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00 Metabolismo de aminoácidos

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METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS 
CICLO DA URÉIA
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 Não são armazenados pelo corpo – sem estoque de proteínas
 Maneiras de se obter os aminoácidos:
 dieta (exógenas)
 síntese de novo
 degradação proteica endógena
- Catabolismo dos aminoácidos: todos são degradados qdo estão em excesso.
- degradação: 
	- remoção e excreção do 	grupo amino 
	- oxidação da cadeia 	carbônica remanescente 	(-cetoácido)
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Pool de aminoácidos
1. Renovação das proteínas corporais
2. Dieta
Mecanismo de degradação protéica
A) Via proteolítica Ubiquitina-proteassomo: adição de várias unidades de ubiquitina no grupo -amino de uma lisina – proteínas endógenas – dep. energia
Proteassomo: enzima proteolítica em forma de barril (lata de lixo celular)
B) Sinais químicos: natureza do resíduo N-terminal
Serina – 20h
Apartato – 3 min
Sequências PEST (Prolina, Glutamato, Serina e Treonina ) – rapidamente degradadas
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As proteínas estão em contínuo processo de síntese e degradação
como os demais compostos constituintes do organismo. O processo de renovação (turnover) é de cerca de 400g de proteínas por dia em um ser humano adulto.
 
Meia-vida de proteínas
Proteína
Meia-vida
Hemoglobina Falciforme
 12 minutos
Ornitina descarboxilase
 12 minutos
HMG-CoA redutase
 3 horas
PEP carboxiquinase
 5 horas
Glicoquinase
 1,25 dias
Acetil-CoA carboxilase
 2 dias
Alanina transaminase
 2,5 dias
Arginase
 4 dias
Aldolase
 5 dias
Citocromo b 
 5,4 dias
Lactato desidrogenase
 6 dias
Citocromo c
 6,3 dias
Hemoglobina
120 dias
Meia-vida de uma proteína é o tempo após o qual metade 
das moléculas é degradada. Proteínas defectivas e enzimas 
reguladoras, tem em geral, meia-vida muito curta.
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Pool de aminoácidos
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Locais:
 estômago
 intestino
Síntese das enzimas:
estômago
pâncreas
intestino 
Digestão de proteínas
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Enzimas proteolíticas 
Pepsina
Tripsina
Quimiotripsina
Elastase
Carboxipeptidases
Enteropeptidase
Aminopeptidases
Dipeptidases
Tripeptidases
Estômago
Intestino Delgado
Pâncreas
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A doença celíaca (também conhecida como enteropatia glúten-induzida) é uma patologia autoimune que afeta o intestino delgado de adultos e crianças geneticamente predispostos, precipitada pela ingestão de alimentos que contêm glúten. 
NÃO PRODUZEM ENZIMAS INTESTINAIS PARA DIGESTÃO DE CERTAS PROTEÍNAS DO TRIGO
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Lúmen Intestinal Enterócito Capilares
Aminoácidos
aa
aa
Proteínas da dieta
Somente fetos e recém-nascidos são capazes de captar algumas proteínas sem digestão prévia (por pinocitose). Imunoglobulinas do colostro do leite são absorvidas intactas fornecendo  imunidade passiva. Pouca importância em termos nutricionais
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TRANSPORTE DE AMINOÁCIDOS PARA DENTRO DAS CÉLULAS...
 Sistema de transporte ativo dependente de ATP
 7 Sistemas diferentes
 De acordo com a estéreo-especificidade
 Ex.: Pequenos Neutros – Ala, Ser
 Básicos – Arg, Lys, His 
 Ácidos – Glu, Asp
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REMOÇÃO DOS GRUPO -AMINO DOS AMINOÁCIDOS...
 1º Passo para o processo de oxidação dos aminoácidos para produção de energia
 Destinos do Nitrogênio: incorporados em outros compostos ou excreção
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Uréia é a principal forma de eliminação do grupos amino de Aa e perfaz 90% dos componentes nitrogenados da urina.
O carbono e o Oxigênio vêm do CO2
A uréia é produzida no fìgado e transportada pelo sangue até os rins. 
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Transaminação
- Reversível
Transferência de grupamento amino de um aminoácido para um -cetoácido
- Substratos: aa + -cetoácido
- Produtos: aa + -cetoácido
Coenzima: Piridoxal Fosfato 
- O Aceptor do grupo amino é geralmente o -cetoglutarato
 Características:
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Transaminação
Grupos  - amino dos aminoácidos   - Cetoglutarato  Glutamato
Aminotransferases (Transaminases)
	
