Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA CURSO DE GRADUAÇÃO EM ADMINISTRAÇÃO JULIANA DOS SANTOS MELLO RODRIDUES DIREITO APLICADO À GESTÃO AVA2 SÃO JOÃO DE MERITI - RJ 2023 Fato Gerador Prezados, considerando os mais diversos debates travados ao longo da disciplina, selecionou-se uma atividade, que, de alguma forma, aborda um dos elementos mais significativos abordados, nos permitindo o alcance de nossa proposta. Abaixo seguem as informações complementares. Situação Problema: Lançamento é ato privativo da Fazenda Pública, e, segundo o art. 142 do CTN, é o procedimento administrativo vinculado que verifica a ocorrência do fato gerador, identifica o surgimento passivo da obrigação tributária, determina a matéria tributável, aponta o montante do crédito e aplica, se for o caso, a penalidade cabível. Desse modo, em quais modalidades de lançamento ocorre primeiramente a participação do sujeito passivo, explique como ela se dá. Lançamento de Ofício - Previsto no Art. 149 do CNT O lançamento de ofício é realizado direto pelo fisco, quando o mesmo detém elemento suficiente para efetuar o lançamento. Sendo assim dispensado o auxílio do contribuinte uma vez que já dispõe de dados suficiente calculado o montante de tributo devido, identificando sujeito passivo e propor aplicação cabível. “Como exemplo, tem-se o IPTU – Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana. Neste caso, a Autoridade Municipal envia ao contribuinte o carnê para pagamento, sem a necessidade deste informar qualquer ocorrência do fato gerador (propriedade de imóvel territorial urbano em determinado marco temporal). Lançamento misto ou por declaração - Previsto no Art. 147 do CNT O lançamento por declaração ocorre quando o contribuinte ou terceiro apresentam o formulário que contém suas informações cujos dados estando corretos, será avaliado pelo fisco para apurar o valor do tributo devido, como consta no artigo 147 do CNT. Há participação tanto do sujeito passivo quanto do ativo, por isso, também é conhecido por lançamento misto. A retificação da declaração só poderá ser feita entre o seu lançamento pela autoridade e a notificação ao contribuinte. É o caso, em alguns municípios, do ITBI – Impostos de Transmissão de Bens Imóveis. Por meio dele, o contribuinte declara ao fisco o valor do imóvel transacionado e este calcula e exige o pagamento do tributo. Lançamento por homologação - Previsto no Art. 150 do CNT O lançamento por homologação é a modalidade onde é feito sem aviso prévio exame da autoridade. O sujeito passivo apura, informa e paga a parcela em dinheiro referente a obrigação tributária. Nos casos de lançamento por homologação, a lei exige o pagamento independentemente de qualquer ato prévio do sujeito passivo. O lançamento ocorre devido a confirmação do sujeito ativo, de forma expressa (por ato formal e privativo do sujeito ativo) ou tática (consistente no decurso do prazo legal para efetuar-se a homologação expressa e havendo do sujeito ativo em realizá-la). É o que ocorre, por exemplo, com o ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços. Por meio dele, o contribuinte declara ao Fisco as operações de circulação de mercadorias (vendas) e, sobre a base de cálculo aplicável, calcula o tributo e realiza o pagamento sem qualquer atividade do Fisco. As modalidades de lançamentos onde ocorre primeiramente a participação do sujeito passivo são: lançamento por declaração e lançamento por homologação. Nessas modalidades, o sujeito passivo terá que primeiramente declarar e/ou informar, efetuar o cálculo e o pagamento para depois ser analisado e retificado ou não pela Fazenda Pública. Referências: https://www.aurum.com.br/blog/lancamento-tributario https://allanmunhozgomes.jusbrasil.com.br/artigos/536248506/o-lancamento-tributario-e-suas-modalidades
Compartilhar