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AlfaCon-PrincipiosFundamentais.pdf
DIREITO CONSTITUCIONAL 
 
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS 
Serão abordados os seguintes princípios constitucionais fundamentais: 
1. Princípio Federativo; 
2. Princípio Republicano; 
3. Presidencialismo; 
4. Princípio Democrático; 
5. Princípio da Separação dos Poderes; 
6. Fundamentos da República Federativa do Brasil; 
7. Objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil; 
8. Princípios que regem as relações internacionais do Brasil; 
 
ESTADO 
ESTADO: Sociedade política dotada de características próprias, elementos essenciais, que as diferenciam 
das demais sociedades, quais sejam: 
 POVO: ELEMENTO HUMANO do Estado determina as pessoas que mantém vínculo jurídico-político com 
o Estado, se tornando parte dele – conceito jurídico-político. 
População – Conjunto de pessoas que se encontram em determinado território de um Estado – nacionais ou 
estrangeiros – conceito numérico. 
Nação – conjunto de pessoas ligadas que formam uma comunidade unida por laços históricos e culturais – 
conceito sociológico. 
 TERRITÓRIO: ELEMENTO MATERIAL do Estado – Espaço sobre o qual o Estado exerce de modo efetivo 
e exclusivo o poder de império, sua supremacia sobre pessoas e bens. Ex: embarcações e aeronaves 
brasileiras, de natureza pública ou a serviço do governo brasileiro. É um conceito JURIDICO. 
 SOBERANIA: ELEMENTO FORMAL do Estado: Poder de autodeterminação plena, não condicionado a 
nenhum outro poder, externo ou interno. Supremacia na ordem interna e independência na ordem externa. 
 
ORGANIZAÇÃO E ESTRUTURA DO ESTADO: 
 
1. FORMA DE ESTADO: 
A. Simples ou Unitário: O poder central é exercido sobre todo o território sem as limitações impostas 
por outra fonte do poder. Uma unidade de poder político interno, exercício centralizado. 
B. Composto ou complexo: Formado por mais de um poder político (pluralidade de poderes políticos 
internos). 
 
 
FEDERAÇÃO CONFEDERAÇÃO 
1. Estados federais autônomos 1. Estados confederados soberanos 
2. Pacto federativo formalizado em 
Constituição 
2. Pacto confederativo em um 
tratado internacional 
3. Não existe direito de secessão 3. Existe o direito de secessão 
 
O BRASIL adota a forma de Estado Federativa – 
“É uma Aliança de Estados para a formação de um Estado único, em que as unidades federadas preservam 
autonomia política, enquanto a soberania é transferida para o Estado Federal. ” 
PACTO FEDERATIVO – indissolubilidade do vínculo federativo 
PRINCÍPIO FEDERATIVO!! 
É CLAUSULA PÉTREA! 
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
I - a forma federativa de Estado; 
 
2. FORMA DE GOVERNO: 
É o modo como se organiza a Chefia de Estado em um País. 
 
PRINCIPIO REPUBLICANO!! 
Não é cláusula Pétrea. 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como fundamentos: 
3. SISTEMAS DE GOVERNO – 
Forma como os poderes se relacionam (Executivo, legislativo e Judiciário). 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
• Vitaliciedade
• Hereditariedade
• Irresponsabilidade
MONARQUIA
• Temporário
• Eleito 
• Responsável
REPÚBLICA
 
PRESIDENCIALISMO!! 
Não é cláusula Pétrea. 
 
4. REGIMES POLÍTICOS 
 
 PRINCÍPIO DEMOCRÁTICO – ART. 1º § ÚNICO CF 
Parágrafo único. Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição. 
 
RESUMO: O Brasil adota a forma de Estado Federativa, forma de Governo Republicana e Sistema de Governo 
Presidencialista em um regime político democrático. 
 
Presidencialismo
• Unipessoalidade da Chefia
de Estado e Governo;
• Legitimidade popular
DIRETA do Presidente da
República;
• Independência entre
Executivo e Legislativo
Parlamentarismo
• Separação entre Chefe de 
Estado e Chefe de Governo
• Legitimidade popular 
indireta do Poder Executivo
• Interdependência do 
Executivo e legislativo
DEMOCRÁTICOS
DIRETA
INDIRETA
NÃO 
DEMOCRÁTICOS
Forma de Estado
• Unitário
• Composto 
(Federação)
Forma de Governo
• Monarquia
• República
Sistema de 
Governo
• Presidencialismo
• Parlamentarismo
Regimes Políticos
• Democráticos
• Não 
democráticos
5. PRINCÍPIO DA SEPARAÇÃO DOS PODERES 
 
