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CATANDUVA 2018 Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do título de licenciado em Geografia. Orientadora: Prof. Mestra: Lílian Gavioli de Jesus PAULO ROBERTO GONÇALVES SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO GEOGRAFIA A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO UNIVERSIDADE PITÁGORAS UNOPAR CATANDUVA 2018 PAULO ROBERTO GONÇALVES A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO GONÇALVES, Paulo Roberto. A Gênese e os Aspectos do Capitalismo. 2018. Número total de 26 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Geografia) – Centro de Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Catanduva, 2018. RESUMO O estudo apresentado tem por finalidade conceituar de maneira clara e objetiva o sistema socioeconômico em que vivemos atualmente. O assunto Capitalismo foi escolhido devido a crise atual em que está mergulhado não só o Brasil como os demais países. O estudo baseia-se na teoria do Funcionamento da economia, sociedade dividida em classes, bem como, suas principais fases: Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial, Capitalismo financeiro, Capitalismo informacional. O trabalho é de cunho bibliográfico e é realizado no âmbito da disciplina de Geografia direcionada para os alunos do Nono ano do ensino fundamental ll. Palavras-chave: Capitalismo. Educação. Transformação Social. Economia. Política. SUMÁRIO Introdução_________________________________________________________5 Referencial Teórico__________________________________________________7 Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino _______________________17 Tema____________________________________________________________17 Justificativa_______________________________________________________17 Problematização___________________________________________________17 Objetivos_________________________________________________________18 Conteúdo_________________________________________________________18 Sequencia didática__________________________________________________19 Cronograma_______________________________________________________20 Recursos humanos e materiais________________________________________21 Avaliações________________________________________________________21 Considerações Finais_______________________________________________22 Referências_______________________________________________________23 Anexos __________________________________________________________25 5 INTRODUÇÃO O presente projeto tem por objetivo discutir o processo de ensino a partir da perspectiva da formação do aluno, a fim de compreender a relação existente entre a educação e o capitalismo. Para isso é necessário que o aluno não só entenda, como compreenda a concepção de capitalismo. O capitalismo teve início na Europa nos séculos finais da Idade Média, quando o feudalismo passou por uma enorme catástrofe demográfica fomentada pela Peste Negra que nesse tempo já havia dizimado 40% da população europeia. A pobreza e a escassez de comida devastavam a população e muitos procuravam fugir dos campos procurando melhores condições de vida, fator esse imprescindível para o deslocamento dos feudos para a cidade. Gradualmente o ofício de artesão e formas artesanais de trabalho foram cedendo lugar a uma divisão social trabalhista. Pois alguns mestres artesãos passaram a ter o monopólio das ferramentas e das matérias primas, esse foi o início da ruptura com a forma de organização social baseada na submissão entre senhores e servos. As pessoas então passaram a ser assalariadas, os trabalhos produzidos por elas agora tinham um preço. O dinheiro passou a ter um papel fundamental no mercado, decorrente de sua utilidade mediadora na realização das trocas. A troca dessas mercadorias garantiam lucro ao dono do capital. De modo geral, a produção capitalista demarca a separação entre os proprietários e controladores dos meios de produção (máquinas, matérias primas, etc…). Os que dependendiam exclusivamente da venda de sua força de trabalho se viram obrigados a trabalharem em troca de um salário para sobreviverem. O resultado dessa relação social de produção seria conhecida como a “mais-valia” , cuja príncipal característica era a divisão entre os que eram proprietários e controlavam os meios de produção e aqueles que não tinham propriedades e nem controlavam os meios de produção. Essa divisão serviu como a gênese da segmentação da sociedade capitalista em duas classes divergêntes: a burguesia beneficiada e os trabalhadores ludibriados. A ampliação das forças de produção e da sistematização do trabalho capitalista, com o assalariamento e a exploração da mais-valia, propiciou um avanço 6 tecnológico conhecido como “Revolução Industrial”. A Primeira Revolução Industrial prosperou na Inglaterra a partir do XVIII. Esse fato foi marcado por grandes