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Prévia do material em texto

¹Acadêmico do curso de Engenharia Ambiental e Sanitária da Universidade de Caratinga – UNEC – 
bilualves77@hotmail.com 
 
²Orientador, Mestrando em Tecnologia, Ambiente e Sociedade e Professor do curso de Engenharia Ambiental e 
Sanitária da Universidade de Caratinga – UNEC – hcbr15@gmail.com 
CARACTERIZAÇÃO DO USO E OCUPAÇÃO DO SOLO EM MICROBACIA 
URBANA: O CASO DO CÓRREGO DO BAIRRO CÉU ABERTO EM NANUQUE-
MG * 
Characterization of soil use and occupation of urban micro basin: the case of Céu Aberto 
stream in Nanuque-MG 
 
 
Welleson Alves dos SANTOS¹ 
 
Hiram Correa BRAGANÇA² 
 
Resumo 
Atualmente vê-se em ritmo cada vez mais acelerado o processo de urbanização. Este avanço 
nem sempre é acompanhado de um planejamento. As áreas de fundo de vale geralmente são 
as preferidas por parte da população. Partindo deste pressuposto, pretendeu-se caracterizar a 
área de fundo de vale da microbacia do córrego Céu Aberto, identificar modificações 
antrópicas e eventuais impactos do uso e ocupação do solo sobre a hidrografia regional e suas 
respectivas origens. O trabalho foi realizado a partir de pesquisa bibliográfica e 
posteriormente estudo qualitativo e quantitativo referente ao percentual de área ocupada na 
calha do córrego do Céu Aberto, bem como vistorias de campo para coleta de dados primários 
e fotografias. Devido à ocupação desordenada, o que antes era um córrego atrativo passou a 
ser um mero transportador de efluentes domésticos e abrigo para vetores de doença. O avanço 
sem planejamento da urbanização nas áreas ribeirinhas e até mesmo sobre o córrego 
contribuiu para sua degradação. Diversas modificações foram vistas ao longo de seu percurso, 
e pior, algumas delas tem exercido forte pressão sobre os recursos naturais. Lançamento de 
efluentes in natura, deposição inadequada de resíduos sólidos, assoreamento da calha fluvial, 
supressão da mata ciliar, canalização danificada e erosão marginal foram identificadas no 
local. Este cenário demonstra a importância de um planejamento adequado impondo aos 
governantes o grande desafio de elaborar políticas e medidas que favoreçam as condições 
socioeconômicas, bem como as ambientais para o correto desenvolvimento urbano. 
 
Palavras–chave: urbanização, fundo de vale, modificações antrópicas. 
 
Abstract 
Nowadays, the rhythm of the urbanization process is accelerated. This advance doesn't always 
come with planning. The valley bottom areas are generally preferred by the population. Based 
on that, it was intended to characterize the valley bottom area of Céu Aberto stream micro 
basin, to identify anthropic changes and eventual impacts of land use and its occupation on 
regional hydrography and their respective origins. This project was made from bibliographical 
research and qualitative and quantitative study, concerning the percentage of area occupied in 
1 
 
the stream channel of Céu Aberto, as well as field surveys for the collection of primary data 
and images. The stream, which used to be an attractive one, became a mere conveyor of 
domestic effluents and shelter for vectors of disease due to the disorderly occupation. The 
unplanned advancement of urbanization in the riparian, and even on the stream, contributed to 
its degradation. Many changes could be seen along its course, and worse, some of them have 
exerted pressure on natural resources. Inland discharge, inappropriate solid waste deposition, 
fluvial channel silting, riparian forest suppression and damaged sewerage and marginal 
erosion were identified at the site. This scenario highlights the importance of adequate 
planning by imposing on the government the great challenge of developing policies and 
measures that favor socioeconomic conditions as well as environmental conditions for the 
correct urban development. 
 
Keywords: urbanization, valley bottom, anthropic modifications. 
 
