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14216760 processo administrativo lei n 9 784 99 1 duplicado

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AGU
ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO
NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
CADERNO DE QUESTÕES 
GUSTAVO SCATOLINO
Atualmente é Procurador da Fazenda Nacional. 
Bacharel em Direito e Pós-graduado em Direito 
Administrativo e Processo Administrativo. Ex-As-
sessor de Ministro do STJ. Aprovado em vários 
concursos públicos, dentre eles, Analista Judi-
ciário do STJ, exercendo essa função durante 5 
anos, e Procurador do Estado do Espírito Santo.
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NOÇÕES DE DIREITO ADMINISTRATIVO
Caderno de Questões
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SUMÁRIO
Princípios Administrativos ...........................................................................4
Poderes Administrativos ............................................................................17
Responsabilidade Civil do Estado ................................................................24
Controle da Administração Pública ..............................................................34
Atos Administrativos .................................................................................52
Serviços Públicos ......................................................................................80
Improbidade Administrativa .......................................................................85
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PRINCÍPIOS ADMINISTRATIVOS 
QUESTÕES DE CONCURSO
1. (2017/IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO) A Súmula 473 do Supremo 
Tribunal Federal foi editada nos seguintes termos: “a administração pode anular 
seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles 
não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunida-
de, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os casos, a apreciação 
judicial”. Tal orientação dos Tribunais é expressão de qual princípio administrativo?
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Autotutela.
c) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos.
d) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.
2. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) A administração pú-
blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. Nesse cenário, analise os itens abaixo:
I – Viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autori-
dade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta 
em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.
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II – O direito ao auxílio-alimentação se estende aos servidores inativos.
III – Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar ven-
cimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas III.
3. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) Preencha correta-
mente a lacuna: No direito administrativo, o princípio da _______________ permi-
te que a Administração Pública anule seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogue-os, por 
motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e res-
salvada, em todos os casos, a apreciação judicial:
a) Indisponibilidade do interesse público.
b) Supremacia do interesse público.
c) Proporcionalidade.
d) Autotutela.
4. (2018/IDECAN/CÂMARA DE NATIVIDADE-RJ/TÉCNICO LEGISLATIVO) Sobre 
princípios do direito, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Pelo princípio da legalidade administrativa, o administrador pode fazer tudo 
aquilo que a lei não proibir.
b) O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com 
presteza, perfeição e rendimento funcional.
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c) O princípio da supremacia estabelece privilégios jurídicos e um patamar de su-
perioridade do interesse público sobre o particular.
d) O princípio da moralidade exige que a administração e seus agentes atuem em 
conformidade com princípios éticos aceitáveis socialmente.
5. (2016/IDECAN/UERN/ANALISTA DE SISTEMAS) Quanto aos princípios básicos 
do Direito Administrativo, é correto afirmar que o princípio da
a) razoabilidade foi acrescentado ao texto constitucional a partir da reforma geren-
cial do Estado.
b) legalidade possui status de norma supranacional, por isso prevalece sobre o 
princípio da moralidade.
c) publicidade determina a transparência e a divulgação de todos os atos adminis-
trativos no Diário Oficial.
d) moralidade liga-se aos costumes, por isso, é extraído da disciplina interna da 
própria Administração Pública.
6. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A vedação de que 
conste, em peças publicitárias do Estado, nomes, símbolos ou imagens que carac-
terizem promoção pessoal do agente público, vincula-se especificamente ao princí-
pio constitucional expresso da
a) eficiência.
b) publicidade.
c) razoabilidade.
d) impessoalidade.
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7. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Nos termos do capítulo destinado à Ad-
ministração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar que o princípio da
a) publicidade é absoluto e, portanto, não comporta exceções.
b) razoabilidade encontra-se expresso na Constituição Federal.
c) legalidade é hierarquicamente superior ao princípio da moralidade.
d) eficiência aplica-se à sociedade de economia mista e à empresa pública.
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GABARITO
1. b
2. c
3. d
4. a
5. d
6. d
7. d
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GABARITO COMENTADO
1. (2017/IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO) A Súmula 473 do Supre-
mo Tribunal Federal foi editada nos seguintes termos: “a administração pode 
anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, por-
que deles não se originam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência 
ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e ressalvada, em todos os 
casos, a apreciação judicial”. Tal orientação dos Tribunais é expressão de qual 
princípio administrativo?
a) Princípio da Legalidade.
b) Princípio da Autotutela.
c) Princípio da Continuidade dos Serviços Públicos.
d) Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.
Letra b.
Conforme dito em nosso PDF, a autotutela é o poder que tem a Administração para 
controlar seus próprios atos.
Mas como é exercida a autotutela? Revogando os atos legais que deixaram de ser 
convenientes e oportunos e anulando os que são ilegais.
Esse princípio foi fixado na Súmula n. 346: “a Administração Pública pode declarar 
a nulidade dos seus próprios atos”. Também foi na Súmula n. 473 do STF (objeto 
da questão): “a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
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2. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) A administração pú-
blica direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito 
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, 
moralidade, publicidade e eficiência. Nesse cenário, analise os itens abaixo:
I – Viola a Constituição Federal a nomeação de cônjuge, companheiro ou parente 
em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive, da autori-
dade nomeante ou de servidor da mesma pessoa jurídica investido em cargo de 
direção, chefia ou assessoramento, para o exercício de cargo em comissão ou de 
confiança ou, ainda, de função gratificada na administração pública direta e indireta 
em qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municí-
pios, compreendido o ajuste mediante designações recíprocas.
II – O direito ao auxílio-alimentação se estende aos servidores inativos.
III – Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar ven-
cimentos de servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
Está(ão) correto(s) o(s) item(ns):
a) Apenas I.
b) Apenas I e II.
c) Apenas I e III.
d) Apenas III.
Letra c.
I – Certo. Esse é o teor da Súmula Vinculante n. 13 do STF, que prestigia a impes-
soalidade e moralidade na atuação administrativa.
A nomeação de cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou por afini-
dade, até o terceiro grau, inclusive, da autoridade nomeante ou de servidor da mesma 
pessoa jurídica investido em cargo de direção, chefia ou assessoramento, para o exer-
cício de cargo em comissão ou de confiança ou, ainda, de função gratificada na admi-
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nistração pública direta e indireta em qualquer dos poderes da União, dos Estados, do 
Distrito Federal e dos Municípios, compreendido o ajuste mediante designações recípro-
cas, viola a Constituição Federal.