PODER É UNO E INDIVISÍVEL, o que se divide são as funções estatais básicas. 
Art. 2º São Poderes da União, independentes e harmônicos entre si, o Legislativo, o 
Executivo e o Judiciário. 
Sistema de Freios e Contrapesos: 
Condicionam a competência de um poder à apreciação de outro poder de forma a garantir o equilíbrio entre 
os poderes 
É cláusula Pétrea 
§ 4º - Não será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir: 
III - a separação dos Poderes; 
 
6. FUNDAMENTOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL - ART. 1º 
 
Art. 1º A República Federativa do Brasil, formada pela união indissolúvel dos Estados e 
Municípios e do Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático de Direito e tem 
como FUNDAMENTOS: 
I - a soberania; 
II - a cidadania 
III - a dignidade da pessoa humana; 
IV - os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa; 
V - o pluralismo político. 
 
SO CI DI VA PLU 
 
7. OBJETIVOS DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL – ART. 3º 
 
Art. 3º Constituem objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil: 
I - construir uma sociedade livre, justa e solidária; 
II - garantir o desenvolvimento nacional; 
III - erradicar a pobreza e a marginalização e reduzir as desigualdades sociais e regionais; 
IV - promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor, idade e 
quaisquer outras formas de discriminação. 
 
 
8. PRINCÍPIOS NAS RELAÇÕES INTERNACIONAIS – ART. 4º 
 
Art. 4º A República Federativa do Brasil rege-se nas suas relações internacionais pelos 
seguintes princípios: 
 I - independência nacional; 
II - prevalência dos direitos humanos; 
III - autodeterminação dos povos; 
IV - não-intervenção; 
V - igualdade entre os Estados; 
VI - defesa da paz; 
VII - solução pacífica dos conflitos; 
VIII - repúdio ao terrorismo e ao racismo; 
IX - cooperação entre os povos para o progresso da humanidade; 
X - concessão de asilo político. 
Parágrafo único. A República Federativa do Brasil buscará a integração econômica, 
política, social e cultural dos povos da América Latina, visando à formação de uma 
comunidade latino-americana de nações. 
 
 
CONDE PRESO NAO REINA COOPERA IGUAL 
 
 
CONDE
• CONcessão de asilo político
• DEfesa da paz
PRESO
• PREvalência dos direitos humanos
• SOlução pacífica dos conflitos
NÃO
• NÃO intervenção
REINA
• REpúdio ao terrorismo e ao racismo
• INdependência nacional
• Autodeterminação dos povos
COOPERA
• COOPERAção entre os povos para o progresso da humanidade
IGUAL
• IGUALdade entre os Estados
 
 
 
AlfaCon-ComoEstudarDireitoConstitucional.pdf
Aprenda a estudar Direito Constitucional! 
 
COMO ESTUDAR DIREITO CONSTITUCIONAL 
Antes de destacar as melhores formas de estudar o Direito Constitucional, vamos analisar 6 
GRANDES erros praticados por concurseiros:
COMO ESTUDAR CORRETAMENTE?? 
 
Primeiro de tudo é imprescindível ter um bom PLANO DE ESTUDO, a disciplina de Direito 
Constitucional deve ser estudada pelo menos uma vez por semana, em casa. 
 
As fontes do Direito Constitucional são: 
a) A Constituição Federal; 
b) Doutrina; 
c) Jurisprudência. 
 
Dependendo da banca que irá elaborar a prova o domínio maior ou menor das fontes 
mencionadas varia, observe: 
 
 
Conhecendo o estilo da sua banca, você não pode deixar de: 
 
1. SUBESTIMAR-SE
2. ACREDITAS EM FÓRMULAS MÁGICAS
3. NÃO ESTUDAR EM CASA
4. ESTUDAR ERRADO 
5. ATIRAR PARA TODOS OS LADOS
6. NÃO PERSISTIR ou FICAR SE COMPARANDO COM OS OUTROS
CESPE/UnB
•Doutrina: 
pouco
•Jurisprudência: 
Muuuito
•CF "seca": 
Muito
FCC
•Doutrina:
médio
•Jurisprudência:
pouco
•CF "seca": 
Muito
ESAF
•Doutrina: 
muito
•Jurisprudência: 
Médio
•CF "seca": 
Muito
 
1. ASSISTIR AULAS, seja no curso online ou presencial; 
2. LER o material didático, que deve ser compatível com o concurso pretendido; 
3. LER a CF; 
4. FAZER resumos, criando o seu próprio material; 
5. RESOLVER exercícios, MUITOS exercícios. 
 