1 INTRODUÇÃO 
 
O solo é o espaço territorial onde a raça humana habita e se desenvolve. É a partir dele 
que a maioria das atividades relativas ao lazer, trabalho e habitação acontece. Com um 
crescimento notório da população a demanda por espaços territoriais só tende a aumentar. 
Para comportar este crescimento é necessário cada vez mais o uso e ocupação de áreas 
disponíveis. A microbacia que engloba os bairros Céu Aberto, Centro, Feirinha e São Geraldo 
do município de Nanuque - MG é um exemplo do avanço no processo de urbanização. Sua 
área total é de 64,39 ha, sendo que 55,36 ha é área residencial, o que corresponde a 85,97% de 
sua área total. As áreas de fundo de vale geralmente são as preferidas por parte da população 
que, muitas vezes, executa construções sobre a calha fluvial. De acordo com Magalhães 
(1995), ao verificar o crescente número de construções em locais inapropriados nota-se a 
inadequação ou ausência do planejamento de uso e ocupação do solo e a falta do devido 
estudo de impacto ambiental. 
A investigação por meio de pesquisa bibliográfica, estudo qualitativo e quantitativo 
referente ao percentual de área ocupada na calha do córrego, vistorias de campo para coleta de 
dados primários e fotografias e a pesquisa de imagens e fotografias aéreas digitais da área de 
estudo representam um forma de caracterizar a área e identificar eventuais impactos. 
É fato que o córrego do bairro Céu Aberto encontra-se fora de suas características 
naturais, ocorrendo em diversos pontos a alteração do leito natural, a canalização do córrego e 
a ocupação de sua área de drenagem natural devido execução de construções diversas e 
2 
 
aterros. Desse modo, a elaboração deste trabalho pode contribuir com o estudo dos impactos 
antrópicos oriundos da urbanização sem planejamento sobre microbacias urbanas. 
O objetivo pretendido é caracterizar o uso e ocupação do solo no fundo de vale da 
microbacia que engloba os bairros Céu Aberto, Centro, Feirinha e São Geraldo do município 
de Nanuque - MG, identificar modificações antrópicas diretas realizadas no leito do córrego e 
identificar eventuais impactos do uso e ocupação solo sobre a hidrografia regional e suas 
respectivas origens. Com isto, pretende-se fornecer informações e dados para eventuais 
intervenções na área que visem otimizar o desenvolvimento urbano. 
 
2 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
2.1 USO E OCUPAÇÃO DO SOLO 
 
Atualmente vê-se em ritmo cada vez mais acelerado o processo de urbanização. A 
maioria das pessoas que um dia habitou em zonas rurais tem migrado para os centros urbanos 
em busca de condições de vida mais favoráveis. A Organização das Nações Unidas (ONU, 
2014) diz que “Hoje, 54 por cento da população mundial vive em áreas urbanas, uma 
proporção que se espera venha a aumentar para 66 por cento em 2050”. 
A urbanização que está presente de maneira cada vez mais intensa diante de nossos 
olhos impõe sobre os governantes o grande desafio de realizar o planejamento urbano 
favorecendo as condições socioeconômicas assim como as ambientais. 
O espaço geográfico é o local em que o homem habita, interage e efetua modificações. 
Esse espaço é resultado de constantes e acumulativas interferências humanas. Ao se apropriar 
de uma área o homem a torna cada vez mais apropriada ás suas necessidades e/ou desejos. Em 
todo ambiente vê-se uma paisagem totalmente modificada por ações antrópicas. A grande 
questão é que essas alterações não ocorrem de maneira isolada, pelo contrário, podem afetar 
os recursos naturais trazendo inúmeros prejuízos ao meio. Ramalho (2010) observa que o 
crescimento desordenado e em ritmo acelerado das cidades brasileiras tem resultado em 
inúmeros conflitos sociais e ocupações irregulares que em alguns casos levam á perda 
material e de vidas humanas. De acordo com Morgado (2016,p. 2) “perceber essas interações 
permite-nos identificar as variáveis que mais contribuem para essa dinâmica de uso e 
ocupação do solo, os seus efeitos e grau de influência nos diversos sistemas envolvidos”. 
3 
 
