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CIVIL II AV2

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DAR COISA CERTA
É aquela em que o objeto da prestaçao é certo e determinado, individualizado, apresenta peculiaridades próprias que o distingue dos demais do mesmo genero e especia.
DAR COISA INCERTA
É aquela em que a coisa, objeto da prestaçao de dar, é indeterminada (mas sempre determinavel), generica, definida apenas pelo genero e pela quantidade.
►OBRIGAÇAO DE FAZER: consiste em uma atividade que o devedor tem de realizar (conduta comissiva) ou abster-se de realizar (conduta omissiva) em favor do credor.
	▪infugiveis: são aquelas em que apenas o devedor pode realizar a prestaçao.
	▪fungiveis: são aquelas em que o devdor pode ser substituido por outra pessoa, sem prejuizo da satisfaçao do interesse do credor.
►OBRIGAÇAO DIVISIVEL: quando for possível fragmentar a prestaçao emtantos quantos forem os credores e devedores;
►OBRIGAÇAO INDIVISIVEL: qualquer credor pode exigir a divida toda e qualquer devedor pode ser instado a pagar a divida toda (art.260, CC).
Obrigaçao Propter rem: Propter rem significa “por causa da coisa”. Assim se o direito de que se origina é transmitido, a obrigação o segue, seja qual for o título translativo. A transmissão é automática, independente da intenção específica do transmitente, e o adquirente do direito real não pode recusar-se a assumi-la 
Solidariedade
	A obrigaçao é solidaria quando há pluralidade subjetiva, seja de credores (solidariedade ativa), seja de devedores (solidariedade passiva), ou de credores e devedores (solidariedade reciproca ou mista), sendo que cada credor pode exigir toda a divida e cada devedor está obrigado aobrigaçao por inteiro.
Ativa: cada um dos credores solidarios tem o direito a exigir do devedor o cumprimento da prestçao por inteiro.
Passiva: dois ou mais devedores devendo prestar a divida toda
Transmissão das Obrigações
	Cessão de crédito: é a transmissão, gratuita ou onerosa, de um direito de crédito a outrem, que, ingressando na relação originária, poderá exigir do devedor a prestação. A cessão de credito, portanto, é um negocio jurídico bilateral consensual celebrado entre cedente (o credor originário da obrigação cujo crédito foi cedido) e cessionário (a pessoa a quem o crédito foi cedido).
	Perceba que a cessão onerosa de crédito permite especulação. 
	 
	A cessão de crédito não precisa da anuência do devedor, mas tão somente de sua notificação.
Requisitos:
	 a) validade: capacidade das partes: lembre-se de que as partes na cessão são o cedente (credor originário) e cessionário (terceiro ou credor derivado). Ambos devem ser capazes ao tempo da cessão.
	b) O credito deve ser transmissível: a regra é que todos os créditos podem ser cedidos. Porém, alguns créditos, seja por determinação legal, pela vontade das partes ou pela própria natureza da obrigação, não podem ser cedidos, tal como aqueles de natureza personalíssima, como, por exemplo, o credito de alimentos (art.1.707, C.C.), herança de pessoa viva (art.426, C.C.), bens penhorados e o direito de exercício do usufruto (art.1.393, C.C.). 
	
	c) forma prescrita ou não defesa em lei: como regra, a cessão de credito é negocio jurídico informal, ou seja, possui forma livre. Cabe salientar que, mesmo sendo livre a forma, a forma escrita, seja por instrumento publico ou por instrumento particular, é condição de eficacia da cessão perante terceiros (art.288, C.C). Vale lembrar, também, que a lei pode exigir a forma para a cessão de determinados créditos, como, por exemplo, direitos hereditários (art.1.793, C.C).
Especies:
	Quanto a extensão: 1° parcial- quando apenas parte do credito é cedido.
			 2°Total - quando o credito é cedido por inteiro.
	Quanto a sacrificio patrimonial: 1° Gratuita- quando o cessionario não paga ao cedente, seja em pecuniaria, seja em qualquer outro bem, pelo credito cedido.
					 2° Onerosa- quando o cessionario paga pelo credito cedido.
	Quanto a responsabilidade do cedente em relação a existencia do credito do devedor e solvencia do devedor:
			 1° pro soluto (in veritas nominis): quando o cedente responde ao cessionario apenas pela existencia do credito ao tempo da cessão. A cessao a titulo oneroso será sempre pro soluto, mesmo se houver, no intrumento da cessão, clausula de não indenizar. Já na cessao gratuita só será pro soluto se o cedente tiver agido de má-fé (art.295, C.C).
			2° pro solvendo (in bonitas nominis): ne.sse caso, o cessionario responde ao credor derivado tanto pela existencia do credito quanto pela solvencia do devedor. A responsabilidade do cedente perante o cessionario perdura até a satisfação do credito, de maneira que se o cedido não tiver patrimonio para solver a obrigação, o cedente tera que responderpelo valor que o cessionario pagou, mais juros, mais as despesas com a cessão e a cobrança (art.297, C.C).
	
