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Gran Dicas PF Delegado

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Programação
Gran Dicas
 Abertura • Prof. Marcelo Borsio
Direito Civil/Processo Civil • Prof.ª Raquel Bueno
 Direito Constitucional • Prof. Carlos Mendonça
 Intervalo
 Direito Previdenciário • Prof. Fernando Maciel
 Direito Tributário • Prof. Marcelo Borsio
 Intervalo
Direito Internacional • Prof.ª Alice Rocha
 Direito Administrativo • Prof. Nilton Carlos
 Intervalo
Criminologia • Prof. Maurício Rocha
Direito Processual Penal • Prof. Adriano Barbosa
Direito Penal • Prof. Flávio Daher
Peças • Prof. Bruno Fontenele
Encerramento • Prof. Bruno Fontenele
14:40 • 15:30
11:25 • 12:15 16
10:35 • 11:25 14
08:00 • 08:15
08:15 • 09:25
11
6
10:15 • 10:35
12:15 • 13:45
13:50 • 14:40 21
25
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15:30 • 15:50
9
36
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16:30 • 17:30
17:30 • 18:30
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19:30 • 19:35
09:25 • 10:15
Mensagem aos futuros Delegados de Polícia Federal
“Exercer as atribuições de polícia judiciária e administrativa da União, a fim de contribuir na manu-
tenção da lei e da ordem, preservando o estado democrático de direito.”
Missão da Polícia Federal
Você está entrando em um tradicional evento realizado pelo Gran Cursos Online. O Gran 
Dicas é um aulão que ocorre na véspera do concurso com a missão de oferecer orientações 
importantes para você, futuro servidor do público, se sair bem ao enfrentar e vencer o seu 
inimigo número 1: a senhora banca examinadora. Em nosso caso, o Cebraspe/CESPE/UnB. 
Aqui você terá acesso a valiosos conteúdos previstos no edital e a dicas de comportamento 
que farão a grande diferença na hora “H”. Tudo foi pensado para que você acerte o maior nú-
mero de questões na prova, conquiste sua tão sonhada vaga no serviço público e se torne uma 
autoridade pública, um Delegado Federal. 
Os nossos professores são, em sua grande maioria, servidores públicos da área jurídica 
e experientes ex-concurseiros. Na maior parte, eles acumulam, ainda, funções de técnicos, as-
sessoramento, direção, comando, pesquisadores e autores de livros e apostilas. Enfim, são os 
melhores profissionais nas respectivas áreas de atuação e, por extensão, nas disciplinas que 
ministram. Além disso, foram selecionados por nós porque têm a fama de serem certeiros na 
previsão de questões que caem nas provas. As aulas e dicas que eles oferecerão nesta edição 
do Gran Dicas são fruto da enorme experiência por eles acumulada.
Ao escolher uma carreira pública para nela ficar até a aposentadoria, o candidato sabe 
que essa escolha deverá se pautar pela convicção de que é um vocacionado para o efetivo e 
eficiente desempenho das atribuições do cargo que exercerá com a preocupação de servir a 
nação, o estado, o município; enfim, o cidadão-cliente, patrão de todos os agentes públicos.
Agora quem, em especial, almeja ser Delegado Federal deverá ter em mente e no co-
ração que carregará, além da vocação, os seguintes atributos: energia, inteligência, tirocínio, 
paciência, curiosidade, persistência, autocontrole, paixão pelo servir o outro, coragem, lealda-
de, companheirismo, sinceridade, apego à legalidade, ética, probidade, respeito aos Direitos 
Humanos.
O Delegado de Polícia Federal tem como atribuições do cargo: instaurar e presidir pro-
cedimentos policiais de investigação, orientar e comandar a execução de investigações re-
lacionadas com a prevenção e a repressão de ilícitos penais, participar do planejamento de 
operações de segurança e investigações, supervisionar e executar missões de caráter sigiloso, 
participar da execução das medidas de segurança orgânica, bem como desempenhar outras 
atividades, semelhantes ou destinadas a apoiar o órgão na consecução dos seus fins. 
São princípios e valores éticos que devem nortear a conduta profissional do agente públi-
co do Departamento de Polícia Federal:
I – a dignidade, o decoro, o zelo, a probidade, o respeito à hierarquia, a dedicação, a cor-
tesia, a assiduidade, a presteza e a disciplina; e
II – a legalidade, a impessoalidade, a moralidade, a publicidade, a eficiência e o interesse 
público.
Por ter tanto poder, tanta respeitabilidade perante a sociedade brasileira, o Delegado de 
Polícia Federal tem – diretamente proporcionais – deveres e responsabilidades no exercício 
das atribuições do cargo. Pense nisso! Precisamos de você no serviço público brasileiro. 
Nos veremos no dia da posse! 
GRAN sucesso,
“Mas, se a sociedade não pode igualar os que a natureza criou desiguais, cada um, nos limites da sua 
energia moral, pode reagir sobre as desigualdades nativas, pela educação, atividade e perseverança.”
– Rui Barbosa
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente do Gran Cursos Online e da GG Educacional
INTRODUÇÃO
Sobre o autor: 
Empreendedor apaixonado 
pelo ensino a distância.
Começou a atuar na área 
de concursos aos 14 anos 
de idade.
Fundador e 
Diretor-Presidente do 
Gran Cursos Online e da 
GG Educacional.
Gabriel Granjeiro
Diretor-Presidente
CUIDADO: ANTIFRÁGIL!
ARTIGO MOTIVACIONAL
“No inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que escolheram a neutralidade em tempo de crise.”
Dante Alighieri, escritor e poeta italiano
Outro dia, escutei em uma palestra o neologismo “antifrágil”. O termo foi cunhado pelo professor e autor 
best-seller Nassim Nicholas Taleb em sua obra “ANTIFRÁGIL: coisas que se beneficiam com o caos”. Logo 
pensei que o tema renderia um artigo, já que eu mesmo fiquei bastante impressionado com o conceito e as ideias 
defendidas por Nassim. Aqui está, portanto, o resultado das minhas reflexões a respeito do assunto.
Para começar, relembremos o significado do adjetivo “frágil”. Ele é empregado para qualificar algo delicado, 
que se pode partir, deformar ou danificar com facilidade, algo que quebra, rompe ou enguiça facilmente. O oposto 
de frágil, segundo o senso comum, é algo forte, seguro, confiável, sólido, permanente, bem-construído. Essa é, 
contudo, a meu ver, uma interpretação incorreta.
Já o termo “antifrágil” é um neologismo que não está regis-
trado em dicionário algum. Não se trata, por exemplo, de sinô-
nimo de “resiliente”. Para o homem que cunhou a expressão, na 
verdade é ela o antônimo de “frágil”. Serve para designar algo 
que melhora quando se encontra em situação adversa. Quando o 
adjetivo é empregado para qualificar uma pessoa, traduz a ideia 
de que ela tolera bem qualquer tipo de pressão e, mais do que 
enfrentar desafios com tranquilidade, aperfeiçoa-se, desenvolve-
-se e cresce graças a eles. Designa, em resumo, alguém que não 
se deixa deformar com facilidade. Veja bem: uma pessoa robusta 
e durona apenas bloqueia as pancadas da vida, ao passo que 
alguém antifrágil prospera no caos, tornando-se mais forte e pode-
roso a cada novo golpe que o atinge, não importa a intensidade 
nem a origem do ataque. Percebe a diferença?
Em poucas palavras, a lição é: não devemos evitar adversidades. Fugir delas não é nem de longe a melhor 
maneira de melhorarmos, de nos aperfeiçoarmos. Definitivamente, adiar crises não é o caminho. Sem aleato-
riedade, sem desordem, sem perigo, sem estresse, sem incerteza, sem instabilidade, não temos como desen-
volver o “antifrágil” que está dentro de nós. Não temos por que aprender, não temos por que evoluir. Devemos 
é encarar o mundo, enfrentando os fatos do dia a dia na vida pessoal, no trabalho ou na preparação para con-
cursos, se esta for a nossa escolha. Quando, por exemplo, alguém 
tido por líder opta por não enfrentar as crises que surgem, ele, na 
verdade, camufla suas fragilidades, e só. Um líder de verdade pre-
cisa conhecer suas fraquezas e trabalhar para superá-las, mesmo 
que em meio ao caos. Na verdade, segundo Taleb, é justamente 
em situações difíceis que esse líder pode despertar dons que nem 
sabia ter.
O professor defende que agentes estressores têm papel fun-
damental em nosso desenvolvimento pessoal eprofissional. “Diz-
se que os melhores cavalos perdem quando competem com os mais lentos e vencem contra os melhores rivais. 
Subcompensações pela ausência de um agente estressor, a hormese reversa, a ausência de desafios, degrada 
o melhor dos melhores”, resume. O mesmo se aplica a outros tipos de competição, como a que é preciso vencer 
para conquistar uma vaga no serviço público. Em outras palavras, futuro Delegado Federal, se o concurso da PF 
de amanhã não tivesse atraído os melhores concorrentes, se a relação candidatos por vaga não fosse das mais 
altas, não haveria agentes estressores, desafiadores, provocadores que motivassem você a se superar. Use isso 
a seu favor!
Particularmente, consigo me identificar muito bem com isso. Quando me sinto provocado, consigo ir além 
das minhas próprias expectativas. Quando vejo alguém fazendo algo melhor do que eu, isso me motiva demais! 
Quando alguém fala que eu não sou capaz, então… Aí é que, modéstia à parte, eu cresço mesmo. Isso também 
vale para o meu sócio, Rodrigo. Experimente dizer que ele não vai conseguir algo. Tente envolvê-lo em uma situ-
ação de altíssimo estresse. Pode ter certeza: tirando forças e conhecimentos sabe-se lá de onde, ele resolverá 
em minutos qualquer problema que outra pessoa poderia levar horas para administrar.
Sem aleatoriedade, sem desor-
dem, sem perigo, sem estresse, 
sem incerteza, sem instabilidade, 
não temos como desenvolver o 
“antifrágil” que está dentro de nós.
Veja bem: uma pessoa robusta e 
durona apenas bloqueia as panca-
das da vida, ao passo que alguém 
antifrágil prospera no caos, tor-
nando-se mais forte e poderoso a 
cada novo golpe que o atinge, não 
importa a intensidade nem a origem 
do ataque.
O fato de tudo parecer conspirar 
contra você deve se tornar justa-
mente o motivo para você dar o 
seu melhor. O problema deve ser 
transformado em motivação. Parece 
contraintutivo, mas é a verdade.
