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Centro Universitário UNA de Contagem Curso de Engenharia Mecânica Carlos Júnio de Almeida Charles Vieira Alves Denis Johne Silva Andrade Gustavo Rodolfo de Araújo Castro Matheus Eduardo de Abreu Raphael Victor da Costa Silva Robert Jesuíno de Carvalho Thiago Júnio de Paula Oliveira UM ESTUDO DOS CORTES A PUNÇÃO E A PLASMA, PARA CHAPA DE AÇO Comparação da precisão e dimensionamento entre os dois tipos de corte CONTAGEM 2018/2 Resumo Este trabalho busca abordar o tema da importância da tolerância e dimensionamento, para corte de chapas de açoutilizando máquinas de corte à punção e máquinas de corte à plasma. Trata também em como esses cortes ocorrem, para que seja possível avaliar sua aplicabilidade dentro de um determinado processo de produção. Apresenta resultados experimentais obtidos através de testes práticos no meio industrial, para que assim seja mostrado a relação prático-teórica da importância do dimensionamento. Palavras-chave: Tolerância; Dimensionamento; Punção; Puncionadeira; Plasma. Sumário 1. Introdução .................................................................................................... 4 1.1 Metodologia .............................................................................................. 4 2. Referencial Teórico ........................................................................................ 5 2.1 Definições do Processo de Corte Plasma. ................................................ 5 2.2 Definições do Processo de Punção. ......................................................... 8 3. Matérias e métodos utilizados ...................................................................... 13 3.1. Entrevista: .............................................................................................. 13 3.2. Corte de chapas: .................................................................................... 13 4. Resultados experimentais ............................................................................ 15 4.1. Entrevista: .............................................................................................. 15 4.2. Corte das chapas: .................................................................................. 16 5. Considerações Finais ................................................................................... 17 6. Bibliografia: ................................................................................................... 18 4 1. Introdução A crescente necessidade de utilização de recursos industrializados, acaba resultando em uma busca constante para serem desenvolvidos métodos de produção mais eficazes, seguindo parâmetros de exigência específica de cada área. Algum tempo atrás sabia-se, que era impossível fazer perfurações rápidas e de boa qualidade em chapas, mas com a vinda da era da tecnologia, permitiu a criação de equipamentos e ferramentas automatizadas para desenvolver esse trabalho, de tal maneira que influenciaria diretamente na produção, eficiência e qualidade do produto. Este trabalho tem como objetivo geral estudar os equipamentos de corte a punção e plasma, comparando a precisão e dimensionamento entre os dois tipos de corte. Tendo como objetivos específicos, comparar a eficiência em recortes da chapa de aço feitos entre punção e plasma, fazer uma análise de aproveitamento de material nos dois processos e comparar as perdas por falhas de medidas nos dois equipamentos. Buscou-se um tema relacionado a máquinas de corte onde envolve processos que necessitam de precisão e dimensionamento constante. Nesta ideia serão apresentar dois tipos de processos que são muito utilizados em corte de chapas metálicas e que necessitam de rapidez e precisão em seus processos. 1.1 Metodologia Os estudos serão realizados através de artigos científicos e bibliográficos, com uma entrevista qualitativa na empresa Montele Elevadores com o programador das máquinas, o programador executará o processo de punção na máquina puncionadeira e na máquina de corte a plasma, obtendo como resultado o material com 4 pequenos cortes em cada, analisando a menor perda de material, qualidade de recorte e rapidez entre as máquinas, utilizando mesma matéria prima. 5 2. Referencial Teórico Neste ponto vão ser destacados as definições de corte a plasma e corte a punção. 