Efeitos: 
	O efeito imdeiato da cessão de crédito é a alteração do destinatario da prestação a ser realizada pelo devedor, que, notificado, deverá pagar ao cessionario, e não mais ao cedente.
	Independentemente da anuencia do devedor cedido, antes mesmo da notificaçao o credor derivado poderá praticar todos os atos necessarios para a preservação do direito, inclusive a inclusao do nome do devedor nos órgãos de proteçao ao credito (art.293, C.C).
	pelo principio da gravitação juridica, a cessão do credito implica a cessão de todos os seus acessorios, a não ser que as partes tenham estipulado expressamente em sentido contrario (art.287, C.C). 
	
Pluraridade de cessões:
	O credito, por integrar o patrimonio do credor, é bem que pode ser negociado com outras pessoas. Isso vale tanto para o credor primitivo/originario quanto para o credor derivado/cessionario: uma vez ocorrida a cessão, o credito passa a integrar o patrimonio do cessionario e poderá ser por este cedido.
	Assunção de dívida ou cessão de débito: é o negocio bilateral consensual pelo qual o devedor (cedente) transfere a um terceiro assuntor ou assumente (cessionario) o débito que tem junto a um credor (cedido).
Requisitos: 
	a) validade: tal qual a cessão de crédito, a assunção de dívida é negocio juridico e, por isso, tambem está sujeito aos requisitos de validade do art.104 do C.C.: capacidade das partes; objeto licito, possível, determinado ou, ao menos, determinavel; e forma prescrita ou não defesa em lei.
	b) consentimento do credor: a lei exige que o credor expressamente consinta com a assunçao de divida (art. 299, caput, C.C). Se o credor a quem foi assinalado o prazo para se manifestar sobre a cessão do débito silenciar a respeito, o silêncio deverá ser interpretado como recusa.
	
Especies:
	A assunção de divida pode ser por:
a) por expropriação: ocorre quando a assunçao é feita por acordo entre o terceiro assuntor e o credor, sem participação do devedor primitivo que não precisa anuir (concordar) com a transmissão. Esta divide-se em: 													
	leberatoria: quando pela expromissão o devedor originario fica exonerado da obrigação, não podendo mais ser cobrado pelo credor a não ser que, ao tempo da assunção,o devedor primitivo sabia que o terceiro assuntor era insolvente.
	Cumulativa: quando o devedor primitivo permanece responsavel pelo pagamento da divida junto com o terceiro assuntor. 
b) por delegaçao: o acordo é feito entre devedor primitivo e terceiro assuntor, mediante expressa aceitação do credor. Esta pode ser, também, I- liberatoria ou II-cumulativa.
Efeitos:
	O efeito imediato da assunção da divida seria a exoneração do devedor primitivo da obrigação, porém isso depende da assunçao ser liberatoria ou cumulativa. Portanto, podemos, desde logo, fixar:
	1°- liberatoria é a saida do devedor da relação obrigacional, sem que tenha que prestar mais nadaao credor (a não ser na hipotese de o devedor originario conhecer o estado de insolvencia do terceiro ao tempo da assunção).
	2° cumulativa é o reforço do vinculo obrigacional, pois o credor terá disponivel tanto o patrimonio do devedor primitivo quanto o do terceiro assuntor parasolver
a obrigação. Pode haver, ainda, nesta modalidade, a solidariedade ou a subsidiariedade entre os devedores (cabe lembrar que solidariedade nem subsidiariedade não se presumem, precisa estar expressa no intrumento particular).
TEORIA DO PAGAMENTO
	Toda obrigação tende ao pagamento, adimplemento ou cumprimento. Considerando que o vinculo obrigacional é, em primeira instancia, voltado à satisfação do credor, o estado fisiologicodesta relação juridica pode ser encontrado no pagamento.
	Definição de pagamento: o modo natural da extinção das obrigaçoes, que consiste na realização, pelo devedor, da prestação prevista na lei ou na convenção, podendo residir em um dar, fazer ou não fazer, resultando na lebração do obrigado.
	Cabe lembrar que o pagamento não é a única forma do cumprimento de uma obrigação. São exemplos de extinção de obrigaçoes tambem:
	pela execução forçada, por forma especifica ou pela conversao em perdas e danos;
	pela impossibilidade da prestação;
	pelos demais modos elencados no C.C, como a novaçao, a compensaçao, a confusao e a remissao.
Especies:
	direto: pagamento de forma correto, isto é, na data acordada e exatamente o que foi acordado. Por exemplo: joao encomenda numa padaria 10 paes de cachorro-quente para o dia 10/12 e, neste exato dia, joao vai à padaria e lá lhe entregam os 10 paes de cachorro-quente.
	Indireto: por meio de remissão; por compensação; por confusão; e por novação.
	Quem deve pagar? 		
		Por obvio, o devedor primario é o primeiro no rol daqueles que devem pagar. Porem, o art.304, do C.C, autoriza qualquer interessado a efetuar o pagamento, inclusive facultando-lhe o uso dos meios conducentes è exoneração do devedor, como o pagamento por consignação. Contudo, ha que se distinguir o terceiro interessado (art.304,caput, C.C) e o terceiro não interessado (art.304, § unico):
		
