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Fichamento Caso Wal Mart Vanessa

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UNIVERSIDADE ESTÁCIO DE SÁ
MBA EM LOGÍSTICA EMPRESARIAL
Fichamento de Estudo de Caso Wal-Mart
Vanessa Alves Freire
Trabalho da disciplina Custos e Operações Logísticas
 		
Fortaleza
2018
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Estudo de Caso de Harvard: Wal-Mart, 2007
Texto do Fichamento:
O estudo de caso é sobre o histórico de crescimento da Wal-Mart. Em 2007, a Wal-Mart era a segunda maior empresa do mundo com foco no “preço baixo todo dia” atraindo milhões de consumidores pelo mundo. Alguns desafios haviam levado a um desempenho baixo no mercado de ações nos anos antes, enquanto sua principal concorrente, a Target, anunciava crescimento superando a Wal-Mart.
Para encarar os desafios, a empresa focou em merchandising, no formato das lojas, e em iniciativas relacionadas com capital humano e relações públicas, além do movimento agressivo nos mercados fora dos EUA. 
O foco no formato das lojas era o de “supercentro”, adicionando produtos de mercearia e vários novos serviços às tradicionais ofertas de mercadorias. A questão principal em 2007 era aprofundar a diferenciação do formato das lojas e foram criados 6 modelos para servir aos diferentes grupos demográficos: afro-americanos, hispânicos, consumidores ricos, pais cujos filhos já saíram de casa, moradores de subúrbio e residentes de áreas rurais. 
A Wal-Mart teve sua imagem prejudicada por várias críticas envolvendo as práticas de negócios, particularmente envolvendo relações de trabalho. As principais críticas eram os baixos salários e dependência de empregados de meio período, estratégia para ter baixas despesas associadas à cobertura de assistência médica e outros benefícios. Também criticaram que não eram exigidas dos fornecedores internacionais regras contra o trabalho infantil e garantias de segurança do trabalho. Em 2005, a Wal-Mart contratou a Edelman, firma de relações públicas nos EUA, para desenvolver uma campanha para melhorar a imagem da empresa.
A expansão no mercado internacional teve várias particularidades, adaptando os formatos das lojas às preferencias dos consumidores locais. No México, a empresa entrou adquirindo ações da maior varejista local, a Cifra. Assim como no Canadá, adquirindo lojas da Woolco. Na Argentina, com a abertura de um Sam’s Club na área da grande Buenos Aires. E no Brasil, apesar da forte concorrência com a francesa Carrefur, instalou unidades, supercentros e Sam’s Club.
Na Europa, entrou no Reino Unido e Alemanha. Porém a concorrência de preços de lojas de descontos alemãs, resistência ao estilo americano de merchandising e de práticas de trabalho, a Wal-Mart saiu do mercado alemão. Na Grã-Bretanha, adquiriu a ASDA e chegou a ser o principal vendedor de roupas infantis do Reino Unido em 2001. 
Em 1996 abriu as primeiras lojas na China e enfrentou alguns obstáculos: falta de redes logísticas necessárias, gama diversificada e fragmentada de gostos dos consumidores locais e uma cultura de suborno e propinas; além da sindicalização. Para entrar no mercado japonês, adquiriu parte majoritária da Seiyu, mas sua habitual estratégia foi difícil de implantar pelas condições locais e tradições de varejo japonês. Na Índia, um enorme mercado em potencial, só permitiu que a primeira loja fosse aberta em 2007, devido a regulamentações do governo.
A Target era a maior concorrente em 2007 e a Kmart havia emergido da falência em 2003, se tornando a segunda maior concorrente em 2005. O conceito de clube atacadista havia conquistado sucesso, junto com varejistas em mercados especializados. 
Com todos os desafios, a Wal-Mart decidiu no final de 2006 reduzir um pouco da sua taxa de crescimento, uma decisão que satisfez muitos investidores. Os executivos enfrentavam várias questões, como: definir se manteriam a tradição de crescimento extraordinário, expandir a mercados globais, encontrar a fórmula certa para competir com a Target e outros grandes varejistas.
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