Entende agora como antifragilidade é o oposto de fragilidade? Existe o frágil, o robusto e o antifrágil. O frágil 
sofre um baque e se quebra, desistindo na primeira dificuldade. O robusto resiste aos impactos externos e não 
paralisa ao ser atormentado. Já o antifrágil, além de resistir, melhora quando sofre o impacto. Andar descalço, por 
exemplo, torna a sola dos pés mais resistentes. A musculação causa pequenas lesões nos músculos que depois 
os fortalecem. Nos dois casos, não estamos meramente bloqueando danos, mas nos aperfeiçoando com eles.
Portanto, para se tornar antifrágil, resista às agressões exter-
nas e as utilize para melhorar sua composição, sua estrutura. Se 
essas agressões, no seu caso, são materializadas em falta de 
incentivo para os estudos, fortaleça-se com elas. Converta cada 
palavra dura em motivação para se superar. Em termos práticos, 
a cada vez que amigos ou familiares repetirem que você nunca 
será aprovado em concurso, estude mais, até conseguir mos-
trar que eles estavam errados. O fato de tudo parecer conspirar 
contra você deve se tornar justamente o motivo para você dar o 
seu melhor. O problema deve ser transformado em motivação. Parece contraintutivo, mas é a verdade.
Acredite: só melhoramos quando nos submetemos à aleatoriedade. O professor Nassim cita outro exemplo 
que ilustra bem a propriedade dos agentes estressores: “Aprende-se melhor um idioma na dificuldade da situ-
ação, de erro em erro, quando é preciso se comunicar em circunstâncias mais ou menos extenuantes, princi-
palmente para expressar necessidades urgentes (como as necessidades físicas, por exemplo)”. É verdade! Eu 
mesmo conheço pessoas que se mudaram para um país de repente e se viram obrigadas a aprender uma nova 
língua em meses ou teriam sérias dificuldades até para sobreviver. E como elas conseguiram? Conseguiram por 
serem antifrágeis! Elas podiam ter ficado paralisadas; afinal, todos sabemos da dificuldade que é aprender outra 
língua. Podiam ter voltado para a sua zona de conforto, retornando ao país de origem. Podiam ter se acomodado, 
sobrevivendo à custa de uma comunicação bem aquém da ideal. Mas não. Quem é antifrágil aproveita o estresse 
de TER de aprender para se aperfeiçoar de maneira que não imaginava ser possível.
O mesmo vale para os concurseiros que são obrigados a aprender, por exemplo, raciocínio lógico-matemá-
tico para prestar um concurso em que a matéria seja eliminatória. As circunstâncias impõem que eles procurem 
dominar os conteúdos como se não houvesse amanhã. E acredite: mesmo quem nunca foi muito bom em exatas 
pode aprender os temas mais complexos da matemática, desde que desenvolva sua antifragilidade.
Nassim lamenta que nem todos percebam como poderiam se beneficiar do caos em busca do autodesen-
volvimento. “Sinto raiva e frustração quando penso que um em cada dez norte-americanos acima da idade do 
ensino médio está fazendo uso de algum tipo de antidepressivo, como o Prozac. Na verdade, agora, quando 
passamos por mudanças de humor, temos de justificar por que não estamos usando alguma medicação. Pode 
haver algumas boas razões para fazer uso de medicação, em casos patológicos graves, mas meu humor, minha 
tristeza, minhas crises de ansiedade são uma segunda fonte de inteligência – talvez, até, a primeira”, diz. Tra-
duzindo em miúdos, as pessoas estão com cada vez mais frequência optando por se dopar para lidar com as 
dificuldades, ignorando que justamente as dificuldades poderiam torná-las melhores.
Eu sei que na prática não é tão simples pensar – e agir – da forma como o professor Nassim ensina, mas é 
como eu sempre digo: não há alternativa. Quer ser bem-sucedido? Você precisa ser antifrágil!
O boxeador Muhammad Ali? Antifrágil. Não tinha como falar que ele não era capaz de algo. Quem tentasse 
o veria provar o contrário em seguida.
O português Cristiano Ronaldo? Antifrágil. Experimente desafiá-lo. Experimente vaiá-lo em um jogo. Ele vai 
fazer mais gols do que o normal.
Nelson Mandela? Antifrágil. Foi mantido preso por 27 anos e usou a experiência a seu favor, tornando-se um 
dos maiores líderes que já passaram pelo mundo.
Barack Obama? Antifrágil. Falaram que era impossível, nos EUA, se eleger um presidente negro filho de 
um queniano. Atacaram o então candidato por todos os lados. Isso o motivou ainda mais a ganhar as eleições.
A apresentadora Oprah? Antifrágil.
Silvio Santos? Antifrágil. 
Ayrton Senna? Antifrágil.
Há muitos e muitos outros exemplos, em todo o planeta.
Não se pode ascender e continuar levando a vida sem enfrentar perigo contínuo – alguém há de trabalhar 
ativamente para derrubar quem o fizer. Creio nisso e me preparo o tempo todo para tomar as melhores decisões, 
sem a ilusão de que sou capaz de prever o próximo grande acontecimento. Sou um antifrágil! Assumo riscos e 
sou consciente de que a inovação preza a desordem.
Fica a dica: como um futuro Delegado Federal e servidor da nossa nação, você precisa ser ANTIFRÁGIL. 
Muitos acham que basta um Delegado ser durão, mas ser resiliente é coisa do passado. O mundo agora pertence 
aos antifrágeis.
Se compartilha dessa opinião, pense com convicção neste momento: “Eu sou antifrágil!”
“Quanto maior é a sede, maior é o prazer em satisfazê-la”
Dante Alighieri
Bons estudos e GRAN sucesso em sua prova amanhã!
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Raquel Bueno
DIREITO CIVIL/PROCESSO CIVIL
DIREITO CIVIL
Meus amores! É chegada a hora da batalha final! 
Então vamos refrescar os conteúdos de Direito Civil e 
Processo Civil, rumo à vitória! Seguem abaixo ques-
tões da nossa banca organizadora, aplicadas em 
outros concursos para delegado.
1. (CESPE/2018) De acordo com o Código Civil, 
responderá, em caso de reparação civil, o 
a. agente público, objetivamente, se nessa qua-
lidade causar acidente fatal.
b. indivíduo que, gratuitamente, participar nos 
produtos do crime, até o valor concorrente.
c. patrão por ato de seu empregado, desdeque fi-
que provada a culpa in vigilando ou in eligendo.
d. pai, objetivamente, pelos danos que forem 
causados pelo filho menor, ressalvado o direi-
to de ação regressiva daquele contra este.
e. hospital, objetivamente, pela morte de pacien-
te aos cuidados de médico-empregado, inde-
pendentemente de culpa deste.
2. (CESPE/2018) O início da personalidade civil das 
pessoas físicas e das pessoas jurídicas de direito 
privado ocorre, respectivamente, com 
a. o nascimento com vida e com a inscrição do 
ato constitutivo no respectivo registro, prece-
dida de autorização ou aprovação do Poder 
Executivo, quando necessária.
b. o registro civil do nascido com vida e com a 
inscrição do ato constitutivo no respectivo re-
gistro, precedida de autorização ou aprova-
ção do Poder Executivo, quando necessária.
c. a concepção do nascituro e com a autoriza-
ção ou aprovação do Poder Executivo, quan-
do necessária.
d. o registro civil do nascido com vida e com a 
autorização ou aprovação do Poder Executivo.
e. a concepção do nascituro e com a inscrição 
do ato constitutivo no respectivo registro, pre-
cedida de autorização ou aprovação do Poder 
Executivo, quando necessária.
3. (CESPE/2018) De acordo com a LINDB, no to-
cante ao fenômeno da repristinação, salvo dispo-
sição em contrário, a lei
a. nova que estabeleça disposições gerais a res-
peito de outras já existentes não revogará leis 
anteriores. 
b. revogada voltará a vigorar se a lei que a revo-
gou for declarada inconstitucional em controle 
difuso. 
c. revogada não se restaurará se a lei revogado-
ra perder a vigência.
d. nova que estabeleça disposições especiais a 
respeito de outras já existentes não revogará 
leis anteriores.
e. nova revogará a anterior se regular inteira-
mente a mesma matéria.
4. (CESPE/2018) Determinado indivíduo tinha direi-
to de usufruto de uma casa. Tal direito era trans-
missível a seus sucessores que com ele habitas-
sem à época de sua morte. Além disso, ele era 
proprietário de um pequeno barco. Quando de 
seu falecimento, foi aberta a sucessão. 
De acordo com o Código Civil, os referidos bens 
— direito real de usufruto; direito real sobre o bar-
co; direito à sucessão aberta — são classifica-
dos, respectivamente, como bens
a. imóvel, móvel e imóvel.
b. móvel, imóvel e móvel.
c. imóvel, imóvel e imóvel.
d. móvel, móvel e móvel.
e. imóvel, móvel e móvel. 
5. (CESPE/2018) Determinado indivíduo, não sendo 
proprietário rural nem urbano, possui como sua, 
por mais de cinco anos ininterruptos, sem oposi-
ção, área rural contínua de vinte hectares. Tal in-
divíduo tornou a área produtiva com seu trabalho 
e nela fez sua morada. Nessa situação, o referido 
indivíduo poderá adquirir o domínio da referida 
área rural mediante o instituto denominado
a. enfiteuse.
b. anticrese.
RAQUEL BUENO
Formada em Direito pela Universidade Católica de Brasília, especialista 
em Direito Civil e Processo Civil pela Universidade Cândido Mendes-RJ, 
mestranda em Direito na Universidade Católica de Brasília, professora 
de Direito Civil da graduação da Universidade Católica de Brasília e 
IESB, da pós-graduação em Direito Civil da UniEvangélica de Anápolis-
GO e professora de Direito Civil e Processo Civil do Gran Cursos Online. 
Advogada.
7
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Raquel Bueno
DIREITO CIVIL/PROCESSO CIVIL
c. averbação rural. 
d. procedimento sumário. 
e. usucapião especial.
6. (CESPE/2017) A Lei n. XX/XXXX, composta por 
quinze artigos, elaborada pelo Congresso Nacio-
nal, foi sancionada, promulgada e publicada.
A respeito dessa situação, assinale a opção cor-
reta, de acordo com a Lei de Introdução às Nor-
mas do Direito Brasileiro.
a. Se algum dos artigos da lei sofrer alteração 
antes de ela entrar em vigor, será contado um 
novo período de vacância para o dispositivo 
alterado.
b. Caso essa lei tenha revogado dispositivo da 
legislação anterior, automaticamente ocorrerá 
o efeito repristinatório se nela não houver dis-
posição em contrário.
c. A lei irá revogar a legislação anterior caso 
estabeleça disposições gerais sobre assunto 
tratado nessa legislação.
d. Não havendo referência ao período de vacân-
cia, a nova lei entra em vigor imediatamente, 
sendo eventuais correções em seu texto con-
sideradas nova lei.
e. Não havendo referência ao período de vacân-
cia, a lei entrará em vigor, em todo o território 
nacional, três meses após sua publicação.
