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Visão e suas anormalidades

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Visão
Na visão normal, a imagem é captada e a focalização acontece no centro da retina (que fica no fundo do olho). Os erros de refração são alterações que ocorrem no momento dessa focalização da imagem, ou seja, essa imagem é captada de maneira irregular sendo focalizada antes, depois ou em ângulos diferentes da retina.
Os erros refrativos acontecem por causa do tamanho e formato do olho (córnea, cristalino, comprimento ântero-posterior), e com isso, a imagem que incide na retina é deformada, causando falta da nitidez visual.
O principal sintoma é o embaçamento na visão ou distorção das imagens, mas também pode acontecer dores ocular e de cabeça ou lacrimejamento.
Tipos de anormalidades do olho
As propriedades de focalização do olho são frequentemente imperfeitas, causando a visão de perto (miopia), a visão de longe (hipermetropia), a vista cansada (presbiopia) e a focalização desigual em diferentes planos (astigmatismo). Outras anormalidades incluem a catarata, a opacidade da córnea, a inflamação da conjuntiva (conjuntivite) e o hordéolo.
A miopia resulta de uma grande e anormal distância entre a córnea e a lente, ou a lente e a retina ou, também, de uma poderosa lente e é a condição na qual a imagem de um objeto distante (a mais de 6,036 m, em cuja distância os raios luminosos que entram no olho são quase paralelos) é focalizada na retina. Na visão míope, a córnea (camada externa que reveste anteriormente o olho) é muito curva ou o olho é muito comprido no sentido ântero-posterior, fazendo com que a imagem captada focalize-se antes da retina, provocando distorção das imagens distantes, ou seja, as pessoas míopes enxergam bem de perto, mas a visão para longe é ruim.  Indivíduos míopes não podem ver objetos distantes claramente sem a ajuda de óculos. Com o uso de lentes côncavas de aumento apropriado, a posição da imagem é movida do seu ponto posterior, para a focalização da retina. 
A hipermetropia (visão remota) é a condição oposta, resultante de uma curta e anormal distância entre a córnea e o cristalino ou um cristalino enfraquecido; na hipermetropia a imagem do objeto é focalizada atrás da retina. Em condição normal, o músculo ciliar está relaxado quando a imagem de um objeto distante é focalizada na retina. Na hipermetropia, contudo, a acomodação à visão próxima deve ser realizada a fim de focalizar objetos distantes na retina. Além disso, o ponto próximo (isto é, o ponto mais próximo no qual os objetos são vistos distintamente) está mais longe dos olhos em hipermétropes do que em indivíduos normais ou míopes. Na visão hipermétrope, a córnea é muito plana ou o olho é menor do que o normal, fazendo com que a imagem captada focalize-se depois da retina, provocando distorção das imagens de perto e pode haver também dificuldade para enxergar de longe se a hipermetropia for mais elevada. A hipermetropia é corrigida com o uso de lentes convexas de poder apropriado para mover a imagem para diante e focalizá-la na retina. 
A presbiopia (G. presbys, homem velho; G. ops, olho) ocorre com o aumento da idade. Na presbiopia, a lente gradualmente perde sua elasticidade, interferindo na acomodação correta, de tal modo que o ponto próximo é de cerca de um metro ou mais longe do olho; consequentemente, os indivíduos idosos necessitam de lentes convexas para ver claramente os objetos a menos de um metro de distância. Também chamada de vista cansada, acontece quando o cristalino (lente natural dentro do olho, que é responsável pela focalização para perto), vai ficando envelhecido naturalmente, ocasionando redução gradativa da visão para perto, fazendo com que as pessoas afastem os objetos do olho para enxergar melhor. Esse problema acontece comumente após 40 anos de idade.
 O astigmatismo (G. a., não; G. stigma, ponto) é defeito visual resultante da distorção da curvatura da córnea ou da lente. Ele é corrigido com lentes cilíndricas colocadas numa posição axial correta. Na visão astigmata, a córnea tem um formato irregular e apresenta ângulos diferentes, fazendo com que a imagem captada focalize-se em vários pontos da retina, provocando distorção das imagens de longe e de perto.
A catarata é uma opacificação da lente – uma região na qual a difusão luminosa causa uma perda de transparência – geralmente o resultado de um processo de envelhecimento, o qual obscurece a visão. A luz é difundida quando encontra uma região onde há uma modificação abrupta na concentração das proteínas da lente. O sintoma primário da catarata é uma perda indolor e progressiva da visão. O grau desta perda depende da localização e da extensão da opacidade. O exame freqüente dos olhos e a mudança das prescrições de óculos ajudarão a manter uma visão útil durante o desenvolvimento de uma catarata. A remoção da lente é necessária quando a visão útil é perdida. Depois que a lente doente é cirurgicamente removida, óculos potentes devem ser usados para corrigir a condição, grandemente hipermétrope, de um olho sem lente (afácico). Lentes corretoras para um único olho formam uma imagem na retina do olho sem lente além de 10 por cento maior do que no olho normal. Visto que no encéfalo não pode fundir tais imagens, a cirurgia não deve ser realizada até que ambas as lentes doentes sejam removidas; se somente uma delas é removida, são usadas lentes de contato que evitem o aumento excessivo da imagem.
Lesões ou infecções da córnea podem resultar na opacidade da córnea, causando a cegueira. O transplante da córnea é um método de tratamento. Num transplante com sucesso, a transparência do enxerto persistirá. Homotransplantes de córnea são tolerados, uma vez que a córnea do olho não tem sangue nem vasos linfáticos. Os vasos sanguíneos são necessários para uma rejeição do enxerto, Se o tecido da córnea é transplantado para uma outra área, tal como sob a pele, ele será destruído. Se a pele é transplantada para a câmara anterior do olho, sobreviverá.
A conjuntivite (inflamação da conjuntiva) é a infecção mais comum do olho. Pode ser causada por qualquer irritação, desde a poeira, pólen, bactéria ou vírus, e é caracterizada pela inflamação e aumento do fluxo lacrimal. A membrana conjuntival adquire a cor rosa ou um vermelho-ardente. Casos moderados curam-se espontaneamente se uma ulterior irritação do olho for prevenida.
O hordéolo é a inflamação de uma glândula sebácea da pálpebra.
Fontes de pesquisa: 
1. JACOB, Stanley; FRANCONE, Clarice; LOSSOW, Walter. Anatomia e Fisiologia Humana. 5 ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara, 1990. 
2.Disponível em: http://www.hosergipe.com.br/doencasLeiaMais.php?ID_DOENCA=35 > acesso em 15 de março de 2015.

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