2.2 PLANEJAMENTO URBANO E O PLANO DIRETOR MUNICIPAL 
 
O plano diretor municipal “é o instrumento básico da política de desenvolvimento e da 
expansão urbana” (BRASIL, 1988, Art. 182°). De acordo com o Estatuto da Cidade 
(BRASIL, 2001), “A propriedade urbana cumpre sua função social quando atende às 
exigências fundamentais de ordenação da cidade expressa no plano diretor urbano”. Contido 
neste plano diretor está à lei de uso e de ocupação urbana, isto é, a lei de zoneamento urbano, 
que traça as diretrizes e normas de uso e ocupação para cada zona contida na área urbana. 
Este zoneamento conta com índices urbanísticos que visa estabelecer o controle de 
urbanização, principalmente no que se refere à densidade demográfica (RIBEIRO, 2006, 
p.26). 
Foram realizados por Cruz, Tucci e Turcknicz (2000) estudos que pretendiam 
comparar os planos diretores municipais de Porto Alegre/RS com os das cidades (Belo 
Horizonte/MG, Goiânia/GO, Campinas/SP e Florianópolis/SC). De acordo com este trabalho, 
em grande parte das vezes, os planos de desenvolvimento urbano não possuem estratégias 
para redução dos impasses relacionados á drenagem urbana associados aos condicionantes do 
meio natural. O trabalho, por meio de estimativa, a partir da criação de loteamentos 
hipotéticos construídos por meio da computação gráfica, apresenta o escoamento superficial 
do Plano Diretor (índices de aproveitamento e taxas de ocupação do solo) no cálculo das áreas 
impermeáveis. Com todo esse procedimento foi possível analisar a diferença entre os 
escoamentos superficiais das cidades. Foi observado que os planos diretores de Porto Alegre, 
tanto o de 1979 como o de 1999, implicavam em um impacto hidrológico maior em relação ás 
demais cidades consideradas, e isto é resultado da permissão de ocupação de uma porção 
maior do lote, o que aumenta a área impermeável. O Gráfico 1 apresenta as vazões médias de 
escoamento em uma bacia hidrográfica onde é aplicada a porção máxima de ocupação que é 
permita pelo plano diretor das referidas cidades. 
4 
 
 
 
Desse modo, é perceptível o papel fundamental do plano diretor em relação ao uso e 
ocupação do solo e ao correto desenvolvimento urbano. Com a implantação de normas e 
diretrizes que ressaltem a prioridade de conservação do sistema natural pode-se alcançar a 
qualidade de vida desejável e preservá-la até ás futuras gerações. Ribeiro (2006, pág.28) 
ressalta a situação atual: 
 
Entretanto, atualmente, a promoção da qualidade de vida na cidade não considera 
mais a supremacia das atividades antrópicas, tendo hoje como importante 
ponderador a relação entre a dinâmica urbana e o meio ambiente natural. Sendo 
assim, a preocupação das legislações federais, estaduais e municipais com a 
definição de um desenvolvimento urbano que considera os condicionantes 
ambientais é uma condição urgente pra o adequado ordenamento territorial nos 
centros urbanos. 
 
O plano diretor de Nanuque – MG foi instituído pela lei n° 1.770/08, de 1° de julho de 
2008. Entretanto, um grande percentual do fundo de vale do Céu Aberto já era área 
consolidada. E de acordo com o art. 17 da Lei estadual de nº 20.922/13 deverá ser “respeitada 
a ocupação antrópica consolidada em área urbana, atendidas as recomendações técnicas do 
poder público”. 
 
2.3 ÁREA DE FUNDO DE VALE 
 
Conforme Pinho (1999, p.26), fundo de vale refere-se ás áreas que apresentam as cotas 
mais baixas do terreno para onde toda precipitação que ocorre na bacia é drenada. Toda bacia 
0 
0,1 
0,2 
0,3 
0,4 
0,5 
0,6 
0,7 
0,8 
0,9 
Vazões de escoamento (l/s) 
Gráfico 1 - Vazão em uma bacia hidrográfica atribuídos pela aplicação da taxa de ocupação permitida 
pelo plano diretor de cada cidade 
 
Fonte: ADAPTADA de CRUZ; TUCCI; TURCKNICZ, 2000. 
 
