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Respostas Ecologia
A) 
	A cascata trófica é mecanismo que influencia na dinâmica entre níveis tróficos através da propagação de efeito de uma perturbação em um determinado nível para os demais níveis da cadeia alimentar (efeito cascata). No caso das raposas existiu uma cascata trófica que emergiu a partir de efeitos diretos entre populações, pois a introdução destes animais gerou um distúrbio na comunidade. As raposas consumiram suas presas de forma desenfreada, diminuindo a abundância das aves, o que influenciou em outros níveis tróficos, alterando toda a comunidade, inclusive a forma de vegetação.
B) 
	Inserindo um predador das raposas a fim de que ocorra um balanceamento das populações, permitindo um possível retorno da normalidade do numero e diversidade de aves.
A) 
	Não. Pois, segundo a hipótese de distúrbio intermediário, níveis intermediários de perturbações (em intensidade e frequência) podem promover a maior diversidade. Isso porque os distúrbios atuam sobre as comunidades biológicas em diferentes escalas espaciais e temporais. Sendo assim as comunidades podem ser compostas por fragmentos em diferentes estágios sucessionais. Esse mosaico de novos habitats (heterogeneidade de habitats) pode aumentar a biodiversidade, uma vez que favorece a coexistência de espécies de estágios sucessionais iniciais, intermediários e avançados dentro de uma mesma paisagem. 
	A queimada é considerada como um distúrbio e, quando causada de forma natural e intermediária, pode contribuir para o aumento de diversidade. Além disso, existem espécies que necessitam do fogo para romper a dormência de suas sementes. Um exemplo disso são as Acácias.
B) 
	Ciclagem de nutrientes refere-se ao ciclo dos nutrientes que são absorvidos do solo pelas raízes das plantas, estas ao se decomporem, voltam a disponibilizar esses nutrientes nas camadas mais superficiais. A queima da palha seca e morta traz de volta à superfície do solo, por meio das cinzas, os nutrientes anteriormente indisponíveis. Sendo assim, o fogo pode aumentar a concentração de nutrientes na superfície do solo. Porém, é importante ressaltar que nem todos os nutrientes voltam à superfície: grande parte deles é perdida através da fumaça. Felizmente, os nutrientes que ficam em suspensão na atmosfera sob a forma de névoa da queimada retornam ao solo, seja pela ação da força da gravidade, seja por serem arrastados pelas gotas de chuva.
	Fluxo de energia é a transferência da energia ao longo dos níveis tróficos. Logo, como mencionado, o fogo pode disponibilizar nutrientes antes não passíveis de serem absorvidos pelas as plantas, desencadeando essa transferência de energia entre os níveis tróficos retomando o fluxo de energia. Vale ressaltar que existem espécies que necessitam do fogo para quebrar a dormência de suas sementes.
Percebe-se que a quantidade de água gasta pelo agronegócio é exacerbada e, considerando que menos de 1% da água disponível no mundo é potável, nota-se que o consumo está desenfreado, além de que o alimento produzido não é distribuído igualitariamente e o índice de fome no mundo continua aumentando. Pela equação é possível constatar que o ciclo da água pode ser alterado, visto que a quantidade de água que sai (sendo desperdiçada e às vezes até mesmo contaminada pelo agronegócio) é maior do que a quantidade que entra. Muitos países já vêm enfrentando problemas com a seca e as fronteiras agrícolas também contribuem para processos de desertificação. Sendo assim, fica evidente que o homem interfere nos ciclos naturais do planeta.
A) 
	A partir dos organismos fotossintetizantes, que captam a energia solar e a transformam em energia química, o fluxo de energia dos níveis tróficos é iniciado.  Alguns organismos se alimentam desses seres fotossintéticos, como os animais herbívoros. Estes, por sua vez, são predados por animais carnívoros. Outros animais podem predar estes organismos e a energia continua sendo transferida ao longo dos níveis tróficos. Os organismos decompositores e detritívoros também são de grande importância no ciclo de energia: eles transformam a energia contida em organismos mortos, devolvendo uma série de compostos orgânicos para os ambientes, ‘adubando’ os organismos fotossintéticos. A perda de energia ao longo dos diferentes níveis tróficos ocorre principalmente pelo fato dos organismos produzirem calor como resultado de suas reações metabólicas (respiração celular, etc). Como os produtores primários são extremamente importantes por ser a base a cadeia alimentar uma maior concentração destes organismos significa um possível incremento de mais níveis tróficos por possibilitar a chegada de mais herbívoros, que “atraem” mais predadores e assim por diante.