	Terceiro interessado: integra a relação obrigacional, por estar indiretamente responsavel pela soluçao do debito e, portanto, juridicamente legitimado a resgata-lo,sob pena de sofrer efeitos do inadimplemento. (Vinculo juridico).
		Ex.: um sublocatario, que está autorizado a pagar ao locador em nome do locatario, pois tem interesse juridico na manutençao do vinculo locatario.
	Terceiro não interessado: é aquele que não possui interesse juridico no adimplemento.
		Ex.: o pai que paga a divida do filho.
	Cabe, tambem, lembrar que este ultimo pode pagar em nome e à conta do devedor (art. 304, C.C, § único): não caberá pedir reembolso; se pagar em nome próprio, poderá requerer reembolso, porem, neste caso, o devedor originario precisa autorizar.
	 A Quem se paga? 
		Tal pergunta busca responder definir a figura do accipiens, ou seja, do credor, destinatario da prestação. É maxima do direito das obrigaçoes que quem paga mal paga duas vezes. Com isso, o devedor deve ter muita cautela na hora de pagar. Deve-se saber se é ao credor originario ou credor derivado (herdeiro ou cessionario do crédito) quem deve ser favorecido. 
	Em caso de solidariedade qualquer dos credores está legitimado a receber.
	Sobre o objeto da prestação…
	Ainda que a obrigaçao tenha por objeto prestação divisivel, não pode o credor ser obrigado a receber, nem o devedor a pagar, por partes, se assim não se ajustou.
	As dividas em dinheiro deverão ser pagas no vencimento, em moeda corrente e pelo valor nominal.
Lugar do Pagamento
	Em regra geral, o pagamento será realizado no domicilio do devedor (divida querable ou quesivel). Contudo, nada impede que as partes acordem o pagamento na casa do credor (divida portable ou portavel) ou ate mesmo em local distinto, podendo ainda a regra ser expecionada pela lei. Sendo dois ou mais lugares para o pagamento, cabe ao credor a escolha. 
	Quando o pagamento consistir em trdiçao de um imovel ou quando envolver prestaçoes relativas a um imovel,deverá ser feita onde está situado o bem (Art.328, CC).
	O devedor deve pagar no local acordado, porem isso não significa que deva expor a risco sua integridade fisica ou segurança. Por isso, a lei permite o pagamento em local diverso, desde que haja motivo grave e não haja prejuizo ao credor (Art.329, CC).
	O pagamento reiteradamente feito em outro local faz presumir renuncia do credor relativamente ao previsto no contrato. Se, por diversas vezes, o devedor paga em local diverso do pactuado, sem qualquer oposiçao do credor, cria-se naquele a expectativa de que poderá manter o comportamento nos pagamentos futuros (Art.330, CC). Portanto, suprime-se (suprecio) a clausula contratual que estabelecera determinado local de pagamento e, consequentemente, surge (surrectio) um novo direito enteriomente não acordado.
	Quanto ao tempo do pagamento, se nada for ajustado em sentido diverso ou se inexistir disposiçao legal em sentido contrario, pode o credor exigi-lo imediatamente (Art.331, CC). Entretanto, a possibilidade de cobrança imediata igualmente pode encontrar empecilho na natureza da obrigaçao ou das circunstancias negociais.
	No que diz respeito as obrigaçoes condicionais, o pagamento é exigivel pelo credor na data do implemento da condiçao, cabendo-lhe a prova da ciencia do devedor (Art.332, CC).
	 
