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NOME: PAMELLA NEGREIROS VIEIRA MATRICULA: 201401325181 CASO CONCRETO AULA 3: EXCELENTISSIMO DOUTOR JUIZ DE DIREITO DA__ VARA CÍVEL DA COMARCA DE FORTALEZA/CE (10 linhas) XYZ VIAGENS S.A, sociedade anônima fechada, inscrita sob o CNPJ nº XXX, estabelecida à Rua XXX, Fortaleza/ CE, por seus acionistas administradores GUSTAVO, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de Identidade sob o nº XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada à Rua XXX, Bairro XXX, Fortaleza/ CE e CARLOS, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de Identidade sob o nº XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada à Rua XXX, Bairro XXX, Estado XXX, vem à presença de V. Exa, por intermédio de seu advogado com endereço profissional à Rua XXX, Bairro XXX, Fortaleza/ CE, na forma dos artigos 783, 784, XII; 786 e 824, todos do CPC e da Lei 6406/73, pelo rito comum, em face de propor a presente: AÇÃO DE EXECUÇÃO POR QUANTIA CERTA FUNDADA EM TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL pelo rito comum, em face de PEDRO, nacionalidade, profissão, estado civil, portador da cédula de Identidade sob o nº XXX, inscrito no CPF sob o nº XXX, endereço eletrônico XXX, residente e domiciliada à Rua XXX, Bairro XXX, Estado XXX, com base na fundamentação a seguir aduzida: DOS FATOS: O executado figura como acionista da sociedade exeqüente. No estatuto de constituição da sociedade, o executado subscreveu 300 ações, sendo 200 ordinárias e 100 preferenciais, no valor de emissão de R$ 1.000,00 (mil reais) cada uma. Ficou avençado o pagamento, como entrada, de 10% do preço de emissão e o saldo restante de 90%, deveria ser integralizado até o dia 23/07/2015. Ultrapassado o prazo para pagamento e estando a sociedade exeqüente munida dos respectivos boletins de subscrição, vale-se da presente medida executiva para o recebimento do valor do acionista remisso, ora executado. DOS FUNDAMENTOS: No tocante ao momento em que se realizará o capital social, podem-se vislumbrar três distintos sistemas jurídicos: o alemão, o francês e misto. Pelo primeiro, o capital pode ser integralizado posteriormente, de acordo com a livre convenção dos sócios. Pelo segundo, a integralização é realizada necessariamente no momento de constituição da sociedade. E, por fim, nos termos do terceiro sistema, a integralização que ocorrer em dinheiro poderá ser parcelada, enquanto aquela que se der em bens deverá ocorrer obrigatoriamente no ato de constituição da sociedade4 . O Brasil, como ressalta José Waldecy Lucena, adotou o sistema alemão: Aderiu o Brasil, disse-se, ao sistema alemão, com o que a integralização do capital, seja em dinheiro, seja em bens, pode se dar parcialmente, segundo a livre deliberação dos sócios. E um mesmo sócio pode integralizar sua quota, parte em dinheiro e parte em bens, ou somente em bens. O novo Código Civil omitiu-se a respeito, mas, ao que parece, fê-lo de propósito, para outorgar plena liberdade aos sócios. [...] LUCENA, José Waldecy. Das sociedades limitadas. 6. ed. Rio de Janeiro: Renovar, 2005. p. 290. O art. 102 da Lei 6404/73 estabeleceu que o acionista é obrigado a realizar, nas condições previstas no estatuto ou nos boletins de subscrição, a prestação correspondente às ações subscritas adquiridas. Por outro lado, o art. 107, I da mesma lei diz que a verificada a mora do acionista, a companhia pode promover processo de execução para cobrar as importâncias devidas. O art. 784, XII, CPC dispõe que são títulos executivos extrajudiciais todos os demais títulos que a lei atribui força executiva. Já o art. 786 do mesmo diploma determina que a execução pode ser instaurada caso o devedor na satisfaça a obrigação certa, liquida e exigível, consubstanciada no título executivo. Neste sentido, também entende o Egrégio Tribunal: EMENTA: AGRAVO DE INSTRUMENTO - AÇÃO DE EXECUÇÃO - SOCIEDADE POR COTAS DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - NÃO INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL SOCIAL - PENHORA EM BENS DOS SÓCIOS -POSSIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. Não integralizando o capital social os sócios respondem solidariamente com a empresa pelas dívidas da sociedade e seus bens podem ser penhorados. TJ-SC - Agravo de Instrumento AI 661331 SC 1988.066133-1 (TJ-SC) Data de publicação: 23/11/1993) Conforme se observa na narrativa fática, o executado deixou de adimplir a obrigação liquida, certa e exigível, pelo que perfeitamente adequada a presente via executiva para a satisfação do crédito. DO DEMONSTRATIVO ATUALIZADO DE DÉBITO: Em cumprimento ao que determina o art. 798, I, B do CPC, requer o exeqüente a juntada do demonstrativo de débito atualizado até a data da propositura da presente ação. DOS PEDIDOS: Ante o exposto, requer: A citação do executado, nos termos do art. 829, CPC, para que pague no prazo de 3 dias a quantia de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais), acrescido dos juros e correção monetária até a data do efetivo pagamento. Que sejam fixados os honorários em execução no percentual de 10%, na forma do art. 827 do CPC; Em caso de não pagamento no prazo legal, requer desde já, o prosseguimento da execução com a realização de dos atos de penhora. DAS PROVAS: Requer a juntada do título executivo extrajudicial e do demonstrativo atualizado de débito. DAS FUTURAS PUBLICAÇÕES: Requer que as publicações sejam realizadas em nome do advogado XXX, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil do Estado XXX, com OAB/UF nºXXX. Dá-se à Causa o valor de R$ 270.000,00 (duzentos e setenta mil reais). Nestes termos, P. deferimento. ___________________________ ( Local e Data) ADVOGADO OAB/UF
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