 
5 
 
hidrográfica possui sua rede de drenagem natural que conduz toda água precipitada para 
outras bacias maiores, rios, lagos ou para o mar. De acordo com Cláudio e José (2004, p. 3) 
“todo o terreno, mesmo os de topografia extremamente plana, possui o seu sistema natural de 
drenagem superficial, ou seja, o encaminhamento natural das águas”. Christofoletti (1974) 
observa que os rios são os agentes de maior importância no transporte dos materiais 
intemperizados das áreas mais altas para as mais baixas. É importante ressaltar que o que 
ocorre na bacia hidrográfica afeta direta ou indiretamente os rios. Diante disso, Pinho (1999) 
observa que toda intervenção humana em áreas de fundo de vale deve levar em consideração a 
rede hidrográfica e a vertente na qual está inserida. 
De acordo com Pinheiro e Pinto (2006) “A enchente é um fenômeno natural do regime 
do rio, e todo rio tem sua área de inundação. As inundações passam a ser um problema para o 
homem quando ele deixa de respeitar os limites naturais dos rios, ocupando suas áreas 
marginais”. Vale destacar que os rios possuem dois leitos, um menor e outro maior. O leito 
menor, que é o mais conhecido, é onde a água escoa na maior parte do tempo. Já no leito 
maior, apenas de tempos em tempos constata-se a ocorrência de inundação. Algo que ocorre 
com frequência nestas áreas de fundo de vale é a construção de edifícios sobre os córregos. 
Com o alto crescimento populacional seguido da falta de investimentos na elaboração de 
planos que resolvam os impasses referentes ao uso e ocupação em tais áreas, cada vez mais 
nota-se o aumento de construções irregulares. A Figura 1 ilustra tal acontecimento: 
 
 
 
 
Ao ocupar irregularmente áreas que são susceptíveis a inundações, a população não se 
dá conta dos grandes impactos que são gerados. Há a alteração no regime hidrológico, o 
Figura 1 - Evolução da ocupação em áreas de fundo de vale 
Fonte: ADAPTADO de LUIZ FERNANDO DE ABREU, 2011. 
6 
 
aumento da carga poluidora oriunda de despejos domésticos, etc. Sem contar os altos 
investimentos em obras para controle e para os ressarcimentos dos prejuízos oriundos das 
inundações. E isso quando não há perda de vidas humanas. 
 
 
Uma proposta de solução frequentemente utilizada é a canalização dos cursos d’água, 
representada pela Figura 2, para aumentar a capacidade de vazão e se livrar das paisagens 
degradadas. Esta alteração, se não realizada de forma correta, pode gerar danos incalculáveis 
para a hidrografia regional e para a população, pois há a modificação da sinuosidade do 
córrego, a supressão das matas ciliares, a impermeabilização do talvegue com estruturas de 
concreto, etc. 
 
2.4 LEGISLAÇÃO 
 
Um pressuposto da qualidade ambiental urbana é o controle de modificações 
resultantes das atividades antrópicas que, conforme o art. 1o da Resolução n. 001/86 do 
Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA), afetem: “a saúde, a segurança e o 
bem‑estar da população; as atividades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e 
sanitárias do meio ambiente; e a qualidade dos recursos ambientais”. Também há outras 
resoluções deste mesmo órgão que são fundamentais, como a Resolução n. 303/2002, que 
enfatiza as áreas de preservação permanentes; e a Resolução n. 237/97, que trata do 
licenciamento ambiental. É perceptível que todos os aspectos que são tratados por essas 
resoluções dizem respeito ás alterações antrópicas. Entretanto, há legislações que visam 
proteger a integridade física da população regulamentando a construção e ocupação de 
determinadas áreas. 
Fonte: ADAPTADO de MANUAL DE DRENAGEM, 2002. 
 
Figura 2 - Processo de canalização7 
 
As intervenções em ambientes urbanos são reguladas pela Lei federal n. 6.766/79, 
que dispõe sobre o parcelamento do solo urbano e dá outras providências. Essa lei 
foi modificada pela Lei federal n. 9.785/99, que altera o Decreto‑lei n. 3.365/4 
(desapropriação por utilidade pública) e as Leis n. 6.015/73 (registros públicos) e 
6.766/79 (parcelamento do solo urbano). Assim, no que diz respeito ao solo urbano, 
entre outras restrições, a legislação não permite o parcelamento do solo em terrenos 
alagadiços e sujeitos a inundações, pois precisa assegurar o escoamento das águas; 
também não permite atuação em áreas aterradas com material nocivo à saúde 
pública, sem que antes essas áreas tenham sido saneadas; não autoriza a ocupação 
em áreas de declive superior a 30%, a não ser que atendam a outras exigências 
específicas; e proíbe intervenções em terrenos cujas condições geológicas não as 
permitam. 
(BRUNA E ORNSTEIN, 2014, p.1138). 
 