 
VAMOS PRATICAR? 
 
A Constituição Federal, ao disciplinar os direitos individuais, os colocam basicamente no artigo 
5o. Logo no caput deste artigo, já aparece uma classificação didática dos direitos ali previstos, 
observe: 
Art. 5o Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se 
aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à 
liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes: 
 
O Estudo desse importante artigo da CF se mostra mais fácil de ser compreendido se dividido 
em 5 grupos, chamados de direitos raízes, pois de certa forma, os 78 incisos do art. 5º, surgem 
ou decorrem desses direitos: 
 Direito à vida
 
 Direito à igualdade 
 Direito à liberdade 
 Direito à propriedade 
 Direito à segurança 
 
 
 
DIREITO À VIDA 
O Direito à vida, previsto de forma genérica no art. 5º assegura tanto o direito de não ser 
morto, direito de continuar vivo, quanto o direito a ter uma vida digna. 
 
Apesar de ser um direito essencial ao exercício dos demais direitos, não se pode afirmar que o 
direito à vida seja hierarquicamente superior aos demais direitos fundamentais. 
 
Assim como os demais direitos, o direito à vida não é absoluto. São várias as justificativas 
existentes para considerá-lo um direito passível de flexibilização: 
 Pena de morte – uma pergunta que não quer calar e que já caiu em prova: Existe pena de 
morte no Brasil? 
A sua resposta tem que ser “SIM”. A alínea a do inciso XLVII do artigo 5º traz esta previsão 
expressamente: 
Direitos raízes
VIDA IGUALDADE LIBERDADE PROPRIEDADE
SEGURANÇA 
JURÍDICA
 
XLVII - não haverá penas:
 a) de morte, salvo em caso de guerra declarada, nos termos do 
art. 84, XIX; 
 Aborto – necessário, sentimental, feto anencéfalo (128 CP) – FETO ANENCÉFALO. 
 Células tronco-embrionárias ADI 3.510 
 
DIREITO À IGUALDADE OU ISONOMIA 
Direito pertencente à segunda geração de direitos fundamentais, a igualdade visa reduzir as 
desigualdades sociais. Possui como sinônimo o termo Isonomia. 
 
IGUALDADE NA LEI E IGUALDADE PERANTE A LEI 
Igualdade na lei vincula o legislador a tratar todos de maneira igualitária na elaboração das 
leis, condição inerente a democracia e a república em que vivemos. 
Igualdade perante a lei vincula o aplicador da lei, seja a administração pública, seja o judiciário, 
ou mesmo os particulares, que devem agir respeitando a legislação vigente. 
 
IGUALDADE FORMAL X IGUALDADE MATERIAL 
→ A doutrina classifica este direito em: 
 
˃ Igualdade formal: 
A igualdade formal se traduz no termo “todos são iguais perante a lei, sem distinção de 
qualquer natureza”. É o previsto no caput do artigo 5º. É uma igualdade jurídica, que não se 
preocupa com a realidade, mas apenas evita que alguém seja tratado de forma discriminatória. 
 
˃ Igualdade material: 
Também chamada de igualdade efetiva ou substancial. É a igualdade que se preocupa com a 
realidade. Traduz-se na seguinte expressão: 
“tratar os iguais de forma igual, os desiguais de forma desigual, na medida das suas 
desigualdades”. 
Este tipo de igualdade confere um tratamento com justiça para aqueles que não a possuem. 
A igualdade formal é a regra utilizada pelo Estado para conferir um tratamento isonômico 
entre as pessoas. Contudo, por diversas vezes, um tratamento igualitário não consegue atender 
a todas as necessidades práticas. Faz-se necessária a utilização da igualdade em seu aspecto 
material para que se consiga produzir um verdadeiro tratamento isonômico. 
 
Ex: tratamento diferenciado entre homens e mulheres, Cotas raciais, Lei Maria da Penha. 
 
IGUALDADE NOS CONCURSOS PÚBLICOS 
 
Tema muito interessante diz respeito à igualdade nos concursos públicos. Seria possível 
restringir o acesso a um cargo público em razão do sexo de uma pessoa? Ou por causa de sua 
altura? Ou ainda, pela idade que possui? 
 Estas questões encontram a mesma resposta: sim! É 
possível, desde que os critérios discriminatórios preencham alguns requisitos: 
 
 
 Deve ser fixado em lei – não bastam que os critérios estejam previstos no edital, 
precisam estar previstos em Lei, no seu sentido formal; 
 
 Deve ser necessário ao exercício do cargo – o critério discriminatório deve ser 
necessário ao exercício do cargo. A título de exemplo: seria razoável exigir para um cargo de 
policial militar, altura mínima ou mesmo, idade máxima, que representam vigor físico, tendo 
em vista a natureza do cargo que exige tal condição. As mesmas condições não poderiam ser 
exigidas para um cargo de técnico judiciário, por não serem necessárias ao exercício do cargo. 