II – Errado. Nos termos da Súmula Vinculante n. 55 do STF:
O direito ao auxílio-alimentação não se estende aos servidores inativos.
Não há que se falar em violação aos princípios da Administração Pública, pois tra-
ta-se de verba indenizatória, destinada a cobrir os custos de uma refeição diária e, 
portanto, devida exclusivamente ao servidor que se encontrar no exercício de suas 
funções, não se incorporando à remuneração.
III – Certo. Esse é o teor da Súmula Vinculante n. 37 do STF:
Não cabe ao Poder Judiciário, que não tem função legislativa, aumentar vencimentos de 
servidores públicos sob o fundamento de isonomia.
A Administração Pública, em atendimento ao princípio da legalidade, deve obediên-
cia ao inciso X do art. 37 da Constituição Federal:
X – a remuneração dos servidores públicos e o subsídio de que trata o § 4º do art. 39 
somente poderão ser fixados ou alterados por lei específica, observada a iniciativa 
privativa em cada caso, assegurada revisão geral anual, sempre na mesma data e sem 
distinção de índices.
Verifica-se, portanto, que a fixação ou alteração de remuneração de servidores pú-
blicos somente pode ser feita por meio de lei específica.
3. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) Preencha correta-
mente a lacuna: No direito administrativo, o princípio da _______________ permi-
te que a Administração Pública anule seus próprios atos, quando eivados de vícios 
que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos, ou revogue-os, por 
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motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e res-
salvada, em todos os casos, a apreciação judicial:
a) Indisponibilidade do interesse público.
b) Supremacia do interesse público.
c) Proporcionalidade.
d) Autotutela.
Letra d.
Conforme material em PDF, a autotutela é o poder que tem a Administração para 
controlar seus próprios atos.
Mas como é exercida a autotutela? Revogando os atos legais que deixaram de ser 
convenientes e oportunos e anulando os que são ilegais.
Esse princípio foi fixado na Súmula n. 346: a Administração Pública pode declarar 
a nulidade dos seus próprios atos. Também foi na Súmula n. 473 do STF (objeto 
da questão): “a administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de 
vícios que os tornam ilegais, porque deles não se originam direitos; ou revogá-los, 
por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos, e 
ressalvada, em todos os casos, a apreciação judicial”.
4. (2018/IDECAN/CÂMARA DE NATIVIDADE-RJ/TÉCNICO LEGISLATIVO) Sobre 
princípios do direito, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Pelo princípio da legalidade administrativa, o administradorpode fazer tudo 
aquilo que a lei não proibir.
b) O princípio da eficiência exige que a atividade administrativa seja exercida com 
presteza, perfeição e rendimento funcional.
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c) O princípio da supremacia estabelece privilégios jurídicos e um patamar de su-
perioridade do interesse público sobre o particular.
d) O princípio da moralidade exige que a administração e seus agentes atuem em 
conformidade com princípios éticos aceitáveis socialmente.
Letra a.
a) Errada. Conforme observado no material de apoio, o princípio da legalida-
de significa que o agente público somente pode fazer aquilo que a Lei autoriza 
ou determina.
Enquanto na vida particular é lícito fazer tudo o que a Lei não proíba, na Adminis-
tração Pública, só é lícito fazer aquilo que a Lei autoriza.
b) Certa. Conforme observado no material de apoio, o princípio da eficiência exige 
que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição, rendimento, 
qualidade e economicidade.
c) Certa. Conforme observado no material de apoio, o princípio da supremacia de-
termina que, quando estiverem em conflito o interesse da sociedade e o interesse 
do particular, o que deve prevalecer é o interesse público. Consiste na sobreposição 
do interesse público em face do interesse particular.
d) Certa. Conforme observado no material de apoio, o princípio da moralidade exi-
ge que a conduta praticada pelo administrador seja pautada de acordo com a ética, 
com o bom senso, com os bons costumes e, principalmente, com a honestidade.
5. (2016/IDECAN/UERN/ANALISTA DE SISTEMAS) Quanto aos princípios básicos 
do Direito Administrativo, é correto afirmar que o princípio da
a) razoabilidade foi acrescentado ao texto constitucional a partir da reforma 
gerencial do Estado.
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b) legalidade possui status de norma supranacional, por isso prevalece sobre o 
princípio da moralidade.
c) publicidade determina a transparência e a divulgação de todos os atos adminis-
trativos no Diário Oficial.
d) moralidade liga-se aos costumes, por isso, é extraído da disciplina interna da 
própria Administração Pública.
Letra d.
a) Errada. O princípio da razoabilidade não está expresso no texto constitucional, 
sendo considerado princípio implícito da Administração Pública.
b) Errada. Não há que se falar em normas constitucionais de hierarquia diferentes, 
nem mesmo de prevalência de um princípio sobre o outro. Os princípios devem ser 
aplicados de forma harmônica.
c) Errada. Não se deve confundir publicidade com publicação. Publicação significa 
a divulgação de atos na imprensa oficial. A publicação é uma forma de publicidade, 
mas princípio da publicidade é muito mais do que publicação de atos. Além disso, 
recorde que o princípio da publicidade comporta exceções nas situações apresenta-
das pela Constituição, nas quais se restringe a publicidade de atos com fundamento 
na segurança da sociedade ou do Estado.
d) Certa. A moralidade exige que a conduta praticada pelo administrador seja pau-
tada de acordo com a ética, com o bom senso, com os bons costumes e, principal-
mente, com a honestidade. Moralidade administrativa significa observar os padrões 
de comportamento – os costumes – da Administração Pública.
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6. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) A vedação de que 
conste, em peças publicitárias do Estado, nomes, símbolos ou imagens que carac-
terizem promoção pessoal do agente público, vincula-se especificamente ao princí-
pio constitucional expresso da
a) eficiência.
b) publicidade.
c) razoabilidade.
d) impessoalidade.
Letra d.
Conforme observado no material de estudo, o princípio da impessoalidade deve nor-
tear a Administração. Segundo esse princípio, as realizações governamentais não 
são do agente, e, sim, da Administração; o agente público pratica o ato em nome 
do Estado naquele momento da realização. Assim, se o administrador pretende 
utilizar sua função para a promoção pessoal, violará o princípio da impessoalidade.
7. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Nos termos do capítulo destinado à Ad-
ministração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar que o princípio da
a) publicidade é absoluto e, portanto, não comporta exceções.
b) razoabilidade encontra-se expresso na Constituição Federal.
c) legalidade é hierarquicamente superior ao princípio da moralidade.
d) eficiência aplica-se à sociedade de economia mista e à empresa pública.
