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Unidade V - Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar

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Prévia do material em texto

Introdução à Astronomia 
e à Astrofísica
Material Teórico
Responsável pelo Conteúdo:
Profa. Ms. Rachel Zuchi Faria
Revisão Textual:
Prof. Esp. Cláudio Pereira do Nascimento
Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
• Os Planetas Anões
• Corpos Menores
• Near-Earth Object (NEO) – Objetos Próximos da Terra
 · Identificar e classificar os corpos menores que compõem o Sistema Solar.
 · Identificar algumas características dos planetas anões e satélites naturais. 
OBJETIVO DE APRENDIZADO
Planetas Anões e os Corpos 
Menores do Sistema Solar
Orientações de estudo
Para que o conteúdo desta Disciplina seja bem 
aproveitado e haja uma maior aplicabilidade na sua 
formação acadêmica e atuação profissional, siga 
algumas recomendações básicas: 
Assim:
Organize seus estudos de maneira que passem a fazer parte 
da sua rotina. Por exemplo, você poderá determinar um dia e 
horário fixos como o seu “momento do estudo”.
Procure se alimentar e se hidratar quando for estudar, lembre-se de que uma 
alimentação saudável pode proporcionar melhor aproveitamento do estudo.
No material de cada Unidade, há leituras indicadas. Entre elas: artigos científicos, livros, vídeos e 
sites para aprofundar os conhecimentos adquiridos ao longo da Unidade. Além disso, você também 
encontrará sugestões de conteúdo extra no item Material Complementar, que ampliarão sua 
interpretação e auxiliarão no pleno entendimento dos temas abordados.
Após o contato com o conteúdo proposto, participe dos debates mediados em fóruns de discussão, 
pois irão auxiliar a verificar o quanto você absorveu de conhecimento, além de propiciar o contato 
com seus colegas e tutores, o que se apresenta como rico espaço de troca de ideias e aprendizagem.
Mantenha o foco! 
Evite se distrair com 
as redes sociais.
Determine um 
horário fixo 
para estudar.
Aproveite as 
indicações 
de Material 
Complementar.
Não se esqueça 
de se alimentar 
e se manter 
hidratado.
Conserve seu 
material e local de 
estudos sempre 
organizados.
Procure manter 
contato com seus 
colegas e tutores 
para trocar ideias! 
Isso amplia a 
aprendizagem.
Seja original! 
Nunca plagie 
trabalhos.
UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Os Planetas Anões
A União Astronômica Internacional (UAI) 
em 2006 atribuiu uma nova classificação para 
alguns corpos celestes. Esses corpos ficaram 
conhecidos como planetas anões. Para ser en-
quadrado nessa nova categoria é necessário:
• Orbitar uma estrela. 
• Ter forma determinada pelo equilíbrio hi-
drostático (arredondado) resultante do fato 
de sua força de gravidade superar as forças 
de coesão dos materiais que o constituem.
• Não ser um objeto de dimensão predomi-
nante entre os objetos que se encontram 
em órbitas vizinhas. 
• Não ser satélite.
Figura 1
Fonte: nasa.gov
Após essa nova classificação de objetos celestes, nosso sistema solar passou 
a ter cinco planetas anões: Ceres, Plutão, Éris, Haumea e Makemake. Ceres se 
localiza no cinturão de asteroides, região entre as órbitas de Marte e Júpiter e os 
outros quatro se localizam entre o cinturão de Kuiper e a nuvem de Oort. 
Ceres (Deméter)
Ceres, conhecido como deusa das colheitas e do amor maternal, foi visto pela 
primeira vez em 1801, ano de sua descoberta por Giuseppe Piazzi.
Quando descoberto, Ceres foi classificado como cometa, após alguns estudos 
passou a ser considerado planeta e décadas depois perde seu status de planeta e 
passa a ser classificado como asteroide.
Em 2006, Ceres recebe uma nova classificação: a de planeta anão. 
Diferentemente dos outros quatros planetas anões que se encontram no cinturão 
de Kuiper, Ceres localiza-se entre as órbitas de Marte e Júpiter, lugar conhecido 
como cinturão de asteroides.
8
9
Figura 2 – Ceres, asteroide Vesta em comparação com outros planetas
Fonte: nasa.gov
Em 2017 foi detectado sinais de compostos orgânicos pelo espectrômetro da 
sonda Dawn. Esses compostos são a base de carbono e suspeita-se que tenha sido 
formado no próprio Ceres. A região onde foi encontrado esses compostos situa-
se no hemisfério norte do planeta próximos à cratera Ernutet. O planeta anão 
Ceres assim como as luas Europa e Titã é mais um objeto de nosso sistema com 
possibilidade de já ter abrigado algum tipo de vida ou de em um futuro vir a abrigar.
Seu movimento de rotação tem duração de aproximadamente 9 horas enquanto 
sua translação é de 4,6 anos.
