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A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO

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A IMPORTÂNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
A importância do conhecimento científico é um estudo que está engatinhando em prol da formação de um espírito crítico-científico para a vida acadêmica presente. Este estudo foi elaborado a partir de leituras e análises em diversos materiais, que abordaram o tema e, que possibilitou a elaboração de uma síntese de cunho qualitativo ao objetivo maior, que é ser o ponto de partida para estudos mais aprofundados em prol de um conhecimento mais abrangente da epistemologia científica. O conhecimento científico é de suma importância para o crescimento de uma nação e para o crescimento mundial, já que este, envolve questões de ordens diversas como as questões políticas, filosóficas, éticas e econômicas.
Falar de conhecimento científico não é tarefa fácil, pois, exige fazer uma leitura minuciosa de uma série de implicações que envolvem as questões filosóficas, a ciência, a política, a economia e a ética. Porém, nesse emaranhado da epistemologia se pretende entender, analisar e avançar numa reflexão sobre a temática, discorrendo de forma crítica e prática sobre algumas ocorrências do conhecimento científico e sua importância para a vida do cidadão comum. Pretende-se, também, neste contexto, discutir abertamente o conhecimento científico buscando maior esclarecimento sobre ele, numa abordagem crítica e qualitativa para a vida acadêmica.
A IMPORTÃNCIA DO CONHECIMENTO CIENTÍFICO
O homem ao nascer é meramente condenado a viver em um mundo que lhe é estranho até então. Logo, é obrigado a interpretar a si mesmo e a interpretar o mundo do qual ele passa a fazer parte. Então, quando o homem começa a entender e criar suas próprias representações para as coisas do mundo, ele passa a dar forma e significado a elas e assim, a conhecê-las. Eis que surge o processo ao qual denominamos aqui de conhecimento.
Segundo Garcia (1997, p.45), o conhecimento é uma forma de estar no mundo. E, durante o processo de aquisição de conhecimento o homem percebe que ele é um ser em constante construção, um ser que está em mutação e que pode ser melhorado diariamente se este estiver aberto à realidade.
Conforme nos coloca Gil (1999, p.26) o conhecimento só é científico se for passível de verificação, isto é... Torna-se necessário descrever as operações mentais e técnicas que possibilitam obter o conhecimento. Para tanto, entende-se que o conhecimento científico é diferente do conhecimento comum e mais popular ao qual denominamos senso comum.
O senso comum é pouco questionado. É um conhecimento piamente copiado, acreditado sem contestação, dado fé. É o conhecimento passado de geração a geração. É algo quase que imutável, uma crença.
O conhecimento científico caminha avesso ao senso comum. Para que um conhecimento do senso comum passe a ser um conhecimento científico, basta-nos problematiza-lo, criar obstáculos para ele, criticá-lo e nunca aceitá-lo como algo pronto, definitivo. Por exemplo, se alguém lhes disser que sai leite de uma pedra, não aceite como crença, duvide, conteste, vá a campo, pesquise, averigúe e prove que a pedra é só um abstrato e que dela não sai leite, faça demonstrações para provar tal fato. Assim, esse processo de pesquisa e investigação séria que o levou a crítica e ao estudo mais minucioso para provar que a pedra era somente um abstrato denominamos método científico e, o fato depois de provado, denomina-se conhecimento científico ou epistemologia.
Garcia (1997, p.45) nos coloca que a realidade do conhecimento científico só estabelecida após sua comprovação ser efetivada, demonstrada e experimentada. Dessa forma apresentado, a importância do conhecimento científico passa a ser entendida com maior eficácia, pois para a vida acadêmica é necessário que o acadêmico seja possuidor de um aguçado espírito crítico-científico, para que seja de fato, introduzido nos caminhos sinuosos da produção intelectual indissociável à pesquisa e compromissado com o avanço tecnológico e científico que o mundo globalizado nos apresenta.
Para Bjis (2006, p.1) o conhecimento científico é extremamente importante para a sociedade, pois é a partir dele que é possível a transformação social e tecnológica. O conhecimento científico gerado por uma determinada sociedade consolida o saber e desafia as estruturas cristalizadas, tidas como verdades absolutas.
Ainda para Bjis (2006, p.1) o acesso ao conhecimento gerado, portanto, é extremamente importante para a evolução das comunidades científicas, visto que nos apropriamos de novos pontos de vista, conceitos, métodos, técnicas, instrumentos, ferramentas, enfim tendências e perspectivas que norteiam a construção do saber de uma área de conhecimento.