Antecipação do Pagamento
	Nas seguintes situaçoes, o credor poderá exigir, desde logo, o pagamento, pois será considerada vencida antecipadamente a divida, devido a diminuiçao da possibilidade de recebimento, caso o accipiens precisasse aguardar o momento previsto para o pagamento:
	no caso de falencia do devedor, ou de concurso de credores;
	se os bens, hipotecados ou empenhados, forem penhorados em execuçao por outro credor;
	se cessarem, ou se se tornarem insuficientes, as garantias do debito, fidejussorias, ou reais, e o devedor, intimado, se negar a reforçá-las.	
Obs.: deve-se atentar, contudo, que em obrigaçoes que envolvam solidariedade passiva, ocorrencia de alguma das situaçoes anteriormente citadas com relaçao a um dos devedores solidarios não determinará o vencimento antecipado da divida no que diz respeito aos demais devedores solventes.
Inadimplemento
	O inadimplemento, em lato sensu, consiste na não realizaçao da prestaçao devida e, consequentemente, na não satisfaçao do interesse do credor.
→Inadimplemento Absoluto: quando a prestaçao não pode mais ser executada, seja porque ela se tornou impossivel (impossibilidade no aspecto de fato), seja porque o credor não tem mais interesse (interesse no aspecto de direito).
	→Total: a prestação deixou de ser cumprida totalmente.
	→Parcial: a prestaçao deixou de ser cumprida parcialmente.
→Inadimplemento Relativo: é o descumprimento da prestaçao no prazo, local e forma pactuados, podendo o devedor realizá-la após o vencimento porque a prestaçao ainda é util para o credor.
Não imputavel ao devedor (involuntario): quando o devedor não da causa ao descumprimento da obrigaçao. Pode decorrer de caso fortuito ou força maior, de conduta de terceiro ou mesmo por ato do próprio credor. Nesses casos, trata-se de inadimplemento não culposo (ou fortuito), pelo qual, em regra, o devedor não responde (responsabilidade contratual subjetiva).
	Ex.: um artista se comprometeu a pintar um quadro em 20 dias, mas não pôde entregar a obra no prazo porque contraiu dengue no periodo em que estava pintando.
Imputavel ao devedor (voluntario): quando este agir culposamente. A culpa, em sentido amplo, abrange tanto o dolo quanto a culpa em sentido estrito. Nesse caso, alem da resoluçao do contrato, o devedor deverá indenizar, com correçao monetaria, todo prejuizo sofrido pelo credor, acrescidos dos juros e eventual multa.
	Ex.: quando um médico deixa um material cirurgico dentro de um paciente.
→Mora do devedor (mora solvendi ou debendi) : ocorre quando este deixa de cumprir a prestação no prazo, local e forma estipulados, sendo que a prestação continua possível e de interesse do credor. Ademais, para caracterizar a mora deve haver imputabilidade do atraso ao devedor, isto é, se o descumprimento
não decorrer de fato ou omissão imputavel ao devedor não haverá mora.
→Mora do credor (mora accipiendi, creditoris ou credenti): ocorre quando o atraso no cumprimento da prestação se dá por ato imputavel ao credor. Pode ocorrer, por exemplo, de o credor não estar em seu domicilio na data acordada para o pagamento ou que o credor, acreditando que o pagamento não esteja correto, recuse-o a recebê-lo.
	Obs.: ►Mora ex re: Decorre da lei. Esta resulta do próprio fato da inexecução da obrigação, 		 independendo, de provocação do credor. (ha uma data prevista em contrato para execuçao 	 da prestaçao).
►Mora ex persona: Ocorre quando o credor deva tomar certas providências necessárias para 		constituir o devedor em mora (notificação, interpelação, etc.)
	→Pugnação da mora: significa estancar os seus efeitos. Em razão da funçao social das obrigaçoes, a purgaçao é regra e a impossibilidade é exceção.
		