Makemake
Este é um planeta anão gélido e sem atmosfera, descoberto em março de 2005 
por Michael Brown. Inicialmente conhecido como 2005FY9, sua órbita situa-se 
entre Plutão e Éris, a cerca de 52 UA de nós.
Unidade Astronômica (UA) corresponde aproximadamente à distância média entre a 
Terra e o Sol. Seu valor é de 149.597.870.700 metros.
Ex
pl
or
Seu diâmetro é cerca de 1.400 km, aproximadamente 2/3 do tamanho de 
Plutão, e o tempo que leva para dar uma volta em torno do Sol é de 310 anos, mas 
seu movimento de rotação é de aproximadamente 8 horas.
9
UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Figura 3 – Makemake
Fonte: nasa.gov
Em 2008, recebe o nome de Makemake que na cultura mitológica Rapa Nui da ilha 
de Páscoa significa “deus que criou a humanidade” e é também o deus da fertilidade. 
Em 2015, foi observado pela primeira vez um objeto celeste a cerca de 21.000 
km orbitando Makemake. Esse corpo celeste é o satélite natural MK2 de 160 km 
de diâmetro e leva 12 dias para orbitar o planeta.
Com a descoberta do MK2, os cientistas esperam, em um futuro próximo, 
conhecer melhor as características de Makemake, como, por exemplo, sua massa 
e sua densidade.
Conheça um pouco mais sobre esse intrigante planeta anão, em: https://goo.gl/kU4eVj
Ex
pl
or
Haumea
Seu formato difere dos outros planetas anões por não ter uma forma esférica. 
Astrônomos acreditam que essa sua estranha aparência oblonga esteja relacionada 
à sua rápida rotação de aproximadamente 4 horas.
Com morada na região conhecida como Cinturão de Kuiper, localizada após a 
órbita de Netuno, sua translação ao redor do Sol é de aproximadamente 285 anos.
Encontra-se a cerca de 50 UA do Sol, podendo às vezes chegar a 35 UA por 
possuir um órbita elíptica alongada. 
Fotografado pela primeira vez em 2003, recebeu a denominação de 2003 
EL61. Sua descoberta é pleiteada pelas equipes de Mike Brown e de José Luis 
Ortiz Moreno. 
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11
Em 2008, é classificado pela União Astronômica Internacional como planeta 
anão e passa a ser conhecido por Haumea. A origem desse nome vem da mitologia 
havaiana e significa deusa da fertilidade e do parto.
Haumea possui dois pequenos satélites naturais. Até o momento, tudo leva 
a crer que foram arrancados do planeta anão em suas várias colisões dentro do 
Cinturão de Kuiper.
Figura 4 – Haumea e seus companheiros Hi’aka e Nãmaka
Fonte: nasa.gov
Esses satélites são Hi’iaka, com cerca de 310 km diâmetro e levando 46 dias 
para girar ao redor de Haumea e Nãmaka, com diâmetro aproximado de 170 km 
e com órbita circular de 34 dias.
Pela lenda havaiana, Hi’iaka e Nãmaka são filhas da deusa Haumea. Hi’iaka 
representa o espírito da dança e nasceu de sua boca e Nãmaka é o espírito das 
águas que surgiu de seu corpo.
Analisando os períodos orbitais de seus satélites em adição às análises espectros-
copicas é provável que esse planeta anão seja composto de rocha e gelo puro.
Éris
Éris, conhecida na mitologia grega como a deusa da discórdia, foi descoberto 
em janeiro de 2005 por Mike Brown, Chadwick Trujillo e David Rabinowitz, e se 
localiza no Cinturão de Kuiper.
Com a descoberta de Éris foi necessária a revisão da definição de planeta pela 
União Astronômica Internacional, surgindo assim a categoria de planeta anão.
11
UNIDADE PlanetasAnões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Figuras 5 e 6 – Éris e Disnomia
Fonte: nasa.gov
Sua composição é parecida com a de Plutão, constituída de gelo e rocha.
Tem um aspecto acinzentado, talvez devido a sua posição tão distante do Sol, 
pois sendo frio, tem como consequência a condensação do metano.
Quando está próximo ao Sol, encontra-se a aproximadamente 38 UA (em seu 
periélio) e quando está distante do Sol, situa-se a aproximadamente 98 UA (em seu 
afélio). Seu período de translação ao redor de nossa estrela está por volta de 558 
anos terrestres. Por se encontrar tão distante do Sol, a temperatura média de Éris 
é em torno de – 243°C.
Possui um satélite, denominado Disnomia, filha de Éris, e que significa desordem. 
Foi descoberto em setembro de 2005.
Pelas avaliações feitas até o momento, Disnomia leva cerca de 14 dias para orbi-
tar ao redor de Éris, é oito vezes menor do que Éris e sessenta vezes mais brilhante. 
Plutão
Figura 7 – Plutão e um corte em 3D da superfície
Fonte: nasa.gov
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13
Conhecido na mitologia grega como Hades, deus dos infernos, esse objeto 
celeste foi descoberto em 1930 por Clyde Wiliam Tombaugh e foi considerado o 
nono planeta do Sistema Solar por 76 anos.
