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Apresentacao da Dra. Glaucia ENDH 2007

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Contextualização Justiça Comunitária
Histórico do Programa Justiça Comunitária
Funcionamento do Programa Justiça Comunitária
Modernidade ocidental
Fundou o ideário do Estado de Direito
	
Racionalidade humana
Lei
Liberdade garantida pela legalidade
Contrato Social 
Liberdade
Vida 
Propriedade
Promessas da Modernidade:
 
Igualdade humana
Inclusão social
Liberdade
Fraternidade
Descumprimento das promessas gerou crise da
 modernidade
Centralidade mercado
Retração Estado
E a Sociedade?
Apatia
Desmobilização
Despolitização
Resignação
“Razão indolente”
Prof. Boaventura de Sousa Santos
Campo de disputa de hegemonia de projetos
Novos Agentes Sociais; Protagonismo Social;
Criação de redes de solidariedade (Ex: Betinho)
Esfera Sociedade
Direito
Jurisdição – Modernidade
Representantes
Parlamento
Povo soberano
Conflito
Estado/Juiz
permeado
princípios
universais
Leis/Ritos/Códigos
Ordem ao caos
Regular a Sociedade
Aplica Lei
Dedução racional
Caso concreto
Estado
substitui a vontade dos cidadãos
diz o Direito
detém o monopólio da Jurisdição
Mas, o Estado não detém o monopólio da criação do Direito
Acirramento da tensão social
Coerção/medo
Violência/silêncio
Democratização do acesso
 à Justiça
Anos 70 EUA
Movimentos de resgate
Meios Alternativos 
Resolução de Conflitos
RAD’s
Pluralidade de ordens jurídicas
Mauro Cappelletti
“Acesso à Justiça”
3ª onda do movimento
democratização acesso à Justiça
RAD`S
Críticos
 privatizar a Justiça/pública
 enfraquecimento Estado
 Justiça 2ª classe para os excluídos
Entusiastas
Eficaz alternativa à morosidade da Justiça
Resgate da capacidade de autodeterminação cidadão = opera com a autogestão de conflitos
MEDIAÇÃO. Conceito.
 
processo voluntário
mediador é 3° não interessado
mediador sem poder de decisão
solução construída pelas partes em conflito
jurisdição
dialética
exalta o contraditório
vertical
vértice - juiz
não participativa
pontual
mediação
participativa/sistêmica
horizontal/circular
não há hierarquia entre
 participantes
dialógica
opera ética da alteridade
Prof. Luis Alberto Warat
≠ 
Quando a mediação é comunitária,
potencializa a dimensão emancipatória:
 autogestão conflitos = empoderamento
 maior participação decisões políticas
 reelabora o papel do conflito
 transformando a tensão social 
em coesão social e capital social 
Origem
A experiência junto ao Juizado Especial Itinerante contribuiu para a formulação dos primeiros traços do Programa Justiça Comunitária
Parceiros 
Ministério Público do DF e Territórios – MPDFT;
Defensoria Pública do DF;
Faculdade de Direito da UnB
Convênio 
Governo Federal
Secretaria Especial de Direitos Humanos/PR
Coordenação - Tribunal de Justiça do DF e Territórios 
Desembargador Lécio Resende da Silva – Presidente
Juíza Gláucia Falsarella Foley – Coordenadora
Vera Lucia Soares – Secretária Executiva
Novas Parcerias 
Secretaria Nacional de Segurança Pública – SENASP- MJ;
Secretaria de Reforma do Judiciário – SRJ - MJ;
Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento – PNUD;
 
modelo comunitário
 locus preferencial comunidade
 atores principais membros da comunidade
Justiça Comunitária
 PARA a comunidade
 NA comunidade
 PELA comunidade
Capital 
social
Desenvolvimento
local
Articulação/
Cooperação 
entre membros
Coesão social
Partilha do
 Território
“Ciclo Virtuoso” Robert Putnan
Seleção
Agentes Comunitários de Justiça e 
Cidadania
Comunidade 
Escola de Justiça e Cidadania
 
Centro Comunitário de Justiça e Cidadania
(equipe interdisciplinar)
 
Atividades desenvolvidas na comunidade
1- informação jurídica
2- mediação comunitária
3- animação de redes sociais
Programa Justiça Comunitária
atividades
objetivos
democratização:
1- do conhecimento dos direitos
2- da realização da justiça
3- da sociedade
Programa Justiça Comunitária
1.Informação Jurídica
Finalidades:
→ PREVENÇÃO DE VIOLÊNCIA 
→ busca pela EFETIVAÇÃO DO DIREITO
 junto ao Poder Judiciário
Projeto Justiça Comunitária
Cartilha Direito de Saber
Cartilha Direito de Saber
Mediação Comunitária
→ Mediador facilita a CONSTRUÇÃO DA SOLUÇÃO
 pelas partes → JUSTEZA da solução;
→ MEDIADOR, quando comunitário, partilha do 
CÓDIGO DE VALORES da comunidade → fala a mesma 
LINGUAGEM;
→ O diálogo estimula a ÉTICA DA ALTERIDADE, 
a perspectiva do outro;
→ Mesmo sem êxito, há o processo de EMPODERAMENTO;
→ Dá sentido positivo ao conflito por sua CAPACIDADE 
TRANSFORMADORA → elementos subjetivos emergem na mediação: dores/afetos/medos
→ Método dialógico, horizontal e participativo.
Animação de Redes Sociais
AGENTE COMUNITÁRIO → articulador de uma REDE SOLIDÁRIA DE CIDADANIA
* identifica, com a equipe interdisciplinar, se o caso concreto tem POTENCIAL COLETIVO;
* reúne membros da comunidade que COMPARTILHAM do mesmo problema;
* promove reflexão sobre os CONFLITOS DELIBERAM sobre a solução: 
 → mediação
 → ação judicial 
 → animação de rede social 
Reunião mães de Águas Lindas 
Apresentação do Projeto na Escola Classe 47
 Setor P Sul Ceilândia Maio 2006
Apresentação do Projeto na Escola Classe 33 Setor O 
Ceilândia Maio 2006
“O caso da vaca”
Professor John Cartwright Outubro de 2005
Gláucia Falsarella Foley – falsarella@tjdf.gov.br
Vera Soares – vera.soares@tjdf.gov.br	
Telefones – 3343-7942, 3343-6780
www.tjdf.gov.br/tribunal/institucional/proj_justica_comunitaria/index.asp
justicom@tjdf.gov.br

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