 
 
AÇÕES AFIRMATIVAS ou DISCRIMINAÇÕES POSITIVAS 
 
Como formas de concretização da igualdade material foram desenvolvidas políticas públicas de 
compensação dirigidas às minorias sociais chamadas de Ações Afirmativas ou Discriminações 
Positivas. São verdadeiras ações de cunho social que visam compensar possíveis perdas que 
determinados grupos sociais tiveram ao longo da história de suas vidas. 
 
EXERCÍCIOS 
1. Lei que trata da realização de pesquisas com células-tronco embrionárias viola o direito à vida e, 
assim, a ordem constitucional vigente. 
2. A utilização de critérios distintos para a promoção de integrantes do sexo feminino e do masculino 
de corpo militar viola o princípio constitucional da isonomia. 
3. O direito à vida, assim como todos os demais direitos fundamentais, é protegido pela CF de forma 
não absoluta. 
4. Em nenhuma hipótese, é admitida pela CF a pena de morte, a qual sequer poderá ser objeto 
de emenda, dada a existência de cláusula pétrea nesse sentido. 
5. A CF, ao dispor sobre o direito à vida e à integridade física, permite a comercialização de 
órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento. 
6. Ao consagrar o princípio da isonomia, que veda de modo absoluto discriminações ou privilégios, a 
Constituição impede a legislação infraconstitucional de estabelecer requisitos diferenciados de admissão no 
serviço público. 
7. Conforme a doutrina, a inviolabilidade do direito à vida limita- se ao direito de continuar vivo, não se 
relacionando com o direito a uma vida digna. 
 
 
 
GABARITO 
1. E, 
2. E, 
3. C, 
4. E, 
5. E, 
6. E, 
7. E. 
 
AlfaCon-DireitosEGarantiasFundamentais.pdf
DIREITO CONSTITUCIONAL 
DIREITOS
E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
TEORIA GERAL DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS 
 Fundamento material: Dignidade da Pessoa Humana – art. 1º, III CF 
 Fundamento Formal: Previsão no texto da Constituição = ROL EXEMPLIFICATIVO Art. 5º §2º 
 
DIMENSÃO DE DIREITOS: 
 
 DIREITOS DE 1ª Dimensão– são os ligados ao valor LIBERDADE. São os direitos civis e políticos. 
NÃO FAZER DO ESTADO 
 DIREITOS DE 2ª Dimensão– Ligados ao valor IGUALDADE. Direitos sociais, econômicos e 
culturais. FAZER DO ESTADO – prestação em favor dos menos favorecidos e dos setores 
economicamente mais fracos da sociedade. 
 DIREITOS DE 3ª Dimensão – ligados ao valor FRATERNIDADE OU SOLIDARIEDADE. Direitos da 
sociedade de massa. Que atingem a todos. Direitos difusos: indivisibilidade a ausência de 
individualização. 
 
CARACTERÍSTICAS DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
 HISTORICIDADE: não são direitos naturais, decorrem da evolução histórica da humanidade. 
 UNIVERSALIDADE: destinam-se a todos os seres humanos. Destaca-se que nem todos os 
direitos fundamentais são aplicáveis a todos. Ex: alguns direitos de propriedade a estrangeiros; asilo 
só em caso de perseguição política. 
 LIMITABILIDADE ou RELATIVIDADE: NÃO SÃO DIREITOS ABSOLUTOS!!! Admite-se limitação 
ou contenção dos direitos fundamentais. (Máxima efetividade x Mínima Restrição) 
 CONCORRÊNCIA: podem ser exercidos cumulativamente 
 IRRENUNCIABILIDADE: não podem ser renunciados 
 INALIENABILIDADE: não podem ser negociados (indisponíveis) 
 IMPRESCRITIBILIDADE: Como regra não prescrevem. 
 PROIBIÇÃO DO RETROCESSO: direitos já conquistados não podem ser perdidos. 
 NÃO TAXATIVIDADE: Rol exemplificativo de direitos Fundamentais, considerando que há 
possibilidade de inserção de novos direitos. 
ATENÇÃO para o art. 5º § 2º da CF: 
§ 2º - Os direitos e garantias expressos nesta Constituição não excluem outros decorrentes 
do regime e dos princípios por ela adotados, ou dos tratados internacionais em que a 
República Federativa do Brasil seja parte. 
 