transformações, tanto no processo produtivo quanto no avanço tecnológico, que incorporou as máquinas a vapor, e a utilização do carvão como fonte de energia. As principais transformações ocorreram inicialmente nos países europeus, pois eles foram os primeiros a industrializarem seus métodos de produção. Os países emergentes como o Brasil ficaram marcados por uma industrialização tardia e remota que só progrediram após a Segunda Guerra Mundial em 1945. A evolução indústrial está diretamente ligadada ao crescimento urbano e demográfico nas cidades, pois a busca por uma vida melhor e mais abastada acaba atraindo a população rural que acabam migrando para as cidades e grandes centros urbanos. Outros aspectos da industrialização é o desenvolvimento de infraestrutura, transporte, comunicação, inúmeros setores de trabalhos, degradação ambiental, dentre outros. Fato é, que o capitalismo vem sofrendo modificações desde a Revolução Industrial até os dias de hoje. 7 1. REFERENCIAL TEÓRICO Não podemos deixar de destacar que o capitalismo é um modelo socioeconômico melhor do que o socialismo, embora seja instável e desagregador. Para alguns críticos do capitalismo, o lucro do capitalista é produzido em cima da diferença do salario pago ao trabalhador em relação ao valor total que ele produziu, no tempo em que ele executou sua ação de trabalho. Para as sociedades capitalistas avançadas nada soa mais atual do que as seguintes palavras de Marx (1978, p.228): Desde que o trabalho, na sua forma imediata, deixa de ser a fonte principal da riqueza, o tempo de trabalho deixa e deve deixar de ser a sua medida, e o valor de troca deixa portanto também de ser a medida do valor de uso. O sobretrabalho das grandes massas deixou de ser a condição do desenvolvimento da riqueza geral, tal como o não-trabalho de alguns deixou de ser a condição do desenvolvimento das forças gerais do cérebro humano. Marx via no ensinamento das fábricas criada pelo capitalismo, qualidades que poderiam ser de proveito para um ensino transformador, principalmente o rigor com que encarava o aprendizado para o trabalho. Mas era absolutamente contra a linha de pensamento do ensino profissionalizante, que levava as escolasindustriais a ensinar somente o necessário para a execução de determinada função. Marx acreditava que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e técnica. É importante que se saiba que o tema “educação” não foi o centro da obra de Marx. Ele não criou metodologias ou diretrizes para o processo de ensino aprendizagem. Sua preocupação foi o estudo das relações sócioeconômicas, muito embora sua obra se entrelace com a questão educacional. Marx afirmava que o educador deveria ser educado. A doutrina materialista sobre a mudança das contingências e da educação se esquece de que tais contingências são mudadas pelos homens e que o próprio educador deve ser educado. Deve por isso separar a sociedade em duas partes – uma das quais é colocada acima da outra. A coincidência da alteração das contingências com a atividade humana e a mudança de si próprio só pode ser captada e entendida racionalmente como práxis revolucionária. (MARX, 1978, p. 51). 8 A globalização econômica pressionou as empresas para que houvesse transformações nos padrões de produção e comercialização. As empresas se viram obrigadas a buscarem meios para baixarem os custos trabalhistas, dessa forma o sistema de gestão teve que reorganizar-se. (BASTOS, 2005) Os trabalhadores necessitavam de certas competências e qualificações para as atuais demandas trabalhistas, um novo perfil começou a ser moldado para se adequarem as novas exigências do mercado. Ao trabalhador, passou-se a exigir, mais conhecimentos, comunicar-se de forma adequada, trabalhar em equipe, adaptar-se a novas situações, ser capaz de solucionar problemas, estudar continuamente. Dentro dessa plataforma, não cabia mais a base do pensamento marxista, a educação ficou atrelada aos preceitos do capitalismo. A ciência econômica moderna se tornou ciência dos valores (CORDEIRO, 1995). A ciência das riquezas continuou a se desenvolver dispersamente, ora no campo da agronomia, ora na ecologia, na permacultura, na geografia, no urbanismo. Portanto, a educação, enquanto processo de escolarização, teve sim um papel importante no processo de transformação social. [...] como outras práticas sociais constitutivas, a educação atua sobre a vida e o crescimento da sociedade em dois sentidos: 1) no desenvolvimento de suas forças produtivas; 2) no desenvolvimento de seus valores culturais [...] (BRANDÃO, 2006, p. 75) Nesta perspectiva, fica evidente que muito mais do que o fragmento dentro de uma sociedade da lógica do capital, a educação é fator imprescindível para uma possível transformação desta lógica, ou seja, detém a oportunidade de possibilitar tal mudança, pois do mesmo modo que passa por impactos, a educação vista por essa ótica, atua ativamente na constituição e desenvolvimento da sociedade. Portanto, a partir desta concepção de educação chega-se a conclusão, de que a cultura e desenvolvimento dos meios de produção estão interligados à educação. Porém as mudanças só serão tangíveis a partir de uma mudança estrutural da sociedade, mas para isso se faz necessário que as instituições de ensino tenham uma base de sustentação intrínseca para uma possivel transformação social. 