Em agosto de 2006, a União Astronômica Internacional muda a classificação de 
Plutão para planeta anão.
Forma um sistema binário com seu maior satélite, Caronte.
Em sua superfície encontramos altas concentrações de metano e de nitro-
gênio. Sua atmosfera, rica em nitrogênio, estende-se por cerca de 1.600 km 
acima da superfície.
Seu céu azul é resultado do espalhamento da luz solar em partículas de tons 
avermelhados e cinzas chamados tholins, segundo Carly Howett.
Por ser um corpo pequeno com diâmetro de 2.370 km, os cientistas se mostram 
surpresos com as diferenças abissais apresentadas em sua topografia. O planeta 
possui altas montanhas, algumas chegando a aproximadamente 4 quilômetros e 
uma enorme bacia com aproximadamente 3 quilômetros de profundidade.
O pesquisador Tanguy Bertrand, da Universidade Pierre e Marie Curie, é um 
dos envolvidos na missão New Horizons, considera o equador de Plutão um grande 
enigma, já que esse apresenta água gelada coberta por uma substância escura, 
que é resultado da fotólise do gelo pelos raios ultravioleta. Ao norte, o planeta 
apresenta regiões mais brilhantes em comparação com o equador. 
Fotólise é a decomposição ou dissociação de compostos químicos por luz ou radiação 
ultravioleta.
Ex
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Sua superfície possui também enormes planícies de gelo, sem nenhuma cratera. 
Essas regiões aparentam ter uma idade de aproximadamente 100 milhões de anos 
e, possivelmente, continuam em processo de formação. Esse local recebeu o nome 
de Sputnik Plain, próxima à região Tombaugh conhecida como “área do coração”. 
Duas são as teorias que tentam explicar a formação das planícies. Uma, 
relacionando o formato com a contração dos materiais da superfície, e a outra, 
com o processo geológico de convecção.
Em virtude de sua órbita excêntrica, em determinadas épocas, Plutão se encontra 
mais próximo do Sol do que o planeta Netuno. Isso acontece por cerca de 20 anos 
a cada volta completa ao redor do Sol.
Para contornar o Sol, Plutão leva aproximadamente 248 anos e seu período de 
rotação é de aproximadamente 6 dias terrestres. 
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Figura 8 – Plutão e suas luas
Fonte: nasa.gov
Nix, Hydra, Caronte, Kerberos e Styx são os cincos satélites de Plutão. Todos os 
satélites fazem referência a seres mitológicos associados ao submundo.
Caronte, seu maior satélite, possui a metade do diâmetro do planeta e é conside-
rado na mitologia grega como o barqueiro dos mortos ou o barqueiro dos infernos. 
Sua superfície difere da de Plutão, pois ela é coberta de gelo de água e não de 
metano como em Plutão. Imagens enviadas pela New Horizons revelam que o 
satélite possui crateras, abismos e seu polo norte é escuro.
Completa uma volta ao redor de Plutão em aproximadamente 6 dias a uma dis-
tância equivalente ao diâmetro do nosso planeta, que é de 12.756 km. O tempo 
de translação de Caronte ser o mesmo tempo de rotação de Plutão faz com que 
Plutão e Caronte mostrem sempre a mesma superfície um para o outro. Caronte 
foi descoberto em 1978 por James W. Christy.
Figura 9 – Caronte
Fonte: nasa.gov
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Hydra, na mitologia grega, representa um mostro com corpo de serpente e 
nove cabeças. Foi descoberta em 2005 pela equipe do Telescópio Espacial Hubble. 
Seu formato não é circular, lembrando mais uma batata com aproximadamente 43 
km por 33 km. Sua superfície provavelmente seja recoberta por água congelada. 
Leva aproximadamente 38 dias para dar uma volta ao redor de Plutão.
Nix, deusa da escuridão na mitologia greco-romana, foi também descoberta em 
2005 pela equipe do Telescópio Espacial Hubble.
Para dar uma volta em torno de Plutão leva cerca de 25 dias.
Kerberos, segundo a mitologia grega, é o nome do cão de três cabeças que 
guarda o submundo impedindo os mortos de escaparem e matando os seres vivos 
que tentam entrar.
Foi descoberto em 2011 pela equipe do Telescópio Espacial Hubble.
Menor dos cinco satélites, situa-se a cerca de 60 mil quilômetros de Plutão entre 
os satélites Nix e Hydra.
 Seu formato nos leva a crer que foi formado pela fusão de dois pequenos 
objetos celestes. O maior lado deve ter aproximadamente 8 km de comprimento e 
o menor em torno de 5 km.
 Parece que, como os demais satélites, Kerberos também é recoberto por 
uma camada de água congelada. Possui uma superfície clara e reflexiva. Leva 
aproximadamente 32 dias para orbitar Plutão.
Styx, na mitologia grega, representa o rio subterrâneo por onde as almas eram 
transportadas até os portões do Hades.