2.1 Definições do Processo de Corte Plasma. O corte por plasma (PAC), é uma ferramenta de corte para diferentes metais, a máquina a plasma tem alta velocidade e precisão no campo industrial definido por (LONG, TANAKA E UESUGI 2012). Segundo Das et al. (2014), umas largas faixas de técnicas de cortes térmicos são aplicadas em chapas nos diferentes campos de tecnologia de processos. O corte por plasma (PAC) é um processo importante de corte térmico e são usados com sucesso para cortes em aço inoxidável, metais de alta dureza, metais com alto ponto de fusão entre outros. Gariboldi e Previtali (2004) afirma que entre os processos de corte térmico, o corte por plasma é um dos processos mais difundidos devido a sua alta produtividade e alta flexibilidade a um custo razoável. Denomina-se de corte por plasma convencional, o primeiro processo desenvolvido e patenteado por Dr. Robert Gage em 1957. O corte por plasma convencional foi descoberto em detrimento às pesquisas realizadas na soldagem a arco de gás Tungstênio conhecida por solda TIG (Tungsten Inert Gas) ou GTAW (Gas Tungsten Arc Welding). Para melhor entendimento, o diagrama esquemático de um processo de corte por plasma convencional é ilustrado na Figura 2.1. Segundo Ozek, Caydas e Unal (2012), um arco forma entre o eletrodo e a peça, e então este é comprimido por um pequeno orifício do bocal de cobre. Isto eleva a temperatura e velocidade do plasma emanada a partir do bocal. Como ordem de grandeza a temperatura do plasma excede os 20000ºC. Morrefzadeh (2011) indica que a temperatura típica do plasma se localiza na faixa de 25000ºC. Nos experimentos realizados por Long, Tanaka e Uesugi (2012), a temperatura do plasma no bocal atingiu a marca de 34720ºC. Radovanovic e Madic (2011) afirmam que a temperatura pode atingir até 50000K ou 49727ºC. Para velocidade do plasma pode se aproximar à 6 velocidade do som, isto é, 343 m/s considerando pressão ao nível do mar e temperatura de 20ºC. Operações de corte de metal, o fluxo de gás de plasma é elevado para que o jato do plasma penetre profundamente cortando a peça e o material fundido seja removido pelo fluxo do plasma. Segundo Morrefzadeh (2011), os cortes executados nas peças pelo processo de corte por plasma convencional são usualmente chanfrados e possui borda superior arredondada. Os chanfros nos cortes são resultados de um desbalanceamento no calor de entrada no interior da face do corte. O ângulo do chanfro positivo resultará se a entrada de calor no topo do corte exceder o calor na parte inferior. Para reduzir este desbalanceamento, é aumentar a constrição do arco causando mais uniformidade do perfil da temperatura do jato de plasma oferecendo um corte mais quadrado. De acordo com Lima (2009), a tocha serve de suporte para os consumíveis e fornece um fluido refrigerante (gás ou água) para estas peças. O distribuidor ou difusor de gás é construído de material isolante e resistente a altas temperaturas com finalidade de dar sentido rotacional (redemoinho)ao gás. O eletrodo conduz a corrente até um inserto de háfnio que emite os elétrons para geração do plasma. O bico comprime o plasma e o guia para a peça a ser cortada. A capa tem função de manter os consumíveis alinhados e isolar a parte elétrica do bocal frontal. O bocal frontal guia o 7 fluxo de jato de ar coaxial. Por ser refrigerado e isolado, o bocal pode ser apoiado à peça. A Figura 2.2 mostra a constituição de uma tocha plasma. O entendimento de detalhe das interações entre o eletrodo e o arco de plasma sob diferentes condições de operações é necessário para melhorar o desempenho e a vida útil dos dispositivos que compõem o processo de corte por plasma. Em meio aos processos de corte térmico temos o corte a plasma como um dos meios mais utilizados, pois a sua alta produtividade e alta flexibilidade ter um custo razoável. (GARIBOLDI E PREVITALI 2004). Plasma é um gás eletricamente condutor. A ionização dos gases gera a criação de elétrons livres e de íons positivos junto com os átomos de gás. Quando isso ocorre, o gás torna-se eletricamente condutor, com a característica de transportar corrente, tornando-se assim o plasma. Um exemplo de plasma, como aparece na natureza é o relâmpago. Como a tocha plasma, o relâmpago conduz eletricidade de um lugar a outro. No relâmpago, os gases do ar são gases ionizados. O corte a Plasma é um processo que utiliza um bico com um orifício para constringir o gás ionizado em alta temperatura até que possa se utilizado para cortar secções de metais, como o aço carbono, aço inoxidável, o alumínio e outros metais eletricamente condutores. O arco Plasma derrete o metal, e a alta velocidade do gás remove o material derretido. 