9 Émile Durkheim e sua obra intitulada “Educação e Sociologia”, define a educação com sendo: A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão maduras para a vida social tem por objetivo suscitar e desenvolver na criança determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por outro, o meio específico ao qual está destinado [...] (DURKHEIM, 1973, p. 44) De acordo com Durkheim a educação muda de conceito, objetivos, finalidades e definições conforme a época e o tipo de sociedade na qual se encontra. Ao buscarmos interpretar a educação a partir deste viés, teremos o seguinte entendimento, de que a sociedade atual predomina a dialética do acúmulo privado de capital a partir da apropriação e exploração da força de trabalho, essa agregação define o modelo de produção social, a qual regem sua lógica e ideologia, a educação então também será capitalista, voltada para a dialética da acumulação de mais-valia e consequentemente fundamentada no neoliberalismo. Tendo em vista os diversos esforços investidos para se construir soluções para desconstruir tais sedimentos que alicerçam a educação hoje vigente. Durkheim concebe a educação como fato social, portanto, ela não poder ser tomada como responsabilidade privada, mas sim, de âmbito coletivo. Sendo a educação essencialmente social, o estado tem papel fundamental. Tudo o que seja educação, deve estar até certo ponto submetido à sua influência. Isto não quer dizer que o Estado deva, necessariamente, monopolizar o ensino. Aquestão é muito complexa para que se trate dela assim de passagem. Pode-se acreditar que o progresso escolar seja mais fácil e mais rápido onde certa margem se deixe à iniciativa privada. O indivíduo é sempre mais renovador que o Estado. Mas, o fato de dever o Estado, no interesse público, deixar abrir outras escolas que não as suas, não se segue que deva tornar-se estranho ao que nelas se venha a passar. Pelo contrário, a educação que aí se der deve estar submetida à sua fiscalização. Não é mesmo admissível que a função de educador possa ser preenchida por alguém que não apresente as garantias de que o Estado, e só ele, pode ser juiz. (DURKHEIM, 1978, p. 48) O autor acredita que a educação das crianças não é determinada pelos pais, professores ou qualquer pessoal: sua determinação é dada pela sociedade em que vivem. “É uma ilusão pensar que educamos nossos filhos como queremos. Somos forçados a seguir as regras estabelecidas no meio social em que vivemos” (DURKHEIM, 1978). 10 Durkheim tem uma extensa obra escrita, sobre o método, ética, moral, religião entre outros temas da sociologia, e em especial sobre educação. Entre seus escritos podemos destacar: A evolução pedagógica Educação e Sociologia Ao se referir à finalidade da educação afirma: Conclui-se que a educação consiste numa socialização metódica das novas gerações. Em cada um de nós, já o vimos, pode-se dizer que existem dois seres. Um constituído de todos os estados mentais que não se relacionam senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o que se poderia chamar de ser individual. O outro é um sistema de idéias, sentimentos e hábitos, que exprimem em nós, não a nossa individualidade, mas o grupo ou os grupos diferentes de que fazemos parte; tais são as crenças religiosas, as crenças e as práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais, as opiniões coletivas de toda espécie. Seu conjunto forma o ser social. Constituir esse ser em cada um de nós – tal é o fim da educação. (Durkheim, 1978, p. 41-42) É fato que na atual legislação que trata do Ensino Fundamental ll, esse tema ainda é abordado e considerado como fundamental para a produção, o que vincula a educação básica ao mundo do trabalho. “O que se verificou, a partir daí, foi o fato de a expansão do sistema escolar, inevitável, ter-se processado de forma atropelada, improvisada, agindo o Estado mais com vistas ao atendimento das pressões do momento do que propriamente com vistas a uma política nacional de educação. É por isso que cresceu a distribuição de oportunidades educacionais, mas esse crescimento não se fez de forma satisfatória, nem em relação à quantidade, nem em relação à qualidade.”(ROMANELLI, 2002, p. 61). Respaldando a análise sobre a relação da educação com o modo de produção capitalista, é importante olharmos sob um aspécto mais crítico algumas das políticas educacionais que definem como objetivos para educação de qualidade no Brasil: 1) Na lei n° 9.394/1996, há a caracterização do Ensino Médio como uma etapa final de educação geral. 2) Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio ─ PCNEM 1999 ─ indicam que a formação do aluno deve visar a aquisição de conhecimentos básicos, a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas à área de atuação. 11 3) As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ─ DCNEM ─ colocam a necessidade de oferecer alternativas de educação e preparação profissional para facilitar escolhas de trabalho dos educandos. O grande embasamento deste projeto é justamente refletir como um todo a ruptura primacial da relação entre educação e capitalismo, faz-se condição fundamental à verdadeira mudança ao contexto social e educacional, que tira o aluno do anonimato e o aproxima da noção de competência, ou seja, capacidade de mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para o trabalho. Precisamos almejar uma educação que liberte, que trabalhe em prol da formação do ser político, de sujeitos que lutem por mudanças, e que usem o conhecimento sistematizado para transformar a realidade. Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, tem muito a ver comigo mesmo. Seria irônico se a consciência de minha presença no mundo não implicasse de minha ausência na construção da própria presença. Não posso me perceber como uma presença no mundo mas, ao mesmo tempo, explicá-la como resultado de operações absolutamente alheias a mim. Neste caso o que faço é renunciar à responsabilidade ética, política e social que a promoção do suporte a mundo nos coloca. Renuncio a participar a cumprir a vocação ontológica de intervir no mundo. O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os outros me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para não ser apenas objeto, mas sujeito também da História. (FREIRE, 1996, p. 53-54) A educação passou por diversas transformações durante o capitalismo, novas tendências e teorias foram apresentadas e “testadas”, buscando proporcionar aos alunos mais do que uma qualificação profissional, e sim sua função social, que é o desenvolvimento de potencialidades necessárias a emancipação humana. A educação e, principalmente a escola, precisa ter bem definida seu papel de formadora e construtora do saber, pois sua participação quando bem defina é um dos aspectos que estão no próprio cerne da democracia. 12 É importante que se entenda que a educação refere-se a própria existência humana. Em outras palavras, as origens da educação se misturam com as origens do próprio homem. Saviani (1994, p. 152), relata que: À medida que determinado ser natural se destaca da natureza e é obrigado para existir, a produzir sua própria vida é que ele se constitui propriamente enquanto homem. Em outros termos, diferentemente dos animais, que se adaptam a natureza, os homens têm que fazer o contrário: eles adaptam a natureza a si. O ato de agir sobre a natureza, adaptando-a as necessidades humanas, é o que conhecemos pelo nome de trabalho. Por isso podemos dizer que o trabalho define a essência humana. Podemos reiterar que a educação se transforma de maneira expecífica dependendo do momento histórico atual, definida pelo modo como os homens estabelecem e restabelecem seus meios de vida. Sendo assim, a forma de produção da vida material estabelece como deve ser a educação, com a finalidade de colaborar para a reprodução das relações existentes. O modo de produção capitalista tem experimentado alterações significativas, próprias de sua evolução, permitindo modificações na maneira de reproduzir a força de trabalho. A educação, como componente do processo de formação do trabalhador, é integrante do mecanismo de reprodução da força de trabalho, sendo, portanto, sensível a estas alterações. (Machado, 1991, p. 5). Portanto, como se vê, é a educação e no seu local instituído, onde ocorre em grande parte, a manutenção ideológica do capital e do seu modo de produção capitalista. Enguita (1993, P. 220) enfatiza esse processo: [...] a verdadeira aprendizagem das relações sociais de produção não acontece por meio destas mensagens recebidas com maior ou menor credulidade, mas através de uma série de práticas, rituais, formas de interação entre alunos e com os professores, formas de se relacionar com os objetos, etc., enfim, através de certas relações sociais imperantes na escola que prefiguram as relações sociais do mundo da produção [...]. 