7. (CESPE/2017) No que concerne à pessoa natu-
ral, à pessoa jurídica e ao domicílio, assinale a 
opção correta.
a. Sendo o domicílio o local em que a pessoa 
permanece com ânimo definitivo ou o decor-
rente de imposição normativa, como ocorre 
com os militares, o domicílio contratual é in-
compatível com a ordem jurídica brasileira.
b. Conforme a teoria natalista, o nascituro é pes-
soa humana titular de direitos, de modo que 
mesmo o natimorto possui proteção no que 
concerne aos direitos da personalidade.
c. De acordo com o Código Civil, deve ser consi-
derado absolutamente incapaz aquele que, por 
enfermidade ou deficiência mental, não possuir 
discernimento para a prática de seus atos.
d. A ocorrência de grave e injusta ofensa à dig-
nidade da pessoa humana configura o dano 
moral, sendo desnecessária a comprovação 
de dor e sofrimento para o recebimento de in-
denização por esse tipo de dano.
e. Na hipótese de desaparecimento do corpo de 
pessoa em situação de grave risco de morte, 
como, por exemplo, no caso de desastre ma-
rítimo, o reconhecimento do óbito depende de 
prévia declaração de ausência.
8. (CESPE/2017) Em cada uma das opções se-
guintes, é apresentada uma situação hipotética, 
seguida de uma assertiva a ser julgada, a respei-
to de posse, propriedade e direitos reais sobre 
coisa alheia. Assinale a opção que apresenta as-
sertiva correta conforme a legislação e a doutrina 
pertinentes.
a. Durante o prazo de vigência de contrato de 
locação de imóvel urbano, o locatário viajou 
e, ao retornar, percebeu que o imóvel havia 
sido invadido pelo próprio proprietário. Nesse 
caso, o locatário não pode defender sua pos-
se, uma vez que o possuidor direto não tem 
proteção possessória em face do indireto.
b. Determinado indivíduo realizou, de boa-fé, 
construção em terreno que pertencia a seu 
vizinho. O valor da construção excede con-
sideravelmente o valor do terreno. Nessa si-
tuação, não havendo acordo, o indivíduo que 
realizou a construção adquirirá a propriedade 
do solo mediante pagamento da indenização 
fixada pelo juiz.
c. Caio realizou a doação de um bem para Fer-
nando. No contrato celebrado entre ambos, 
consta cláusula que determina que o bem 
doado volte para o patrimônio do doador se 
ele sobreviver ao donatário. Nessa situação, 
a cláusula é nula, pois o direito brasileiro não 
admite a denominada propriedade resolúvel.
d. Roberto possui direito real de superfície de 
bem imóvel e deseja hipotecar esse direito 
pelo prazo de vigência do direito real. Nesse 
caso, a estipulação de direito real de garantia 
é ilegal porque a hipoteca somente pode ser 
constituída pelo proprietário do bem.
e. Determinado empregador cedeu bem imóvel 
de sua propriedade a seu empregado, em 
razão de relação de confiança decorrente de 
contrato de trabalho. Nesse caso, ainda que 
desfeito o vínculo trabalhista, é juridicamente 
impossível a conversão da detenção do em-
pregado em posse.
9. (CESPE/2017) Um oficial do corpo de bombeiros 
arrombou a porta de determinada residência para 
ingressar no imóvel vizinho e salvar uma criança 
que corria grave perigo em razão de um incêndio. 
A respeito dessa situação hipotética e conforme 
a doutrina dominante e o Código Civil, assinale a 
opção correta.
8
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Raquel Bueno
DIREITO CIVIL/PROCESSO CIVIL
a. O oficial tem o dever de indenizar o proprietá-rio do imóvel danificado, devendo o valor da 
indenização ser mitigado em razão da presen-
ça de culpa concorrente.
b. O ato praticado pelo oficial é ilícito porque 
causou prejuízo ao dono do imóvel, inexistin-
do, entretanto, o dever de indenizar, dada a 
ausência de nexo causal.
c. Não se aplica ao referido oficial a regra do Có-
digo Civil segundo a qual o agente que atua 
para remover perigo iminente pode ser cha-
mado a indenizar terceiro inocente.
d. Conforme disposição do Código Civil, o oficial 
teria o dever de indenizar o dono do imóvel no 
valor integral dos prejuízos existentes, tendo 
direito de regresso contra o responsável pelo 
incêndio.
e. Não se pode falar em responsabilidade civil 
nesse caso, pois, na hipótese de estado de 
necessidade, o agente causador do dano 
nunca terá o dever de indenizar.
10. (CESPE/2016) Com base nas disposições do 
Código Civil, assinale a opção correta a respeito 
da capacidade civil.
a. Os pródigos, outrora considerados relativa-
mente incapazes, não possuem restrições à 
capacidade civil, de acordo com a atual reda-
ção do código em questão.
b. Indivíduo que, por deficiência mental, tenha o 
discernimento reduzido é considerado relati-
vamente incapaz.
c. O indivíduo que não consegue exprimir sua 
vontade é considerado absolutamente incapaz.
d. Indivíduos que, por enfermidade ou deficiên-
cia mental, não tiverem o necessário discerni-
mento para a prática dos atos da vida civil são 
considerados absolutamente incapazes.
e. Somente os menores de dezesseis anos de 
idade são considerados absolutamente inca-
pazes pela lei civil.
11. (CESPE/2016) Assinale a opção correta a respei-
to dos defeitos dos negócios jurídicos.
a. Na lesão, os valores vigentes no momento da 
celebração do negócio jurídico deverão servir 
como parâmetro para se aferir a proporciona-
lidade das prestações.
b. Os negócios jurídicos eivados pelo dolo são 
nulos.
c. A coação exercida por terceiro estranho ao 
negócio jurídico torna-o nulo.
d. Age em estado de perigo o indivíduo que toma 
parte de um negócio jurídico sob premente 
necessidade ou por inexperiência, assumindo 
obrigação manifestamente desproporcional 
ao valor da prestação oposta ferindo o caráter 
sinalagmático do contrato.
e. Se em um negócio jurídico, ambas as partes 
agem com dolo, ainda assim podem invocar 
o dolo da outra parte para pleitear a anulação 
da avença.
12. (CESPE/2016) Acerca de prescrição e decadên-
cia no direito civil, assinale a opção correta.
a. A prescrição não pode ser arguida em grau 
recursal.
b. Desde que haja consenso entre os envolvi-
dos, é possível a renúncia prévia da decadên-
cia determinada por lei.
c. A prescrição não corre na pendência de con-
dição suspensiva.
d. Ao celebrarem negócio jurídico, as partes, em 
livre manifestação de vontade, podem alterar 
a prescrição prevista em lei.
e. É válida a renúncia da prescrição, desde que 
determinada expressamente antes da sua 
consumação.
PROCESSO CIVIL
1. (CESPE/2018) O MP de determinado estado da 
Federação ajuizou uma ação civil pública por im-
probidade administrativa contra determinado ser-
vidor estadual. Nessa situação hipotética, a ação 
civil pública
a. irá tornar prevento o juízo para todas as ações 
posteriores intentadas que possuam a mesma 
causa de pedir ou o mesmo objeto.
b. poderá requerer a condenação pecuniária do 
servidor para a reparação de dano, mas não 
formular pedido de cumprimento de obrigação 
de fazer ou não fazer de qualquer natureza.
c. dependerá do pagamento adiantado de cus-
tas, emolumentos, honorários periciais e ou-
tras despesas.
d. será integrada pelo MP na qualidade de cus-
tos legis.
e. deverá observar integralmente a regulamen-
tação específica, não sendo possível a aplica-
ção subsidiária do CPC.
2. (CESPE/2018) De acordo com o CPC, a incom-
petência relativa
a. é vício que não pode ser superado por acordo 
entre as partes.
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DIREITO CIVIL/PROCESSO CIVIL
b. deve ser alegada mediante exceção de in-
competência relativa.
c. não pode ser alegada pelo MP.
d. pode ser declarada de ofício pelo juiz.
e. será prorrogada se o réu não a alegar na con-
testação.
3. (CESPE/2018) Julgue os itens a seguir, a respei-
to do procedimento da tutela antecipada requeri-
da em caráter antecedente.
I – Concedida a tutela antecipada, o autor deverá 
aditar a petição inicial com a complementação 
de argumentação e confirmação do pedido de 
tutela final e, se for o caso, com a juntada de 
novos documentos.
II – O aditamento da petição inicial deverá ocorrer 
nos mesmos autos, no prazo de quinze dias, 
mediante o pagamento de novas custas pro-
cessuais.
III – O processo será extinto sem resolução do 
mérito quando não for realizado o aditamento 
à petição inicial. 
Assinale a opção correta.
a. Apenas o item I está certo.
b. Apenas o item II está certo.
c. Apenas os itens I e III estão certos.
d. Apenas os itens II e III estão certos.
e. Todos os itens estão certos.
4. (CESPE/2018) À luz das disposições do CPC re-
lativas aos atos processuais, julgue o item sub-
sequente. 
Para a concessão da tutela de evidência, o juiz 
deverá verificar, além da probabilidade de direito, 
o perigo de dano ou de risco ao resultado útil do 
processo.
5. (CESPE/2018) À luz das disposições do Código 
de Processo Civil (CPC), julgue o próximo item.
Ao tratar dos limites da jurisdição nacional, o CPC 
determina que a justiça brasileira possui compe-
tência concorrente para conhecer de ações rela-
tivas a imóveis situados no Brasil.
6. (CESPE/2018) A respeito da aplicação da tutela 
de urgência, assinale a opção correta.
a. Poderá ser deferida e efetivada contra o po-
der público antes do trânsito em julgado do 
processo.
b. Cassada em sentença, somente poderá ser res-
tabelecida mediante o deferimento de pedido 
nesse sentido constante no respectivo recurso.
c. Será concedida sempre que caracterizado o 
manifesto propósito protelatório da parte adver-
sa ou o abuso do direito de defesa, independen-
temente de demonstração de perigo de dano.
d. Não poderá ser concedida nos processos so-
brestados por força do regime repetitivo.
e. Não poderá ser concedida em incidente de 
desconsideração da personalidade jurídica.