Estudos revelam que o conhecimento por si só, poder ser classificado de várias formas, dentre elas encontramos o conhecimento dogmático, o conhecimento mítico, o conhecimento ordinário e o científico. Para a aquisição do conhecimento científico é necessário o uso de métodos que possibilitam o indivíduo sair de uma posição de expectador passivo e/ou testemunha sem o poder sobre determinado saber advindo do senso comum e, passar a ser o problematizador com atitudes racionalistas e lógicas que busca, acima de tudo, entender o mundo através de suas dúvidas, questionamentos e usufruindo os métodos capazes de promover a epistemologia. Assim, estará o indivíduo construindo o conhecimento científico a partir de novas teorias, criando novas leis, explicando novos fatos e fenômenos sempre os fundamentando na verificação e correspondendo-os com a realidade do fenômeno. Surge então, indivíduos capazes de promover a epistemologia oportunizando o surgimento de uma maior autonomia e criticidade em prol da resolução da apatia aos conflitos e marasmos mundiais. Eis aqui o valor do conhecimento científico.
 A partir deste contexto, têm-se a uma visão mais clara sobre o processo do conhecimento, bem como, da importância do conhecimento científico para a vida acadêmica e para o mundo. Acredita-se que para continuarmos evoluindo não nos basta a crendice popular, não nos basta o senso comum, é preciso dar maior respaldo àqueles que buscam problematizar as coisas já prontas postas ao mundo, é preciso que os indivíduos em geral e os acadêmicos coloquem à prova o seu saber comum para transformá-lo em um saber mais epistemológico, pois é a partir deste saber, deste conhecimento que ocorrerá o progresso contínuo e necessário ao mundo tecnológico e globalizado. Em suma, constatou-se que todo o conhecimento científico é importantíssimo para o progresso da nação e/ou para o progresso mundial e, se faz extremamente necessário que se estimule a criação de fundamentos mais sólidos e que se testem suas hipóteses comprovando-as para o contínuo crescimento do saber, do conhecer cientificamente.
REFERÊNCIAS
BJIS, v.0, n.0, p.1-2, jul./dez. 2006. Disponível em: http://www.portalppgci.marilia.unesp.br/bjis/.ISSN: 1981-1640
GARCIA, A. M. F. O Conhecimento. In: HÜHNE, Leda Miranda (Org.) Metodologia científica: caderno de textos e técnicas. 7. ed. Rio de Janeiro: Agir, 1997, p.45.
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999.
CONTRIBUIÇÕES DA PSICOLOGIA PARA A PRÁTICA EDUCACIONAL
1. INTRODUÇÃO
Nos últimos três séculos surge a psicologia, que vem se intensificando nas pesquisas sobre o comportamento humano e suas variações, decorrentes de pressões do meio social ou do grupo de que fazem parte. A ciência da psicologia possui diversas divisões que buscam estudar e observar as características individuais em variáveis ambientes e situações, o que veremos no decorrer deste trabalho.
Na prática educacional cresce também a participação e desenvolvimento da psicologia, com a intenção de auxiliar a aprendizagem e ensino de diferentes indivíduos, alem de observar o comportamento do aluno no decorrer das intervenções pedagógicas e ainda observar/analisar o resultado no processo psicológico do mesmo, passando assim a ser chamada de Psicologia da Educação que estuda a influência do psiquismo humano sobrea aprendizagem, segundo Coll (1996, p.12):
"A psicologia da Educação como uma disciplina com entidade própria: não tem um objeto de estudo particular, nem gera conhecimento sobre ele; em grande parte, cria estratégias que permitem decidir sobre a relevância e pertinência dos princípios psicológicos e que facilitam sua aplicação."
Neste trabalho buscaremos observar a seguinte questão: De que formas a Psicologia da Educação ajuda ou auxilia no processo de ensino-aprendizagem? O objeto deste estudo será a influência das variáveis psicológicas do ser humano sobre sua aprendizagem e demonstrar as suas diversas formas de aquisição. Nesse intento realizaremos pesquisas bibliográficas da área de estudo e visitaremos sites do ramo para aprofundamento no tema que decorreremos.
2. ORIGEM E DEFINIÇÃO DE PSICOLOGIA
Segundo Garcia (1964), o termo psicologia foi adotado por Goclenius, professor de Marburgo, como título de uma de suas obras, em 1590. A origem da palavra psicologia vem do grego: psyché (alma) e logos (razão), que seria o estudo da alma. Com base nisto surge os primeiros pensadores, como exemplo Sócrates, Platão e Aristóteles, que em síntese acreditavam que a razão era a principal característica do homem, que a alma era separada do corpo e que o psyché era o princípio ativo da vida.