3 ABORDAGEM METODOLÓGICA 
 
3.1 ÁREA DE ESTUDO 
 
 
 
 
 
Figura 3 – Localização da área de estudo 
 
Fonte: ADAPTADO de INSTITUTO PRISTINO, 2018. 
8 
 
 
 
A área de estudo em análise é o fundo de vale da microbacia representada pela Figura 
4, que está localizada na área urbana do município de Nanuque - MG, e que integra a bacia 
hidrográfica do rio Mucuri (Figura 3). O córrego possui aproximadamente 1,6 km de extensão 
e é um afluente do Rio Mucuri. Sua nascente está localizada a uma altura de 
aproximadamente 185m. 
A microbacia em análise é constituída em sua maioria por área urbanizada e uma 
pequena parcela remanescente de vegetação nativa. É possível perceber, por meio das curvas 
de nível representadas pela Figura 15, que parte da área é marcada por um relevo acentuado. 
Áreas como essa demandam uma atenção maior por parte dos governantes e da população 
quando se trata de intervenções. O espaço territorial urbanizado da área em questão é 
constituído por edifícios residenciais e comerciais, e vias com diversos tipos de pavimentação 
como a asfáltica e a intertravada com bloquetes ou pedras burguesas. 
O córrego do bairro Céu aberto tem sua nascente em área de vegetação nativa com 
predominância de gramíneas e algumas espécies arbóreas. Ao longo de seu trecho o córrego 
perpassa por uma área urbanizada e a partir deste ponto veem-se as modificações antrópicas 
exercerem seu papel fundamental na degradação ambiental 
 
 Figura 4 – Uso e ocupação do solo 
 
Fonte: ADAPTADO de INSTITUTO PRISTINO, 2018. 
 
9 
 
4 RESULTADOS E DISCUSSÕES 
 
Os resultados obtidos por meio deste estudo serão apresentados a seguir por meio de 
fotografias retiradas no local e análise crítica para melhor percepção da atual situação da área 
de fundo de vale do Córrego Céu Aberto. A avaliação destes dados será dividida por trechos 
na seguinte ordem e estrutura: 
 
 trecho 1 – nascentes e córrego em área não urbanizada; 
 trecho 2 – córrego em área urbanizada. 
 
A avaliação será realizada e disposta na seguinte sequência: 
 
 diagnóstico fotográfico do trecho em questão; 
 apresentação do diagnóstico do trecho com suas características e modificações por 
meio de texto. 
 
4.1 TRECHO 1 – NASCENTES E CÓRREGO EM ÁREA NÃO URBANIZADA 
 
 
 
 
 
 
Figura 5 – Barramento de água 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
10 
 
 
 
A nascente que origina o Córrego Céu Aberto não possui qualquer tipo de proteção. 
Segundo a lei nº 7.803, de 18 de julho de 1989, é obrigatório respeitar os limites da área de 
preservação permanente (APP) de uma nascente. Em um raio de 50 metros no seu entorno não 
pode haver intervenções, salvo casos de utilidade pública. Entretanto, não é o que se vê no 
local. 
As vertentes, por serem cobertas por vegetação rasteira, são utilizadas como área de 
pasto para criação de animais. Aliando isto á falta de proteção da nascente acarreta em um 
risco em potencial, pois com o pisoteio dos animais há a compactação do solo que, 
consequentemente, pode provocar o desaparecimento deste afloramento do lençol freático. 
Em um trecho pouco abaixo da nascente, representado pela Figura 5, foi construída 
uma pequena barragem. Para realização desta construção houve a supressão da vegetação de 
maior porte no local exato da construção. A presença da mata ciliar, para agricultores, pode 
ser um problema, pois representa um obstáculo ao livre acesso do gado à água (Lima e Zakia, 
2000). E esse barramento foi realizado, possivelmente, para a dessedentação de animais. A 
Figura 6 demonstra alguns indícios como a presença de cavalos, fezes, e no entorno do 
barramento há marcas que indicam pisoteio. Apesar de ser um barramento de pequeno porte 
pode resultar em um impacto significativo na qualidade da água, pois associando o uso da 
água com a pequena vazão da nascente a turbidez pode aumentar consideravelmente. É 
possível verificar no local que a água possui aspecto bastante turvo podendo inviabilizar a 
fotossíntese dos organismos presentes. 
 
4.2 TRECHO 2 – CÓRREGO EM ÁREA URBANIZADA 
 
Figura 6 – Pisoteio 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
11 
 
 
 
Como dito acima, ao adentrar a área urbanizada o córrego passa a sofrer diversas 
alterações. No início desta área ele é canalizado com manilhas e sobre ele foi construída uma 
via pública, a Rua Medina (Figura 7). 
 