B) 
	Os parâmetros de estabilidade e complexidade estão intrinsecamente relacionados à resistência e resiliência de ecossistemas. Pois, em ecologia, resiliência é a capacidade de um sistema restabelecer seu equilíbrio após este ter sido rompido por um distúrbio, ou seja, sua capacidade de recuperação. O que difere de resistência, que é a capacidade de um sistema de manter sua estrutura e funcionamento após um distúrbio. Alguns autores acreditam que estabilidade de resistência e estabilidade de resiliência em um ecossistema são características mutuamente excludentes, dessa forma, um sistema não poderia possuir altos índices de ambos os fatores. 
	Um ecossistema possui diversas propriedades interligadas, possuindo a característica de se manterem mais estáveis frente às perturbações externas conforme eles crescem e se tornam mais complexos, apresentando maior resiliência ou resistência conforme suas características.
	Realizar o manejo de recursos naturais de forma sustentável significa, basicamente, buscar modos de atuar sobre eles, beneficiando a sua preservação e, ao mesmo tempo, possibilitando sua utilização em prol do desenvolvimento econômico e social das áreas em que estão inseridos. Portanto, faz-se interessante realizar um estudo completo e complexo da área para ter conhecimento de quais distúrbios podem afetar o ambiente de forma que estes não suportem seu restabelecimento. Assim, torna-se possível selecionar práticas que não agridem o meio ambiente.
O consumo desenfreado de recursos naturais como combustíveis fósseis, minérios e água está levando a um desequilíbrio ecológico. Isso devido ao fato de que este consumo não é realizado com responsabilidade. Os combustíveis contaminam a atmosfera, levando ao efeito de “ilhas de calor”. As explorações de minérios contaminam o solo e lençóis freáticos. O caso de Mariana é um exemplo de tamanha magnitude em prejuízos ambientais, provocando vasta alteração de paisagens comprometendo diversas espécies animais e vegetais. Além disso, o homem vem utilizando cada vez mais áreas ambientais para a implantação do agronegócio, os latifúndios retiram a mata original e inserem espécies gramíneas que além de contribuir com o queda de biodiversidade, comprometem com a chegada de novas espécies. A utilização de transgênicos é um assunto ainda em constante debate devido a uma possível contaminação genética que essas plantas podem gerar o que possui efeitos incalculáveis para a diversidade biológica. O Brasil também é um dos países que mais consomem agrotóxicos, o que também gera contaminação dos solos e de seus alimentos. 
Desenvolvimento sustentável pode ser definido como a capacidade de atender às necessidades coletivas atuais, sem comprometimento das gerações futuras, considerando os pressupostos econômicos e ecológicos. Sendo assim, pode-se inferir que com a sustentabilidade haverá diminuição dos índices de poluição, o que é benéfico para a funcionalidade dos ecossistemas e saúde humana. Além disso, a água passa a ser utilizada com responsabilidade de consumo o que pode diminuir a chance seca. As perdas e os desperdícios de alimentos também são fatores que entram no quesito sustentabilidade. Reduzir as perdas de alimentos ao longo das cadeias de produção e abastecimento, incluindo as perdas pós-colheita etambém o desperdício global de alimentos per capita no varejo e no consumo é uma das metas para Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). 
Carta ao diretor do programa:
Lavras, 16 de Agosto de 2016 
	Caro diretor, em razão da ultima exibição de seu programa ambientalista, venho ressaltar alguns erros conceituais graves que foram discutidos durante a exibição. O convidado ao debate disse que os distúrbios são elementos pejorativos para o desenvolvimento da natureza e que esta deveria permanecer intocada. De acordo com os conhecimentos em ecologia, sabe-se que existe uma teoria denominada “Teoria do Distúrbio Intermediário” que prevê que os maiores valores de riqueza sejam encontrados em locais com perturbações de intensidade e/ou frequência intermediárias, pois se não houvesse perturbações haveria exclusão competitiva. Sendo assim, os distúrbios são necessários e benéficos para o desenvolvimento do ambiente. Porém, ressalto que tal fala poderia ser melhor interpretada se fosse enfatizado que os distúrbios ocasionados pelo homem são severos (intensos) e ocorrem frequentemente, gerando um desequilíbrio ambiental.
	Outro quesito importante é que alguns organismos, principalmente plantas, necessitam de que distúrbios ocorram para completar seu ciclo de vida. As queimadas, por exemplo, atuam na quebra de dormência de algumas sementes de espécies do Cerrado. O fogo, gerado por fatores naturais, também auxilia na ciclagem de nutrientes no solo para as plantas e o ciclo de vida é retomado. 
	Deste modo, faz-se interessante emitir uma nota de correção destes erros a fim de que a população seja devidamente informada, o que caracteriza um programa de reconhecimento e credibilidade.