8 Com o processo de corte Plasma é possível cortar também fora da posição plana, utilizar tartarugas de corte, mesas CNC, entre outros dispositivos de automação, tornando o processo versátil em diversas aplicações onde o objetivo é cortar metais. Figura 2.3: Execução do corte a plasma. Fonte: Autor próprio. O equipamento de corte PLASMA é dimensionado conforme a espessura do material a ser cortado, comprimento do corte e velocidade de corte. A grandeza elétrica corrente, é a principal informação do equipamento de corte plasma, fazendo a relação entre corrente X espessura. Segue tabela com as informações sobre corrente e espessura: Fonte: Manual de operação Powermax 1650 - Hypertherm 2.2 Definições do Processo de Punção. A indústria vem implementando nos últimos anos na busca de alta produtividade e baixo custo é o puncionamento de furos. O puncionamento é 9 uma operação largamente utilizada para cortar chapas de aço por um processo de cisalhamento que ocorre entre um punção e uma matriz. O uso deste processo, recentemente, vem sendo estimulado devido à sua produtividade, campo de aplicação e ao baixo custo (Brito, 2004). Comparando à outros processos, o puncionamento é fácil, rápido e econômico para se obter o formato desejado com um bom acabamento, além de estar livre do uso de fluidos de corte. Muitas operações onde antes se usavam brocas para se obter furos foram mudadas para a furação por puncionamento, visando o ganho de velocidade e a eliminação de óleos lubri-refrigerantes. Corte é um processo que envolve forças cisalhantes de magnitude suficiente para romper o material no plano de cisalhamento (Dieter,1981). O processo corresponde à obtenção de formas geométricas determinadas, a partir de chapas, submetidas à ação de uma ferramenta ou punção de corte, aplicada por intermédio de uma prensa que exerce pressão sobre a chapa apoiada numa matriz. No instante em que o punção penetra na matriz, o esforço de compressão converte-se em esforço de cisalhamento e ocorre o desprendimento brusco de um pedaço de chapa (Bressan et al,2001). O corte em prensa é feito através de duas lâminas que se movimentam em sentido oposto. A Figura 2.4 mostra as forças de cisalhamento atuando no material. Neste processo, uma tira metálica é intensamente deformada plasticamente até o ponto em que se rompe nas superfícies em contato com as lâminas. A fratura se propaga, então, promovendo a separação total. A espessura que deve ser penetrada pelo punção a fim de produzir o corte total está diretamente relacionada com a ductilidade do metal. Se o material for frágil, apenas uma pequena fração da espessura deverá ser penetrada, 10 enquanto que para materiais muito dúcteis esta penetração pode ser ligeiramente superior à espessura da chapa (Chiaverini,1977). Chamando s a espessura da chapa e d o diâmetro do punção, verificou- se experimentalmente que, para chapas de aço e punções de aço temperado, a relação s/d apresenta o valor máximo de 1,2, o que significa que, em princípio, a espessura da chapa a ser cortada deve ser igual ao menor diâmetro do punção (Bressan, 2001). A Figura 2.6 mostra as especificações. É muito importante o estabelecimento do valor para a folga entre o punção e a matriz. Essa folga depende da espessura da chapa a ser submetida ao corte e do tipo de material, que pode ser duro ou mole (Chen e Keller, 1992). A Figura 2.6 mostra um gráfico onde são encontrados valores padrões de folga punção-matriz. A qualidade e aspecto do corte podem ser afetados pela força do punção, folga punção-matriz, propriedades mecânicas do material, velocidade do punção, espessura do material e lubrificação (Degarmo et al, 1999). A folga entre punção e matriz é um dos mais importantes fatores na qualidade da borda cortada (Brito, 2004). Quando a folga aumenta, a zona de deformação começa a alongar e as bordas geram rebarbas. Também no corte por guilhotina, a folga entre lâminas é um dos fatores mais importantes para a qualidade da borda cortada (Dieter, 1981). 