A psicologia esteve no seu inicio unida à filosofia, sendo Augusto Comte o responsável pelo desvencilhamento, tanto na forma de seu objeto, como também de seu método de estudo. É considerada uma ciência nova que surge no final do Século 19 na Alemanha, tendo como seus principais precursores Wunt, Weber e Fechner. Mas é nos Estados Unidos que nascem as primeiras escolas, abordagens e teorias, tais como:
Funcionalismo, de Willian James, tem a consciência como seu objeto e busca a compreensão de seu funcionamento;Estruturalismo, de Edward Titchner, a consciência ainda é o objeto de estudo, mas é considerada uma estrutura do sistema nervoso central;Associacionismo, de Edward L. Thorndike, crê que a aprendizagem se dá a partir do processo de associação de idéias. (Bock, 2003)
A ciência da psicologia possui algumas divisões de estudo, que veremos a seguir:
Psicologia Evolutiva: onde o objeto de investigação e estudo é a mudança comportamental do ser humano no decorrer dos anos;Psicologia Diferencial ou da Personalidade: observa e estuda as diferenças e características do individuo e sua personalidade;Psicologia Social: o objeto de estudo são as modificações que o individuo sofre mediante a sua participação em diferentes grupos sociais e culturais;Psicologia Organizacional: pesquisa e observa o comportamento humano nas organizações.
Existe ainda a Psicologia infantil, Psicologia do Comportamento Anormal ou Psicopatologia, Psicologia da Aprendizagem, etc. (Teles, 1990)
No próximo capítulo explanaremos brevemente sobre a Psicologia da Educação, seu conceito e objeto de estudo.
3. PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO
Muito criticada durante a década de 50 por abranger todos os aspectos e problemas atrelados ao processo educacional, à psicologia da educação vêm demonstrando a sua importância e contribuição para a melhor interação com alunos de diversos grupos e para a melhor capacitação de professores.
Propõe uma análise multidisciplinar dos fenômenos que envolvem a educação e objetiva estudar a aprendizagem, medida de diferenças individuais, crescimento e desenvolvimento humano e os fatores que incidem sobre o mesmo.
A psicologia da educação tem um papel respeitável no que se trata de aprimoramento de professores e profissionais da educação, alem de auxiliar na busca de solução de problemas que envolvam o aprendiz, devendo descobrir o que ocasiona a dificuldade de aprendizado para que se possa evitá-lo e resolver o problema.
Veremos a seguir os fatores que envolvem o processo de aprendizagem, teorias, precursores e etc.
4. APRENDIZAGEM
Antes de decorrermos sobre aprendizagem devemos diferenciar-la de ensino, segundo Teles(1990):
"... ensino é a transmissão ou apresentação de certas orientações por parte de alguém, no caso, um professor, que facilita a aprendizagem do aluno. A aprendizagem envolve três processos: aquisição de uma nova informação, incorporação desta na experiência da pessoa e avaliação ou emprego desta informação na vida prática."
O aprender consiste na modificação do comportamento do individuo, mas na se dá somente pela mudança natural do organismo humano ou pela sua maturação e sim através de uma nova experiência. Existem diferentes modos de aprender, tais como: condicionamento - o estimulo evoca a resposta; ensaio e erro - eliminação de erros até se alcançar a resposta correta e discernimento - consiste na percepção da situação; e o que a configura e assim encontrar a solução ou resposta.
4.1. Teorias da Aprendizagem
As teorias contribuíram para uma melhor compreensão do processo de ensino-aprendizagem, a seguir destacaremos as principais e apontaremos os diferentes pontos de vista de alguns autores.
Teoria do condicionamento: nesta teoria acredita-se que todo estimulo gera uma resposta, resultando na aprendizagem, o que em se seguida se torna algo automatizado.
Teoria cognitiva ou teoria de David Ausubel: de acordo com esta teoria o individuo atribui significados a partir de sua realidade, ou seja, a partir do mundo que o envolve dando continuidade para o surgimento de outros significados. Dentro desta teoria há duas formas de aprendizagem:
Mecânica: conhecimento adquirido sem o aprofundamento nos conceitos específicos;Significativo: o novo conhecimento relaciona-se comum conceito já conhecido ou disponível na estrutura cognitiva, agindo assim como ponto de ancoragem para um novo conhecimento.