7. (CESPE/2017) De acordo com o Código de Pro-
cesso Civil (CPC), é passível de estabilização a 
tutela
a. cautelar de urgência requerida em caráter an-
tecedente, mediante a negociação expressa 
entre as partes.
b. antecipada concedida em caráter anteceden-
te, se da decisão houver interposição de re-
curso por assistente simples e o réu não se 
manifestar. 
c. cautelar concedida em caráter antecedente, 
se da decisão não houver interposição de re-
curso cabível.
d. antecipada de urgência requerida em caráter 
antecedente, mediante negociação expressa 
entre as partes. 
e. provisória concedida em caráter incidental, se 
da decisão não houver interposição tempesti-
va de recurso.
8. (CESPE/2017) Após ser demitido de um órgão 
federal, Afonso ajuizou ação contra a União, pelo 
procedimento comum, pedindo sua reintegração 
à administração pública, sob o argumento de que 
o ato de sua demissão havia sido nulo. Seu pro-
cesso foi distribuído a uma vara federal comum. 
Posteriormente, Afonso ajuizou nova demanda, 
em sede de juizado especial federal, buscando a 
condenação da União no valor de vinte mil reais, 
a título de danos morais, em razão dos mesmos 
fatos que deram ensejo à sua demissão. Nessa 
situação hipotética, os dois processos
a. deverão ser reunidos na vara federal comum, 
para que se evitem decisões contraditórias, ain-
da que não haja conexão pela causa de pedir.
b. poderão ser reunidos apenas se o juiz da vara 
federal entender que a reunião não comprome-
terá a razoávelduração do primeiro processo.
c. não deverão ser reunidos, e o processo distri-
buído ao juizado especial federal deverá ser 
extinto sem resolução do mérito.
d. não poderão ser reunidos para julgamento 
conjunto, e, por esse motivo, não haverá mo-
dificação de competência.
e. deverão ser reunidos, em razão da conexão 
pela causa de pedir, salvo se um deles já hou-
ver sido sentenciado.
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DIREITO CIVIL/PROCESSO CIVIL
9. (CESPE/2017) Em razão da existência de ato le-
sivo ao patrimônio público, determinado cidadão 
propôs ação popular e incluiu no polo passivo 
da ação o gestor público e a pessoa jurídica de 
direito público responsáveis pelo ato, além dos 
particulares supostamente beneficiados. Nessa 
situação hipotética,
a. a pessoa jurídica de direito público deve obri-
gatoriamente contestar a demanda, sob pena 
de responsabilização do advogado público.
b. o litisconsórcio formado no polo passivo da 
ação popular deve ser classificado como ne-
cessário e simples.
c. em razão de o Ministério Público ter de atu-
ar como fiscal da ordem jurídica, é vedado ao 
órgão, em qualquer hipótese, assumir o polo 
ativo da ação popular.
d. de acordo com a lei, a prova da cidadania que 
o autor deve fazer para promover esse tipo de 
ação ocorre exclusivamente pela apresenta-
ção do título de eleitor.
e. a sentença proferida se submeterá ao regime 
de remessa necessária apenas se o ente pú-
blico vier a ser condenado.
10. (CESPE/2018) A respeito do ajuizamento de 
ação civil pública pela Defensoria Pública para 
tutela de defesa de interesses individuais homo-
gêneos de consumidores, assinale a opção cor-
reta de acordo com o entendimento jurispruden-
cial do STJ.
a. Na hipótese de tutela de direitos individuais 
homogêneos, a Defensoria Pública somente 
pode atuar em nome dos indivíduos que ex-
pressa e previamente autorizaram propositura 
de ação coletiva.
b. A Defensoria Pública tem legitimidade para 
instaurar inquérito civil para reunir elementos 
de fato e de direito necessários para o ajuiza-
mento de ação civil pública.
c. A Defensoria Pública apenas tem legitimidade 
para tomar medida individual, e não coletiva, 
para representar consumidores hipossuficien-
tes ou carentes de recursos financeiros.
d. A legitimidade da Defensoria Pública abrange 
diversas formas de vulnerabilidades sociais, 
não se limitando à atuação em nome de ca-
rente de recursos econômicos.
e. É vedado à Defensoria Pública firmar compro-
misso de ajustamento de conduta com enti-
dade responsável por aumento abusivo em 
mensalidades de plano de saúde em razão de 
mudança de faixa etária.
Mensagem final: Faz da tua vida um livro de his-
tórias incríveis! Histórias de luta, de batalha, de resili-
ência, perseverança! O esforço e o sacrifício de agora 
são as boas colheitas e vitórias do amanhã! Deixe 
por onde passar rastros de esperança e gratidão! Por 
tudo agradeça. Aprenda a levantar toda vez que cair. 
Com as pedras no meio do caminho, monte seu cas-
telo, sua fortaleza. O ponto mais alto desta colina que 
você resolveu escalar é logo ali! Já pode comemorar! 
Mas jamais perca a humildade do início e nunca perca 
o foco dos seus ideais por nenhuma ilusão transitó-
ria. Deixe para as futuras gerações a marca do ser 
humano incrível que você se tornou, mesmo com 
tombos, feridas e cicatrizes. Respire fundo e diga: 
TUDO VALEU A PENA! EU FINALMENTE CHEGUEI 
ONDE EU QUERIA! ÓTIMA PROVA! 
Professora Raquel Bueno
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DIREITO CONSTITUCIONAL
DIREITO CONSTITUCIONAL
1. (CESPE/2018/TJ-CE/JUIZ/ADAPTADO) A pre-
ocupação com a implementação de dispositivos 
constitucionais e, em particular, de suas promes-
sas sociais, não é central. As controvérsias consti-
tucionais são decididas com base nos códigos da 
política e conforme conflitos de interesse. Nessa 
luta, acabam preponderando os interesses dos 
grupos mais poderosos, dos denominados “sobre-
cidadãos”, que conseguem utilizar a Constituição 
e o Estado em geral como instrumento para satis-
fazer seus interesses. A juridicidade da Constitui-
ção fica comprometida pela corrupção da normati-
vidade jurídica igualitária e impessoal, conforme o 
binômio legal-ilegal. As controvérsias constitucio-
nais são decididas com base no código do poder.
S. Lunardi & D. Dimoulis. Resiliência constitucional: 
compromisso maximizador, consensualismo político 
e desenvolvimento gradual. São Paulo: Direito GV, 
2013, p. 15 (com adaptações).
Com base no texto acima, julgue o item a seguir:
A concepção de Constituição a respeito da qual 
o texto precedente discorre denomina-se Consti-
tuição Simbólica.
“Segundo Marcelo Neves, pode-se afirmar que a Constituição 
Simbólica é definida como aquela em que há predomínio ou 
hipertrofia da função simbólica (essencialmente político-
ideológica) em detrimento da função jurídico-instrumental 
(de caráter normativo-jurídico), podendo-se dividir a 
Constituição Simbólica em dois sentidos:
NEGATIVO: a constitucionalização simbólica possui um déficit 
de concretização jurídico-normativa do texto constitucional, 
perdendo a sua capacidade de orientação generalizada das 
expectativas normativas; e
POSITIVO: a constitucionalização simbólica serve para encobrir 
(mascarar) problemas sociais, obstruindo transformações 
efetivas na sociedade”.
2. (VUNESP/2018/FAPESP/PROCURADOR) No 
tocante ao tema conceito de constituição, exis-
tem pensadores e doutrinadores que formularam 
concepções de constituição segundo seus dife-
rentes sentidos. Consequentemente, é correto 
afirmar que Ferdinand Lassale, Carl Schmitt e 
Hans Kelsen estão ligados às concepções de 
constituição, respectivamente, nos sentidos: polí-
tico, sociológico e jurídico.
3. (CESPE/2017/DPU/DEFENSOR) A respeito da 
evolução histórica do constitucionalismo no Bra-
sil, das concepções e teorias sobre a Constitui-
ção e do sistema constitucional brasileiro, julgue 
o item a seguir.
A CF goza de supremacia tanto do ponto de vista 
material quanto do formal.
(CESPE/2008/PGE-PB/PROCURADOR) Acerca 
do conceito, do objeto, dos elementos e da classi-
ficação das constituições, Julgue os itens a seguir.
4. ( ) A constituição é, na visão de Ferdinand Las-
salle, uma decisão política fundamental e, não, 
uma mera folha de papel.
5. ( ) Para Carl Schimidt, o objeto da constituição 
são as normas que se encontram no texto cons-
titucional, não fazendo qualquer distinção entre 
normas de cunho formal ou material.
6. ( ) O dispositivo constitucional que arrola os 
princípios gerais da atividade econômica, como 
o da propriedade privada e sua função social, é 
considerado elemento socioideológico da consti-
tuição, revelador do compromisso de um Estado 
não meramente individualista e liberal.
7. ( ) Como, no Brasil, a CF admite mudança por 
meio de emenda à constituição, respeitados os limi-
tes por ela impostos, ela é considerada semi-rígida.
CARLOS MENDONÇA
Ex-Presidente do Conselho de Recursos da Previdência Social (CRPS), é 
detentor de notório conhecimento em legislação previdenciária, além de ser 
conhecido nacionalmente por suas contribuições como Procurador Federal 
do INSS há mais de 15 anos. Carlos Mendonça exerceu, ainda, a função de 
Procurador-Chefe Nacional da Procuradoria Federal do Fundo Nacional de 
Desenvolvimento da Educação (FNDE), coordenador-geral de Contencioso 
Judicial da Fundação Nacional de Saúde (FUNASA) e chefe da Divisão de 
Contencioso do Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur). É, ainda, professor 
do Gran Cursos, professor universitário e autor.
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DIREITO CONSTITUCIONAL
8. ( ) A distinção entre constituição formal e ma-
terial é relevante para fins de aferição da possi-
bilidade de controle de constitucionalidadedas 
normas infraconstitucionais.
9. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO) De acordo 
com a doutrina majoritária, quanto à origem, as 
Constituições podem ser classificadas como
( ) promulgadas, que são ditas democráticas 
por se originarem da participação popular por 
meio do voto e da elaboração de normas consti-
tucionais.
( ) outorgadas, que surgem da tradição, dos 
usos e costumes, da religião ou das relações po-
líticas e econômicas. 
( ) cesaristas, que são as derivadas de uma 
concessão do governante, ou seja, daquele que 
tem a titularidade do poder constituinte originário.
( ) pactuadas, que são formadas por dois me-
canismos distintos de participação popular, o ple-
biscito e o referendo, ambos com o objetivo de 
legitimar a presença do detentor do poder.
( ) históricas, que surgem do pacto entre o so-
berano e a organização nacional e englobam 
muitas das Constituições monárquicas.