	A sucessão ecológica consiste na substituição progressiva de uma comunidade por outra em uma determinada área. Ela é controlada pela comunidade, embora o ambiente físico determine o padrão e a taxa de mudança e, muitas vezes, limite a extensão do desenvolvimento. Quando a sucessão não é interrompida por forças externas, ela é razoavelmente direcional e, portanto, previsível (teoria Clementesiana). Sendo assim, a ecologia de restauração aplica a teoria ecológica envolvida nas sucessões ecológicas para a restauração de locais, ecossistemas e paisagens perturbados, pois consegue-se distinguir a prática ideal a ser utilizada devido a previsibilidade de como o clímax poderá se estabelecer. Por exemplo, se a base da cadeia alimentar, as espécies vegetais, não produzem frutos, isso será pouco atrativo para espécies animais de maior porte. Portanto, o clímax conterá plantas, insetos e pequenos herbívoros. Se o plano de recuperação envolvia um fragmento de mata, faz-se necessário a utilização de plantas nativas que muito se assemelham à condição original a fim de que as cadeias tróficas sejam restabelecidas. 
	A recuperação de áreas degradadas em uma perspectiva estrutural, visa, principalmente, a cobertura de solos expostos, evitando erosão, lixiviação e deslizamento de encostas. Este modo de recuperação muitas vezes envolve espécies vegetais como eucaliptos e bambus, que não produzem frutos, sendo pouco atrativos para espécies animais. Percebe-se também que neste modo de recuperação muitas vezes não são utilizadas nativas. A recuperação em uma perspectiva funcional já se preocupa em retomar uma dinâmica mais próxima da original. Por exemplo, utilizando espécies nativas da região e vegetais que possam atrair animais no intuito de restabelecer a dinâmica entre níveis tróficos incluindo plantas e animais.
	Em resposta ao estudo de caso do biólogo alguns erros podem ser ressaltados, tais como:
1º No item numero um, o biólogo diz que o solo não precisa de manejo especial algum, o que é errado. Devido ao solo ter sido utilizado como pasto para gado, certamente ele se encontra altamente compactado, o que irá prejudicar o estabelecimento e absorção de nutrientes de outras plantas. Além disso, com o uso frequente de queimadas ao entorno da área, possivelmente o solo se encontra pobre em nutrientes.
2º No item numero dois a criação de poleiros é uma tática funcional, pois, como no entorno da área há mata nativa, que provavelmente contém árvores frutíferas, os pássaros serão atraídos e contribuirão para a dispersão de sementes na área de pastagem, contribuindo para restauração do ambiente. Os poleiros auxiliarão a chegada dos pássaros na pastagem trazendo as sementes das árvores do entorno.
3º Em relação ao item três há duas críticas a se fazer. Primeiro: técnicas de restauração têm o “compromisso” de restituir o ecossistema original, portanto é essencial que as plantas utilizadas sejam nativas da região, permitindo uma maior realidade do ambiente que ali existia antes da ação antrópica. Segundo: é necessário o plantio de maior numero de espécies iniciais pois estas poderão ser facilitadoras para a chegada de outras plantas.
4º Em relação ao item quatro é necessário o manejo das formigas cortadeiras, pois se apresentam em grande quantidade. As formigas cortadeiras são as principais pragas dos reflorestamentos brasileiros pois atacam intensamente as plantas em qualquer fase de desenvolvimento, cortando folhas, flores, brotos e ramos finos, causando morte de mudas e redução do crescimento de árvores
5º Em relação ao item cinco, faz-se necessário cercar para que o gado não entre na área novamente e compacte o solo.
 
Efeitos negativos no funcionamento de ecossistemas deve-se não apenas à perda de espécies propriamente ditas, mas também à velocidade com que estão desaparecendo. Portanto, a velocidade de perda de biodiversidade atual supera largamente a velocidade com que a natureza consegue efetuar uma compensação e se adaptar. Mesmo que algumas espécies sejam redundantes em termos da função que desempenham, elas geralmente têm diferentes condições ambientais favoráveis ao seu crescimento e reprodução, o que é uma proteção contra as mudanças no ecossistema se as condições ambientais se alterarem. Consequentemente, a perda de espécies pode não só causar efeitos diretos num ecossistema, mas também afetar sua capacidade de proteção contra futuras mudanças ambientais. Assim, no caso de perda de espécie, o funcionamento do ecossistema poderia ser afetado negativamente seja pelo aumento da competição, pela lacuna de nicho ou pela perda de interações facilitadoras. Os efeitos são certamente imprevisíveis. A perda de espécies vegetais alteraria a base da cadeia alimentar, o que prejudicaria todos os níveis tróficos subsequentes, alterando pejorativamente o ecossistema
Toda matéria química ou orgânica passará por um processo de reciclagem. Após seu ciclo de vida, os animais e as plantas são decompostos por microorganismos, gerando mais nutrientes para o solo, isso é chamado ciclo da matéria. Com o desmatamento o que passa a acontecer é um fluxo de matéria, pois os nutrientes não são repostos e o solo empobrece. Além disso, é comprovado que o desmatamento também altera o ciclo da água, diminuindo o índice de chuvas e aumentando as chances de ocorrência de secas. As matas ciliares fornecem energia e nutrientes para os ecossistemas aquáticos e, dessa forma, quando retirada, compromete a base da cadeira alimentar do ecossistema aquático o que irá refletir nos demais níveis tróficos. 
