DE JOGO
DE AZAR
Caracteriza-se com a dedicação
costumeira aos jogos de azar , nos
locais de serviço
Exemplo:- jogo do bicho e apostas não
autorizadas
47
DIREITO DO TRABALHO
■ 12- ATOS ATENTATÓRIOS A
SEGURANÇA NACIONAL
É a ação do empregado que tenha
como objetivo a violação da lei e da
ordem pública.
Ex:- atos de terrorismo
DIREITO TRIBUTÁRIO
Constitui ramo autônomo do direito
que tem por escopo a instituição,
arrecadação e fiscalização dos tributos.
O Estado para alcançar sua
finalidade de promoção do bem
comum, desenvolve diversas
ações para obter, gerir e aplicar
os meios próprios para satisfazer
as necessidades da coletividade e
realizar seus fins.
50
– Assim poderá contar com varias formas de
receitas financeiras, quais sejam:
– Receitas originárias: provenientes de
doações, legados e preços públicos
(provenientes da exploração do
patrimônio próprio do Estado);
– Receitas derivadas: decorrentes de
arrecadação de tributos.
ELEMENTOS DE DIREITO
TRIBUTÁRIO
1. LEGISLAÇÃO TRIBUTÁRIA
Constitui fonte principal da obrigação
tributária. Não existe tributo que não
seja criado e exigido em função de lei.
A legislação tributária compreende a
constituição, as leis, os tratados e
convenções internacionais.
2. FATO GERADOR:
É o evento descrito pela lei que, ao ser
praticado por alguém , dá origem à
obrigação de pagar determinado tributo.
EXEMPLOS DE FATOS GERADORES DE
ALGUNS IMPOSTOS:
IMPOSTO SOBRE EXPORTAÇÃO ( IE):
tem como fato geradora saída de
produtos nacionais do território nacional.
IMPOSTO SOBRE IMPORTAÇÃO (II): tem
como fato gerador a entrada de
produtos estrangeiros no território
nacional.
3. SUJEITO ATIVO:
 É a pessoa jurídica de direito público
titular da competência para exigir o
cumprimento da obrigação tributária.
São pessoas jurídicas de direito
público: a União, os Estados, o Distrito
Federal e os Municípios.
4.SUJEITO PASSIVO:
 É a pessoa que tem o dever de pagar o
tributo .
CONTRIBUINTE: É a pessoa que
praticou o fato gerador , estando ligado
de modo concreto com o fato tributado.
NOÇÃO GERAL DE
TRIBUTO
TRIBUTO: É TODA PRESTAÇÃO
PECUNIÁRIA OBRIGATÓRIA QUE
VAI INTEGRAR AS RECEITAS
DERIVADAS DO ESTADO.
CONCEITO DE TRIBUTO –
CTN, art. 3º
“É TODA PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA
COMPULSÓRIA , EM MOEDA, OU CUJO
VALOR NELA SE POSSA EXPRIMIR , QUE
NÃO CONSTITUA SANÇÃO DE ATO
ILÍCITO, INSTITUÍDA EM LEI E COBRADA
MEDIANTE ATIVIDADE ADMINISTRATIVA
PLENAMENTE VINCULADA”.
Natureza Jurídica dos
Tributos
A natureza jurídica dos tributos,
conforme definido pelo artigo 3° do CTN,
é determinada pelo FATO GERADOR da
respectiva obrigação.
Função dos tributos:
a) Fiscal: quando o principal objetivo é a
arrecadação de recursos financeiros para o
Estado.
b) Extrafiscal: quando seu principal objetivo é
a interferência no domínio econômico.
c) Parafiscal: quando o objetivo é a
arrecadação para o custeio de atividades
que, em princípio, não integram funções
próprias do Estado, mas este as
desenvolve através de entidades
específicas.
OS TRIBUTOS SÃO AGRUPADOS EM DUAS
GRANDES CATEGORIAS:
1. TRIBUTOS VINCULADOS:
Aqueles que têm por fato gerador
uma atividade estatal voltada
diretamente para a prestação de um
serviço específico ao contribuinte.
