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Bioeletrogênese: Potencial de Ação

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
BACHARELADO EM FARMÁCIA
ROTEIRO DE PRÁTICA – BIOELETROGÊNESE: POTENCIAL DE AÇÃO
Teresina – PI
2017
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ
Lucas Luan Lima Leite
Maria Beatriz Leal dos Santos
Welane Marielle Silva Sousa
ROTEIRO DE PRÁTICA – BIOELETROGÊNESE: POTENCIAL DE AÇÃO
Roteiro de Prática apresentada para a disciplina de Biofísica, no curso de Farmácia, da Universidade Federal do Piauí - UFPI
Prof. Dr. Hélio de Barros Fernandes
Teresina – PI
2017
1 INTRODUÇÃO 
 
	Nas células excitáveis, determinados estímulos causam mudanças transitórias no potencial elétrico da membrana a ponto de inverter completamente a polaridade elétrica. Tal evento elétrico é chamado de potencial de ação (PA).
	O potencial de ação ocorrem o tempo todo em tecidos do corpo humano, coordenando suas funções, seja no estado de vigília, dormindo e em outros estados comportamentais (BECK, Eddy Krueger. 2011). Esse fenômeno se forma por intermédio a uma perturbação de estado de repouso da membrana da célula, que provoca o fluxo das cargas entre a membrana, alterando diretamente as concentrações de íons presente no meio interno e externo da célula.
	A origem e propagação do potencial de ação nas células é uns dos mais importantes meios de comunicação intercelular, ressaltando a participação das sinapses nervosas e junções neuroefetoras.
2 OBJETIVOS
Observar as propriedades do potencial de ação e as conseqüências de seu bloqueio na junção neuroefetora.
3 MATERIAL E MÉTODOS 
Foi utilizada uma preparação neuromuscular de Bufus murinus, como mostrado na figura a seguir:
O estimulador elétrico defere descarga no nervo ciático, que foi isolado na região da coxa da cobaia. Dependendo da intensidade da descarga e/ou de sua freqüência, pode-se observar ou não uma contração do músculo da pata do animal, que é registrada no quimógrafo em movimento:
• Contração presente 
• Contração ausente 
O estimulador elétrico opera nas seguintes funções: 
Opções de voltagem aplicada pelo estimulador: 
	+2 mV
	+6 mV
	+12 mV
• Opções de freqüência:
	I
	1 estímulo isolado
	II
	2 estímulos (1 estímulo a cada 0,5 ms)
	III
	2 estímulos (1 estímulo a cada 2 ms)
	IV
	2 estímulos (1 estímulo a cada 10 ms)
Com isso realizou-se algumas operações com o estimulador elétrico sobre o nervo ciático isolado de sapo: 
	1
	Estimulação elétrica na voltagem de 2 mV na freqüência “I”; 
	2
	Estimulação elétrica na voltagem 2 mV na freqüência “II”; 
	3
	Estimulação elétrica na voltagem de 6 mV na freqüência “I”;
	4
	Estimulação elétrica na voltagem de 6 mV na freqüência “II”
	5
	Estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “I”; 
	6
	Estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “II”
	7
	Estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “III” 
	8
	Estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “IV” 
	9
	Estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “I” após a administração de lidocaína sobre o nervo ciático.
4 RESULTADOS E DICUSSÃO
Intensidade dos estímulos representados graficamente:
1.
2.
3. 
	
4.
5.
6.
7.
8.
9.
• Na 1º operação houve estimulação elétrica na voltagem de 2 mV na freqüência “I” em um estímulo isolado. Realizando sua análise gráfica, nota-se que não ocorreu o processo de contração do músculo durante a efetuação do estímulo elétrico provocado no mesmo. A representação se manteve em seu estado linear, com isso percebe-se que o estímulo foi insuficiente para resultar em um potencial de ação, sendo assim o musculo não alcança sua excitabilidade, sem ultrapassar o ponto limiar, consequentemente, sem atingir seu estado despolarização.
• Na 2º operação ocorreu Estimulação elétrica na voltagem 2 mV na freqüência “II”, sendo ele 2 estímulos (1 estímulo a cada 0,5 ms). O resultado gráfico se assemelha ao resultado anterior, sendo notório que não houve alteração suficiente para que haja a contração muscular. Dessa modo, observe-se, que a aplicação dessa mesma voltagem em outra escala de frequência, não foi o bastante para que o musculo alcance seu estado de despolarização para produzir seu potencial de ação.
• Na 3º operação utilizou- se uma voltagem de 6 mV na frequência de um estímulo isolado. Apesar do aumento da voltagem, a frequência exercida não foi o suficiente para estimular o músculo a contrair- se.
• Na 4º operação foi utilizada uma voltagem de 6 mV na frequência de 2 estímulos- 1 a cada 0,5 ms. É perceptível que houve a contração do músculo, evidenciando- se pela curvatura acentuada no resultado mostrado. O estímulo atingiu o potencial limiar do nervo ciático do sapo gerando o potencial de ação, fazendo com que ocorresse o fluxo de Na+ de fora para dentro da célula, despolarizando ainda mais a membrana atingindo o pico de estímulo. A repolarização ocorre devido ao fluxo de K+ de dentro para fora da célula, onde no período de recuperação, ou período refratário, o neurônio fica insensível a novos estímulos.
• Na 5º operação não aconteceu aumento e tampouco diminuição no grau de acentuação da curva de contração do musculo da cobaia. Foi ocorrido uma voltagem de 12 ms, em 2 estímulos (1 a cada 2 ms), na frequência de 1 estímulo isolado. Isso nos mostra que por mais que as frequências de cada operação sejam diferentes, a curva de contração seja a mesma que na operação anterior. A mesma indiferença ocorrer na 6° e na 7º operação.
• Na 8º operação o estímulo ocorreu a uma voltagem de 12 mV em 2 estímulos- 1 a cada 10 ms. Como resultado a curva de contração acentuou- se ainda mais, exigindo um maior desempenho do músculo.
• Na 9º operação, e última, houve estimulação elétrica na voltagem de 12 mV na freqüência “I” após a administração de lidocaína sobre o nervo ciático. Percebe-se que tal voltagem foi a mesma utilizada na operação anterior, sendo assim, o resultado esperado seria a propagação do potencial de ação em conjunto a despolarização da célula. Mas isso não ocorreu. Tal fato se justifica pela presença de lidocaína, que fechou os canais iônicos bloqueando a ocorrências de potencias pela membrana. Como não houve a continuação do potencial de ação, entende-se que a lidocaína agiu como um anestésico, inibindo a despolarização, consequentemente descartando a possibilidade de excitação do musculo.
5 CONCLUSÃO
Conclui-se que, a realização desse experimento explicita de modo prático e visível da atuação de um nervo perante um musculo esquelético, que envolveu desde a ocorrência inicial do impulso elétrico até o processo de contração muscular. Tais resultados foram então visualizados devido ao aumento de potencial de ação, invertendo sua polaridade padrão, que foi proporcionado pela abertura dos canais iônicos. Ações que poderiam diferir-se de intensidade dependendo diretamente da frequência e da quantidade de vezes que o estimulo era aplicado, mediante a estímulos eletroquímicos. Ademais, demonstra-se o comportamento das fibras musculares, desde a forma de se contrair até suas variações.
REFERÊNCIAS
 GUYTON, A.C. Fisiologia Humana. 5ª ed., Rio de Janeiro, Ed. Interamericana, 1981.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John E. et al. Tratado de fisiologia médica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, c2002. 
HENEINE, Ibrahim Felippe. Biofísica básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 1984-2000
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