TITULARIDADE DOS DIREITOS E GARANTIAS FUNDAMENTAIS: 
 
 BRASILEIROS NATOS OU NATURALIZADOS (art.5 caput) 
 ESTRANGEIROS RESIDENTES NO PAÍS (art.5 caput) 
 ESTRANGEIROS EM TRÂNSITO NO PAÍS (STF) – não todos!! 
 PESSOAS JURÍDICAS, quando o direito for compatível com a sua personalidade. 
 
CLÁUSULAS PÉTREAS E OS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
O Art. 60 § 4º apresenta um rol de institutos jurídicos que não podem ser objeto de abolição do texto 
constitucional. 
A sua alteração é possível para MELHOR! 
Um dos institutos mencionados é “os direitos e garantias individuais”. 
Daí surge o questionamento: Apenas os Direitos e Garantias Individuais constituem Cláusulas Pétreas? 
Pela Literalidade da Constituição Federal = SIM! 
Para a doutrina e principais bancas = NÃO! 
Todos os Direitos Fundamentais são cláusulas pétreas! 
 
EFICÁCIA DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS 
 
Art. 5º § 1º - As normas definidoras dos direitos e garantias fundamentais têm aplicação 
imediata. 
 
Quanto a sua aplicabilidade as normas constitucionais podem ser classificadas em normas de Eficácia 
Plena, Contida e Limitada. 
EFICÁCIA PLENA EFICÁCIA CONTIDA EFICÁCIA LIMITADA 
AUTOAPLICÁVEIS AUTOAPLICÁVEIS NÃO SÃO AUTOAPLICÁVEIS 
DIRETA, IMEDIATA E INTEGRAL DIRETA E IMEDIATA INDIRETA, MEDIATA E 
REDUZIDA 
Sozinhas produzem todos os 
seus efeitos (positivos e 
negativos) 
Sozinhas produzem todos os 
seus efeitos (positivos e 
negativos 
Sozinhas só produzem efeitos 
negativos (capacidade da 
norma servir de parâmetro 
para invalidar atos contrários 
ao seu conteúdo). 
 Autorizam o legislador a 
restrição, diminuição, 
contenção dos seus efeitos. 
Precisam de lei que as 
regulamente e complete o seu 
comando normativo para 
produzirem efeitos positivos. 
Ex: 5º XXXV - a lei não excluirá 
da apreciação do Poder 
Judiciário lesão ou ameaça a 
direito; (inafastabilidade da 
jurisdição) 
Ex: 5º, VII - VII - é assegurada, 
nos termos da lei, a prestação 
de assistência religiosa nas 
entidades civis e militares de 
internação coletiva; 
Podem ser: 
a) programáticas1; 
b) Princípios institutivos2 . 
88, 109, VI CF 
MANDADO DE INJUNÇÃO OU 
ADI por omissão 
 
DIREITOS X GARANTIAS 
 
 DIREITOS: são bens, vantagens prescritas na norma constitucional. 
 GARANTIAS: são os instrumentos através dos quais se assegura o exercício dos Direitos 
Fundamentais. 
 
 
FORÇA NORMATIVA DOS TRATADOS INTERNACIONAIS 
 
 
Art. 5º § 3º Os tratados e convenções internacionais sobre DIREITOS HUMANOS que forem 
aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos 
dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
TRIBUNAL PENAL INTERNACIONAL – TPI 
 
Art. 5º § 4º O Brasil se submete à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação 
tenha manifestado adesão 
 