Os tributos vinculados são as taxas e
contribuições de melhoria
2. TRIBUTOS NÃO VINCULADOS
Aqueles que têm por fato gerador uma
situação independente de qualquer
atividade estatal específica, relativa ao
contribuinte. O Estado cobra tais tributos
em razão do poder de império.
Exemplo: impostos.
LIMITAÇÕES AO
PODER DE TRIBUTAR
- PRINCÍPIOS
CONSTITUCIONAIS
- CF, art. 150
1. LEGALIDADE CF, art. 150, I
■ É vedado exigir ou aumentar
tributo sem lei que o estabeleça.
2. ANTERIORIDADE
– CF, art. 150, III, ‘b’
É vedado cobrar tributo no
mesmo exercício financeiro em
que haja sido publicada a lei que
os instituiu ou aumentou.
A ANTERIORIDADE NÃO SE
APLICA:
a) aos empréstimos compulsórios
b) IPI - IE -IPI - IOF
c) Impostos extraordinários
d) Contribuições de seguridade social
e) Aumento da alíquota do ICMS e da
contribuição de intervenção no
domínio econômico
3. IGUALDADE – CF, art. 150, II
■ É vedado instituir tratamento desigual
entre contribuintes que se encontram em
situação equivalente, proibida qualquer
distinção em razão de ocupação
profissional ou função por eles exercida,
independentemente da denominação
jurídica dos rendimentos, títulos ou
direitos.
4. CAPACIDADE
CONTRIBUTIVA
Sempre que possível, os impostos
serão graduados segundo a
capacidade econômica do contribuinte,
podendo a entidade tributante, nos
termos legais e respeitados os direitos
individuais, identificar o patrimônio,
os rendimentos e as atividades
econômicas do contribuinte.
Capacidade econômica
CF, art. 145, §1º.
■ Exemplo:
No IR, imposto direto que incide
sobre a propriedade e a renda,
também denominado pessoal, deve
respeitar a capacidade econômica do
sujeito passivo.
■ Nos tributos indiretos a realização da
justiça econômica e social é assegurada
pelo princípio da essencialidade do
produto.
■ Princípio da Essencialidade: estabelece a
tributação de acordo com a necessidade
de consumo básico do produto.
Quanto mais essencial um produto
menor é a tributação que ele sofre, e,
quanto menos essencial, ou seja, mais
supérfluo, maior é a tributação que sobre
ele incide, facilitando destarte o consumo
dos produtos mais necessários.
■ Exemplo: alimentos sofrem pouca ou
nenhuma tributação enquanto cigarros,
perfumes, cosméticos e outros
considerados supérfluos são tributáveis
com alíquotas mais altas.
5. VEDAÇÃO DO CONFISCO –
CF, art. 150, IV
■ É atinente ao tributo e não à
penalidade pecuniária, ou seja, a
multa.
6. LIBERDADE DE TRÁFEGO
CF, art. 150, V
■ É vedado limitar o tráfego de
pessoas ou bens por meio de
tributos interestaduais ou
intermunicipais
7. IRRETROATIVIDADE DA LEI
TRIBUTÁRIA – CF, art. 150, III,
‘a’
■ É vedado cobrar tributos em relação a
fatos geradores ocorridos antes do
início da vigência da lei que os houver
instituído ou aumentado.
■ Em resumo: a lei aplica-se aos fatos
que se realizam após sua entrada em
vigor. Não pode retroagir para
alcançar fatos já ocorridos na vigência
de lei anterior.
IMUNIDADE TRIBUTÁRIA
■ Incidência: é verificado quando ocorrer o fato
imponível;
■ Não incidência: quando não ocorrer o fato
imponível ou quando ocorrer fato
tributariamente irrelevante;
■ Isenção: hipótese de não incidência
legalmente qualificada
■ Imunidade: hipótese de não incidência
constitucionalmente qualificada.