10. (CESPE/2018/EMAP/ANALISTA) Julgue o item 
que segue, a respeito do poder constituinte.
O poder constituinte originário outorgado aos es-
tados federados permite que estes elaborem e 
atualizem suas próprias constituições.
11. (CESPE/2018/STJ/ANALISTA) A respeito do po-
der constituinte, do controle de constitucionalida-
de e da organização dos poderes, julgue o item 
que se segue.
O poder constituinte originário fixou as condições 
do exercício do poder de revisão constitucional; 
contudo, no Brasil, o legislador pode ampliar as 
hipóteses de revisão, desde que haja autorização 
popular por meio de plebiscito.
Controle de Constitucionalidade
12. (CESPE/2018/STJ/ANALISTA) À luz da legisla-
ção e da jurisprudência dos tribunais superiores, 
julgue o item que se segue, acerca do Poder Ju-
diciário e do controle de constitucionalidade.
Em se tratando de controle difuso de constitucio-
nalidade, a referência do controle pode ser qual-
quer norma constitucional vigente, não sendo 
aceita, portanto, como parâmetro norma consti-
tucional já revogada.
13. (CESPE/2018/STJ/ANALISTA) À luz da legisla-
ção e da jurisprudência dos tribunais superiores, 
julgue o item que se segue, acerca do Poder Ju-
diciário e do controle de constitucionalidade.
Situação hipotética: Embora não tenha declarado 
expressamente a inconstitucionalidade de deter-
minada lei, turma do Superior Tribunal de Justiça 
determinou sua não incidência parcial em deter-
minado caso concreto. Assertiva: Nesse caso, 
fica configurada violação à cláusula de reserva 
de plenário. 
14. (CESPE/2018/STJ/ANALISTA) A respeito do po-
der constituinte, do controle de constitucionalida-
de e da organização dos poderes, julgue o item 
que se segue.
Conforme entendimento do Supremo Tribunal 
Federal, é possível que o legislador edite lei com 
idêntico conteúdo ao de outra que anteriormente 
tenha sido declarada inconstitucional em controle 
abstrato de constitucionalidade.
15. (CESPE/2018/ABIN/OFICIAL) No que se refere 
ao controle de constitucionalidade, julgue o item 
subsequente. 
O Supremo Tribunal Federal possui competência 
para apreciar ação direta de inconstitucionalida-
de contra lei do DF fruto do exercício de compe-
tência legislativa municipal.
16. (CESPE/2017/PJC-MT/DELEGADO) Uma pro-
posta de emenda constitucional tramita em uma 
das casas do Congresso Nacional, mas determi-
nados atos do seu processo de tramitação estão 
incompatíveis com as disposições constitucio-
nais que disciplinam o processo legislativo. Nes-
sa situação hipotética, segundo o entendimento 
do STF, terá legitimidade para impetrar manda-
do de segurança a fim de coibir os referidos atos 
partido político com representação no congresso.
17. (CESPE/2018/PC-MA/DELEGADO) De acordo 
com o entendimento do STF, a polícia judiciá-
ria não pode, por afrontar direitos assegurados 
pela CF, invadir domicílio alheio com o objetivo 
de apreender, durante o período diurno e sem 
ordem judicial, quaisquer objetos que possam 
interessar ao poder público. Essa determinação 
consagra o princípio da reserva de jurisdição.
18. (CESPE/2017/PJC-MT/DELEGADO) Aprovada 
pela assembleia legislativa de um estado da Fe-
deração, determinada lei conferiu aos delegados 
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DIREITO CONSTITUCIONAL
de polícia desse estado a prerrogativa de ajustar 
com o juiz ou a autoridade competente a data, a 
hora e o local em que estes serão ouvidos como 
testemunha ou ofendido em processos e inquéri-
tos. Nessa situação hipotética, a lei é constitucio-
nal, pois trata de matéria de competência concor-
rente da União, dos estados e do DF.
19. (CESPE/2017/PJC-MT/DELEGADO) O boliviano 
Juan e a argentina Margarita são casados e re-
sidiram, por alguns anos, em território brasileiro. 
Durante esse período, nasceu, em território na-
cional, Pablo, o filho deles. Nessa situação hipo-
tética, de acordo com a CF, Pablo será conside-
rado brasileiro nato e poderá vir a ser ministro de 
Estado da Defesa.
20. (CESPE/2017/PC-GO/DELEGADO) A respeito 
dos estados-membros da Federação brasileira, 
julgue o item a seguir.
A CF dá ao estado-membro competência para 
instituir regiões metropolitanas e microrregiões, 
mas não aglomerações urbanas: a competência 
de instituição destas é dos municípios.
21. (CESPE/2017/PC-GO/DELEGADO) À luz da CF, 
julgue o item a seguir.
A exigência constitucional de que o chefe do Mi-
nistério Público da União, procurador-geral da 
República, pertença à carreira significa que ele, 
para o exercício do cargo, pode pertencer tanto 
ao Ministério Público Federal quanto ao estadual.
22. (CESPE/2016/PC-PE/DELEGADO) Acerca do 
processo legiferante e das garantias e atribui-
ções do Poder Legislativo, julgue o item a seguir.
Uma medida provisória somente poderá ser ree-
ditada no mesmo ano legislativo se tiver perdido 
sua eficácia por decurso de prazo, mas não se 
tiver sido rejeitada. 
23. (CESPE/2018/ABIN/OFICIAL) Com relação à de-
fesa do Estado e das instituições democráticas, 
julgue o item que se segue.
A exclusividade atribuída pela Constituição Fede-
ral de 1988 à Polícia Federal para o exercício das 
funções de polícia judiciária da União impede a 
realização de atividade de investigação criminal 
pelo Ministério Público.
Teoria dos poderes implícitos: "O Ministério Público dispõe 
de competência para promover, por autoridade própria, e por 
prazo razoável, investigações de natureza penal, desde que 
respeitados os direitos e garantias que assistem a qualquer 
indiciado ou a qualquer pessoa sob investigação do Estado, 
observadas, sempre, por seus agentes, as hipóteses de 
reserva constitucional de jurisdição e, também, as prerrogativas 
profissionais de que se acham investidos, em nosso País, os 
Advogados (Lei 8.906/1994, art. 7º, notadamente os incisos I, II, 
III, XI, XIII, XIV e XIX), sem prejuízo da possibilidade – sempre 
presente no Estado democrático de Direito – do permanente 
controle jurisdicional dos atos, necessariamente documentados 
(Súmula Vinculante 14), praticados pelos membros dessa 
Instituição." RE 593727 (INFO 785)
24. (CESPE/2018/SEFAZ-RS/AUDITOR) Conforme 
o STF, no que se refere às carreiras de segu-
rança pública, o exercício do direito de greve é 
vedado aos policiais civis e a todos os servido-
res públicos que atuem diretamente na área de 
segurança pública.
“Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal 
Federal (STF) reafirmou entendimento no sentido de que 
é inconstitucional o exercício do direito de greve por parte 
de policiais civis e demais servidores públicos que atuem 
diretamente na área de segurança pública. A decisão foi 
tomada, no julgamento do Recurso Extraordinário com Agravo 
(ARE) 654432 [...]”
25. (CESPE/2018/PGM-MANAUS/PROCURADOR) 
Julgue o próximo item, relativo à organização, 
aos princípios e ao custeio da seguridade social.
Por força da regra da contrapartida, os benefícios 
e serviços daseguridade social somente poderão 
ser criados, majorados ou estendidos se existen-
te a correspondente fonte de custeio total.
JURISPRUDÊNCIA
Súmula vinculante 46-STF: A definição dos crimes de 
responsabilidade e o estabelecimento das respectivas normas 
de processo e julgamento são da competência legislativa 
privativa da União.
“Lei estadual que disponha sobre bloqueadores de sinal de 
celular em presídio invade a competência da União para legislar 
sobre telecomunicações. STF. Plenário. ADI 3835/MS, Rel. 
Min. Marco Aurélio, ADI 5356/MS, red. p/ o acórdão Min. Marco 
Aurélio, ADI 5253/BA, Rel. Min. Dias Toffoli, ADI 5327/PR, Rel. 
Min Dias Toffoli, ADI 4861/SC, Rel. Min. Gilmar Mendes, julgados 
em 3/8/2016 (Info 833).”
“Não há necessidade de prévia autorização da ALE para que o 
STJ receba denúncia criminal contra o Governador do Estado 
– STF.”
“A incitação de ódio público feita por líder religioso contra outras 
religiões pode configurar o crime de racismo.”
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Fernando Maciel
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
DIREITO PREVIDENCIÁRIO
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1 Seguridade social. 1.1 Conceito e disciplina 
constitucional. 1.2 Princípios e objetivos. 1.3 Saúde, 
assistência social e previdência social.
2 Financiamento da seguridade social. 2.1 
Normas constitucionais. 2.2 Contribuições sociais 
para custeio da seguridade social. 2.3 Contribui-
ções da União. 2.4 Contribuições do empregador, da 
empresa e de entidades equiparadas. 2.5 Contribui-
ção do empregador doméstico. 2.6 Contribuição do 
segurado. 2.7 Salário de contribuição: conceito, parce-
las integrantes e não integrantes. 2.8 Outras receitas 
da seguridade social. 2.9 Arrecadação e recolhimento 
das contribuições. 2.10 Obrigações das empresas. 
2.11 Prazos de recolhimento, juros, multa e atuali-
zação monetária. 2.12 Obrigações acessórias. 2.13 
Prova da inexistência do débito. 
3 Regime geral de previdência social. 3.1 
Normas constitucionais. 3.2 Planos de benefícios da 
previdência social. 3.3 Segurados obrigatórios. 3.4 
Segurados facultativos. 3.5 Aquisição, manutenção, 
perda e reaquisição da qualidade de segurado. 3.6 
Dependentes. 3.7 Regras gerais aplicáveis aos bene-
fícios. 3.8 Período de carência. 3.9 Cálculo do valor do 
benefício. 3.10 Salário de benefício. 3.11 Renda mensal 
do benefício. 3.12 Reajustamento do valor do benefício. 
3.13 Período básico de cálculo e fator previdenciário. 
3.14 Benefícios em espécie. 3.15 Benefícios dos segu-
rados. 3.16 Benefícios dos dependentes. 3.17 Serviços 
da previdência social. 3.18 Cumulação de benefícios. 
3.19 Contagem recíproca de tempo de serviço. 
4 Decadência e prescrição. 4.1 Decadência e 
prescrição para os beneficiários. 4.2 Decadência e 
prescrição para o INSS. 