		→purgação do devedor: ocorre quando este oferece a prestação mais a importância dos prejuizos decorrentes do dia da oferta (Art.401, inc.I, CC).
		→purgação do credor: ocorre quando este se oferece a receber a prestação, submetendo-se aos efeitos da mora até a data do pagamento (Art.401, inc.I, CC).
	Violaçao Positiva da Obrigação ou do Contrato
	Consiste em que o devedor,afastando-se do dever de cumprir a prestação de maneira diligente e tendente à satisfação do credor nos limites objetivos da relação obrigacional, executa mal a prestação ou não observa deveres anexos, trazendo danos ao credor que precisam ser repados, além de, em alguns casos, conduzir à resoluçao da obrigação. 
	Para caracterizar a violaçao positiva:
	 a) realizaçao da prestação;
	 b) defeito no cumprimento;
	 c) não satisfaçao do interesse do credor.
A teoria do adimplemento substancial sustenta que não se deve considerar resolvida a obrigação quando a atividade do devedor, embora não tenha sido perfeita ou não atingido plenamente o fim proposto, aproxima-se consideravelmente do seu resultado final. 
Clausula Penal
	Consiste em um pacto acessorio, de natureza civil, que é imposta pela inexecuçao total ou parcial de uma obrigaçao patrimonial assumida. Decorre da autonomia da vontade e tem como funçao estimular o adimplemento ou pré-fixar eventuais.
	CARACTERISTICAS:
	voluntariedade: a clausula penal decorre da autonimia das partes. As multas fixadas em decisoes judiciais (astreintes), embora tambem apresentem carater inibitorio, não são clausulas penais.
	É acessoria: como tal, segue a obrigaçao principal. Se esta for declarada nula, nula tambem será a clausula penal.
	Decorre do inadimplemento culposo da obrigaçao: o devedor não poderá ser compelido a pagar multa se não agiu com culpa em sentido amplo (Art.408, CC).
	Dupla funçao: visa inibir o descumprimento do contrato ou de algum(ns) de seus dever(es) (funçao compulsoria) e antever os possíveis prejuizos e já estabelecer o valor da indenizaçao (funçao indenizatoria).
	Clausula penal compensatoria: é aquela que determina o quantum inenizatorio das perdas e danos na hipotese de descumprimento da obrigaçao. A exigibilidade da multa ocorre de pleno direito, independentemente de comprovaçao do efetivo prejuizo. Trata-se, em verdade, de presunçao absoluta de prejuizo. O valor dessa clausula pode ser livremente acordado pelas partes, mas a lei estabelece que ela não pode ser superior ao valor da obrigaçao principal (Art.412, CC). Cabe salientar, tambem, que, caso a clausula penal seja inferior aos prejuizos do credor, este só poderá pedir compensaçao suplementar se estiver expresso no contrato e terá que provar este acrescimo.
	Ex.: contrata-se um artista para um show e nesse contrato adiciona-se uma multa para o caso de não comparecimento do artista. Caso ele não vá se aprensentar, essa multa é de pelno direito exigivel.
	 Clausula penal moratoria: é estabelecida para punir o devedor que retarda o cumprimento da obrigaçao ou em garantia a outra clausula determinada. Esta clasula encerra obrigaçao cumulativa, podendo o devedor exigir tanto o cumprimento da obrigaçao pricipal, como a multa. 
	Limitação da clausula penal de derterminadas obrigaçoes:
	a multa pelo atraso do pagamento da taxa condominial não poderá ser superior a 2%(Art.1336, §1, CC)
	nos contratos de consumo, o valor maximo da multa será de 2% (Art.51,§1, CDC) 
	RESUMO: clausula penal compensatoria= prestaçao ou multa
		 clausula penal moratoria= prestaçao+ multa
ARRAS (sinal)
	O valor em especie ou bem movel entregue por uma parte a outra quando do contrato preliminar, visando criar presunçao de celebraçao de contrato definitivo.
	Funçoes: 
	tornar definitivo o contrato;
	preliminares;
	antecipaçao do pagamento;
	pre-fixaçao de perdas e danos.		 
	Especies:
A) arras confirmatorias: tem por funçao demonstrar a conclusao do contrato, servindo ainda para assegurar que será cumprido. Nessa linha, se aquele que deu as arras (sinal) deixar de executar o pacto, poderá o outro contratante ter o contrato por desfeito, retendo-as. Se a inexecuçao partiu daquele que recebeu as arras, deverá devolvê-las em dobro, igualmente podendo o outro contratante considerar desfeito o vinculo (Art.418, CC).
	A parte inocente pela inexecuçao do contrato poderá exercer uma das duas faculdades:
	1° considerar o vinculo desfeito, permanecendo com as arras, se as recebeu, ou recebendo-as em dobro, se as entregou à parte adversa;
	2° ou exigir a execuçao do contrato, com perdas e danos.
Em ambas as hipoteses, as arras servem como indenizaçao minima, sendo facultado ao lesado pedir indenizaçao suplmentar (Art.419, CC).
B) arras penitenciais: tem natureza de pre-liquidaçao dos prejuizos. Com isso, ao contrario das arras confirmatorias, permitem a qualquer dos contratantes desistir do vinculo contratual. Se o desistente as deus, perde-las-a em beneficio da outra parte. Se quem desiste as recebeu, deverá devolve-las em dobro. Em ambos os casos, descaberá indenizaçao suplementar.

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