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Letra d.
a) Errada. O princípio da publicidade comporta exceções nas situações apresenta-
das pela Constituição, nas quais se restringe a publicidade de atos com fundamento 
na segurança da sociedade ou do Estado.
b) Errada. O princípio da razoabilidade não está expresso no texto constitucional, 
sendo considerado princípio implícito da Administração Pública.
c) Errada. Não há que se falar em normas constitucionais de hierarquia diferentes, 
nem mesmo de prevalência de um princípio sobre o outro. Os princípios devem ser 
aplicados de forma harmônica.
d) Certa. Conforme observado no material de apoio, o princípio da eficiência exige 
que a atividade administrativa seja exercida com presteza, perfeição, rendimento, 
qualidade e economicidade. Foi acrescentado, de forma expressa, na CF/1988, com 
a EC n. 19/1998 e deve ser observado pela Administração Pública direta e indireta, 
na qual se insere a sociedade de economia mista e a empresa pública.
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PODERES ADMINISTRATIVOS
QUESTÕES DE CONCURSO
Poderes da Administração
1. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO) Assina-
le a alternativa que apresenta um poder de polícia municipal.
a) Expedição de instrução normativa.
b) Concessão de alvará de localização.
c) Demissão de servidor público em abandono de cargo
d) Aplicação de advertência a contratado administrativo.
2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO)Considere 
que, em uma escola pública do município de Aracruz/ES, um estudante tenha sido 
apenado com cinco dias de suspensão por desrespeito às normas de conduta escolar. 
Na hipótese, a sanção apresentada representa exercício do poder administrativo
a) de polícia.
b) disciplinar.
c) normativo.
d) hierárquico.
3. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/ANALISTA ADMINISTRATIVO E LEGIS-
LATIVO) Os principais poderes administrativos comumente descritos pela doutrina são:
a) Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar, Po-
der Regulamentar e Poder de Polícia.
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b) Poder de Vínculo, Poder Descricionário, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar, Po-
der Jurisprudencial e Poder de Polícia.
c) Poder Vinculador, Poder Discricionário, Poder Hierarquizador, Poder Unilateral, 
Poder Regulamentar e Poder de Polícia.
d) Poder de Supremacia, Poder Descricionário, Poder de Indisponibilidade, Poder 
Disciplinar, Poder Regulamentar e Poder Policial.
4. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Quanto aos pode-
res administrativos, assinale a afirmativa correta.
a) As entidades da administração indireta subordinam-se ao Estado por força do 
poder hierárquico.
b) O poder disciplinar alcança a aplicação de sanções ao particular que celebra um 
contrato administrativo.
c) O poder disciplinar aplica-se nos casos em que a administração pública aplica 
multa de trânsito ao cidadão.
d) A edição de uma instrução normativa sobre direitos do agente militar decorre do 
Poder de Polícia do Estado.
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GABARITO
1. B
2. b
3. a
4. b
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GABARITO COMENTADO
1. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO) Assina-
le a alternativa que apresenta um poder de polícia municipal.
a) Expedição de instrução normativa.
b) Concessão de alvará de localização.
c) Demissão de servidor público em abandono de cargo
d) Aplicação de advertência a contratado administrativo.
Letra b.
O poder de polícia consiste na faculdade conferida ao Estado de estabelecer regras 
restritivas e condicionadoras do exercício de direitos e garantias individuais, tendo 
em vista o interesse público.
a) Errada. Instrução normativa (ou regulamentar) é o ato administrativo expedido 
pela autoridade administrativa que serve para detalhar a execução das leis, decre-
tos e regulamentos, ou seja, fruto do exercício do poder regulamentar.
b) Certa. No exercício do poder de polícia, em atendimento ao interesse público, 
se o requerente comprovar a satisfação de todos os requisitos legais, a autoridade 
municipal competente expedirá o respectivo alvará de localização.
c) Errada. A penalidade de demissão é aplicada no exercício do poder disciplinar, 
que autoriza a Administração Pública a apurar infrações e aplicar penalidades aos 
servidores públicos.
d) Errada. O poder disciplinar também alcança particulares que possuam víncu-
lo contratual com o Poder Público, como acontece com aqueles contratados para 
a prestação de serviços à Administração. Assim, a advertência, nesse caso, será 
também advinda do exercício do poder disciplinar.
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2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO) Conside-
re que, em uma escola pública do município de Aracruz/ES, um estudante tenha sido 
apenado com cinco dias de suspensão por desrespeito às normas de conduta escolar. 
Na hipótese, a sanção apresentada representa exercício do poder administrativo
a) de polícia.
b) disciplinar.
c) normativo.
d) hierárquico.
Letra b.
Poder disciplinar ou funcional pode ser definido como a prerrogativa da Administra-
ção Pública de impor sanções administrativas àquelas pessoas que estão submeti-
das à sua supremacia especial, na qual se incluem os agentes públicos, os particu-
lares que celebram contratos administrativos, os estudantes de escolas públicas e 
os presidiários.
3. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/ANALISTA ADMINISTRATIVO E LEGISLA-
TIVO) Os principais poderes administrativos comumente descritos pela doutrina são:
a) Poder Vinculado, Poder Discricionário, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar, Po-
der Regulamentar e Poder de Polícia.
b) Poder de Vínculo, Poder Descricionário, Poder Hierárquico, Poder Disciplinar, Po-
der Jurisprudencial e Poder de Polícia.
c) Poder Vinculador, Poder Discricionário, Poder Hierarquizador, Poder Unilateral, 
Poder Regulamentar e Poder de Polícia.
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d) Poder de Supremacia, Poder Descricionário, Poder de Indisponibilidade, Poder 
Disciplinar, Poder Regulamentar e Poder Policial.
Letra a.
A doutrina administrativista de Hely Lopes Meirelles, a mais adotada para concur-
sos, enumera a existência dos seguintes poderes administrativos: (1) poder vin-
culado; (2) poder discricionário; (3) poder hierárquico; (4) poder disciplinar; (5) 
poder regulamentar; e (6) poder de polícia.
4. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Quanto aos poderes 
administrativos, assinale a afirmativa correta.
a) As entidades da administração indireta subordinam-se ao Estado por força do 
poder hierárquico.
b) O poder disciplinar alcança a aplicação de sanções ao particular que celebra um 
contrato administrativo.
c) O poder disciplinar aplica-se nos casos em que a administração pública aplica 
multa de trânsito ao cidadão.
d) A edição de uma instrução normativa sobre direitos do agente militar decorre do 
Poder de Polícia do Estado.