5 Crimes contra a seguridade e a previdência 
social. 5.1 Apropriação e sonegação de contribui-
ção previdenciária. 5.2 Estelionato contra o INSS. 5.3 
Crimes contra a fé pública em detrimento do INSS. 5.4 
Crimes contra a administração pública em detrimento 
do INSS. 5.5 Inserção de dados falsos em sistemas 
de informações. 5.6 Modificação ou alteração não 
autorizada em sistemas de informação. 5.7 Extinção 
e suspensão de punibilidade. 5.8 Constituição prévia 
e definitiva da contribuição previdenciária no âmbito 
administrativo. 
6 Aspectos criminais da legislação previden-
ciária: Lei n. 8.212/1991 e suas alterações, Lei n. 
8.213/1991 e suas alterações, Decreto n. 3.048/1999 
e suas alterações. 
RESOLUÇÃO DE QUESTÕES
1. (CESPE/STJ/2018) Princípios da Seguridade 
Social
Com relação à organização e aos princípios do 
sistema de seguridade social brasileiro, julgue o 
item a seguir.
O princípio da seletividade e distributividade na 
prestação de benefícios e serviços está relacio-
nado à seleção dos riscos sociais e à extensão 
da proteção patrocinada pelo Estado a todas as 
pessoas.
2. (CESPE/EMAP/2018) Custeio da Seguridade 
Social
Com referência à organização e ao custeio da se-
guridade social, julgue o item subsequente.
As contribuições sociais constituem receitas da 
seguridade social, a exemplo daquelas inciden-
tes sobre o faturamento e o lucro das empresas. 
3. (CESPE/ABIN/2018) Segurados
Considerando o entendimento jurisprudencial 
dos tribunais superiores, julgue o item que se se-
gue, quanto ao regime geral de previdência so-
cial (RGPS).
Para fins previdenciários, considera-se segurado 
especial o filiado ao RGPS que exerça atividade 
FERNANDO MACIEL
Procurador Federal em Brasília, ex-coordenador-geral da Matéria de 
Benefícios da Procuradoria Federal Especializada do INSS, master 
em Prevenção de Riscos Laborais pela Universidade de Alcalá de 
Henares (Madrid/Espanha), especialista em Direito de Estado pela 
Universidade Federal do Rio Grande do Sul – UFRGS, mestrando em 
Direito das Relações Sociais e Trabalhistas pelo Centro Universitário 
de Brasília – UDF, professor de Direito Previdenciário em cursos de 
pós-graduação e preparatórios para concursos, autor do livro Ações 
Regressivas Acidentárias pela editora LTr (3ª Edição), primeira obra 
monográfica no Brasil sobre a matéria.
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Fernando Maciel
DIREITO PREVIDENCIÁRIO 
policial ou de magistério na educação infantil e no 
ensino fundamental e médio. 
4. (CESPE/PGM-MANAUS/AM/2018) Aposenta-
doria e cumulação de benefícios
Márcio, com cinquenta e cinco anos de idade 
e trinta e cinco anos de contribuição como em-
presário, compareceu a uma agência da previ-
dência social para requerer sua aposentadoria. 
Após análise, o INSS indeferiu a concessão do 
benefício sob os fundamentos de que ele já era 
beneficiário de pensão por morte e que não tinha 
atingido a idade mínima para a aposentadoria por 
tempo de contribuição.
A respeito da situação hipotética apresentada e 
de aspectos legais a ela relacionados, julgue o 
item subsequente: 
A decisão da autarquia previdenciária está par-
cialmente correta porque, embora Márcio tenha 
atendido aos requisitos concessórios do benefí-
cio, ele não pode acumular a aposentadoria por 
tempo de contribuição com a pensão por morte.
5. (QIFM/2018) Salário-maternidade
Considerando a disciplina normativa acerca do 
salário-maternidade, esse benefício pode ser 
deferido antes do parto, desde que observado o 
período máximo de 28 dias anteriores a sua ocor-
rência, não havendo possibilidade de ser conce-
dido em momento anterior, salvo em situações 
excepcionais comprovadas mediante atestado 
médico, que podem ampliar a antecipação do be-
nefício em mais duas semanas. 
6. (CESPE/STJ/2018) Pensão por morte
A respeito do regime geral da previdência social 
(RGPS), julgue o item que se segue, consideran-
do a jurisprudência dos tribunais superiores.
Situação hipotética: Lúcia, que por doze meses 
foi contribuinte da previdência social e que era 
casada, há quatro anos, com Mário, de quarenta 
e cinco anos idade, faleceu após complicações 
de saúde decorrentes de uma cirurgia estética. 
Assertiva: Nessa situação, Mário terá direito ao 
benefício de pensão por morte em caráter vita-
lício. 
7. (CESPE/PGM-MANAUS-AM/2018) Contagem 
recíproca
Lúcia, servidora da PGM/Manaus desde 
1º/1/1998, requereu a averbação dos períodos 
em que trabalhou em um escritório de advoca-
cia — de 1º/1/1992 a 31/12/1996 — e que exer-
ceu a docência em rede de ensino privada — de 
1º/1/2002 a 31/12/2005 —, a fim de aumentar 
seu tempo de contribuição.
Considerando essa situação hipotética, julgue o 
item a seguir, relativo à contagem recíproca do 
tempo de contribuição.
É possível que o requerimento de Lúcia seja in-
deferido por completo sob o fundamento de inad-
missibilidade, nas condições narradas, de conta-
gem recíproca.
8. (CESPE/STJ/2018) Decadência
A respeito do regime geral da previdência social 
e do custeio da seguridade social, julgue o itemque se segue, considerando a jurisprudência dos 
tribunais superiores.
O prazo decadencial decenal não interfere no 
direito à revisão dos benefícios concedidos ou 
indeferidos pela previdência social antes do ad-
vento da legislação que o instituiu.
9. (QIFM/2018) Estelionato previdenciário
Ao formalizar pedido administrativo de auxílio-
-doença junto ao INSS, João da Silva apresentou 
um vínculo empregatício falso, o que lhe ensejou 
o atendimento da carência previdenciária e, con-
sequentemente, a percepção do benefício por 6 
meses. Tal prorrogação temporal do prejuízo su-
portado pela autarquia previdenciária configura 
crime permanente, a ensejar o reconhecimento 
da continuidade delitiva. 
10. (QIFM/2018) Aspectos criminais da legislação 
previdenciária
Em fiscalização realizada por Auditores do Mi-
nistério do Trabalho, a empresa Máximus Em-
preendimentos Ltda. foi autuada por descumprir 
normas de saúde e higiene do trabalho. Tal cir-
cunstância, independentemente da ocorrência de 
algum resultado material (acidente do trabalho), 
constitui infração penal prevista na legislação 
previdenciária, tipificada como contravenção. 
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Marcelo Borsio
DIREITO TRIBUTÁRIO
DIREITO TRIBUTÁRIO 
DICA 1
Receita originária e derivada
Tributo é toda prestação pecuniária compulsó-
ria, em moeda ou cujo valor nela se possa exprimir, 
que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em 
lei e cobrada mediante atividade administrativa plena-
mente vinculada.
DICA 2 
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
1 − Regra é a Lei Ordinária
Tributos para a LC: As FORTUNAS COMPULSÓ-
RIAS SÃO RESIDUAIS 
E mais... ICMS, ISS-QN e ITCMD (extraterritoria-
lidade)...
RESOLUÇÃO DO SENADO
ALÍQUOTAS MÁXIMAS ALÍQUOTAS MÍNIMAS
ITCMD
ICMS ICMS
IPVA
LEI COMPLEMENTAR LC / ADCT DA CF
ALÍQUOTA MÁXIMA ALÍQUOTA MÍNIMA
ISS-QN ISS-QN
DICA 3
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Art. 146. Cabe à lei complementar:
I − dispor sobre conflitos de competência, em 
matéria tributária, entre a União, os Estados, o Distrito 
Federal e os Municípios;
II − regular as limitações constitucionais ao poder 
de tributar;
III − estabelecer normas gerais em matéria de 
legislação tributária, especialmente sobre:
a) definição de tributos e de suas espécies, bem 
como, em relação aos impostos discriminados nesta 
Constituição, a dos respectivos fatos geradores, bases 
de cálculo e contribuintes;
b) obrigação, lançamento, crédito, prescrição e 
decadência tributários;
c) adequado tratamento tributário ao ato coopera-
tivo praticado pelas sociedades cooperativas.
d) definição de tratamento diferenciado e favore-
cido para as microempresas e para as empresas de 
pequeno porte, inclusive regimes especiais ou simpli-
ficados.
SIMPLES NACIONAL:
• Recolhimento será unificado e centralizado;
• Opcional;
• Enquadramento diferenciado por Estado;
• Vedada qualquer retenção ou condiciona-
mento;
• Compartilhada.
DICA 4
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
Art. 97. Somente a lei pode estabelecer:
I − a instituição de tributos, ou a sua extinção;
II − a majoração de tributos, ou sua redução, res-
salvado o disposto nos artigos 21, 26, 39, 57 e 65; 
(PRAZOS - 
III − a definição do fato gerador da obrigação tri-
butária principal
IV − a fixação de alíquota do tributo e da sua base 
de cálculo, ressalvado o disposto nos artigos 21, 26, 
39, 57 e 65;
V − a cominação de penalidades para as ações 
ou omissões contrárias a seus dispositivos, ou para 
outras infrações nela definidas;
VI − as hipóteses de exclusão, suspensão e extin-
ção de créditos tributários, ou de dispensa ou redução 
de penalidades.
MARCELO BORSIO
Delegado da Polícia Federal. Possui graduação em Direito pela Universidade 
Presbiteriana Mackenzie, é mestre e doutor em Direito Previdenciário pela 
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, pós-doutor em Direito da 
Seguridade Social pela Universidade Complutense de Madrid. Especialista 
em Direito Tributário pela PUC-SP. Autor de algumas obras no tema, inclusive 
com o Prof. Luiz Flávio Gomes, palestrante pelo país, professor e coordenador 
de pós-graduação de Direito Previdenciário e da Prática Previdenciária. 
Coordenador Pedagógico do Projeto Exame de Ordem.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 5
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
A lei tributária deverá fixar alíquota, base de cál-
culo, sujeito passivo, multa e fato gerador.
PRAZOS 
Obrigações acessórias →
Atualização monetária →
Correção monetária →
DICA 6
PRINCÍPIO DA LEGALIDADE
DICA 7
PRINCÍPIO DA ANTERIORIDADE
Tributos cobrados imediatamente: II, IE, IOF, IEG, 
EC CALA/GUE.
Anterioridade Anual: IR, alterações na base de 
cálculo do IPTU e IPVA.