13 Todavia, é importante destacar o caráter contraditório do espaço escolar, e postular que não contemplamos a educação somente como reprodutora desse sistema. Mas como possibilidade de utilização desse espaço educativo para a realização de atividades que apontem para a emancipação plena do gênero humano. Mészáros (2005) coloca a educação como um dos mecanismos de interiorização dos valores e das necessidades da sociedade regida sob a lógica do capital. “A necessidade de reajustar os mecanismos de ‘interiorização’ é grande e está em expansão”. O capital, como já dissemos, gera contradições em todos os âmbitos da vida humana que não podem ser resolvidos em seu próprio interior. Para Silva, Nomeriano & Guimarães (2015, p.08) Compete agora aos educadores comprometerem-se com a transformação do mundo que origina esta realidade; de outro modo, não há como elevar as condições humanas se não for através de uma ação radical que extingua definitivamente a sociedade de classes. Ainda assim, compreende-se a fundamental importância que a educação tem para o desenvolvimento da consciência […]. Compreendemos que ainda há muito o que ser discutido no que diz respeito a educação. A escola transformadora não pode ser hegemônica, nem produtivista. Mas ser convencida do seu papel no processo de autonomia bem como de integração social [...] A educação, quando apreendida no plano das determinações e relações sociais e, portanto, ela mesma constituída e constituinte destas relações, apresenta-se historicamente como um campo da disputa hegemônica. Esta disputa dá-se na perspectiva de articular as concepções, a organização dos processos e dos conteúdos educativos na escola, e mais amplamente, nas diferentes esferas da vida social, aos interesses de classe [...] (FRIGOTTO, 2000, p. 25) A educação é uma prática social e portanto pode seguir numa direção ou em outra, e como já vimos antes, pode se fragmentar em idéias opostas. A idéia de que a educação não sofre influência e portanto não pode ser corrompida, não é real, ao contrário, a educação pode ser usada como arma de14 dominío, afinal, conhecimento é poder. Pois é através da educação que se dá o desenvolvimento da pessoa humana. Toda a estrutura de uma sociedade está fundamentada sobre preceitos sociais vinculados entre os seus membros e os membros de outras sociedades. São costumes, princípios, regras, leis, dentre outros. Primeiro que tudo; a educação não é uma propriedade individual, mas pertence por essência à comunidade. O caráter da comunidade imprime-se em cada um dos seus membros e é no homem... Muito mais que nos animais, fonte de toda a ação e de todo o comportamento. Em nenhuma parte o influxo da comunidade nos seus membros tem maior força que no esforço constante de educar, em conformidade com o seu próprio sentir, cada nova geração. (Werner Jaeger, 1989, p. 4). Segundo contextualiza Paro (1999), além de trabalhar a conscientização dos alunos quanto a sua formação profisional, é fundamental trabalhar na conscientização dos alunos, quanto à necessidade de priorizar a educação escolar para a sua própria vida enquanto cidadãos. Até porque a educação como um todo, é o principal papel da escola. É preciso que se coloque no centro das discussões (e das práticas) a função educativa global da escola. Assim, se entendemos que educação é atualização histórico-cultural dos indivíduos e se estamos comprometidos com a superação do estado geral da injustiça social que, em lugar do bem viver, reserva para a maioria o trabalho alienado, então é preciso que nossa escola concorra para a formação de cidadãos atualizados, capazes de participar politicamente, usufruindo daquilo que o homem historicamente produziu, mas ao mesmo tempo dando sua contribuição criadora e transformando a sociedade. Só assim a escola estará participando de forma efetiva como elemento da necessária “reforma intelectual e moral”, de que nos fala Gramsci (1978b). (PARO, 1999, p.114). É necessário um duplo enfoque que aparelhe o aluno para enfrentar o mundo exatamente como ele se manifesta diante dele, que propicie, a crítica desse paradigma desumano ao imputar aos educandos a responsabilidade pelo problema do desemprego, quando que, na verdade essa é a consequência da falência do próprio paradigma excludente capitalista. A ampla difusão do papel da escola na formação para a inserção profissional, deve ter um contexto questionado a fim de que não se transforme em um instrumento permanente, que justifique o fracasso, outorgando à comunidade escolar, em desvantagem de todo o cenário sociopolítico no qual está inserida e 15 implicada, conforme destacam: Gentili (2001), Paro (1999); Pacievitch, Motin e Mesquida: Outro equívoco que se comete acerca da importância da escola enquanto agência de preparação para o trabalho diz respeito a sua utilização como álibi para a falta de ascensão social. Alega-se, nesse particular, que os egressos da escola não estão preparados para conseguir emprego. A grande falácia de que as pessoas iletradas ou com poucos anos de escolaridade não conseguem se empregar por causa de sua pouca formação, embora tenha ainda grande aceitação entre as pessoas simples (precisamente por seu baixo nível de informação) bem como na mídia (pela mesma escassez de