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Aula 3 DPP CAUSAS INSTITUCIONAIS DA CRIMINALIDADE

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CRIMINOLOGIA
Aula 3
CAUSAS INSTITUCIONAIS DA CRIMINALIDADE: o Estado no exercício de suas atividades pode favorecer ou contribuir para a irrupção de delitos. É manifesta que a participação omissiva do Estado, devido principalmente a falta de qualquer planejamento, é causa comum da criminalidade. Entre os órgãos estatais envolvidos neste imbróglio estão: 
Polícia: é um órgão necessário para a manutenção da ordem, a obediência às leis, paz social e permanência do Estado. 
Su principal tarefa é a prevenção ao delito, através da vigilância constante. Para a realização deste trabalho a Polícia deve estar bem aparelhada.
Seus problemas principais são: impopularidade, ingerência política e a corrupção.
Um policial despreparado e sem vocação, onde através de maus elementos que integrem seus quadros, possam favorecer a prática de crimes (abuso de autoridade, tortura, lesões corporais, corrupção, prevaricação, etc...) ou acobertando práticas delituosas.
Justiça: é um verdadeiro paradoxo supor que a Justiça pode favorecer o crime, mas infelizmente é o que se percebe, senão vejamos:
Os mais poderosos dificilmente são alcançados pela lei penal;
Os processos são lentos, algo que faz desacreditar numa reprimenda imediata;
Os recursos são abundantes;
A prisão especial é um exemplo da discrepância que a lei faz por motivos subjetivos;
A venda de decisões judiciais.
Prisão: a forma de cumprimento da pena nos Estabelecimentos Penais é algo que não contribui para a reeducação do preso.
Esta constatação é extraída da falta de um espaço físico condizente com a quantidade de pessoas presas, onde criminosos profissionais têm pleno e irrestrito contato com pessoas recém iniciadas no mundo do crime, passando a ser verdadeira escola de graduação de delitos.
Por conta desta superpopulação, mandados de prisão expedidos não podem ser cumpridos, por não ter onde colocar tais presos.
Logo, conclui-se que esta forma de punição somente tende a aumentar a criminalidade, bem como a reincidência. 
O papel da imprensa na prevenção criminal: a sociedade moderna não pode abstrair dos meios de comunicação, pois eles são fatores indispensáveis ao atendimento das necessidades, formando a opinião pública. Para tanto, os veículos de comunicação devem estar balizados na informação e contra os abusos no seu exercício de informar. 
	Todavia, na área da segurança pública a imprensa tem pouco colaborado, aliás, por vezes, tem prejudicado. Os exemplos se repetem periodicamente em jornais, rádios e emissoras de TV em que o sensacionalismo estimula a prática criminosa, inclusive ensinando a todos as etapas para o cometimento de delitos.
Os veículos de comunicação de massa atentam à moral e banalizam a violência com muita pirotecnia. Além deste ponto, temos programas que atentam a moral, de modo que as pessoas passam a ver como naturalidade algumas novas posturas, pois a grande mídia passa a criar este inconsciente coletivo.
	Ademais, o erotismo estimula a libido de adolescentes e crianças que ainda não possuem um caráter totalmente formado e passam a entender normal a prática sexual sem compromisso.
	Seria interessante que a mídia se voltasse a campanhas educativas de prevenção aos crimes, evitando condutas que contribuam para a prática delituosa e dando ênfase às práticas positivas, que seja das policiais ou de grupos sociais.
	Outro aspecto importante é a responsabilização na veiculação de matérias na mídia, evitando dar grande enfoque ao marginal e seu pseudo-poder, não fazendo apologia (mesmo que velada) ao uso de drogas e não procurar desacreditar o cambaleante sistema policial. 
 
Desajustados sociais: a conduta das pessoas possui relação entre si, transmitindo-se de geração a geração o conjunto de agir/pensar/sentir de uma sociedade, sustentada por normas e valores. Então, uma pessoa que não consegue se ajustar a estes valores não conseguirá satisfazer as exigências do meio, deixando a pessoa à beira da criminalidade.
	O desajustamento implica numa incapacidade da pessoa em se adequar ao convívio coletivo, satisfazendo as necessidades do meio social em que está inserido. 
	A grosso modo, os desajustados sociais são os mendigos, as prostitutas, os toxicômanos, os alcoólatras, os criminosos, os doentes mentais, etc.
Reincidência e prognóstico criminal: a reincidência penal está definida no Art 63 CP.
	Atualmente vemos que o senso de impunidade, a real falta de reintegração moral e social do egresso e o desconhecimento de alguma doença mental faz com que pessoas voltem a cometer delitos e, por esta razão, a reincidência é uma das preocupações da Política Criminal de qualquer país. 