	Específica para 1 ou mais poucos 	doadores de grupos amino
	Designadas pelo doador específico
	Alanina-aminotransferase (ALT, GPT 	- glutamato:pirivato - ou TGP - glutâmico-	pirúvica)
	
	Aspartato-aminotransferase (AST, 	GOT – glutamato:oxaloacetato - ou TGO 	glutâmico-oxalacética)
	
COFATOR – PLP (PIRIDOXAL FOSTATO) !!!
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Piridoxal Fosfato (B6)
Amplamente distribuída
Fontes: 
Trigo, aveia, milho
Amendoim, nozes
Gema de ovo
Carnes em geral
Peixe, galinha, porco, fígado
(PLP)
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Importância diagnóstica – AST e ALT
Enzimas intracelulares – presença no sangue é indicativo de lesão celular
Doença hepática: 
	↑ AST – mais sensível
	↑ ALT – mais específica para doença
Doença não-hepática: 
	↑ AST e ALT
	↑ Creatino quinase
	Distinção pelos sinais e sintomas
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Valores típicos de AST e ALT em doenças hepáticas
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A AMÔNIA É FORMADA DO GLUTAMATO....
GLUTAMATO
DESIDROGENASE
GTP (-)
ADP (+)
Síntese de Uréia - Excreção
Fígado e Rins
Fornecimento de -Cetoácidos para o CK
Amônia como fonte de N
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Glutamato desidrogenase
regulação
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TRANSPORTE DE AMÔNIA PARA O FÍGADO....
2 MANEIRAS: 
	GLUTAMINA: maioria dos tecidos (ex.: 			 cérebro)
	
		carga líquida 0 da glutamina facilita 		a passagem pelas membranas 			celulares e 	transporte no sangue.
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2 MANEIRAS: 
	ALANINA: dos músculos para o fígado
	
Grupos amino são coletados pelo glutamato
Transfere grupo amino para o piruvato  ALANINA
	(Alanina-aminotransferase)
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CICLO DA URÉIA...
Conversão da amônia em uréia nos hepatócitos.
Dependente de energia – ATP
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Uréia
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Fluxo do nitrogênio
(Varia c/ a alimentação)
Dieta rica em proteínas 
Desnutrição
 
Velocidade de síntese de enzimas do ciclo
 Uréia
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Carbamoilfosfato sintetase I
Reação limitante da velocidade do ciclo
1a enzima da via - alostérica
Enzima mitocondrial
Essencial para a síntese de uréia
Usa amônia como doador da nitrogênio
Ativada por N-acetilglutamato 
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Regulação do Ciclo da Uréia
 Disponibilidade de substrato
 a curto prazo:
 	Regulação alostérica da Carbamoil 	fosfato sintetase I (CPS I)
 a longo prazo: 
	Indução das enzimas do Ciclo
	dieta altamente protéica
	jejum prolongado
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Encefalopatia Hepática
Lesões severas no fígado ou deficiências genéticas
 atividade do Ciclo da Uréia
Hiperamonemia
Toxicidade da amônia
NH3
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Estequiometria Geral do Ciclo da Uréia
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METABOLISMO DOS AMINOÁCIDOS
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A quebra dos esqueletos carbônicos convergem para formar intermediários para síntese de glicose, lipídios ou serem oxidados em H2O e CO2 pelo CK
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 Glicogênicos: o catabolismo produz piruvato e um dos intermediários do ciclo do ácido cítrico. São substratos para a gliconeogênese
 Cetogênicos: catabolismo produz acetoacetato ou um dos seus precursores (acetil-CoA ou acetoacetil-CoA)
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Produção de Oxaloacetato:
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Produção de  -Cetoglutarato:
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Produção de Piruvato
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Produção do Fumarato
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Produção do Succinil-Coa
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