QUESTÕES 
 
1Normas programáticas: Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e 
econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e 
serviços para sua promoção, proteção e recuperação. 
Art. 7. IV - salário mínimo , fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender a suas necessidades vitais 
básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e 
previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para 
qualquer fim; 
2Princípios Institutivos. Art. 88. A lei disporá sobre a criação e extinção de Ministérios e órgãos da administração pública. 
TRATADOS 
INTERNACIONAIS
EMENDA À 
CONSTITUIÇÃO
NORMA 
SUPRALEGAL
1. CESPES/2015) O respeito aos direitos fundamentais deve subordinar tanto o Estado quanto os 
particulares, igualmente titulares e destinatários desses direitos. 
2. (CESPE/2015) Direito fundamental pode sofrer limitações, mas é inadmissível que se atinja 
seu núcleo essencial de forma tal que se lhe desnature a essência. 
3. (CESPE/2015) Na CF, a classificação dos direitos e garantias fundamentais restringe-se a três 
categorias: os direitos individuais e coletivos, os direitos de nacionalidade e os direitos políticos. 
4. (CESPE/2015) Os direitos fundamentais só podem ser garantidos quando regulamentados em 
lei. 
5. (CESPE/2015) A CF traz uma enumeração taxativa dos direitos fundamentais. 
6. (CESPE/2015) Os direitos fundamentais, considerados como cláusula pétrea das constituições, 
podem sofrer limitações por ponderação judicial caso estejam em confronto com outros direitos 
fundamentais, por alteração legislativa, via emenda constitucional, desde que, nesse último caso, 
seja respeitado o núcleo essencial que os caracteriza. 
7. (CESPE/2015) A característica da universalidade consiste em que todos os indivíduos sejam 
titulares de todos os direitos fundamentais, sem distinção. 
8. (CESPE/2013) Os direitos fundamentais são personalíssimos, de forma que somente a própria 
pessoa pode a eles renunciar. 
9. (CESPE/2011) A característica de relatividade dos direitos fundamentais possibilita que a 
própria Constituição Federal de 1988 (CF) ou o legislador ordinário venham a impor restrições ao 
exercício desses direitos. 
10. (CESPE/2011) A CF preceitua que o Estado não pode usar
de meios coercitivos para garantir a 
efetividade dos direitos fundamentais. 
11. (CESPE/2011) Se o cidadão não exercer as prerrogativas que lhe são conferidas por seus 
direitos fundamentais, então ele poderá a elas renunciar. 
12. (CESPE/2011) São características inerentes aos direitos fundamentais a sua historicidade e 
universalidade. 
13. (CESPE/2011) Os direitos fundamentais são imprescritíveis, visto que podem ser exercidos ou 
reclamados a qualquer tempo. 
14. (CESPE/2010) Os tratados de direitos humanos, ainda que aprovados apenas no Senado Federal, 
em dois turnos e por maioria qualificada, equiparam-se às emendas constitucionais. 
15. (CESPE/2009) É característica marcante o fato de os direitos fundamentais serem absolutos, 
no sentido de que eles devem sempre prevalecer, independentemente da existência de outros 
direitos, segundo a máxima do "tudo ou nada". 
16. (CESPE/2009) A imprescritibilidade dos direitos fundamentais vincula-se à sua proteção contra 
o decurso do tempo. 
17. (CESPE/2014) A solução para conflitos de interesses decorrentes da relativização dos direitos 
fundamentais tanto encontra disciplina na própria Constituição quanto permite ao intérprete, no 
caso concreto, decidir qual direito deverá prevalecer, considerando-se a regra da máxima 
observância dos direitos fundamentais envolvidos, conjugando-a com a sua mínima restrição. 
18. (CESPE/2014) Conforme já manifestou o STF e a doutrina dominante, os direitos individuais e 
coletivos não se restringem aos elencados no artigo quinto da CF, podendo ser encontrados ao longo 
do texto constitucional. 
19. (CESPE/2014) A CF classifica, para fins de sistematização, o gênero direitos e garantias 
fundamentais em dois grupos: direitos e deveres individuais e coletivos e direitos sociais. 
20. (CESPE/2014) Os direitos de primeira dimensão, ou direitos de liberdades, têm por titular o 
indivíduo, são oponíveis ao Estado, traduzem-se como faculdades ou atributos da pessoa, ostentando 
a subjetividade como traço característico, e são considerados direitos de resistência ou de oposição 
perante o Estado. 
21. Como regra, os direitos e garantias fundamentais se estabelecem na relação entre o particular 
e o Poder Público; porém, pela teoria da eficácia vertical dos direitos fundamentais e garantias 
fundamentais, ocorre a aplicação das ditas liberdades públicas também no plano das relações 
travadas exclusivamente entre particulares. 
22. Em regra, as normas constitucionais que prescrevem direitos fundamentais têm eficácia 
contida e dependem de regulamentação. 
23. O Brasil se submeterá à jurisdição de Tribunal Penal Internacional a cuja criação manifestar 
adesão. 
24. As normas constitucionais de eficácia contida ou relativa restringível têm aplicabilidade plena 
e imediata, mas podem ter eficácia reduzida ou restringida nos casos e na forma que a lei estabelecer 
25. As normas de eficácia contida permanecem inaplicáveis enquanto não advier normatividade 
para viabilizar o exercício do direito ou benefício que consagram; por isso, são normas de aplicação 
indireta, mediata ou diferida. 
26. Os tratados e convenções internacionais sobre direitos fundamentais que forem aprovados, no 
Congresso Nacional, serão equivalentes às emendas constitucionais. 
 