■ Outros campos a considerar quanto as
imunidades:
■ a) Imunidade das templos de
qualquer culto: art. 150, VI, b, CF -
Como meios de assegurar a livre
manifestação da religiosidade das
pessoas, dita vedação protege o
patrimônio, a renda e serviços
relacionados com as finalidades
essenciais dos templos religiosos.
 b) Imunidade dos livros, jornais,
periódicos e o papel destinado a sua
impressão: art. 150, VI, c, CF - Como
forma de garantir a liberdade de
comunicação e de pensamento, bem
como facilitar a difusão da cultura e a
própria educação do povo, esta
imunidade abarca não só papel de
imprensa, mas tudo o que contribui para
o fabrico do livro ou de seu sucedâneo,
do jornal e o periódico.
c) Imunidade dos partidos políticos e
suas fundações, entidades sindicais dos
trabalhadores, das instituições de
educação e de assistência social sem fins
lucrativos: art. 150, VI, d, CF
■ Para serem imunes estas entidades
precisam preencher os seguintes
requisitos:
■ 1. não ter fins lucrativos;
■ 2. aplicar todos os seus recursos no país;
■ 3. escriturar suas receitas em livros
próprios e de modo adequado;
■ 4. os serviços prestados devem estar
relacionados com as finalidades
essenciais das entidades.
Análise das Espécies
Tributárias:
a) impostos
b) taxas
c) contribuições de melhoria
d) empréstimos compulsórios
e) contribuições especiais: (sociais;
do interesse de categorias
profissionais ou econômicas e, de
seguridade social)
PRINCIPAIS ESPÉCIES DE
TRIBUTO
1. IMPOSTO – conceito – CTN, art. 16:
O CTN, em seu art. 16 o conceitua
imposto como:
“Tributo cuja obrigação tem por fato
gerador uma situação independente
de qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte”.
1.1. ELEMENTOS BÁSICOS DO
IMPOSTO:
a) É tributo cobrado de modo genérico
b) Não obriga o Estado a uma
contraprestação específica em favor
do contribuinte.
1.2. IMPOSTOS:
classificação
No CTN os impostos são
classificados de acordo com a
natureza econômica do fato gerador.
Assim temos imposto:
SOBRE O COMÉRCIO EXTERIOR;
SOBRE O PATRIMÔNIO E A RENDA;
SOBRE A PRODUÇÃO E CIRCULAÇÃO;
ESPECIAIS
1.3. Quanto a competência, temos:
FEDERAIS: IR, IPI, IOF, II, IE, ITR
ESTADUAIS: ICMS, IPVA, ITCM
DISTRITAIS: ICMS, IPVA, ITCM, IPTU,
ISS, ITBI
MUNICIPAIS: IPTU, ISS , ITBI
DISTRIBUIÇÃO DA
COMPETÊNCIA
a) União – CF, arts. 153 e 154
1º) Compete a União instituir IMPOSTOS
sobre:
1- importação de produtos estrangeiros
2- exportação, para o estrangeiro, de produtos
nacionais.
3- renda e proventos de qualquer natureza
4- produtos industrializados5- operações de crédito, câmbio e seguro
ou relativas a títulos ou valores imobiliários
6- propriedade territorial rural
7 – grandes fortunas
b) IMPOSTOS DOS ESTADOS E
DISTRITO FEDERAL – CF, art. 155
1- transmissão causa mortis e doação de
quaisquer bens ou direitos
2- operações relativas à circulação de
mercadorias e sobre prestação de serviço de
transportes interestadual e intermunicipal e
de comunicação
3- propriedade de veículos automotores
 c) IMPOSTOS DOS MUNICÍPIOS –
CF, art. 156
1- propriedade predial e territorial urbana
2- transmissão inter vivos , por ato oneroso , de
bens imóveis e de direitos reais sobre imóveis.
3- serviços de qualquer natureza
2. TAXAS
Caracteriza-se por ser um tributo
vinculado a uma contraprestação direta
do Estado em benefício do contribuinte.
O Estado só pode cobrar taxas com base
em serviço público específico ou em
função do exercício regular do poder de
polícia.