Descoberto em 2012 pela equipe do Telescópio Espacial Hubble.
Possui superfície congelada e reflexiva, assim como Nix e Hydra.
Apresenta um formato alongado com 7 km em sua maior dimensão por 5 km 
na menor. Para contornar Plutão, seu período de translação é de cerca de 20 dias.
Corpos Menores
Agora, iremos conhecer um pouco os corpos menores do nosso Sistema Solar, 
também conhecidos por asteroides, meteoroides, anéis e cometas. Mas antes disso, 
vamos ver o que diz a União Astronômica Internacional (IAU).
Desde 2006 a IAU, por meio da resolução B5, determina que, para um 
objeto celeste ser considerado como corpo menor, ele não pode ter os requisitos 
necessários para ser considerado planeta e nem planeta anão. Ele não pode ser 
um satélite natural.
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Meteoroides, meteoros e meteoritos
Vamos começar nosso novo tema esclarecendo o que são meteoroides, o que 
são meteoritos e, finalmente, o que são meteoros. Nomes tão parecidos, que 
estão até relacionados, mas que não são a mesma coisa.
Figura 10 – Meteoroides e meteoritos
Fonte: nasa.gov
Você saberia diferenciar meteoroides, meteoritos e meteoros? Ou tratam-se somente de 
nomenclaturas diferentes para o mesmo assunto?Ex
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Figura 11 – Meteoroides
Fonte: nasa.gov
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Figura 12 – Meteoro
Fonte: nasa.gov
Figura 13 – Meteorito
Fonte: nasa.gov
Quando olhamos para cima à noite e, de repente, notamos um risco brilhante 
passando rapidamente cortando o céu noturno, isso é um meteoro, fenômeno 
também chamado vulgarmente de estrela cadente.
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Figura 14 – Meteorito de Cape York
Fonte: Wikimedia Commons
Isso ocorre porque quando o meteoroide entra na atmosfera terrestre produz um 
aquecimento em sua superfície que ioniza o ar em sua volta. Ao ionizar o ar, deixa 
como rastro uma luz brilhante visível ao nossos olhos. Esse rastro de luz é chamado 
de estria.
É conhecido como bólido quando possui uma alta luminosidade(magnitude de 
– 3) e explode ao final de sua trajetória.
Chuva de meteoros é quando há uma ocorrência maior de meteoros em 
determinados períodos do ano. 
No movimento de translação da Terra ao redor do Sol, ela atravessa a órbita de 
algum cometa encontrando os resíduos deixados por ele durante sua passagem, 
ocasionado assim a chuva de meteoros.
Figura 15 – Chuva de meteoros
Fonte: nasa.gov
A chuva de meteoros leva o nome da constelação de origem. Sua intensidade, 
isto é, a quantidade de meteoros observados na unidade tempo pode variar para 
mais ou para menos e não tem como se fazer uma previsão referente à chuva antes 
de acontecer, pois a distribuição de resíduos na órbita do cometa não é uniforme. 
18
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Meteoroide é um pequeno pedaço de matéria interplanetária que gira ao redor 
do Sol, menor que um asteroide e que se move no espaço exterior. Ao sofrer 
alguma perturbação em sua órbita e adentrar à atmosfera terrestre passa a ser 
chamado de meteoro, que como já explicamos, é um fenômeno atmosférico.
Meteorito é o nome que o meteoroide recebe quando este atravessa a atmosfera 
da Terra e não é totalmente aniquilado, caindo em sua superfície. 
O meteorito é formado de grande quantidade de massa sólida, mas no processo 
de entrada na atmosfera da Terra, ele é parcial ou totalmente consumido antes 
de atingir o solo. A quantidade de matéria perdida durante sua passagem pela 
atmosfera terrestre pode chegar até 90% de sua massa inicial. Essa perda é causada 
pelo frenamento provocado pelo contato com a atmosfera durante a queda. 
Importante!
Tagish Lake (local da queda) é a denominação do meteoro que explodiu em Yukon 
(Canadá) em 18 de janeiro de 2000. Uma bola de fogo foi identificada por satélite de 
defesa e sismógrafos.
Você Sabia?
A maior parte dos meteoroides se encontram entre as órbitas de Marte e Júpiter 
no local conhecido como cinturão de asteroides.
Figura 16 – Cinturão de asteroides
Fonte: solarsystem.nasa.gov
19
UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Quando um meteorito é encontrado, esse recebe o nome do local em que caiu. 
Neste banco de dados você encontra várias informações sobre meteoritos. 
The Meteoritical Society, International. Society for Meteoritics and Planetary Science. 
Disponível em: https://goo.gl/Ay3XX3.
No Natural History Museum, você encontra a localização, ano e quais foram os 60 meteoritos 
que caíram no Brasil. Disponível em: https://goo.gl/gbctev.
Ex
pl
or
Classificamos os meteoritos em três grupos, segundo sua aparência externa: 
os metálicos (5%), rochosos (94%) e mistos, mistura de metal e rocha (1%). 