	A reincidência criminal no Brasil, segundo dados do Departamento Penitenciário Nacional (Ministério da Justiça), está na casa de 83%.[2: Os criminosos com maior nível de escolaridade reincidem menos ]
	A reincidência pode representar um indicador da ineficácia dos mecanismos de controle social, a insuficiências das medidas preventivas e repressivas utilizadas pelo Estado para combater a criminalidade.
	O grau de temibilidade que um delinqüente representa para a sociedade pode ser medida pela reincidência em cometer novos delitos, pois não se importam em serem presos já que não possuem sentimento de culpa ou arrependimento (não possuem consciência), o regramento social não lhes diz nada, assim como não conseguem entender a sua vida sem que estejam ligados ao crime (estão viciados em cometer infrações penais).[3: Do ponto de vista criminológico, quando um criminoso reincide em seus delitos por três vezes, com parecido espaço de tempo entre eles, fala-se que se trata de um assassino em série “serial killer” (as vítimas escolhidas possuem as mesmas características) ]
	Alguns criminologistas entendem que uma das razões das altas taxas de reincidência é a ausência de opções de tratamento aos delinqüentes, pois quase são tratados de uma única maneira (prisão – cerceamento da liberdade – sem personalização). 
Além deste fator, existe a ausência de assistência pós-prisão, quando retorna ao convívio em sua família (geralmente desestruturada) e sua comunidade (geralmente com vulnerabilidade social). Desta forma, o egresso se vê aliciado a cometer novos crimes, criando um vício que dificilmente ele, por si só, será capaz de deixar.
Além desta questão há outras que também pesam em favor da reincidência, como:
A idade inicial na carreira criminal (quanto mais novo, maior a reincidência);
A quantidade de condenações anteriores;
A natureza dos crimes (principalmente em crimes patrimoniais);
A periodicidade dos crimes (quanto menor o espaço de tempo entre os crimes, maior a probabilidade de reincidência);
O tipo de tratamento penal dado quando da primeira condenação. 
	Diante deste quadro podemos fazer um prognóstico criminal de um delinquente, onde se elenca a probabilidade dele voltar a delinquir em razão de certos dados coletados. Trata-se de uma probabilidade e não de uma certeza.
	Para esta análise é necessário que se faça um prognóstico clínico e outro estatístico. O clínico é feito através do exame criminológico, enquanto que o estatístico é feito através de informações relativas à personalidade e aos crimes que comumente tal delinquente faz.
Exame Criminológico: é o conjunto de exames e pesquisas científicas sobre o homem delinqüente, obtendo um diagnóstico sobre a sua personalidade, fazer um prognóstico e a recomendação da terapia adequada.
	O exame criminológico permite o conhecimento integral do homem para que seja feita uma justiça eficaz e apropriada aos seus fins. [4: O exame criminológico não pode ser confundido com o exame psiquiátrico (incidente de insanidade mental).]
	Este exame é feito sob os métodos adotados pelas ciências biológicas e psíquicas para investigarem a personalidade humana devendo ser feito no início do cumprimento da pena aos condenados aos regimes fechado e semi-aberto para fins de classificação (Arts. 34 e 35 CP). 
É composto de uma série de exames feitospor uma gama de profissionais, como: psicólogo, advogado, médico e assistente social. As fases deste exame são:
Exame clínico (condições físicas. É feito através do exame morfológico);
Exame psicológico/psiquiátrico (feito por intermédio do exame testes de inteligência, personalidade, testes de orientação profissional, eletroencefalograma);
Investigação social (feito através do exame moral, social e histórico congregando a trajetória de vida, análise dos seus antecedentes sociais e criminais, meio social, circunstâncias do crime cometido). 
O exame criminológico deve auxiliar o magistrado na decisão da concessão de benefícios na execução penal.
O diagnóstico é um instrumento de trabalho fixa a índole (personalidade) do delinqüente, devendo conter informações de cunho psiquiátrico, médico, social e psicológico. [5: O diagnóstico deve apresentar a personalidade do infrator, fatos importantes do seu passado, sua situação social e financeira , sua condição física e psíquica. ]
O diagnóstico deve informar a periculosidade e a temibilidade que a pessoa comporta. [6: Periculosidade: é o grau de perigo que uma pessoa possui ao viver em sociedade por não conseguir acatar as regras sociais;Temibilidade: é quando uma pessoa perigosa causa uma lesão em alguém ou em algo, passando a ser um indivíduo temido pelas demais pessoas. ]
Já o prognóstico prevê as possibilidades de recuperação do criminoso, a fim de que retorne para a sociedade, devendo, inclusive, informar o tratamento adequado para o delinquente (corretivo-pedagógico, psicológico, psiquiátrico, combinação de alguns destes tratamentos).