Letra b.
a) Errada. É importante não confundir subordinação com vinculação administra-
tiva. A subordinação é uma decorrência do poder hierárquico e somente existe no 
âmbito da mesma pessoa jurídica, ou seja, verifica-se entre os órgãos e agentes de 
um mesmo ente. Já a vinculação é resultante do poder de supervisão ou de tutela 
que a Administração Direta exerce sobre as entidades da Administração Indireta.
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b) Certa. O poder disciplinar autoriza a Administração Pública a apurar infra-
ções e aplicar penalidades aos servidores públicos e às demais pessoas sujeitas 
à disciplina administrativa em razão de um vínculo específico, tal como um con-
trato administrativo.
c) Errada. Não há que se falar em exercício de poder disciplinar no caso de não 
haver vínculo especial entre o cidadão e a Administração. A sanção, no caso, ad-
vém do exercício do poder de polícia. Estas são aplicadas a quaisquer pessoas que 
estejam colocando em risco ou causando transtornos à coletividade.
d) Errada. A edição de instruções normativas que detalham critérios, direitos e 
procedimentos são atos gerais, aplicáveis a todas as pessoas que eventualmente se 
coloquem em situações concretas que correspondam àquelas reguladas pelo ato, 
no exercício do poder normativo da Administração.
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RESPONSABILIDADE CIVIL DO ESTADO
QUESTÕES DE CONCURSO
1. (2017/IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca do tema responsa-
bilidade civil, criminal e administrativa, é correto afirmar que
a) a sanção penal exclui a aplicação apenas das sanções administrativas.
b) a sanção penal exclui a aplicação das eventuais sanções civis e administrativas.
c) as penas passíveis de aplicação na esfera administrativa podem envolver, por 
exemplo, advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou dispo-
nibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada.
d) as pessoas jurídicas de direito público, exceto as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa.
2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO) Quanto 
ao tema responsabilidade dos servidores públicos, assinale a afirmativa correta.
a) A responsabilidade civil, também designada de improbidade administrativa, im-
plica a ocorrência de dano aos cofres públicos.
b) A ação de ressarcimento aos cofres públicos, bem como a ação penal por crime 
contra a Administração Pública, é imprescritível.
c) O agente público tem responsabilidade objetiva pelos danos que causar a tercei-
ros, no exercício irregular de suas atribuições funcionais.
d) O servidor público pode ser absolvido em processo penal a despeito de conde-
nado em processo administrativo que importe o mesmo fato delituoso.
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3. (2016/IDECAN/PREFEITURA DE NATAL-RN/ADVOGADO) Para a doutrina e juris-
prudência dominantes, a Responsabilidade Civil do Estado é subjetiva quando:
a) Houver dano ambiental.
b) A sua conduta for omissiva.
c) A sua conduta for comissiva.
d) For o caso de danos nucleares.
4. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) De acordo com a 
doutrina e a jurisprudência, é correto afirmar que a chamada responsabilidade civil 
extracontratual do Estado:
a) É sempre de natureza objetiva.
b) É de natureza subjetiva no caso de atos comissivos.
c) É de natureza objetiva quanto a terceiros usuários e não usuários do serviço 
público prestado pelas pessoas jurídicas de direito privado.
d) Não assegura o direito de regresso da Administração nos casos em que o agente 
público atuar com culpa.
5. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Nos termos definidos no Art. 37, §6º da 
Constituição Federal, a teoria da responsabilidade civil do estado alcança:
a) Partidos políticos e sindicatos.
b) Qualquer sociedade de economia mista.
c) Todas as pessoas jurídicas de direito público.
d) Empresa pública que explora atividade econômica.
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GABARITO
1. c
2. d
3. b
4. c
5. c
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GABARITO COMENTADO
1. (2017/IDECAN/SEJUC-RN/AGENTE PENITENCIÁRIO) Acerca do tema responsa-
bilidade civil, criminal e administrativa, é correto afirmar que
a) a sanção penal exclui a aplicação apenas das sanções administrativas.
b) a sanção penal exclui a aplicação das eventuais sanções civis e administrativas.
c) as penas passíveis de aplicação na esfera administrativa podem envolver, por 
exemplo, advertência, suspensão, demissão, cassação de aposentadoria ou dispo-
nibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição de função comissionada.
d) as pessoas jurídicas de direito público, exceto as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos, responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa.
Letra c.
a) Errada. As responsabilidades administrativa, civil e penal do agente público são 
independentes. Uma mesma conduta lesiva pode ter como consequência a res-
ponsabilização do agente público em três diferentes esferas: a civil (obrigando-lhe 
a reparar o dano causado); a administrativa (impondo-lhe as penalidades decor-
rentes do descumprimento do seu estatuto funcional); e a penal (aplicando-lhe as 
sanções penais decorrentes da configuração do fato como crime).
b) Errada. As responsabilidades administrativa, civil e penal do agente público são 
independentes. Uma mesma conduta lesiva pode ter como consequência a res-
ponsabilização do agente público em três diferentes esferas: a civil (obrigando-lhe 
a reparar o dano causado); a administrativa (impondo-lhe as penalidades decor-
rentes do descumprimento do seu estatuto funcional); e a penal (aplicando-lhe as 
sanções penais decorrentes da configuração do fato como crime).
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c) Certa. A responsabilização administrativa do agente envolvea aplicação de pe-
nalidades decorrentes do descumprimento do seu estatuto funcional, a depender 
da esfera de governo, tais como advertência, suspensão, demissão, cassação de 
aposentadoria ou disponibilidade, destituição de cargo em comissão e destituição 
de função comissionada.
d) Errada. O art. 37, § 6º, da Constituição Federal, prevê a responsabilidade civil 
objetiva das pessoas jurídicas de direito público e das pessoas jurídicas de direito 
privado prestadoras de serviços públicos pelos danos que seus agentes, nessa qua-
lidade, causarem a terceiros.
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras 
de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, cau-
sarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de 
dolo ou culpa.
2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/PROCURADOR LEGISLATIVO) Quanto 
ao tema responsabilidade dos servidores públicos, assinale a afirmativa correta.
a) A responsabilidade civil, também designada de improbidade administrativa, im-
plica a ocorrência de dano aos cofres públicos.
b) A ação de ressarcimento aos cofres públicos, bem como a ação penal por crime 
contra a Administração Pública, é imprescritível.
c) O agente público tem responsabilidade objetiva pelos danos que causar a tercei-
ros, no exercício irregular de suas atribuições funcionais.
d) O servidor público pode ser absolvido em processo penal a despeito de conde-
nado em processo administrativo que importe o mesmo fato delituoso.