Teoria de Bruner: acredita que o desenvolvimento cognitivo, da instrumentalização evolutiva, propõe ainda, a aprendizagem por descoberta e um currículo em espiral.
Teoria de Gagné: com a categorização da aprendizagem, habilidades e comportamentos ocorrem uma influência nas demais condutas seguintes e causa um efeito cumulativo da aprendizagem.
Teoria de Guilford: é destacada a importância do pensamento produtivo divergente.
Teoria de Piaget: se destaca a evolução cognitiva, enfatizando desempenho do processo de organização, assimilação e acomodação.
Teoria de Rogers: enfatiza a abordagem não-diretiva nas relações educativas, valoriza, ainda, o clima de liberdade e aceitação do outro, alem da aprendizagem auto-dirigida.
Teoria de Skinner: ressalta a importância da modelagem dos comportamentos no decorrer do processo ensino-aprendizagem e da disposição de um repertório de condutas controlado e modular a proposta do ensino programado. (Novaes, 1987)
Tabela 1: Contribuições teóricas quanto ao ato pedagógico
AUSUBEL:
Aprendizagem significativa e receptiva;Seletividade dos conteúdos;Organização metodológica; Identificação de conceitos abrangentes com poder de inclusividade;Participação ativa do professor;Estímulo à motivação do aluno para aprender.
BRUNER:
Aprendizagem por descoberta;Ênfase nas estruturas do conhecimento hierárquico;Permanência e transferência do conhecimento;Adequação do conhecimento à realidade sócio-cultural do aluno;Currículo em espiral;Instrução individualizada.
GAGNÉ:
Aprendizagem processual;Utilização de habilidades intelectuais, motoras e de atitudes na aprendizagem;Tipos de aprendizagem hierarquicamente organizados, dependendo das condições internas do aluno no momento de novas aprendizagens;Condições externas favorecendo a organização das condutas;Objetivos comportamentais valorizados;Abordagem sistêmica.
GUILFORD:
Pedagogia divergente;Criatividade no ensino;Pensamento produtivo intensificado;Desenvolvimento de habilidades criativas;Envolvimento permanente dos professores e alunos;Utilização do modelo tri-dimensional do intelecto.
PIAGET:
Ensino ativo;Construção do conhecimento;Mecanismo de ação estruturante baseados nos estágios cognitivos;Atividades do sujeito envolvendo interação do aluno com o meio;Processo de equilibrarão centrado nos processos de assimilação e acomodação;Buscade soluções de problemas adaptativos.
ROGERS:
Ensino auto-centrado (aluno);Professor facilitador da aprendizagem;Atualização das forças construtivas e auto-determinantes do aluno;Aprendizagem autentica;Uso de técnicas não-diretivas;Clima de liberdade e de autoconfiança para aprender.
SKINNER:
Instrução programada;Objetivas comportamentais especificados;Técnicas de condicionamento, de reforço e extinção de estímulos;Condições controladas e observadas;Modelagem de comportamentos;Sistemática de controle de modificações ocorridas.
Fonte: NOVAES, p.24.
4.2 Processo de Ensino e Aprendizagem
Existem diversas abordagens que tratam do processo de ensino-aprendizagem do aluno, nossa intenção é destacar a seguir as principais abordagens e sua peculiaridades.
O modelo ou a abordagem tradicional de ensino-aprendizagem destaca a importância de um molde pedagógico, que deve ser utilizado em situações em sala de aula, onde os alunos são instruídos e/ou ensinados pelo professor. Esse modelo é criticado pela intervenção efetuada pelo professor, que é o transmissor do conhecimento, sendo esse muitas vezes limitado, não se aprofundando nas diferenças entre os indivíduos acarretando assim na não formação de um pensamento reflexivo ou critico.
A abordagem comportamentalista enfatiza a importância de uma organização ou estruturação na busca de alcançar o comportamento ideal do aluno e a aprendizagem. Mas deve-se lembrar que o comportamento humano pode ser abstruso, dificultando a sua analise e interpretação.
O ensino-aprendizagem em uma abordagem humanista, é fundamentada na vontade de aprender do educando e na sua resistência, crê-se que o aprendizado modifica a personalidade/atitude/comportamento do aluno.
Dentro da abordagem cognitiva observamos que a aprendizagem esta atrelada com o grau de desenvolvimento do individuo, o que não expressa necessariamente o nível de conhecimento do mesmo. Já o ensino deve induzir ao incremento de ações, mas deve desviar-se a concepção de hábitos.