 
GABARITO: 1. C, 2. C, 3.E, 4.E,5. E, 6.C, 7.E, 8. E, 9.C, 10.E, 11. E, 12.C, 13.C, 14.E, 15. E, 16.C, 
17.C, 18.C, 19.E, 20.C, 21,E, 22.E, 23.C, 24.C, 25.E, 26.E. 
AlfaCon-DireitosPoliticos.pdf
DESCOMPLICANDO O DIREITO 
CONSTITUCIONAL 
DIREITOS POLÍTICOS 
 
DIREITOS POLÍTICOS 
CONCEITO: Os direitos políticos consistem nos direitos fundamentais que permitem ao indivíduo 
participar da construção da vontade política nacional. Em outros termos, conforme já constou 
em prova, os direitos políticos permitem ao indivíduo participar da governabilidade do país 
 
A CIDADANIA é a condição conferida ao indivíduo que possui direito político. É o exercício de tal 
direito. Essa condição só é possível em nosso país por causa do regime de governo adotado, a 
democracia. A democracia parte do pressuposto de que o poder do Estado decorre da vontade 
popular, da soberania popular. 
A soberania popular tem como base o Art. 1o., Parágrafo único da Constituição Federal 
que diz: 
 
“Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou 
diretamente, nos termos desta Constituição” 
O Regime Político ou de Governo adotado no Brasil é o Democrático, sendo que a Democracia 
poderá ser exercida de forma direta ou indireta Democracia é o poder do povo, pelo povo, para 
o povo. 
A democracia brasileira é classificada como SEMIDIRETA OU PARTICIPATIVA, uma vez que pode 
ser exercida tanto de forma direta como de forma indireta. Como forma de exercício direto, 
temos o previsto no Art 14 da CF: 
“Art. 14. A soberania popular será exercida pelo sufrágio universal e pelo voto direto e 
secreto, com valor igual para todos, e, nos termos da lei, mediante: 
I – plebiscito;
 II – referendo;
 III – iniciativa popular.” 
 
Mas ainda há a ação popular que também é forma de exercício direto dos direitos políticos: 
“Art.5o. 
LXXIII – qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a anular ato 
lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à moralidade 
administrativa, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo 
comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.” 
Quando se fala em exercício indireto, significa dizer “exercício por meio dos representantes 
eleitos que representarão a vontade popular” 
Todas essas ferramentas elencadas constituem formas de exercício dos direitos políticos no 
Brasil 
 
CIDADANIA x NACIONALIDADE 
Nacionalidade = vínculo jurídico político; 
Cidadania = vínculo político, próprio do nacional no exercício de seus direitos políticos. 
 
 
DIREITOS POLÍTICOS POSITIVOS (DIREITO DE SUFRÁGIO) 
 
CAPACIDADE ELEITORAL ATIVA (ALISTABILIDADE) – DIREITO DE VOTAR. 
O alistamento eleitoral e o voto podem ser: 
 Obrigatório para maiores de 18 anos e menores de 70 anos. 
 Facultativo para 
o Analfabetos; 
o Maiores de setenta anos; 
o Jovens entre dezesseis e dezoito anos 
 Proibido para: Estrangeiros e Conscritos 
§ 2º. Não podem alistar-se como eleitores os estrangeiros e, durante o período do serviço militar 
obrigatório, os conscritos. 
 
CAPACIDADE ELEITORAL PASSIVA (ELEGIBILIDADE) – DIREITO DE SER 
VOTADO. 
Requisitos de elegibilidade: 
 Nacionalidade brasileira; (natural ou naturalizado), em alguns casos apenas os 
brasileiros natos; 
 Pleno exercício dos Direitos Políticos; 
 Alistamento eleitoral; 
 Domicilio eleitoral – na circunscrição onde pretende se eleger – vínculo com a população; 
 Filiação partidária – não se admite candidaturas avulsas; 
 Idade mínima; 
 
 
 
DIREITOS POLÍTICOS NEGATIVOS 
35 -
Presidente/Vice/Senador
30 - Governador/Vice
21 - Deputados e Prefeito
18 - Vereador
 
Normas que impedem a participação do cidadão no processo político (perda e suspensão dos 
direitos políticos e inelegibilidades). 
 
INELEGIBILIDADES 
São circunstancias que impedem o cidadão do exercício TOTAL OU PARCIAL da capacidade 
eleitoral PASSIVA. (não pode ser eleito) 
 
INELEGIBILIDADES ABSOLUTAS - ART. 14 §4º não podem ser eleitos para qualquer cargo político 
os inalistáveis e os analfabetos. 
§ 4º São inelegíveis os inalistáveis e os analfabetos. 
 