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Letra d.
a) Errada. A responsabilização civil que impõe a reparação dos danos causados 
não se confunde com a eventual caracterização de improbidade administrativa. A 
conduta ímproba, prevista na Lei n. 8.429/1992, dá origem a três espécies distintas 
de atos de improbidade. São eles: 1) atos de improbidade que importam enrique-
cimento ilícito; 2) atos de improbidade que causam prejuízo ao erário; 3) atos de 
improbidade que atentam contra os princípios da Administração Pública.
b) Errada. A posição atual do STF é no sentido de que a Fazenda Pública está su-
jeita a prazo de prescrição previsto em lei para ingressar com a ação regressiva de-
corrente de ilícito civil. Da mesma forma os ilícitos penais são prescritíveis na forma 
da lei penal. A Constituição Federal especifica como crimes imprescritíveis somente 
o racismo e a ação dos grupos armados, civis ou militares, contra a ordem consti-
tucional e o Estado Democrático (art. 5º, XLII e XLIV, da Constituição Federal).
c) Errada. A responsabilidade do agente público é sempre subjetiva. Caso cause 
danos a alguém no exercício de suas funções, é o Estado quem responderá objeti-
vamente perante o lesado.
d) Certa. A princípio, as responsabilidades administrativa, civil e penal do agente 
público são independentes, de forma que a decisão condenatória ou absolutória em 
uma das esferas não acarreta, necessariamente, como consequência, decisões no 
mesmo sentido nas demais esferas.
3. (2016/IDECAN/PREFEITURA DE NATAL-RN/ADVOGADO) Para a doutrina e juris-
prudência dominantes, a Responsabilidade Civil do Estado é subjetiva quando:
a) Houver dano ambiental.
b) A sua conduta for omissiva.
c) A sua conduta for comissiva.
d) For o caso de danos nucleares.
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Letra b.
a) Errada. Nos casos de danos ambientais, a doutrina e a jurisprudência reconhe-
cem ter sido adotada, no Brasil, a responsabilidade civil baseada no risco integral: 
obrigação de reparar o dano decorrente da atividade sem possibilidade de alegação 
de excludentes. Assim, se tratando de danos ambientais, a responsabilidade do 
Estado é objetiva (art. 225, CF/1998).
b) Certa. No caso de atos omissivos, o particular, para ser indenizado, tem que com-
provar: omissão de agente público, dano, nexo causal e a culpa do Estado (presumi-
da pelo não funcionamento ou pelo funcionamento inadequado do serviço público).
c) Errada. A responsabilidade objetiva pelos atos comissivos do Estado está dis-
posta no art. 37, § 6º, da CF/1988, nos seguintes termos:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a ter-
ceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
d) Errada. A responsabilidade civil por danos nucleares está prevista no art. 21, 
XXIII, d, da CF/1988, que estatui que “a responsabilidade por danos nucleares in-
depende da existência de culpa”, sendo, portanto, objetiva.
4. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) De acordo com a 
doutrina e a jurisprudência, é correto afirmar que a chamada responsabilidade civil 
extracontratual do Estado:
a) É sempre de natureza objetiva.
b) É de natureza subjetiva no caso de atos comissivos.
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c) É de natureza objetiva quanto a terceiros usuários e não usuários do serviço 
público prestado pelas pessoas jurídicas de direito privado.
d) Não assegura o direito de regresso da Administração nos casos em que o agente 
público atuar com culpa.
Letra c.
a) Errada. Embora a regra seja a responsabilidade objetiva do Estado, são admi-
tidas exceções, tais como nos casos de atos omissivos.
b) Errada. A responsabilidade objetiva pelos atos comissivos do Estado está esta-
belecida no art. 37, § 6º, da CF/1988, nos seguintes termos:
§ 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços 
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a ter-
ceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.
c) Certa. Segundo o STF, há responsabilidade civil objetiva (dever de indenizar 
danos causados independente de culpa) das empresas que prestam serviço público 
mesmo em relação a terceiros, ou seja, aos não usuários.
RE n. 591874
A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito privado prestadoras de serviço 
público é objetiva relativamente a terceiros usuários e não usuários do serviço, segundo 
decorre do art. 37, § 6º, da Constituição Federal.
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestado-
ras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos 
de dolo ou culpa.
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d) Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, está assegurado o direito de regresso da 
Administração nos casos em que o agente público atuar com culpa:
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestado-
ras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos 
casos de dolo ou culpa.
5. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Nos termos definidos no Art. 37, §6º da 
Constituição Federal, a teoria da responsabilidade civil do estado alcança:
a) Partidos políticos e sindicatos.
b) Qualquer sociedade de economia mista.
c) Todas as pessoas jurídicas de direito público.
d) Empresa pública que explora atividade econômica.
Letra c.
a) Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, a teoria da responsabilidade civil do estado 
alcança apenas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado pres-
tadoras de serviços públicos:
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa.
b) Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, a teoria da responsabilidade civil do Estado 
alcança apenas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado presta-
doras de serviços públicos, excluídas portanto, as que exploram atividade econômica:
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Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa.
c) Certa. Nos termos do art. 37, § 6º, a teoria da responsabilidade civil do estado 
alcança irrestritamente as pessoas jurídicas de direito público:
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado presta-
doras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, 
causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável nos casos 
de dolo ou culpa.
d) Errada. Nos termos do art. 37, § 6º, a teoria da responsabilidade civil do 
estado alcança apenas as pessoas jurídicas de direito público e as de direito 
privado prestadoras de serviços públicos, excluídas portanto, as que exploram 
atividade econômica:
Art. 37, § 6º As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado 
prestadoras de serviços públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa 
qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de regresso contra o responsável 
nos casos de dolo ou culpa.