O prognóstico serve para informar o perigo que o delinquente traz para a coletividade quando estiver solto, bem como a possibilidade de voltar a cometer crimes.
O diagnóstico e o prognóstico estão muito pautados nos estudos do temperamento e do caráter do marginal, donde se retiram informações sobre o seu comportamento. [7: O temperamento é algo inato ao ser humano, algo imutável. Faz parte da carga hereditária.O caráter é o resultante da adequação do homem às regras sociais. Pode sofrer mudanças.O conjunto do temperamento com o caráter forma a personalidade da pessoa. (conduta, comportamento) ]
O ideal é que o indivíduo fosse abordado quando estava na fase de periculosidade, ou seja, antes mesmo de causar qualquer tipo de lesão.
Natureza do Homem Criminoso: para muitos a natureza do indivíduo criminoso pode ser caracterizada como:
Normal: homem que se adequa às regras sociais até que, inesperadamente, vem a cometer um delito. É o criminoso ocasional devendo ser aplicadas medidas reeducativas e podendo cumprir sua reprimenda em um estabelecimento penal de segurança mínima ou até albergue (a depender do crime que cometeu), pois não apresenta temibilidade às demais pessoas. Geralmente estas pessoas são indivíduos regrados que fortuitamente cometeram um crime de pequena lesividade e se mostram conscientes do mal cometido;
 
Personalidade defeituosa: constitui a maioria da massa prisional. Tais criminosos são oriundos de ambientes deficitários (comunitário, econômico, familiar, trabalho, moral), ambientes estes que influenciaram em seu caráter. Não possuem problema mental algum. Para o seu tratamento faz-se necessário que seja dada uma ampla gama de assistência, tanto durante quanto depois do cumprimento da pena para que não volte a delinqüir;
Com a saúde mental perturbada: são os conhecidos semi-imputáveis, indivíduos fronteiriços entre o imputável e o inimputável, compreendendo as formas menos graves de doenças mentais (algumas psicoses, os epiléticos, os histéricos, os cleptomaníacos, os bipolares e os pedófilos). Deste grupo também surgem vários criminosos, inclusive reincidentes. Eles são capazes de entender o caráter ilícito de suas condutas, embora não consigam reprimir totalmente seus instintos. Possuem alto grau de temibilidade, devendo sofrer um tratamento clínico-médico (psicólogo, psiquiatra) durante e após a execução da pena, que para eles, em tese, poderá ser minorada. Também devem ser assistidos constantemente pela família, assistente social, religiosidade, etc...);
Com moléstias mentais: são os chamados doentes mentais, em que o ajustamento social é bastante difícil por conta de disfunções psíquicas. Por esta razão a pessoa precisa ficar sob cuidados constantes a fim de não causar danos em si e em terceiros. São os indivíduos com graus avançados de neuroses e psicoses. Serão submetidos a medidas de segurança e por isto são candidatos a ingressarem no manicômio judiciário quando do cometimento de um delito, havendo exceções a esta regra a depender do grau de alienação do doente. 
Regeneração do criminoso: o apenado quando ingressa no sistema prisional se vê obrigado a se individualizar, ficando receptível a todos os vícios, pois poucos observam condições de boa sobrevivência naquele ambiente. Entretanto, o presidiário deve ser recuperado independente do crime cometido e da personalidade que apresente, pois mais dia, menos dia, voltará para as ruas.
	Cabe, então, ao Estado orientar, corrigir e reeducar o preso, devendo resguardar o individualismo do apenado através de um aprendizado moral e intelectual. A aquisição da boa moral repercute em mudança no caráter do marginal, tendo que existir uma mudança de hábitos na rotina dos presos.
As terapias de grupo têm dado bom resultado através do trabalho, dos grupos de discussão e grupos psicoterapêuticos. 
Para que haja uma eficaz regeneração deve existir um efetivo exame criminológico que indique o tratamento a ser seguido para cada preso, de acordo com o item acima (natureza do homem criminoso). 
 
Classificação dos criminosos: esta classificação é de grande importância, devendo ser fruto de um eficaz processo de diagnóstico e possibilitando um prognóstico para a efetiva ressocialização do delinqüente. 
	Existem várias classificações feitas pelos criminologistas. Para efeito de nosso estudo, foi escolhida a classificação feita por Enrico Ferri, por razões históricas e por se mostrar mais completa:
Criminoso habitual: é um indivíduo degenerado, com atrofia do senso moral, reincidente por excelência, faz do crime o seu meio de vida;
Criminoso louco: é o doente mental, bem como o elemento fronteiriço;
Criminoso ocasional: eventualmente pratica crimes, possuem personalidade fraca, deixam-se ceder pelas pressões externas, não se trata de um ato constante. Ex: o conhecido ladrão de galinhas que fortuitamente furta alimentos em um mercado para saciar a sua fome, uma pessoa que, pela primeira vez, emite um cheque, sabidamente sem fundos, para pagar uma dívida contraída há algum tempo. 