Por fim a abordagem sócio-cultural entende que, o ensino-aprendizagem é obtido a partir de um processo de educação com o desencadeamento da conscientização critica. Este modelo de educação objetiva alcançar o desenvolvimento da percepção critica do educando e sua relação com o mundo, indo alem do caudilhismo do professor.
Atualmente segundo Vieira:
"O processo de ensino-aprendizagem tem sido historicamente caracterizado de formas diferentes que vão desde a ênfase no papel do professor como transmissor de conhecimento, até concepções atuais que concebem o processo de ensino-aprendizagem com um todo integrado que destaca o papel do educando."
Mesmo diante de diversas reflexões decorrentes a ensino-aprendizagem, ainda é possível perceber a falta de poder critico e de resolução de problemas por parte do alunado, como também a existência de memorização de conteúdos passados pelo educador de forma massiva.
É necessário compreender que o processo educativo depende das características, interesses e possibilidades dos indivíduos envolvidos, levando em conta, ainda, a historia e contexto de vida que os envolve. O grande desafio é educar de acordo com a realidade individual, abordando o individuo como um todo e assim originar o seu conhecimento e educação.
4.3 Estilos de Aprendizagem
Todo individuo apresenta um modo ou forma de aprender, com um estilo e ritmo próprio, não é o que se aprende, mas o modo como se comporta durante o processo de aprendizado mesmo havendo certo desacordo entre estudiosos da área existem sete estilos de aprendizagem:
Físico: o indivíduo que utiliza muito a sua expressão corporal;Interpessoal: individuo introspectivo;Intrapessoal: individuo extrovertido;Lingüístico: aqueles que se expressam melhor com palavras;Matemático: os que usam mais o pensamento/raciocino lógico;Musical: se interessam mais por sons e musicas;Visual: exploram mais o aspecto visual das coisas.
O conceito de estilos de aprendizagem surgiu dentre muitas das teorias no campo da educação e psicologia que tentam entender e explicar como o individuo pensa e aprende, mas foi o teórico Drº Howard Gardher, Psicólogo da Universidade de Havard, que em um de seus livros, "Frames of Mind: The Theory of Multiples Intelligences" especula sobre sete diferentes modos de aprender e que podem ser desenvolvidos ao mesmo tempo
CONSIDERAÇÕES
O interesse em compreender o pensamento e comportamento humano impulsionou o surgimento de teorias que buscassem responder as questões diversas, que envolvem o aprendizado do individuo de múltiplos grupos e meios sociais. Para auxiliar na busca de soluções e respostas surge a Psicologia da Educação que estuda o comportamento humano no decorrer do processo de ensino-aprendizagem.
A psicologia da educação é uma ferramenta importante para melhorar a capacitação dos profissionais da educação e o desenvolvimento do individuo durante o ensino-aprendizagem, alem de buscar aprimorar a transmissão de conhecimento do educador para o educando, observando as diversas formas de aprender.
Para a psicologia o aprendizado envolve diversos fatores e mecanismos peculiares dos indivíduos, sendo estes complexos, tais como, o desenvolvimento metafísico e intelectual.
No decorrer do trabalho é possível observar que há diversas maneiras de aprender e de se comportar diante do ensino, devendo-se levar sempre em conta a historia de vida dos envolvidos neste processo (professor e alunos), como também o contexto social que estes estão inseridos de modo que isso venha a facilitar e motivar a busca do aprender, solucionando os problemas e dificuldades no alcance do objetivo.
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
BOCK, Ana Mercês Bahia, FURTADO, Odair, TEIXEIRA, Maria de Lourdes Trassi. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia. 13ª Edição. São Paulo: Saraiva. 2003.360p.
COLL, César, PALACIOS, Jesus, MARCHESI, Álvaro (org). Desenvolvimento psicológico e educação: Psicologia da Educação. Tradução: Ângela Melo Alves. Porto Alegre: Artes Mídias. 1996. Vol.2. 460p.
GARCIA, J. Alves. Princípios de Psicologia. 3ª Edição. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas. 1964. 384p.
MIZUKAMI, Maria da Graça Nicoletti. Ensino: As abordagens do Processo. Temas Básicos de Educação e Ensino. São Paulo: Editora Pedagógica e Universitária. 1986.117p.
NOVAES, Maria Helena. Análise psicológica da ação educativa: componentes, mediadores e condições reguladores. Série de estudos e pesquisas, 39. Rio de Janeiro: ABT. 1987. 61p.