Noventena: IPI, CIDE-combustível, ICMS com-
bustível e CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS
Anterioridade Tributária → 1º PASSO – leve para 01 
de janeiro; 2º PASSO – veja quantos dias tem; se tiver 91 
dias – PERMANECE 01 DE JANEIRO; se tiver menos 
de 91 dias – SOMAM-SE OS 90 DIAS, e o dia seguinte é 
o da exigência (03 de outubro é o grande dia!!!)
TAXAS, CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA, ISS-
QN, ICMS, ITBI, ITR...
DICA 8
PRINCÍPIO DA ISONOMIA TRIBUTÁRIA 
a) É proibida qualquer distinção em razão de 
OCUPAÇÃO, PROFISSIONAL OU FUNÇÃO POR 
ELES EXERCIDA. 
b) Capacidade civil (recém-nascido) e licitude ao 
ato (bixeiros etc.) 
c) Non Olet – traficante paga IR, porque tem 
renda. Casa de prostituição paga IPTU.
1. A farmácia Vida estava autorizada a, mediante 
apresentação de receita médica, vender medica-
mento que causa dependência física e psíquica, 
cujo comércio desautorizado constitui crime de 
tráfico de substância entorpecente. Visando au-
mentar o lucro, passou a vendê-lo aleatoriamente 
e subtrair a renda auferida dos registros contá-
beis e fiscais. Nessa situação hipotética, é lícito 
ao fisco efetuar o lançamento tributário pelo lucro 
obtido com a circulação de mercadoria, apesar 
de as referidas vendas constituírem crime de trá-
fico de entorpecentes.
DICA 9
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE
LEI TRIBUTÁRIA
Irretroatividade da lei – é vedado aos entes tri-
butantes cobrar tributo em relação a fatos geradores 
ocorridos antes do início da vigência da lei que os 
houver instituído ou aumentado, como forma de pre-
servar o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a 
coisa julgada.
A lei tributária não se aplica a fatos pretéritos.
Exceções: lei interpretativa e lei mais benéfica em 
matéria de infração (reduz MULTA), SALVO se já tiver 
sido recolhida ou PAF julgado definitivamente.
DICA 10
PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE 
LEI TRIBUTÁRIA
2. Conforme o princípio da irretroatividade da lei tri-
butária, não se admite a cobrança de tributos em 
relação a fatos geradores ocorridos em período 
anterior à vigência da lei que os instituiu ou au-
mentou. Entretanto, o Código Tributário Nacional 
admite a aplicação retroativa de lei que estabe-
leça penalidade menos severa que a prevista na 
norma vigente ao tempo da prática do ato a que 
se refere, desde que não tenha havido julgamen-
to definitivo.
3. Sob a vigência de determinada norma tributária, 
contribuintes deixaram de recolher o tributo devi-
do, do que resultou a autuação do fisco e a im-
pugnação dos contribuintes. Antes mesmo do fim 
do processo administrativo fiscal, foi aprovada e 
entrou em vigor legislação tributária que conce-
deu isenção parcial, reduzindo em 50% o referi-
do tributo, para as mesmas operações. Conforme 
as normas a respeito da aplicação e vigência da 
lei tributária dispostas no Código Tributário Na-
cional (CTN), os contribuintes inadimplentes não 
poderão recolher os 50% do tributo devido, dada 
a impossibilidade de retroação no caso de a lei 
nova ser interpretativa, o que ocorreu na situação 
hipotética apresentada.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 11 
PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA
Tributos PROGRESSIVOS – IR (generalidade, 
universalidade). 
IPTU e ITR – progressividade fiscal (valor em 
razão da localização e uso).
Progressividade extrafiscal – função social da 
propriedade – não gera confisco.
ATENÇÃO!! IPVA não é progressivo!!!
DICA 12 
Vedação de Efeitos Confiscatórios ou Princípio do 
Não confisco 
STF: Não há confisco em alíquotas gravosas de 
IPTU e ITR, em face da progressividade extrafiscal 
(regulador da economia), diante de propriedade que 
não atende a sua função social.
DICA 13 
Não Limitação ao Tráfego (art. 150, V, da CF) – 
veda tributação ao tráfego de pessoas ou bens por 
meio de tributos interestaduais e intermunicipais.
Pedágio que tem característica de tarifa, não 
afeta esse princípio.
Fiscalização do ICMS nas barreiras interestadu-
ais não afeta esse princípio.
DICA 14
ESSENCIALIDADE
IPI – SELETIVIDADE OBRIGATÓRIA
ICMS – SELETIVIDADE FACULTATIVA
NÃO PODE HAVER GRADUAÇÃO DA ALÍ-
QUOTA PELA PROCEDÊNCIA.
Não Cumulativos: ICMS, IPI, Residuais, Contri-
buições Sociais. 
DICA 15 
LEI QUE REVOGA ISENÇÃO.
PRIMEIRA SITUAÇÃO
− Observar se a isenção for TEMPORÁRIA E 
ONEROSA – requisitos e no prazo estipulado – NÃO 
SE REVOGA ISENÇÃO (Súmula 544 STF).
SEGUNDA SITUAÇÃO
ISENÇÃO NÃO ONEROSA – revogação a qual-
quer tempo e de eficácia imediata.
STF: A revogação da isenção não onerosa NÃO 
pode ser considerada uma instituição ou majoração do 
tributo, ensejador da anterioridade.
DICA 16 
IMUNIDADES
RECÍPROCA – União, Estados, DF, Municípios, 
AUTARQUIAS e FUNDAÇÕES PÚBLICAS – não 
pagam nenhum IMPOSTO, desde que atendam a fina-
lidade essencial institucional.
EMPRESAS PÚBLICAS e SOCIEDADE DE ECO-
NOMIA MISTA não têm imunidade, salvo se desem-
penharem atividades na função que é exclusiva de 
Estado.
No caso das EMPRESAS PÚBLICAS, têm direito 
à imunidade recíproca se atuarem em regime de 
monopólio (RE 363412 – 2007 – STF).
RELIGIOSA – Instituição Religiosa não paga 
nenhum IMPOSTO. ÁREAS CONTÍGUAS ligadas 
ao templo (estacionamento, quadras, casas, imóveis 
locados, mesmo que a comércio, também não pagam).
OUTROS ENTES – Partidos Políticos e suas Fun-
dações, Sindicatos, Entidades Educacionais sem fins 
lucrativos e Entidades Assistenciais (artigo 14 CTN) e 
Lei n. 12.101, de 2009.
1 – Instituição de Ensino Superior não registrada 
– omitiu sua contabilidade – não recolheu tributos por 
entender ser imune. 
Imunidade objetiva; independe de requisitos 
legais.
Auto de infração não pode ser anulado.
Imunidade aplica-se aos impostos da CF e taxas 
de serviços.
Imunidade subjetiva e conforme requisitos legais.
Fisco não poderia ter autuado.
DICA 17 
DE IMPRENSA – livros, jornais, periódicos e 
o PAPEL usado para a produção da edição – NÃO 
PAGAM IMPOSTO.
Protege produtos, e não pessoas, pois as editoras 
pagam impostos não relativos (IPTU, IPVA etc.).
STF: filmes fotográficos e papéis fotográficos para 
a produção do material.
TINTAS NÃO TÊM IMUNIDADE
MUSICAL − fonogramas e videofonogramas musi-
cais produzidos no Brasil contendo obras musicais ou 
literomusicais de autores brasileiros e/ou obras em 
geral interpretadas por artistas brasileiros, bem como 
os suportes materiais ou arquivos digitais que os con-
tenham, salvo na etapa de replicação industrial de 
mídias ópticas de leitura a laser.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 18
TAXA TARIFA OU PREÇO PÚBLICO
TRIBUTO NÃO É
COMPULSÓRIO FACULTATIVO
SEM AUTONOMIA DE VON-
TADE COM
EX LEGE CONTRATO ADM.
NÃO RESCINDÍVEL RESCINDÍVEL
DIREITO TRIB. DIREITO ADM.
REG. JUR. DIR. PUB. REG. JUR. DIR. PRIV.
UTILIZ. EFETIVA OU POTENCIAL SÓ EFETIVA
PODER DE POLÍCIA NÃO TEM
EXIGIDA PELO PODER PUB. DESTINADA PELO DIR. PRIV.
RECEITA DERIVADA DO 
PATR. DO PARTICULAR
RECEITA ORIGINÁRIA DO 
PATRIMÔNIO PÚBLICO – 
tarifas de foro, laudêmio, de 
ocupação
Dívida ativa tributária Dívida ativa não tributária
DICA 19
CONTRIBUIÇÃO DE MELHORIA
• por LO;
• Competência comum (U, E, DF, M);
• FG – obra pública que valoriza imóvel do con-
tribuinte;
• BC: é o quantum de valorização experimen-
tada pelo imóvel. NÃO É O CUSTO DA OBRA, 
NEM O VALOR DA OBRA. 
• LIMITES DE COBRANÇA DA C.M. 
a) INDIVIDUAL – valorização individualmente per-
cebida (STF);
b) TOTAL/GLOBAL – a arrecadação nunca pode 
exceder o valor total da obra (STJ).
− Dicas Finais sobre C.M:
1 – Cobrança após fim da obra;
2 − Respeito à ZONA DE INFLUÊNCIA (zona de 
benefício), que é a área do entorno da obra que rece-
berá os efeitos da valorização; 
3 − Comuns nas obras de pavimentação (Aqui 
não pode TAXA). Em recapeamentos, não há CM – 
dever do Estado na manutenção.
DICA 20 – CRÉDITO E LANÇAMENTO 
O fisco estadual, após inconsistências remetidas, 
foi ao estabelecimento, e, em auditoria, comprovou a 
omissão do SP, que justificava a aplicação de penalidade 
pecuniária, lavrando AI e impondo a cobrança do tributo, 
que deveria ter sido pago, com juros e penalidade de 
200% sobre o principal corrigido. O AI foi assinado pelo 
contribuinte, e foi constatado prazo para pagamento ou 
impugnação do ato administrativo. A respeito dessa situ-
ação hipotética, JULGUE OS ITENS ABAIXO:
4. A constituição do crédito tributário dar-se-á sem-
pre após ultrapassado o prazo para impugnação 
do auto de infração.
5. O FG da OT foi a auditoria tributária levada a efei-
to no estabelecimento.
6. A constituição do crédito deu-se pelo lançamento 
de ofício.
7. Supondo que haja a extinção do CT pela impug-
nação, isso não terá efeito sobre a OT.
8. As circunstâncias que modificam a constituição 
do crédito pela impugnação de AI afetam a OT.