Criminoso passional: age pelo ímpeto, pela paixão. Ex: homicídio passional, exercício arbitrário das próprias razões.
Responsabilidade penal: é o dever jurídico de responder pela ação delituosa que recai sobre um indivíduo imputável.
	Consiste na censura de uma ação ou omissão típica e antijurídica cometida por alguém que tem capacidade de entender a feição ilícita de seu ato e de se determinar em conformidade com as regras sociais e legais. Logo, será penalmente responsável o imputável, pois sobre ele recai o sentido da culpa (lato sensu). 
	No entanto, quem portar doença mental, desenvolvimento mental incompleto ou retardado não é considerado imputável pela norma brasileira, como o adolescente, que ainda hoje é inimputável pelo Direito Penal em razão do chamado “desenvolvimento mental incompleto”, cujo só se alcançará aos 18 anos (Art 228 CF e 27 CP).[8: Todos estes quadros em enfermidade mental carecem de comprovação para aferir a moléstia e seu grau de alienação, algo a ser feito no conhecido incidente de insanidade mental, que poderá ocorrer por ordem judicial na fase de inquérito ou de processo (Arts. 149 a 154 CPP).]
	Além da menoridade, o doente mental e o elemento retardado também não gozam de plenas condições de entender a ilicitude de seu ato, bem como se auto-determinar.
	Os doentes mentais são aquelesque portam moléstias mentais. 
O surdos-mudos e os silvícolas não adaptados são considerados como tendo um desenvolvimento mental incompleto.
Os retardados são os portadores de graus avançados de síndrome de Down, os imbecis e os idiotas.
Os inimputáveis serão submetidos a medida de segurança (absolvição imprópria – Arts. 96 a 99 CP) a fim de serem tratados por conta da temibilidade de que voltem a cometer crimes.
A semi-imputabilidade é formada por elementos com a saúde mental perturbada enquanto do cometimento do crime, apresentando situações atenuadas de problemas mentais. Tal estado afeta o exercício pleno das suas faculdades mentais, sem lhe tirar totalmente a consciência e o auto-governo. Para estes a condenação é obrigatória, porém com uma circunstância geral de diminuição de pena. Mesmo sendo condenados, estas pessoas deverão serem tratadas para que não voltem a delinqüir. 	 
Delinquência infanto-juvenil: o Art 228 CF e o Art 27 CP fixam o marco de idade para a responsabilidade penal.
	No Brasil, aquelas pessoas com menos de 18 anos que cometam um ato criminoso serão submetidas aos ditames do Estatuto da Criança e Adolescente (ECA).
O ECA também traz que aos menores de 14 anos é proibido trabalhar, exceto na condição de aprendiz, algo que causa um abalo econômico em famílias extremamente carentes, que contavam com o dinheiro vindo do trabalho deste adolescente para incremento da renda familiar. 
Caracteriza-se como menor carente aquele em que os pais ou responsáveis não possuem condições financeiras de arcar com educação, moradia, alimentação, vestuário, higiene, etc... Estima-se que ¾ dos menores de 18 anos vivam em famílias carentes no nosso país.
O índice de criminalidade que vemos atualmente está diretamente ligado à marginalização que crianças e adolescentes passam, pois o adolescente infrator de hoje, via de regra, será o criminoso de amanhã. 
Há de se apontar que a marginalização criminal inicia-se com a marginalização social e esta tem início com a degradação familiar.
Os fatores que mais contribuem para a delinquência infanto-juvenil são:
A mulher no mercado de trabalho;
A inversão de valores morais;
Desigualdade social cada vez mais marcante;
As migrações para os grandes centros;
Evasão escolar;
Baixo nível ensino-aprendizagem;
Falta de planejamento familiar;
A cultura do caos nos meios de comunicação;
A falta de pais responsáveis;
Más companhias.
Criminalidade feminina: antigamente os crimes cometidos por mulheres eram movidos quase que unicamente pela paixão, pela histeria ou por ciúmes, em que a fraqueza física feminina era compensada pela engenhosidade e por extrema maldade. Todavia, mesmo nestes idos a criminalidade feminina já era inferior ao número de homens delinqüentes.[9: As mulheres compõem cerca de 5% da população carcerária brasileira.Geralmente as mulheres reincidem pouco.]
	Atualmente as mulheres surgem com mais freqüência no tráfico de drogas (geralmente sendo conduzidas a este crime por conta do envolvimento do seu companheiro ou de algum parente), furto, roubo, estelionato, homicídio premeditado e aborto.

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