4.2.1 Aporte de sedimentos e processo erosivo 
 
 
 
Figura 7 – Córrego em área urbana 
 
Figura 8 – Supressão da mata ciliar 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
12 
 
 
 
 
 
 
Na esquina da Rua Medina com a Rua Fortaleza, o córrego, já canalizado, passa por 
um lote de propriedade particular. Este lote é caracterizado por solo nu e há um canal que 
drena toda água pluvial para a boca de lobo que está localizada sobre o canal do córrego Céu 
Aberto. O aporte de sedimentos é visível. 
Em outro trecho do córrego, apresentado pela Figura 8, de tempos em tempos, toda a 
vegetação da margem é removida deixando o solo totalmente exposto, potencializando o risco 
de assoreamento da calha fluvial. Walling (1999, p.223) diz que o modo como ocorre o manejo 
do solo pode afetar o escoamento e o aporte de sedimento em bacias. Este impacto é comprovado 
e visível á medida em que se aproxima do exutório. A Figura 9 mostra a formação de ilhas de 
sedimento no leito do córrego que reduz a capacidade do canal e favorece a ocorrência de 
enchentes e inundações. 
Figura 10 – Processo erosivo 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
Figura 9 – Formação de ilhas 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
 
13 
 
Outro problema detectado, potencializado pela remoção da mata ciliar, é a erosão na 
margem esquerda do córrego que está muito próxima ao limite da Rua Novo Cruzeiro. De 
acordo com Fendrich (1984), a erosão urbana está vinculada à ausência de um planejamento 
adequado, que leve em consideração as particularidades do meio físico e as condições 
socioeconômicas. Na Figura 10 é possível perceber o avanço do processo erosivo que, senão 
contido, pode comprometer a via pública e residências adjacentes. Uma sugestão plausível 
seria a dragagem do canal, alinhando a direção do fluxo de água com o canal que já se 
encontra canalizado, realizar a recuperação da área erodida através do aterramento e 
recomposição da mata ciliar para garantir a estabilização geológica e executar a construção de 
uma estrutura de contenção ao lado da via. 
 
4.2.2 Construções sobre o córrego, retificações e danificações 
 
 
 
 
 
Figura 11 – Construção sobre o córrego 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
14Figura 12 – Canalização aberta 
 
Figura 13 – Solapamento da canalização 
 
Figura 14 – Ferragem exposta 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
Fonte: AUTOR, 2018 
Fonte: AUTOR, 2018 
15 
 
 
 
 Botelho e Silva (2010) definem que, a canalização e retificação de canais fluviais são 
alterações antrópicas, que objetivam aumentar a velocidade e a vazão dos rios assegurando 
um rápido escoamento do volume de água que atinge os canais fluviais (Figura 12). 
Entretanto, muitas vezes é utilizada como plataforma para construções civis e para tornar 
invisível a degradação dos corpos hídricos (Figura 11). Ainda de acordo com Botelho e Silva 
(2010) a canalização favorece a ocupação das margens dos canais fluviais impulsionando a 
retirada da vegetação das áreas ribeirinhas, reduzindo a capacidade de infiltração ou retenção 
da água. 
No canal fluvial do córrego Céu Aberto foram constatadas várias modificações. A 
Figura 15 mostra que a canalização, seja ela aberta ou fechada, cobre 73,33% do total do 
comprimento do córrego, desde a nascente até o exutório. Se considerarmos apenas o 
comprimento do córrego em área urbanizada este percentual passa de 73,33% para 93,55%. 
As retificações por meio de estruturas de concreto modifica totalmente a paisagem. Onde 
havia plantas de diversas cores e espécies, se vê pedras e concreto. Houve uma mudança 
radical, e pior, uma mudança que expulsou a biodiversidade local. Nos trechos em que foram 
construídas sobre o córrego residências, vias públicas e galpão, o canal é estruturado com 
paredes e tampas de concreto, chamado de canal fechado. Existem pontos em que é visível o 
Figura 15 – Mapa hipsométrico 
 
Fonte: PEREIRA, 2018. 
16 
 
processo de deterioração da estrutura do canal. O solapamento da base do canal concretado, 
ilustrado pela Figura 13, apresenta um grande risco em potencial. Conforme o volume e 
intensidade de precipitação que ocorrer nessa microbacia pode levar a estrutura a colapso. No 
caso da ferragem exposta, apresentado pela Figura 14, o contato com água tende a corroê-la 
podendo causar danos irreparáveis. 
Se a proposta de canalização foi o amortecimento dos picos de enchente pode ser 
considerada uma proposta plausível. Porém, Tucci e Genz (1995) propõem outras medidas 
como a execução de obras como tanques, lagos e pequenos reservatórios. Tais obras podem 
solucionar o problema, possivelmente sem causar tantos impactos. 
 