(SCORZELLI; VARELA; ZUCOLOTTO, p. 11, 2010). Dentre eles, os mais 
antigos, de aproximadamente 4,5 bilhões de anos, são os condritos carbonáceos. 
A composição dos meteoritos metálicos é essencialmente ferro e níquel. Mas 
também encontramos em sua composição carbono, enxofre e fósforo. Há meteo-
ritos de carbono amorfo, grafite e diamantes.
Tabela mostra tipos de meteoritos e porcentagem que cai na Terra, segundo 
Hamilton (1996).
Figura 17 – Meteoritos na forma de diamantes
Fonte: astropt.org
Tabela 1 – Tipos de meteoritos e porcentagem que cai na Terra
Grupos
Rochosos Ferrosos rochosos(1.5%)
Ferrosos
(5.7%)
Chondrites
(85.7%)
Achondrites
(7.1%) Pallasites Mesosiderites
Carbonados Enstatites GrupoHED Grupo SNC Aubrites Ureilites
Fonte: http://astro.if.ufrgs.br/solar/meteor.htm
20
21
Importante!
Meteoroide: partícula que gira ao redor do Sol; meteorito: nome que se dá ao meteoroide 
quando atinge a superfície terrestre; meteoro: fenômeno causado pelo meteoroide.
Em Síntese
Anéis
Você saberia responder o que são anéis? Quais são os objetos celestes que os tem? O que é 
Limite de Roche?Ex
pl
or
Quando começamos a estudar os planetas, logo ficamos deslumbrados com os 
“Anéis de Saturno”. Realmente são extraordinários.
Figura 18 – Anéis de Saturno
Fonte: nasa.gov
E quando olhamos além da sua beleza, nos damos conta que os anéis são 
formados de minúsculas partículas que orbitam o seu planeta.
Estas partículas advém de pedaços de asteroides, cometas, da quebra de satélite 
ou de material que não se agrupou para dar origem a um satélite.
Como já citamos, um dos planetas que possuem anéis, o Saturno, junto a ele 
estão Júpiter, Urano e Netuno, os conhecidos planetas jovianos.
21
UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Figura 19 – Anéis de Júpiter
Fonte: nasa.gov
Figura 20 – Anéis e luas de Urano
Fonte: nasa.gov
Figura 21 – Anéis de Netuno
Fonte: nasa.gov
22
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Figura 22 – Anéis de Netuno
Fonte: M. Showalter/Instituto SETI
Os anéis de Saturno são formados de partículas de gelo, que refletem luz, os 
anéis de Urano, Netuno e Júpiter, são de partículas escuras, invisíveis da Terra.
Por que os planetas tem anéis?: https://youtu.be/V9EvgoAITxw
Ex
pl
or
Esses anéis se encontram dentro do limite de Roche.
“Limite de Roche é a distância mínima do centro do planeta que um satélite pode 
chegar sem se tornar instável frente a rompimento por maré.” (OLIVEIRA FILHO; 
SARAIVA. p. 121, 2013.
Ex
pl
or
Os anéis são objetos exclusivos dos planetas?
A resposta a esta pergunta é NÃO. Em junho de 2013 foi observado dois anéis 
no centauro Chariklo, localizado entre as órbitas de Saturno e Urano.
Figura 23– Anéis de Chariklo
Fonte: phys.org
23
UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Estudo liderado por brasileiro descobre anéis ao redor de asteroides.
 Disponível em: https://goo.gl/cLzJvoEx
pl
or
Como foi dito na unidade, os planetas do Sistema Solar e seus companheiros 
tenha entre 30 a 50 milhões de anos. É provável que o planeta rochoso Marte tam-
bém tenha anel. Fobos deve ser fragmentado pela força gravitacional do planeta 
formando um fino anel.
Cometas
Figura 24 – Cometas
Fonte: nasa.gov
São corpos menores que podem ser encontrados no cinturão de Kuiper, que é 
uma região do sistema solar que se estende desde a órbita de Netuno (a 30 UA 
do Sol) até 50 UA do Sol), ou na distante nuvem de Oort. Embora não se tenha 
feito nenhuma observação direta da nuvem de Oort, ela pode ser a fonte de todos 
os cometas de longo período do tipo Halley que entram no Sistema Solar interior, 
bem como de centauros e cometas de Júpiter. Os objetos da nuvem de Oort são 
compostos principalmente por materiais voláteis como a amônia, o metano e gelo 
e ela está localizada a 50.000 UA do Sol (Experimente transformar essa distância 
em anos-luz).
O cinturão de Kuiper. Disponível em: https://youtu.be/cHQv6D7T8As
A nuvem de Oort. Disponível em: https://youtu.be/et1zHhqyQqsEx
pl
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Os cometas são constituídos de matéria congelada e poeira, sua aparência é 
de uma “bola de gelo suja”. Como estão muito distantes e são bem pequenos, 
não podem ser observados aqui da Terra sem a ajuda de um telescópio, a não ser 
quando se aproximam do Sol.