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CONTROLE DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA I
Controle da Administração Pública
1. (2018/IDECAN/CRF-SP/CONSULTOR DE DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CON-
TRATOS) O controle da Administração Pública não se dissocia da própria atividade 
de administrar, podendo exercer-se de forma externa ou interna; pelos Poderes 
Legislativo, Executivo ou Judiciário; e anteceder, suceder ou mesmo realizar-se de 
modo concomitante à prática dos atos administrativos. Quanto ao tema, assinale 
a afirmativa INCORRETA.
a) Quando a entidade autárquica responde a um mandado de segurança, é certo 
que se submete ao denominado controle externo, que é aquele exercido por um 
Poder sobre os atos de outro Poder.
b) O controle finalístico, exercido por um determinado Ministério de Estado sobre 
os atos administrativos de uma autarquia sob sua supervisão é, por vezes, deno-
minado controle interno exterior.
c) O controle da execução orçamentária de uma entidade autárquica, realizada por 
seu órgão de controladoria interna é denominado controle prévio, já que antecede 
a análise judicial dos atos administrativos.
d) A Constituição da República prevê que o Poder Legislativo pode sustar ato admi-
nistrativo normativo, praticado pelo Poder Executivo, que exorbite do poder regu-
lamentar, não podendo, contudo, anular o referido ato.
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2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/ANALISTA ADMINISTRATIVO E LEGIS-
LATIVO) Considerando as formas de controle da Administração Pública, assinale a 
afirmativa correta.
a) O Controle Administrativo é o controle que não se fundamenta no poder de au-
totutela.
b) O Controle Legislativo não possui índole política e se limita ao estrito controle 
da legalidade formal.
c) O Controle Judicial verifica a legalidade ou a legitimidade dos atos administrati-
vos e, principalmente, o mérito administrativo.
d) O controle que o Poder Legislativo efetua sobre sua própria atuação administra-
tiva não se distingue do controle fundado no poder de autotutela.
3. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Quanto ao controle da administração 
pública, a autotutela constitui espécie de controle:
a) Judicial.
b) Externo.
c) Legislativo.
d) Administrativo.
4. (2016/IDECAN/UFPB/ TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) Em relação ao 
controle da administração pública, a anulação de um ato administrativo após pro-
vocação do interessado ao Poder Judiciário constitui exemplo de controle:
a) Prévio.
b) Posterior.
c) Concomitante.
d) Administrativo.
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GABARITO – LISTA I
Controle da Administração Pública
1. c
2. d
3. d
4. b
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GABARITO COMENTADO – LISTA I
Controle da Administração Pública
1. (2018/IDECAN/CRF-SP/CONSULTOR DE DEPARTAMENTO DE LICITAÇÕES E CON-
TRATOS) O controle da Administração Pública não se dissocia da própria atividade 
de administrar, podendo exercer-se de forma externa ou interna; pelos Poderes 
Legislativo, Executivo ou Judiciário; e anteceder, sucederou mesmo realizar-se de 
modo concomitante à prática dos atos administrativos. Quanto ao tema, assinale 
a afirmativa INCORRETA.
a) Quando a entidade autárquica responde a um mandado de segurança, é certo 
que se submete ao denominado controle externo, que é aquele exercido por um 
Poder sobre os atos de outro Poder.
b) O controle finalístico, exercido por um determinado Ministério de Estado sobre 
os atos administrativos de uma autarquia sob sua supervisão é, por vezes, deno-
minado controle interno exterior.
c) O controle da execução orçamentária de uma entidade autárquica, realizada por 
seu órgão de controladoria interna é denominado controle prévio, já que antecede 
a análise judicial dos atos administrativos.
d) A Constituição da República prevê que o Poder Legislativo pode sustar ato admi-
nistrativo normativo, praticado pelo Poder Executivo, que exorbite do poder regu-
lamentar, não podendo, contudo, anular o referido ato.
Letra c.
a) Certa. O controle externo da Administração pelo Poder Judiciário, provocado por 
ações como a do MS, é aquele exercido, no exercício da função jurisdicional, sobre 
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os atos administrativos Poder Executivo, do Poder Legislativo e do próprio Poder 
Judiciário.
b) Certa. Quando o controle da Administração recai sobre entidades da Adminis-
tração Indireta tem-se controle administrativo externo, pois, apesar de estarem, 
em regra, vinculadas a órgãos do Executivo, as entidades da administração indireta 
gozam de personalidade jurídica própria, sendo pessoas diferentes das que as cria-
ram (União, Estados, Distrito Federal e Municípios), de forma que o controle que 
estas sobre elas realizam “vem de fora”, sendo enquadrado como exterior.
c) Errada. Diz-se prévio o controle quando exercido antes do início da prática ou 
antes da conclusão do ato administrativo. O controle da execução orçamentária 
de um Ente por seu órgão de controladoria interna pode ser caracterizado como 
CONCOMITANTE (exercido durante a realização do ato e permite a verificação da 
regularidade de sua formação) ou mesmo POSTERIOR (exercido durante a reali-
zação do ato e permite a verificação da regularidade de sua formação).
d) Certa. De fato, a CF/1988 (art. 49, V) prevê que o Poder Legislativo pode sus-
tar ato administrativo normativo, praticado pelo Poder Executivo, que exorbite do 
poder regulamentar. A anulação do referido ato somente pode se dar pelo próprio 
Poder Executivo, no exercício da autotutela, ou pelo Poder Judiciário, no exercício 
da função jurisdicional.
2. (2016/IDECAN/CÂMARA DE ARACRUZ-ES/ANALISTA ADMINISTRATIVO E LEGIS-
LATIVO) Considerando as formas de controle da Administração Pública, assinale a 
afirmativa correta.
a) O Controle Administrativo é o controle que não se fundamenta no poder de au-
totutela.
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b) O Controle Legislativo não possui índole política e se limita ao estrito controle 
da legalidade formal.
c) O Controle Judicial verifica a legalidade ou a legitimidade dos atos administrati-
vos e, principalmente, o mérito administrativo.
d) O controle que o Poder Legislativo efetua sobre sua própria atuação administra-
tiva não se distingue do controle fundado no poder de autotutela.
Letra d.
a) Errada. O poder-dever concedido à administração de velar pela legalidade, con-
veniência e oportunidade dos atos que pratica é denominado poder de autotutela.
b) Errada. A doutrina distingue dois tipos de controle legislativo: o político e o fi-
nanceiro. O controle político dos atos administrativos está previsto na Constituição 
de 1988. No art. 49, X, por exemplo, está estabelecido que compete exclusiva-
mente ao Congresso Nacional fiscalizar e controlar, diretamente, ou por qualquer 
das Casas, os atos do Poder Executivo, abrangendo administração direta e indireta. 