4.2.3 Disposição de efluentes domésticos, resíduos sólidos e a presença de vetores de 
doença 
 
 
 
 
 
Figura 16 – Disposição de resíduos 
 
Figura 17 – Vetor de doença 
 
Fonte: AUTOR, 2018 
Fonte: AUTOR, 2018 
17 
 
Um problema provocado pelo lançamento de efluentes domésticos in natura no 
córrego e também pela disposição de resíduos sólidos em sua margem é a proliferação de 
animais peçonhentos e de vetores de doença. Pelas Figuras 16 e 17 percebe-se que o córrego 
se tornou insalubre, e em alguns pontos de sua margem um depósito de lixo. Constantemente 
se vê pessoas fazendo a disposição dos resíduos nestes locais. No local há a presença de ratos, 
como mostra a Figura 18, baratas, aranhas etc. Alguns moradores que tem suas casas nas 
margens do córrego reclamam da presença de tais animais no interior de suas residências. 
Inclusive nos dias chuvosos o nível de água no córrego aumenta, obrigando esses animais 
procurarem outros abrigos. Na maioria das vezes as residências são escolhidas. O receio dos 
moradores é, na maioria das vezes, o ataque destes animais, talvez por não saberem dos 
grandes riscos que se corre ao habitar perto de áreas insalubres. 
Aqui se torna evidente que o saneamento básico é imprescindível para que se alcance 
qualidade de vida. Saúde pública e saneamento básico estão intrinsecamente vinculados. O 
uso e ocupação da área de fundo de vale do córrego Céu Aberto não levou em consideração 
este aspecto. Na verdade esta ocupação corroborou para que o córrego chegasse neste estágio. 
Uma sugestão plausível seria a universalização do esgotamento sanitário na área em 
questão e a conscientização dos moradores quanto á disposição adequada dos resíduos. 
 
18 
 
7 CONCLUSÃO 
 
Através dos dados obtidos neste trabalho foi possível mensurar os prejuízos oriundos 
da falta de um planejamento adequado do desenvolvimento urbano e também da ineficiência 
na implementação de um plano diretor. Constatou-se que um grande percentual da área de 
fundo de vale do córrego Céu aberto foi urbanizado mesmo depois da instituição do plano 
diretor municipal. Foi possível identificar os impactos gerados pelas ações antrópicas em 
uma, aparentemente, simples e inofensiva alteração em um córrego. Em diversos pontos a 
calha fluvial foi modificada. Com as visitas a campo identificou-se diversos impactos 
ambientais como o lançamento de efluentes domésticos in natura, deposição inadequada de 
resíduos sólidos por parte da comunidade local, assoreamento da calha fluvial, supressão da 
mata ciliar e erosão marginal. Outro problema detectado foi o solapamento da canalização. 
Um cenário insalubre como esse se torna propício para a hospedagem e proliferação de 
animais peçonhentos e vetores de doença, como foi constatado no local. 
Cenários como este demonstra aos governantes e a população os impactos 
socioambientais negativos decorrentes da ausência ou ineficiência do planejamento urbano. 
 
AGRADECIMENTOS 
 
Primeiramente quero expressar minha gratidão ao Mestre dos mestres, Jesus! Não fosse por 
Ele nada disso aconteceria, e mesmo que acontecesse jamais valeria a pena. Á minha esposa 
que foi a expressão do apoio, cuidado e motivação de Deus para comigo nos momentos de 
regozijo e também nos de lutas. Aos meus pais que foram a representação da provisão e 
sustento de Deus em minha caminhada. Ao meu orientador Hiram que me instruiu com uma 
habilidade inquestionável. E aos amigos que direta ou indiretamente corroboraram para que 
eu chegasse até aqui. Ficam aqui meus agradecimentos a todos vocês. Se tentar compensar 
cada um, provavelmente irei cometer falha. Mas minha oração é que Deus os abençoe 
abundantemente e recompense-os pelo bem que me fizeram! 
 
 
 
 
 
 
19 
 
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