24
25
 Geralmente possuem órbitas elípticas e alongadas e por isso, de tempos em 
tempos passa pela vizinhança do Sol. Esses cometas são chamados de periódicos 
e o cometa Halley é um de seus representantes.
Alguns dos cometas possuem órbitas parabólicas ou hiperbólicas e são vistos 
próximos do Sol, uma única vez e depois desaparecem nos confins do Sistema Solar.
Quando se encontra distante do Sol, o cometa nada mais é do que seu próprio 
núcleo, sua parte mais central. Quando ocorre alguma perturbação em sua órbita, o 
cometa começa sua aproximação do Sol, seu núcleo composto de matéria congelada 
e poeira começa a sublimar, criando ao seu redor uma nuvem de material gasoso 
que recebe o nome de coma. O núcleo e a coma formam a cabeça do cometa. 
A medida que gás e poeira são expelidos da coma, a cauda do cometa começa 
a se formar e pode atingirmilhões de quilômetros. 
Os cometas possuem duas caudas: uma de íons que se apresenta com uma 
coloração azulada e retilínea apontando sempre em direção oposta ao Sol e uma 
de poeira de cor amarelada, mais larga que a de íons e curvilínea, pois está situada 
ao longo de sua trajetória orbital.
Dependendo do quão brilhante é a cauda de um cometa, é possível algumas 
vezes serem vistas a olho nu. 
Os cometas originários do cinturão de Kuiper são chamados de cometas de 
curta duração. Seu período orbital é inferior a 200 anos e de tempos em tempos 
eles são observados. É o caso do cometa Halley, que é observado a cada 76 anos. 
Sua última aparição foi em 1986. 
Importante!
Edmund Halley (1656 – 1742), astrônomo britânico, descobriu que os cometas avistados 
em 1531, 1607 e 1682 não eram cometas distintos e sim o mesmo cometa, sendo assim 
um cometa periódico. Esse cometa passou a ser chamado de Cometa Halley (OLIVEIRA 
FILHO; SARAIVA p. 155, 2013).
Você Sabia?
Última passagem do cometa Halley pelo Sistema Solar completa 30 anos.
Disponível em: https://goo.gl/KBkRgwEx
pl
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Já os cometas de longa duração possuem um período orbital muito superior a 
200 anos e são originários da nuvem de Oort.
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
A morte de um cometa pode acontecer de várias maneiras. O cometa pode ser 
extinto quando não tem matéria congelada para sublimar e como consequência 
não consegue mais formar sua coma e caudas.
Pode se tornar adormecido quando agrega material ao seu núcleo, impedindo, 
assim, a sua sublimação ao passar pelo Sol. Acredita-se que alguns dos asteroides 
possuam um núcleo cometário no seu interior.
Ao passar próximo do Sol, devido a diferença de massa entre eles, o cometa 
pode ser atraído por seu campo gravitacional e ser engolido pelo astro rei ou pode 
ser fragmentado, podendo ou não continuar em sua órbita inicial.
Conheça agora um pouco da história do cometa Shoemaker Levy 9 que se 
chocou com o planeta Júpiter em 1994.
Júpiter e o cometa Shoemaker Levy 9 – parte 1. Disponível em: https://youtu.be/WaMmZZ6KXS4
Júpiter e o cometa Shoemaker Levy 9 – parte 2. Disponível em: https://youtu.be/BDQE1K2Fb0Q
Júpiter e o cometa Shoemaker Levy 9 – parte 3. Disponível em: https://youtu.be/0ntP27lu41k
Júpiter e o cometa Shoemaker Levy 9 – parte 4. Disponível em: https://youtu.be/Zd4Yf2zC8Kg
Júpiter e o cometa Shoemaker Levy 9 – parte 5. Disponível em: https://youtu.be/Aa5jf3Ospcs
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Observar e estudar os cometas é de nosso interesse, pois eles guardam os 
segredos da formação do Sistema Solar.
Figura 25 – Colisão do cometa Shoemaker-Levy com o planeta Jútpiter
Fonte: cdn.spacetelescope.org
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Asteroides
Figura 26 – Asteroide
Fonte: iStock/Getty Images
A palavra asteroide vem da junção de duas palavras “aster” que significa estrela e 
“eidos” que quer dizer semelhança, ou seja, semelhante a estrela ou pequeno planeta.
São pequenos corpos rochosos e metálicos que giram na órbita do Sol. São 
encontrados em sua grande maioria na região denominada Cinturão de Asteroides, 
entre as órbitas de Marte e Júpiter. Geralmente se encontram agrupados e são 
restos da formação de um sistema planetário.
Está a uma distância aproximada do Sol de 2,2 a 3,3 unidades astronômicas. Sua 
descoberta se deve à procura de planetas que deveriam existir entre a órbita de Marte 
e Júpiter. Ela pode ser obtida por meio da regra de Ttus-Bode [D = +4 3 2
10
( . )N ], em que 
D é a distância em relação ao Sol em unidades astronômicas e N é o número 
de objetos.