PODER DE POLÍCIA: É o poder de
promover o bem público limitando
e regulamentando o uso da
liberdade e da propriedade.
EXEMPLOS DE TAXAS:
Coleta domiciliar de lixos; água.
 O pagamento da taxa é obrigatório
seja pelo serviço público prestado ao
contribuinte, seja simplesmente
posto à sua disposição, ainda que
não utilizado.
3. CONTRIBUIÇÕES DE MELHORIA
As contribuições de melhoria são o tributo
cobrado pelo Estado dos proprietários de
imóveis beneficiados por obras públicas.
Assim, para fazer frente aos custos da obra,
é justo que o Estado cobre tributos dos
proprietários que diretamente se
beneficiaram com ela.
Na contribuição de melhoria
deve existir, portanto, uma
vinculação entre a obra pública
e a valorização dos imóveis por
ela atingidos.
Empréstimo Compulsório
■ A União, mediante lei complementar,
poderá instituir empréstimos compulsórios
para atender a despesas extraordinárias
não previstas no orçamento, para atender a
despesas decorrentes de calamidade
pública, guerra externa ou sua iminência e
no caso de investimento público de caráter
urgente e relevante.
■ CF, art. 148 – Os recursos obtidos pelos
empréstimos compulsórios devem ser
aplicados na despesa que fundamentar sua
instituição.
■ A criação de empréstimos compulsórios
só pode ser feita por lei complementar.
■ É um tributo restituível, obedecendo ao
regime jurídico tributário, com exceção no
caso de calamidade pública ou guerra
externa. A lei complementar que criar o
empréstimo compulsório deverá prever a
devolução total da importância
arrecadada ao contribuinte, sob pena de
configurar confisco tributário.
DIREITO EMPRESARIAL
Ruvin Ber José Singal
DIREITO EMPRESARIAL
Direito Comercial:- Conceito
É o conjunto de normas que regulam a atividade do empresário e
da sociedade empresária.
I- Teoria da Empresa:- Abrange a atividade econômica organizada
para a produção, fornecimento ou circulação de bens ou de
serviços
DIREITO EMPRESARIAL
II- EMPRESÁRIO
É a pessoa física cuja profissão consiste no exercício de atividade
econômica organizada para a produção ou circulação de bens
ou de serviços
Profissão:- É a atividade habitual, lícita e remunerada pela qual a
pessoa que trabalha obtém seus meios de subsistência.
Habitualidade e pessoalidade são elementos da profissão.
(empresário)
DIREITO EMPRESARIAL
III- SOCIEDADE EMPRESÁRIA
É a pessoa jurídica, constituída por intermédio de
contrato de sociedade celebrado entre, no mínimo ,
duas ou mais pessoas que recebem a
denominação de sócios.
CARACTERÍSTICAS:-
PESSOA JURÍDICA
É CONSTITUÍDA POR INTERMÉDIO DE CONTRATO
É ORGANIZADA PARA EXERCER ATIVIDADE
EMPRESARIAL COM FIM LUCRATIVO
DIREITO EMPRESARIAL
Excluem-se da condição de EMPRESÁRIO aquele que
exerce profissão intelectual, no campo científico,
literário ou artístico, ainda com o concurso de
auxiliares ou colaboradores .
Assim , não são empresários, os profissionais liberais,
como: médicos, advogados, escritor, pintor,
arquiteto, músico, etc.
DIREITO EMPRESARIAL
Recebem o nome de sociedade simples(
antigamente denominada sociedade civil) à
sociedade que não exerce atividade própria
de empresário sujeito ao Registro Público
de Empresas Mercantis.
São sociedades simples aquelas que têm como
fundamento o trabalho pessoal, de
natureza intelectual, de profissionais como
já exemplificado.
DIREITO EMPRESARIAL
SOCIEDADE EMPRESÁRIA
Sociedade:- É o grupo de pessoas que mutuamente se
comprometem a combinar esforços ou recursos
para alcançar objetivos comuns.
Sociedade Empresária:- É a pessoa jurídica de direito
privado que busca alcançar seu objeto social pelos
meios empresariais.

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