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Princípios Direito Penal

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Princípio da auto-responsabilidade: Aquele que, de modo livre e consciente, e sendo inteiramente responsável por seus atos, realiza comportamentos perigosos e produz resultados lesivos a si mesmo arcará totalmente com seu comportamento, não se admitindo nenhum tipo de imputação a pessoas que o tenham eventualmente motivado a praticar tais condutas perigosas.
Princípio da confiança: Uma pessoa não pode ser punida quando, agindo corretamente e na confiança de que o outro também assim se comportará, dá causa a um resultado não desejado 
(ex.: o médico que confia em sua equipe não pode ser responsabilizado pela utilização de uma substância em dose equivocada).
Princípio da culpabilidade: Como decorrência do princípio da dignidade da pessoa humana (CF, art. 1º, III) e da presunção de não culpabilidade (CF, art. 5º, LVII), exsurge esse princípio, segundo o qual: a) não se admite responsabilidade penal objetiva, ou seja, desprovida de dolo ou culpa (v. art. 19 do CP) ou carente de culpabilidade (v. arts. 21 a 28 do CP); b) a pena há de ser dosada segundo o grau de reprovabilidade da conduta do agente.
Não há culpa se o indivíduo não tinha como prever 
Princípio da proporcionalidade: “Quando a criação do tipo penal não se revelar proveitosa para a sociedade, estará ferido o princípio da proporcionalidade, devendo a descrição legal ser expurgada de nosso ordenamento jurídico por vício de inconstitucionalidade. Além disso, a pena, isto é, a resposta punitiva estatal ao crime, deve guardar proporção com o mal infligido ao corpo social” (Edilson M. Bonfim e Fernando Capez, Direito penal: parte geral, p. 130).

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