No cinturão, existem lacunas descobertas por Daniel Kirkwood (1814 – 1895) 
e correspondem a zonas de ressonância onde a atração gravitacional de Júpiter 
impede a permanência de qualquer corpo celeste na região. Essas lacunas são 
conhecidas como lacunas de Kirkwood.
O cinturão de asteroides. Disponível em: https://youtu.be/V9g-rHeY05A
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Asteroides localizados além da órbita de Netuno foram descobertos a partir 
de 1992. Eles formam o Cinturão de Kuiper que abrange a área além da órbita 
de Netuno até 150 UA do Sol. São conhecidos como objetos transnetunianos. 
Quaoar, descoberto em 2002 e Sedna, em 2004, o maior asteroide do Sistema 
Solar com 550 a 900 km de raio, são exemplos de objetos transnetunianos.
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Quatro objetos celestes encontrados no cinturão de asteroides somam mais 
da metade da massa do cinturão. Estamos falando do planeta anão Ceres e dos 
asteroides 4 Vesta, 2 Palas e 10 Higia. O número à frente do nome do asteroide 
indica a ordem de descoberta.
Em relação à sua composição, os principais tipos conhecidos são carbonáceos 
(tipo C), silicatos (tipo S) e metálicos (tipo M). Existem asteroides compostos de 
outros materiais, mas são em quantidade muito escassa. 
O primeiro asteroide a ser descoberto foi Ceres em 1º de janeiro de 1801 por 
Giuseppe Piazzi. Desde sua descoberta, Ceres já foi considerado cometa, planeta e 
asteroide. Hoje é classificado como planeta anão.
Asteroides troianos são asteroides que partilham a órbita com um planeta ou 
satélite, e que se localizam em pontos estáveis dessa órbita. Como estão sempre à 
frente ou atrás e na mesma órbita, esses asteroides nunca colidem com o planeta 
ou satélite. 
Eles se localizam nos pontos de Lagrange, buracos gravitacionais. São pontos onde 
um corpo consegue se manter estável pois a força gravitacional sobre ele é nula.
Esses asteroides são encontrados nas órbitas dos planetas Júpiter, Netuno, 
Marte, nas luas Dione, Tetis, Encélado e Mimas, todas elas luas de Saturno.
O asteroide 2010 TK7 é o troiano da Terra. Localiza-se a 80 milhões de km da 
terra e tem 300 metros de diâmetro. Acompanha a Terra, precedendo-a na sua 
órbita em torno do Sol. 
Near-Earth Object (NEO) – 
Objetos Próximos da Terra
Corpos celestes (asteroides ou grandes meteoroides e cometas) cuja a órbita 
intersecta a órbita da Terra, ocasionando risco de colisão.
Para facilitar o estudo dos NEOs e categorizar aqueles que possam representar 
um risco de colisão com a Terra, os cientistas criaram uma classificação, de acordo 
com os seguintes elementos orbitais: periélio (q), afélio (q) e semieixo maior (a). 
Para conhecer melhor os NEOs: objetos próximos a Terra e os PHAs: asteroides potencialmente 
perigosos acesse o link: https://goo.gl/8eaUaV.Ex
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Tabela 2 – Escala de Torino
Escala de cores Nível Distância lunar Significado
Branco Rotina 1 Não ocorre colisão ou a massa do objeto é muito pequena.
Verde Normal 2 Mais de 2 LD* Passará muito próximo do nosso planeta.
Amarelo Merece atenção
3
Menos de 2 LD
 Probabilidade de impacto é baixa
4 Probabilidade de impacto é baixa, mas o objeto tem grandes dimensões.
Laranja Ameaça real
5
Menos de 1 LD
Não se tem certeza da queda do objeto, mas a ameaça é séria.
6 Não se tem certeza da queda do objeto de grandes dimensões, mas a ameaça é séria.
7 Precisa de grande atenção, pois o objeto é de grandes dimensões.
Vermelho Colisão certa
8
Menos de 38 
mil km
 Destruição local certa.
9 Devastação regional certa.
10 Catástrofe global certa.
*LD: significa distância lunar e equivale a distância entre a Terra e a Lua e vale cerca de 384.400 km.
Créditos: Rachel Zuchi Faria
Fonte: Adaptada de: https://www.britannica.com/topic/Torino-Impact-Hazard-Scale
A escala de Torino permite quantificar a ameaça que um asteroide coloca à Terra. 
Foi criada em 1995 e foram feitas duas revisões, uma em 1999 e a outra em 2005.
A escala assume valores inteiros entre 0 (nenhuma ameaça) e 10 (colisão certa 
com efeitos globais). Um sistema de cores também é associado à escala.
Dez curiosidades sobre asteroides
1. Asteroide binario 2000 DP107 (NEA).
2. A órbita do asteroide 3753 Cruithneem torno do Sol, possui uma 
ressonância orbital de 1:1 com a órbita da Terra. Sua órbita lembra uma 
ferradura. Foi descrita como a “segunda lua da Terra”, embora seja apenas 
um quasi-satélite.