DICA 21
No que diz respeito à constituição do crédito tribu-
tário, JULGUE OS SEGUINTES ITENS:
9. Sempre que constatada sonegação fiscal, a au-
toridade administrativa fará o lançamento de ofí-
cio e notificará o sujeito passivo, caso em que 
só se admitirá alteração do lançamento quando 
demonstrado pelo devedor inexistência de dolo, 
fraude ou simulação.
10. Nos tributos sujeitos a lançamento por declara-
ção, a qualquer tempo que o fisco tome conhe-
cimento de existência de sonegação de informa-
ções, poderá revê-lo e efetivar o lançamento de 
ofício.
11. Verificado que os lançamentos realizados nos 
livros fiscais não cumpriram as regras estabele-
cidas pelas normas gerais de contabilidade, des-
merecendo fé, a autoridade fiscal fixará o valor 
do tributo devido por meio de pauta de valores 
estabelecida.
12. Verificado pela autoridade administrativa da 
União que, além do imposto de sua competência, 
ao mesmo tempo e na mesma forma de execu-
ção, a sociedade comercial sonegava tributo de-
vido ao DF, aquela autoridade efetivará o lança-
mento de ambos os tributos, face a conexão 
pelo lançamento reflexo.
13. O lançamento definitivo não poderá ser revisto 
para dar-lhe nova definição jurídica quando a au-
toridade administrativa conhecia a situação fática 
no momento em que o realizou.
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DIREITO TRIBUTÁRIO
DICA 22 – SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA, CON-
TRIBUINTES E RESTITUIÇÃO
Por dispositivo legal expresso, a obrigação de 
recolhimento de determinado imposto foi atribuída 
a pessoa diversa da do contribuinte, devendo esse 
pagamento ser feito antecipadamente, em momento 
prévio à ocorrência do fato gerador, previsto para 
ocorrer no futuro. Com relação a essa situação, julgue 
o item seguinte. 
14. Não ocorrendo o fato gerador, o contribuinte 
substituído terá direito à restituição do valor do 
imposto pago. Porém, ocorrendo o fato gera-
dor com base de cálculo inferior à prevista, não 
será obrigatória a restituição da diferença paga a 
maior, conforme jurisprudênciado STF.
DICA 23
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
Art. 150, § 4º Se a lei não fixar prazo a homologa-
ção, será ele de cinco anos, a contar da ocorrência do 
fato gerador; expirado esse prazo sem que a Fazenda 
Pública se tenha pronunciado, considera-se homolo-
gado o lançamento e definitivamente extinto o crédito, 
salvo se comprovada a ocorrência de dolo, fraude ou 
simulação.
Art. 173. O direito de a Fazenda Pública constituir 
o crédito tributário extingue-se após 5 (cinco) anos, 
contados:
I − do primeiro dia do exercício seguinte àquele 
em que o lançamento poderia ter sido efetuado;
II − da data em que se tornar definitiva a decisão 
que houver anulado, por vício formal, o lançamento 
anteriormente efetuado.
Art. 174. A ação para a cobrança do crédito tribu-
tário prescreve em cinco anos, contados da data da 
sua constituição definitiva.
DICA 24
DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO
Carlos ajuizou, em 2006, ação contra Paulo, 
na qual pleiteou indenização por danos materiais e 
morais. Após sentença transitada em julgado, ele 
obteve julgamento de procedência total dos pedidos 
formulados, razão pela qual recebeu, a título de inde-
nização por danos morais, o valor de R$ 50.000, sendo 
R$ 20.000 a título de danos morais próprios e R$ 
30.000 a título de danos estéticos. Pelos danos mate-
riais, Carlos recebeu R$ 30.000, dos quais R$ 10.000 
correspondem a danos emergentes e R$ 20.000 a 
lucros cessantes. No tempo devido, ele declarou os 
valores recebidos e efetuou o recolhimento do imposto 
de renda correspondente. Com referência a essa situ-
ação hipotética, julgue o item a seguir. 
15. A extinção do crédito tributário ocorrerá cinco 
anos após o pagamento do tributo realizado por 
Carlos, quando ocorre a homologação tácita da 
declaração e do pagamento realizado, visto que 
o imposto de renda é espécie tributária sujeita a 
lançamento por homologação. 
DICA 25
ADMINISTRAÇÃO TRIBUTÁRIA
DENÚNCIA ESPONTÂNEA
16. O STF entende hodiernamente que a Receita 
Federal pode receber dados bancários de con-
tribuintes fornecidos diretamente pelos bancos, 
sem prévia autorização judicial, isto porque pre-
valeceu o entendimento de que a norma não re-
sulta em quebra de sigilo bancário, mas sim em 
transferência de sigilo da órbita bancária para a 
fiscal, ambas protegidas contra o acesso de ter-
ceiros. A transferência de informações é feita dos 
bancos ao Fisco, que tem o dever de preservar o 
sigilo dos dados, portanto não há ofensa à Cons-
tituição Federal. 
DICA 26
Por dispositivo legal expresso, a obrigação de 
recolhimento de determinado imposto foi atribuída 
a pessoa diversa da do contribuinte, devendo esse 
pagamento ser feito antecipadamente, em momento 
prévio à ocorrência do fato gerador, previsto para 
ocorrer no futuro. Com relação a essa situação, julgue 
o item seguinte. 
17. Não ocorrendo o fato gerador, o contribuinte 
substituído terá direito à restituição do valor do 
imposto pago. Porém, ocorrendo o fato gera-
dor com base de cálculo inferior à prevista, não 
será obrigatória a restituição da diferença paga a 
maior, conforme jurisprudência do STF. 
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Alice Rocha
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E 
COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
EDITAL – CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
1 Direito internacional público: conceito, fontes e 
princípios. 
2 Atos internacionais. 2.1 Tratados: validade; efei-
tos; ratificação; promulgação; registro, publicidade; 
vigência contemporânea e diferida; incorporação ao 
direito interno; violação; conflito entre tratado e norma de 
direito interno; extinção. 2.2 Convenções, acordos, ajus-
tes e protocolos. 2.3 Aspectos penais do Protocolo de 
São Luís (Decreto n. 3.468/2000). 2.4 Convenção das 
Nações Unidas contra o crime organizado transnacional 
(Convenção de Palermo); Decreto n. 5.015/2004. 2.5 
Decreto n. 5.017/2004 (protocolo adicional à convenção 
das Nações Unidas contra o crime organizado transna-
cional relativo à prevenção, repressão e punição do trá-
fico de pessoas, em especial mulheres e crianças). 2.6 
Atribuições do Departamento de Polícia Federal para 
questões decorrentes de tratados internacionais.
3 Personalidade internacional. 3.1 Estado; imuni-
dade à jurisdição estatal; consulados e embaixadas. 
3.2 Organizações internacionais: conceito; natureza 
jurídica; elementos caracterizadores; espécies. 3.3 
População; nacionalidade; tratados multilaterais; esta-
tuto da igualdade. 3.4 Estrangeiros: vistos; deporta-
ção, expulsão e extradição: fundamentos jurídicos; 
reciprocidade e controle jurisdicional. 3.5 Asilo político: 
conceito, natureza e disciplina. 
4 Proteção internacional dos direitos humanos. 
4.1 Declaração Universal dos Direitos Humanos. 4.2 
Direitos civis, políticos, econômicos e culturais. 4.3 
Mecanismos de implementação. 
5 Conflitos internacionais. 5.1 Meios de solução: 
diplomáticos, políticos e jurisdicionais. 5.2 Cortes 
internacionais. 
6 Domínio público internacional: mar; águas inte-
riores; mar territorial; zona contígua; zona econômica; 
plataforma continental; alto-mar; rios internacionais; 
espaço aéreo; normas convencionais; nacionalidade 
das aeronaves; espaço extra-atmosférico.
7 Cooperação internacional: espécies e procedi-
mentos. 
8 Cooperação policial internacional. 
9 Cooperação jurídica internacional em matéria 
penal.
10 Lei n. 13.445/2017. 
11 Decreto n. 154/1991. Convenção contra o Trá-
fico Ilícito de entorpecentes e substâncias psicotrópicas. 
12 Decreto n. 3.468/2000.
13 Decreto n. 5.015/2004 (Palermo).
14 Decreto n. 5.016/2004. Protocolo Adicional à 
Convenção das Nações Unidas contra o Crime Orga-
nizado Transnacional, relativo ao Combate ao Tráfico 
de Migrantes por Via Terrestre, Marítima e Aérea. 
15 Decreto n. 5.017/2004. 
16 Decreto n. 5.687/2006. Convenção das Nações 
Unidas contra a Corrupção (Mérida)
17 Decreto n. 5.941/2006. Protocolo contra a 
Fabricação e o Tráfico Ilícito de Armas de Fogo, suas 
Peças, Componentes e Munições. 
18 Decreto n. 6.340/2008. 
19 Decreto n. 8.833/2016. Convenção Interameri-
cana sobre Assistência Mútua em Matéria Penal. Con-
venção de Auxílio Judiciário em Matéria Penal entre 
os Estados-Membros da Comunidade dos Países de 
Língua Portuguesa.
FONTES DO DIREITO INTERNACIONAL 
PÚBLICO
Art. 38 – Estatuto da CIJ
A Corte, cuja função é decidir de acordo com o 
direito internacional as controvérsias que lhe forem 
submetidas, aplicará: 
a. as convenções internacionais, quer gerais, 
quer especiais, que estabeleçam regras expressa-
mente reconhecidas pelos Estados litigantes;
ALICE ROCHA
Doutora em Direito Internacional Econômico pela Université dAix-
Marseille III. Possui graduação em Direito pelo Centro Universitário de 
Brasília (2005), graduação em Ciência Política pela Universidade de 
Brasília (2004), graduação em Relações Internacionais pela Universidade 
de Brasília (2004) e mestrado em Direito das Relações Internacionais 
pelo Centro Universitário de Brasília (2006). Atualmente é professora no 
Centro Universitário de Brasília – UniCEUB e na Faculdade Processus. Tem 
experiência na área de Direito, Relações Internacionais e Ciência Política, 
com ênfase em Direito Internacional Econômico e Direitos Humanos.
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Alice Rocha
DIREITO INTERNACIONAL PÚBLICO E COOPERAÇÃO INTERNACIONAL
b. o costume internacional, como prova de uma 
prática geral aceita como sendo o direito;
c. os princípios gerais de direito, reconhecidos 
pelas nações civilizadas;
d. sob ressalva da disposição do Artigo 59, as 
decisões judiciárias e a doutrina dos juristas mais qua-
lificados das diferentes nações, como meio auxiliar 
para a determinação das regras de direito.
A presente disposição não prejudicará a facul-
dade da Corte de decidir

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