11 No que diz respeito às medidas relativas entre as lâminas, a experiência mostra que existem valores apropriados para esta folga e que esta depende diretamente das propriedades do material e da sua espessura. Com a folga adequada, as trincas que se iniciam nas bordas das lâminas irão se propagar através do metal encontrando-se próximo à região central da espessura, conforme Figura 2.7 (Chiaverini,1977) A folga entre o punção e a matriz pode ser determinada de acordo com o material e a espessura da chapa estampada. Este detalhe da ferramenta é fundamental para o processo, pois folgas grandes demais provocam enrugamento da peça, problemas de rebarbas entre outros; e folgas pequenas demais podem causar travamento do sistema e até danos a máquina. O processo convencional de corte de chapas divide-se em quatro fases (Helman e Cetlin,1993): - Elástica: durante esta fase, a chapa é comprimida e ocorre uma leve deformação entre o punção e a matriz. A tensão e a deformação dentro do material não ultrapassam o limite elástico. - Plástica: fase na qual o punção penetra no material a uma certa profundidade. A deformação no material se torna permanente e as tensões de trabalho excedem as tensões de escoamento do material e aumentam com a 12 penetração do punção. No final desta fase, as tensões dentro do material se fecham para o corte das laterais à valores correspondentes a tensão de corte. - Cisalhamento: o material escoa devido ao esforço realizado pelo punção sobre a matriz formando a zona cisalhada. O modo principal de deformação é cisalhamento ao longo de um plano determinado pelo punção e pela matriz, perpendicular ao plano da chapa. Devido ao crescente encruamento do material durante o corte, a zona de arredondamento da chapa tende também a crescer. - Fratura: durante esta fase,as tensões do material caminham para o limite de fratura, aparecendo microtrincas que se tornam macrotrincas e então ocorre o rompimento em partes da peça trabalhada. As trincas do material iniciam no corte das bordas e propagam-se ao longo do plano até completa separação do material. Estudos metalográficos de macro e microestruturas das partes resultantes do processo de corte têm mostrado que, na fase plástica, a mudança estrutural importante é o endurecimento (região encruada). As ferramentas para estampagem são chamadas de estampo. O estampo é um dispositivo que em conjunto com a prensa, produz peças de variadas formas. Este processo de fabricação é muito utilizado devido ao baixo custo por unidade e por sua homogeneidade entre peças, principalmente quando se trata de produção em série (Brito, 2004). Para se entender o funcionamento de um estampo, pode se supor a necessidade de furar um pedaço de papel com o dedo, se o pedaço de papel não estiver apoiado, há uma tendência de deslocamento do papel com o dedo. Porém, se o pedaço de papel for apoiado em uma placa já furada, o dedo irá furar o papel. Esta placa será chamada de matriz e o dedo de punção dentro de um estampo. As ferramentas são, em geral, fabricadas por usinagem. É sempre recomendável que as superfícies de trabalho sejam retificadas ou lapidadas, mas é importante observar que os riscos de usinagem, na medida do possível, estejam na direção preferencial do movimento da ferramenta. Neste trabalho, apenas estes elementos (punção e matriz) serão apresentados, deixando-se de lado outros elementos do estampo, como por exemplo: espigas, colunas, prensa chapas, etc. 13 Punção: Para se furar uma peça é necessário que o punção faça uma pressão maior que a resistência do material da chapa. Esta pressão vai depender: da espessura do material, do perímetro a ser cortado, da resistência do material, da afiação do punção e da matriz e da folga entre o punção e matriz. Matriz: A matriz traz a forma exata do produto a ser produzido, e é o elemento que mais sofre o esforço de cisalhamento ao cortar a peça indicada (Brito, 2004). Na confecção deste elemento deve ser considerado: o ângulo de escape, a espessura, o perfil a ser cortado e a folga entre punção e matriz. 3. Matérias e métodos utilizados Como metodologia de trabalho foi planejado uma entrevista e com o programador e duas amostras de corte de chapa. 3.1. Entrevista: Para este estudo, foi elaborado uma entrevista qualitativa com o programador, Leandro Ferreira da empresa Montele Elevadores, responsável pela programação das maquinas de punção e corte a plasma, para esta entrevista fizemos as seguintes perguntas: 1. Para uma programação em corte de chapas com mesma espessura, qual a avaliação para a escolha entre punção e a plasma? 2. Qual a maior precisão em corte? Por quê? 3. Entre as maquinas, qual tem menor perda de material? Por quê? 4. Com a mesma programação nas maquinas, qual terminaria o processo com maior rapidez? 5. Qual a Programação mais complexa de trabalhar? 3.2. Corte de chapas: Para o corte de chapa, foi laborado uma peça conforme a Figura 3.1 no programa solidworks, para ser executado nos processos de punção na máquina puncionadeira e na máquina de corte a plasma. Este teste as maquinas vão fazer recortes de 50x100mm em chapa de 3mm de espessura, fazer furações de Ø12 e Ø14mm, recorte sextavado de 6 e 9mm, para analisar qual maquina obteve o melhor resultado em dimensionamento e tolerância. 