Trata-se de amplo poder de controle conferido pelo legislador constituinte ao Poder 
Legislativo e que alcança qualquer tipo de ato, seja dos órgãos da Administração 
Direta, seja das entidades integrantes da Administração Indireta.
c) Errada. O controle judicial é aquele em que o Poder Judiciário, no exercício de 
sua função jurisdicional, aprecia a juridicidade (regularidade, legalidade e constitu-
cionalidade) da conduta administrativa, não devendo haver substituição do mérito 
do administrador pelo do julgador.
d) Certa. O controle que o Poder Legislativo efetua sobre sua própria atuação ad-
ministrativa caracteriza-se como CONTROLE INTERNO. Igualmente, o poder-dever 
concedido à administração de velar pela legalidade, conveniência e oportunidade 
dos atos que pratica é CONTROLE INTERNO, denominado autotutela.
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3. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Quanto ao controle da administração 
pública, a autotutela constitui espécie de controle:
a) Judicial.
b) Externo.
c) Legislativo.
d) Administrativo.
Letra d.
O princípio da autotutela administrativa permite à Administração Pública (CONTRO-
LE ADMINISTRATIVO) a revisão de seus atos (CONTROLE INTERNO), seja por ví-
cios de ilegalidade (invalidação), seja por motivos de conveniência e oportunidade 
(revogação).
4. (2016/IDECAN/UFPB/ TÉCNICO EM SEGURANÇA DO TRABALHO) Em relação ao 
controle da administração pública, a anulação de um ato administrativo após pro-
vocação do interessado ao Poder Judiciário constitui exemplo de controle:
a) Prévio.
b) Posterior.
c) Concomitante.
d) Administrativo.
Letra b.
A anulação (também chamada de invalidação) é a retirada, desfazimento ou su-
pressão do ato administrativo, em razão de ele ter sido produzido em desconformi-
dade com a lei ou com o ordenamento jurídico. Com efeito, a anulação é resultado 
do controle POSTERIOR, pois implica o desfazimento de ato administrativo já rea-
lizado.
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QUESTÕES DE CONCURSO – LISTA II
Agentes Administrativos
1. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) De acordo com a ju-
risprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o regime jurídico dos agentes pú-
blicos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos 
a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não 
aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medi-
daliminar ou outro provimento judicial de natureza precária, supervenientemente 
revogado ou modificado.
b) Os empregados públicos das empresas públicas e sociedades de economia mis-
ta não fazem jus à estabilidade prevista para os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público, mas sua dispensa deve ser 
motivada.
c) A Administração Pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação 
decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude 
da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em 
caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a 
greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.
d) É vedado que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no 
cargo comissionado que já desempenhava.
2. (2018/IDECAN/CRF-SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) A respeito da perda do car-
go de um servidor público estável (Art. 41 da Constituição Federal), marque V para 
as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
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( ) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencial-
mente exonerado.
( ) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não 
transitada em julgado.
( ) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por 
sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em ou-
tro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem.
A sequência está correta em
a) V, F, V.
b) F, V, V.
c) F, F, F.
d) V, V, F.
3. (2016/IDECAN/UERN/ANALISTA DE SISTEMAS) Quanto aos servidores públicos, 
é correto afirmar que
a) todo ocupante de cargo público é estatutário.
b) à função pública aplica-se o regime celetista de trabalho.
c) o ingresso em emprego público dispensa concurso público.
d) o ingresso em cargo efetivo prescinde de concurso público.
4. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O concurso público 
é requisito essencial para o ingresso no(a)
a) cargo público.
b) função pública.
c) mandato público.
d) emprego público.
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5. (2016/IDECAN/UFPB/ADMINISTRADOR) Nos termos do capítulo destinado à Ad-
ministração Pública na Constituição Federal, é correto afirmar que
a) a lei estabelecerá os casos de contratação por tempo determinado não superior 
a dois anos.
b) é garantido ao servidor público o direito de associação sindical nos termos da 
autorização governamental.
c) as funções de confiança serão preenchidas por servidores de carreira conforme 
percentual previsto em lei.
d) o direito de greve dos servidores públicos será exercido nos termos e nos limites 
definidos em lei específica.
6. (2018/IDECAN/CÂMARA DE ARAGUARI-MG/ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO) O 
Capítulo VII, Seção II da Constituição Federal trata dos Servidores Públicos. Desta 
forma, o artigo 41 diz que são estáveis, após dois anos de efetivo exercício, os ser-
vidores nomeados em virtude de concurso público. Em qual circunstância o servidor 
estável perderá o cargo? Assinale a alternativa correta:
a) O servidor público estável só perderá o cargo em virtude de sentença judicial 
transitada em julgado ou mediante processo administrativo em que lhe seja asse-
gurada ampla defesa.
b) Se validada a sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reinte-
grado, e o eventual ocupante da vaga reconduzido ao cargo de origem, sem direito 
a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade.
c) Extinto o cargo ou declarada sua desnecessidade, o servidor estável será desli-
gado sem direito a indenização.
d) Em caso de o servidor público ter mais de quinze faltas no ano, o mesmo será 
desligado automaticamente.
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GABARITO – LISTA II
Agentes Administrativos
1. d
2. c
3. a
4. d
5. d
6. a
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QUESTÕES COMENTADAS – LISTA II
Agentes Administrativos
1. (2018/IDECAN/IPC-ES/PROCURADOR PREVIDENCIÁRIO I) De acordo com a ju-
risprudência do Supremo Tribunal Federal sobre o regime jurídico dos agentes pú-
blicos, assinale a alternativa INCORRETA.
a) Não é compatível com o regime constitucional de acesso aos cargos públicos 
a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consumado, de candidato não 
aprovado que nele tomou posse em decorrência de execução provisória de medi-
da liminar ou outro provimento judicial de natureza precária, supervenientemente 
revogado ou modificado.
b) Os empregados públicos das empresas públicas e sociedades de economia mis-
ta não fazem jus à estabilidade prevista para os servidores nomeados para cargo 
de provimento efetivo em virtude de concurso público, mas sua dispensa deve ser 
motivada.
c) A Administração Pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação 
decorrentes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude 
da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação em 
caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado que a 
greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público.
d) É vedado que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente permaneça no 
cargo comissionado que já desempenhava.
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Letra d.
a) Certa.
CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. CONCURSO PÚBLICO. CANDIDATO REPROVADO 
QUE ASSUMIU O CARGO POR FORÇA DE LIMINAR. SUPERVENIENTE REVOGAÇÃO DA 
MEDIDA. RETORNO AO STATUS QUO ANTE. ‘TEORIA DO FATO CONSUMADO’, DA PRO-
TEÇÃO DA CONFIANÇA LEGÍTIMA E DA SEGURANÇA JURÍDICA. INAPLICABILIDADE. 