Com o incremento de hidrelétricas ocorre a desestruturação de ecossistemas que além de comprometer a biodiversidade do local, podendo levar espécies em extinção ou até mesmo extinguir espécies que sequer são conhecidas, há prejuízos para comunidades indígenas e ribeirinhas. A construção de hidrelétricas provoca impactos socioeconômicos em populações que dependem dos rios para garantirem sua sobrevivência através da pesca. O deslocamento compelido dessas populações ribeirinhas causa um processo de exclusão, não só física, como econômica e social. Sendo assim, as pessoas envolvidas têm que lidar com uma multiplicidade de riscos de perdas econômicas que compreendem a categoria de desempregado, sem terra, sem teto, marginalizado,como também, ampliação de morbidez, perda de recursos comuns, precariedade alimentar, e desarticulação comunitária, que tem como resultado a perda de elasticidade sócio-cultural.
 	Os ecossistemas são compostos por vários elementos que podem se agrupar em unidades menores para facilitar o seu estudo e compreensão: espécies, populações e comunidades.
	O fato de se comparar diferentes ecossistemas é que cada qual possui suas peculiaridades: com diferentes habitats, fitofisionomias, amplitudes térmicas, níveis de pluviosidades, geografias... além de fatores bióticos mediados pela competição e predação por exemplo. Todos estes fatores influenciam na composição de espécies e suas dinâmicas nos ecossistemas e é por este motivo que comparar diferentes ecossistemas é necessário ter cautela, a fim de evitar resultados errôneos.
 
	Sim. O fato de fazer uma área de compensação não “inibe” a poluição causada pela mineração. A água será contaminada, o solo pode se tornar inóspito e populações indígenas serão prejudicadas pela invasão de suas terras. 	Uma metacomunidade ecológica é o conjunto de comunidades que estão ligadas pela dispersão de várias espécies que podem interagir umas com as outras. Sendo assim, alterar uma comunidade pode alterar várias ao seu entorno e, pelo fato dessa comunicação entre comunidades as teias tróficas podem ser “rompidas” em razão de uma possível eliminação de populações gerando desequilíbrio ambiental. Além disso, espécies nunca descritas, das quais podem ter funções medicinais. podem ser extintas antes mesmo de serem conhecidas.
  
	Cadeia trófica ou rede alimentar é a estrutura de relações alimentares que interliga os seres vivos. Cada organismo possui um papel funcional na rede. Uns dão início e sustentam toda a cadeia: são os organismos produtores, como plantas, algas, etc. Os produtores vão servir de alimento aos consumidores primários ou herbívoros, que por sua vez vão nutrir os consumidores secundários ou carnívoros. Esta estruturação é bastante importante do ponto de vista do funcionamento dos ecossistemas, já que o funcionamento da cadeia trófica está intimamente ligado com dois fatores fundamentais para a viabilidade de qualquer ecossistema: a transferência de matéria e de energia. Sendo assim, se houver número ilimitado de consumidores se torna inviável a realização de uma sustentação dessa cadeia trófica, visto que seria necessário repor recursos intensivamente e constantemente.
 
A) 
	Sucessão ecológica é o nome dado à sequência de comunidades, desde a colonização até a comunidade clímax, de determinado ecossistema. Estas comunidades vão sofrendo mudanças ordenadas e graduais. Uma teoria descritiva da sucessão, proposta por Frederic Clements é hoje vista como uma teoria ecológica clássica. Para o autor, a sucessão começa com uma perturbação/distúrbio, responsável por alterar o ambiente o qual se restabelece com estágios sucessivos de desenvolvimento.
	Após o distúrbio o primeiro estágio de sucessão é denominado de estágio pioneiro, característico por conter espécies herbáceas, como gramíneas e espécies anuais. O próximo estágio de desenvolvimento é chamado de tardio ou intermediário que já apresenta arbustos e poucas árvores. Ao final da sucessão o estágio é denominado como clímax e já apresenta plantas de maior porte e maior complexidade das cadeias tróficas. Em geral, a biomassa aumenta durante a sucessão enquanto a produção líquida e a diversidade tendem a ser maiores em estágios iniciais. 
B) 
	Se após a ocorrência da erupção marítima houve formação de uma ilha, o tipo de sucessão ecológica é denominada sucessão primária porque ocorreu em um local onde não existia vida (ilha vulcânica recém formada). A sucessão primária ocorre, portanto, em ambientes desprovidos de vida anteriormente, como dunas de areia, rochas varridas pela erosão, um fluxo de lava, um lago recém-formado, etc.

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