14 Figura 3.1: Estudo corte punção e plasma chapa 3x50x100(solidworks). Fonte: (Autoria própria) Para o corpo de prova, utilizaremos 2 bilhas de 12 e 14mm e 2 rebites sextavados de 6 e 9mm conforme a Figura 3.2 todos com uma tolerância de (- 0,10) pelo analise com o paquímetro verificando o dimensionamento. Figura 3.2: Bilha 12mm e 14mm, sextavado 6mm e 9mm.Fonte:(Autoria própria) 15 4. Resultados experimentais Apresentaremos agora como foi desenvolvida a parte prática deste trabalho, mostrando a resposta da entrevista ao programador e o resultado do corte de chapa. 4.1. Entrevista: Resposta do programador Leandro Ferreira a perguntas feitas sobre programação de corte a plasma e punção. 1. Para uma programação em corte de chapas com mesma espessura, qual a avaliação para a escolha entre punção e a plasma? De mesma espessura, aqui hoje trabalhamos 3mm e 4,75, tanto na puncionadeira, quanto no plasma e a escolha de onde trabalhamos cada material é através da precisão e/ou rapidez com que se deseja o produto. 2. Qual a maior precisão em corte? Por quê? Maior precisão e na puncionadeira desde que trabalhamos com as folgas corretas de matrizes para se evitar rebarbas. 3. Entre as maquinas, qual tem menor perda de material? Por quê? Maior perda de material é no plasma, pois não é possível terminar a linha de corte de uma peça e iniciar a outra peça nessa mesma linha devido a distância mínima para abertura do arco. 4. Com a mesma programação nas maquinas, qual terminaria o processo com maior rapidez? O plasma é mais rápido, pois desloca a maior parte do tempo na horizontal. Já a puncionadeira tem movimento na vertical do punção e horizontal na chapa, o que demanda mais tempo. 5. Qual a Programação mais complexa de trabalhar? Para efeito de criar um novo programa, o software CNCKAD que é usado na puncionadeira é mais complexo de se trabalhar. Agora para alteração de um projeto já criado o NESTMASTER usado no plasma é mais complexo. 16 4.2. Corte das chapas: Para comprovar qual máquina obteve o melhor resultado em relação ao dimensionamento e tolerância, foi feito uma tabela comparativa para fazer o analise dos dois resultados, levando-se em consideração os dimensionamentos referentes as figuras 4.1. corte a plasma e 4.2 corte a punção. Tabela comparativa de recorte entre maquinas a punção e plasma: Tabela Comparativa De Dimensionamento Dimensão Corte Plasma Corte punção 50mm 50,70 49,90 100mm 100,70 100,05 Furação Ø12 11,50 12,00 Furação Ø14 13,40 14,00 Sextavado 6 5,90 6,00 Sextavado 9 8,90 9,00 Figura 4.1: Peça com corte a plasma.Fonte:(Autoria própria) Figura 4.2: Peça com corte a punção.Fonte:(Autoria própria) 17 5. Considerações Finais Neste trabalho foi abordado o tema corte em chapas de aço utilizando máquinas de corte à punção e à plasma, buscando fazer um estudo comparativo entre elas, para analisar sua aplicabilidade na indústria e concluímos que ambas as opções atendem muito bem a finalidade, e de acordo com a necessidade cada uma apresenta suas vantagens e desvantagens, e por isso esse estudo é tão importante, para avaliar o quanto pode ser vantajoso cada um dos processos observando sua capacidade de produção, qualidade de trabalho e custo que cada um pode gerar e assim decidir qual o equipamento é o mais indicado a necessidade especifica. Todos os objetivos propostos foram atingidos e os resultados ocorreram dentro do esperado, pela referencia técnica que foi utilizada, e também por todo o processo prático ter sido programado evitando assim qualquer tipo de imprevistos. Este trabalho foi muito importante por ter uma quantidade escassa de trabalhos que abordem este tema, e também porque utiliza uma linguagem de simples compreensão sobre o tema, além de agregar conhecimento sobre esta área a todos os envolvidos na produção deste trabalho. 18 6. Bibliografia: Estudos do corte a plasma: https://repositorio.unifei.edu.br/xmlui/bitstream/handle/123456789/478/dissertacao_kashiwagi_2016.pdf?sequence=1&isAllowed=y http://foundrygate.com/upload/artigos/Corte%20de%20Metais%20por%20PLAS MA.pdf Estudos do corte a punção: http://www.ufrgs.br/ldtm/publicacoes/2012/Corte%20Conforma%C3%A7%C3% A3o%20de%20Metais%20- %20Uma%20revis%C3%A3o%20de%20corte%20e%20fineblanking.pdf http://www.utfpr.edu.br/curitiba/estrutura- universitaria/diretorias/dirppg/programas/ppgem/banco- teses/dissertacoes/FARIASMarceloAndreos.pdf http://mmborges.com/processos/Conformacao/cont_html/corte.htm
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