3. O asteroide Chariklo possui anéis como os planetas gasosos.
4. O asteroide Ida possui um satélite chamado Dactyl.
5. O 2016 HO3 foi visualizado pela primeira vez em 27 de abril de 2016. 
Sua descoberta foi comunicada em junho de 2016 pela NASA. Conhecido 
como “mini-lua”, tem aproximadamente 36,5 metros de diâmetro. É 
redonda e a distância dele varia entre 38 e 100 vezes a distância da terra.
6. Apophis foi descoberto em 19 de junho de 2004. A rocha tem cerca de 
quatro vezes o tamanho de um campo de futebol. Foram descartados os 
riscos de impacto tanto em 2029 como em 2036.
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
7. Por terem metais raros em abundância, a exploração de asteroides está 
atraindo atenção de empresários. A construção de robôs para a retirada 
de platina e ouro dos corpos celestes que passam perto da Terra em um 
futuro próximo será realidade. Esse projeto é apoiado por Larry Page e 
Eric Schimdt, CEO e presidente do Google, respectivamente, e o cineasta 
James Cameron. 
Figura 27
Fonte: iStock/Getty Images
8. Um asteroide com cerca de 30m explode perto do rio Tunguska em 30 
de junho de 1908 na Sibéria. Essa explosão devastou uma área de 200 km2 
e derrubou milhões de árvores. O asteroide vaporizou-se na atmosfera 
terrestre antes de chegar ao chão. Estima-se que tenha entrado na 
atmosfera a 15 km/s, o que fez as 100 mil toneladas de matéria aquecerem 
até 24.000°C. A quantidade de energia e pressão fragmentou o asteroide 
a uma altitude de 8500 m. Essa explosão foi equivalente a 185 bombas 
de Hiroshima.
9. A sonda Dawn foi lançada em 27 de setembro de 2007. Sua missão é 
estudar dois objetos do cinturão de asteroides. O planeta anão Ceres e o 
asteroide Vesta.
10. NASA e ESA se aliam em missão para desviar rotas de asteroide. O 
alvo da missão é o sistema binário Didymos (750m de comprimento, e 
outro que o orbita, Didymoon (160m). Os americanos enviam uma sonda-
projétil para colidir com Didymoon, enquanto os europeus operaram uma 
sonda-observadora no local para registrar e estudar os efeitos do impacto.
Dez maiores crateras de asteroides na Terra. Disponível em: https://goo.gl/CZLpZN
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Material Complementar
Indicações para saber mais sobre os assuntos abordados nesta Unidade:
 Sites
NASA revela que Plutão “coloriu” sua maior lua
https://goo.gl/iBJNka
Cometografia
https://goo.gl/FjJPRd
A pedra de R$ 5 trilhões
https://goo.gl/2iJRsh
Astrônomos descobrem o maior anel planetário do Sistema Solar
https://goo.gl/Yhrewx
Mineração de asteroides pode deixar o mundo ainda mais desigual
https://goo.gl/8JPyJE
 Livros
Meteoros: cofres da nebulosa solar
SCORZELLI,R. B.; VARELA, M. E.; ZUCOLOTTO, E. Meteoros: cofres da nebulosa 
solar. São Paulo: Editora da Física: CBPF – Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas, 
2010. (Coleção tópicos em física)
 Vídeos
Por dentro do Sistema Solar. O cinturão de asteroides
https://youtu.be/lOsGAeoHuV0
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UNIDADE Planetas Anões e os Corpos Menores do Sistema Solar
Referências
EURONEWS. As Montanhas De Gelo E Outros Mistérios De Plutão. Disponível 
em: <http://pt.euronews.com/2017/02/16/as-montanhas-de-gelo-e-outros-
misterios-de-plutao>. Acesso em jul. 2017.
HAMILTON, R. L. Meteoroides e Meteoritos. Disponível em: <http://astro.
if.ufrgs.br/solar/meteor.htm>. Acesso em: 29 jul. 2017.
HORVATH, J. E. O ABCD da Astronomia e Astrofísica. 1 ed. São Paulo: E 
ditora Livraria da Física, 2008. 232 p.
MILONE, A. de C. Introdução à Astronomia e Astrofísica. Disponível em: 
<http://www.das.inpe.br/ciaa/cd/HTML/dia_a_dia/dia_a_dia.html>. Acesso 
em: jul. 2017. 
OLIVEIRA, K. de; SARAIVA, M.de F. Astronomia e Astrofísica. 3 ed. São Paulo: 
Editora Livraria da Física, 2013. 780 p.
ORSI, C. Sonda da NASA detecta matéria orgânica no planeta anão Ceres. 
Jornal da Unicamp. Campinas, mar. 2017.
RIDPATH, I. Guia Ilustrado Zahar: Astronomia. 3 ed. Rio de Janeiro: Zahar, 
2011. 300 p.
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