INELEGIBILIDADES RELATIVAS -Não podem ser eleitos para alguns cargos. 
 
A) Regra
de Reeleição 
§ 5º. O Presidente da República, os Governadores de Estado e do Distrito Federal, os Prefeitos 
e quem os houver sucedido ou substituído no curso dos mandatos poderão ser reeleitos para 
um único período subsequente. 
 
B) Desincompatibilização 
§ 6º. Para concorrerem a outros cargos, o Presidente da República, os Governadores de 
Estado e do Distrito Federal e os Prefeitos devem renunciar aos respectivos mandatos até 
seis meses antes do pleito. 
Válido apenas para OUTROS cargos. 
 
C) Parentesco – É uma proibição para o parente. 
Gera inelegibilidade tanto para o Executivo quanto para o Legislativo, sendo assim: 
§ 7º. São inelegíveis, no território de jurisdição do titular, o cônjuge e os parentes 
consanguíneos ou afins, até o segundo grau ou por adoção, do: 
Presidente da República, 
Governador de Estado; 
Prefeito ou de quem os haja substituído dentro dos seis meses anteriores ao pleito, salvo se 
já titular de mandato eletivo e candidato à reeleição. 
 
 
Súmula vinculante 18 STF: A dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do 
mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal. 
 
D) MILITARES 
 - 10 anos = Afastamento. 
 + 10 anos: Agregado. Se eleito: inatividade com a diplomação. 
§ 8º O militar alistável é elegível, atendidas as seguintes condições: 
I - se contar menos de dez anos de serviço, deverá afastar-se da atividade; 
II - se contar mais de dez anos de serviço, será agregado pela autoridade superior e, se eleito, 
passará automaticamente, no ato da diplomação, para a inatividade. 
 
E) OUTRAS HIPÓTESES 
Lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, 
a fim de proteger a probidade administrativa, a moralidade para exercício de mandato 
considerada vida pregressa do candidato, e a normalidade e legitimidade das eleições contra 
a influência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo ou emprego na 
administração direta ou indireta. 
 
F) IMPUGNAÇÃO MANDATO ELETIVO – 15 dias. 
O mandato eletivo poderá ser impugnado ante a Justiça Eleitoral no prazo de quinze dias 
contados da diplomação, instruída a ação com provas de abuso do poder econômico, 
corrupção ou fraude. 
 
G) AÇÃO DE IMPUGNAÇÃO DE MANDATO 
A ação de impugnação de mandato tramitará em segredo de justiça, respondendo o autor, na 
forma da lei, se temerária ou de manifesta má-fé. 
 
PERDA OU SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS: 
Art. 15. É vedada a cassação de direitos políticos, cuja perda ou suspensão só se dará nos 
casos de: 
 
 
 
POSITIVOS = alistabilidade (ATIVOS) + elegibilidade (PASSIVOS) 
NEGATIVOS = inelegibilidades + perda ou suspensão 
 
QUESTÕES 
Paulo, de trinta e cinco anos de idade, exerce o segundo mandato consecutivo de prefeito do município X. 
Pretendendo candidatar-se ao cargo de governador do estado no pleito seguinte, Paulo renunciou ao mandato 
seis meses antes das eleições, assumindo o cargo o então vice-prefeito, Marcos, de trinta e dois anos de idade, 
marido de Maria, de vinte anos de idade. 
Tendo como referência essa situação hipotética, julgue o item subsequente, a respeito das condições de 
elegibilidade. 
 
1. (CESPE/2015) Se Paulo não fosse candidato a governador, ele não poderia, nas eleições imediatamente 
seguintes à sua renúncia, candidatar-se e ser validamente eleito para o cargo de vice-prefeito do município 
X. 
2. (CESPE/2015) Marcos poderá candidatar-se e ser validamente eleito para o mandato de deputado 
estadual nas eleições imediatamente seguintes à sua investidura no cargo de prefeito. 
3. (CESPE/2015) Maria poderá candidatar-se e ser validamente eleita para o mandato de deputada estadual 
nas eleições imediatamente seguintes à investidura de Marcos no cargo de prefeito, desde que em estado 
diverso daquele em que se situa o município X. 
 
GABARITO: 1. C; 2. E; 3. E 
PERDA
• I - cancelamento da naturalização por sentença transitada 
em julgado;
• IV - recusa de cumprir obrigação a todos imposta ou 
prestação alternativa, nos termos do art. 5º, VIII;
SUSPENSÃO
• II - incapacidade civil absoluta;
• III - condenação criminal transitada em julgado, enquanto 
durarem seus efeitos;
•V - improbidade administrativa, nos termos do art. 37, § 4º.

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