RECURSO PROVIDO. 1. Não é compatível com o regime constitucional de acesso 
aos cargos públicos a manutenção no cargo, sob fundamento de fato consuma-
do, de candidato não aprovado que nele tomou posse em decorrência de exe-
cução provisória de medida liminar ou outro provimento judicial de natureza 
precária, supervenientemente revogado ou modificado.STF. RE 608.482, Relator 
Ministro Teori Zavascki.
b) Certa.
Demissão imotivada de seus empregados. Impossibilidade. Necessidade de motivação 
da dispensa. (...) Os empregados públicos não fazem jus à estabilidade previs-
ta no art. 41 da CF, salvo aqueles admitidos em período anterior ao advento da EC 
19/1998. (...) Em atenção, no entanto, aos princípios da impessoalidade e iso-
nomia, que regem a admissão por concurso público, a dispensa do empregado 
de empresas públicas e sociedades de economia mista que prestam serviços 
públicos deve ser motivada, assegurando-se, assim, que tais princípios, observados 
no momento daquela admissão, sejam também respeitados por ocasião da dispensa. A 
motivação do ato de dispensa, assim, visa a resguardar o empregado de uma possível 
quebra do postulado da impessoalidade por parte do agente estatal investido do poder 
de demitir. Recurso extraordinário parcialmente provido para afastar a aplicação, ao 
caso, do art. 41 da CF, exigindo-se, entretanto, a motivação para legitimar a rescisão 
unilateral do contrato de trabalho. STF. RE 589.998, rel. min. Ricardo Lewandowski, j. 
20/03/2013, P, DJE de 12/09/2013.
c) Certa.
A administração pública deve proceder ao desconto dos dias de paralisação de-
correntes do exercício do direito de greve pelos servidores públicos, em virtude 
da suspensão do vínculo funcional que dela decorre, permitida a compensação 
em caso de acordo. O desconto será, contudo, incabível se ficar demonstrado 
que a greve foi provocada por conduta ilícita do Poder Público. STF. RE 693456 
Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI, J. 27/10/2016.
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d) Errada.
I – Os servidores ocupantes de cargo exclusivamente em comissão não se sub-
metem à regra da aposentadoria compulsória prevista no art. 40, § 1º, II, da 
Constituição Federal, a qual atinge apenas os ocupantes de cargo de provimen-
to efetivo, inexistindo, também, qualquer idade limite para fins de nomeação a 
cargo em comissão; II – Ressalvados impedimentos de ordem infraconstitucional, não 
há óbice constitucional a que o servidor efetivo aposentado compulsoriamente perma-
neça no cargo comissionado que já desempenhava ou a que seja nomeado para cargo 
de livre nomeação e exoneração, uma vez que não se trata de continuidade ou criação 
de vínculo efetivo com a Administração. RE 786540 Relator(a): Min. DIAS TOFFOLI. 
Julgamento: 15/12/2016.
2. (2018/IDECAN/CRF-SP/AGENTE ADMINISTRATIVO) A respeito da perda do car-
go de um servidor público estável (Art. 41 da Constituição Federal), marque V para 
as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor será preferencial-
mente exonerado.
( ) O servidor poderá perder o cargo em virtude de sentença judicial mesmo não 
transitada em julgado.
( ) O eventual ocupante da vaga de um servidor reintegrado ao serviço público por 
sentença judicial, se estável, em nenhuma hipótese poderá ser aproveitado em ou-
tro cargo, somente podendo ser reconduzido ao cargo de origem.
A sequência está correta em
a) V, F, V.
b) F, V, V.
c) F, F, F.
d) V, V, F.
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Letra c.
I – Errado. Nos termos do art. 41, § 3º, CF/1988:
Art. 41.
§ 3º Extinto o cargo ou declarada a sua desnecessidade, o servidor estável ficará em 
disponibilidade, com remuneração proporcional ao tempo de serviço, até seu 
adequado aproveitamento em outro cargo.
II – Errado. Nos termos do art. 41, § 1º, CF/1988:
Art. 41.
§ 1º O servidor público estável só perderá o cargo:
I – em virtude de sentença judicial transitada em julgado;
III – Errado. Nos termos do art. 41, § 2º, CF/1988:
Art. 41.
§ 2º Invalidada por sentença judicial a demissão do servidor estável, será ele reintegra-
do, e o eventual ocupante da vaga, se estável, reconduzido ao cargo de origem, sem 
direito a indenização, aproveitado em outro cargo ou posto em disponibilidade com 
remuneração proporcional ao tempo de serviço.
3. (2016/IDECAN/UERN/ANALISTA DE SISTEMAS) Quanto aos servidores públicos, 
é correto afirmar que
a) todo ocupante de cargo público é estatutário.
b) à função pública aplica-se o regime celetista de trabalho.
c) o ingresso em emprego público dispensa concurso público.
d) o ingresso em cargo efetivo prescinde de concurso público.
Letra a.
a) Certa. Os servidores estatutários são aqueles que ocupam cargo público, sen-
do regidos pelo regime estatutário, enquanto os empregados públicos são aqueles 
contratados sob o regime da CLT e que ocupam empregos públicos.
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b) Errada. Exerce função pública tanto o titular de cargo efetivo, de regime esta-
tutário, quanto o aquele que não titulariza cargo, e inclusive aqueles que exercem 
funções provisórias. A função é gênero que corresponde ao exercício de atribuições 
administrativas, independentemente do título e definitividade.
c) Errada. Nos termos do art. 37, II, CF/1988:
Art. 37.
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a com-
plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
d) Errada. Nos termos do art. 37, II, CF/1988:
Art. 37.
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em 
concurso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a com-
plexidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
4. (2016/IDECAN/UERN/AGENTE TÉCNICO ADMINISTRATIVO) O concurso público 
é requisito essencial para o ingresso no(a)
a) cargo público.
b) função pública.
c) mandato público.
d) emprego público.
Letra d.
a) Errada. Nos termos do art. 37, II, CF/1988:
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Art. 37.
II – a investidura em cargo ou emprego público depende de aprovação prévia em con-
curso público de provas ou de provas e títulos, de acordo com a natureza e a comple-
xidade do cargo ou emprego, na forma prevista em lei, ressalvadas as nomeações 
para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;
Assim, CARGOS EM COMISSÃO não exigem concurso.
b) Errada. Exerce função pública tanto o titular de cargo efetivo, de regime

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