TELES, Antônio Xavier. Psicologia Moderna. 30ª Edição. São Paulo: Atlas, 1990. 232p.
VIEIRA, F.M.S. Avaliação do Processo de Ensino-aprendizagem. Acesso em: 12/01/2006. www.connect.com.br/~ntemg7/avaproc.html
WIKIPEDIA. Aprendizagem. Acesso em: 10/01/2006. http://pt.wikipedia.org/wiki/Processo_de_Aprendizagem.
LDBEN 9394/96
A LDB 9394/96 reafirma o direito à educação, garantido pela Constituição Federal. Estabelece os princípios da educação e os deveres do Estado em relação à educação escolar pública, definindo as responsabilidades, em regime de colaboração, entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
Segundo a LDB 9394/96, a educação brasileira é dividida em dois níveis: a educação básica e o ensino superior.
Educação básica:
Educação Infantil – creches (de 0 a 3 anos) e pré-escolas (de 4 e 5 anos) – É gratuita mas não obrigatória. É de competência dos municípios.
Ensino Fundamental – anos iniciais (do 1º ao 5º ano) e anos finais (do 6º ao 9º ano) – É obrigatório e gratuito. A LDB estabelece que, gradativamente, os municípios serão os responsáveis por todo o ensino fundamental. Na prática os municípios estão atendendo aos anos iniciais e os Estados os anos finais.
Ensino Médio – O antigo 2º grau (do 1º ao 3º ano). É de responsabilidade dos Estados. Pode ser técnico profissionalizante, ou não.
DO DIREITO À EDUCAÇÃO E DO DEVER DE EDUCAR Art. 4º . O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de: I – ensino fundamental, obrigatório e gratuito, inclusive para os que a ele não tiveramacesso na idade própria; II – progressiva extensão da obrigatoriedade e gratuidade ao ensino médio; III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com necessidades especiais, preferencialmente na rede regular de ensino; IV – atendimento gratuito em creches e pré-escolas às crianças de zero a seis anos de idade; V – acesso aos níveis mais elevados do ensino, da pesquisa e da criação artística, segundo a capacidade de cada um; VI – oferta de ensino noturno regular, adequado às necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; VII – oferta de educação escolar regular para jovens e adultos, com características e modalidades adequadas às suas necessidades e disponibilidades, garantindo-se aos que forem trabalhadores as condições de acesso e permanência na escola; VIII – atendimento ao educando, no ensino fundamental público, por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde; IX – padrões mínimos de qualidade de ensino, definidos como a variedade e quantidades mínimas, por aluno, de insumos indispensáveis ao desenvolvimento do processo de ensino-aprendizagem. Art. 5º . O acesso ao ensino fundamental é direito público subjetivo, podendo qualquer cidadão, grupo de cidadãos, associação comunitária, organização sindical, entidade de classe ou outra legalmente constituída, e ainda, o Ministério Público, acionar o Poder Público para exigi-lo. §1º Compete aos Estados e aos Municípios, em regime de colaboração, e com a assistência da União: I – recensear a população em idade escolar para o ensino fundamental, e os jovens e adultos que a ele não tiveram acesso; II – fazer-lhes a chamada pública; III – zelar, junto aos pais ou responsáveis, pela freqüência à escola. §2º Em todas as esferas administrativas, o Poder Público assegurará em primeiro lugar, o acesso ao ensino obrigatório, nos termos deste artigo, contemplando em seguida os demais níveis e modalidades de ensino, conforme as prioridades constitucionais e legais. §3º Qualquer das partes mencionadas no caput deste artigo tem legitimidade para peticionar no Poder Judiciário, na hipótese do §2º do art. 208 da Constituição Federal, sendo gratuita e de rito sumário a ação judicial correspondente. §4º Comprovada a negligência da autoridade competente para garantir o oferecimento do ensino obrigatório, poderá ela ser imputada por crime de responsabilidade. §5º Para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formas alternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino, independentemente da escolarização anterior. Art. 6º. É dever dos pais ou responsáveis efetuar a matrícula dos menores, a partir dos sete anos de idade, no ensino fundamental. Art. 7º. O ensino é livre à iniciativa privada, atendidas as seguintes condições: I – cumprimento das normas gerais da educação nacional e do respectivo sistema de ensino; II – autorização de funcionamento e avaliação de qualidade pelo Poder Público; III – capacidade de autofinanciamento, ressalvado o previsto no art. 213 da Constituição Federal.

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