conhecimento, mas não com a mesma inocência), não resiste à menor análise, porque supõe que a escola possa criar os empregos que o sistema produtivo, por conta da crise do capitalismo, não consegue criar. (PACIEVITCH, MOTIN e MESQUIDA, 2008 p. 10). Assim sendo, a educação é parte determinante para a premissa de que o ser humano viva com dignidade e igualdade, que são princípios previstos no artigo 5º do dispositivo constitucional, e busca fomentar através da qualificação para o trabalho, responsabilizando-se pela construção da cidadania, que objetiva uma sociedade livre, justa e solidária, uma vez que oportuniza a redução das desigualdades. Nesse sentido Gilmar Ferreira Mendes corrobora ao ensinar: Em relação aos direitos sociais, é preciso levar em consideração que a prestação devida pelo Estado varia de acordo com a necessidade específica de cada cidadão. Enquanto o Estado tem que dispor de um valor determinado para arcar com o aparato capaz de garantir a liberdade dos cidadãos universalmente, no caso de um direito social como a saúde, por outro lado, deve dispor de valores variáveis em função das necessidades individuais de cada cidadão. Gastar mais recursos com uns do que com outros envolve, portanto, a adoção de critérios distributivos para esses recursos. Assim, em razão da inexistência de suportes financeiros suficientes para a satisfação de todas as necessidades sociais, enfatiza-se que a formulação de políticas sociais e econômicas voltadas à implementação dos direitos sociais implicaria, invariavelmente, escolhas alocativas. [...] é dizer, a escolha da destinação de recursos para uma política e não para outra leva em consideração fatores como o número de cidadãos atingidos pela política eleita, a efetividade e eficácia do serviço a ser prestado, a maximização dos resultados etc. (Apud, STEFANO, 2014, p.329) De acordo com Cunha (2008), o professor deve conhecer o seu aluno, principalmente no que diz respeito aos estágios de desenvolvimento cognitivo, para poder utilizar-se de recursos adequados e ao mesmo tempo estimulativos, facilitando o aprendizado do aluno de forma significativa. 16 Este projeto de ensino, busca sob o ponto de vista crítico inerente as políticas educacionais contemporâneas, desenvolver o entendimento a compreensão do aluno sobre o tema “capitalismo” e, como este, influi diretamente na formação do aluno, bem como a importância intrínseca da educação com o capitalismo, não necessariamente com o intuíto de reafirmar o status quo, mas desvincular o aluno do estereótipo de produto mecânico e manipulável no contexto educacional. Nessa perspectiva, dialoga Stefano: VII – garantia do padrão de qualidade. Esse princípio é dos mais importantes, pois assegura o direito a igualdade. Não podemos ter ensino diferenciado para pessoas que possuem a mesma capacitação, é dever das escolas ministrarem o ensino com seriedade, sempre com vistas ao desenvolvimento do conhecimento e do pensar. Não é admissível que pessoas na mesma situação tenham ensinos diversos em que se finge que aprende e finge que se ensina, é necessário que haja o máximo de seriedade no conteúdo ministrado e que ele seja suficiente para capacitar o aluno em sua vida social e profissional. (STEFANO, 2014, p. 348) É importante que se saiba, que a relação entre educação e capitalismo está presente na legislação educacional vigente ─ lei n° 9.394/1996, bem como em outros documentos institucionais. Foi acentuado que a educação, como direito fundamental, é decisivo para a conservação da dignidade humana, cuja explicação encontra-se na condição do desenvolvimento progressivo do indivíduo. O modo em que se dá a educação, permite uma contínua evolução do indivíduo, decorrente do contexto social do qual faz parte, portanto, se trata de um processo contínuo de inclusão social. Porém em contra partida, e tendo como única finalidade: o da contestação, de questionamento e de reflexão, o único meio para chegar a esse fim é um ensino de qualidade, em suma, a educação e o preparo da força de trabalho, que são ferramentas imprescindíveis para o sucesso num mundo capitalista. Só pela educação, aprenderá a interpretar o mundo, a vida, com recursos e métodos mais eficazes no ampliar de sua visão. Seja frisado, contudo, que o autêntico processo educacional, é o que possibilita uma efetiva formação do indivíduo como pessoa humana e cidadão, tornando-ocapaz de perceber a realidade como fenômeno de profundas e múltiplas raízes. (ALVES GOMES, 2012, p. 4) 17 2. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 2.1Tema O projeto de ensino tem como norte central a importância do capitalismo na sociedade e na educação no processo. Nossa linha de pesquisa veio de encontro a autores que amparassem a perspectiva da influência do capitalismo na relação com a educação e no âmbito da aprendizagem escolar e na aprendizagem da vida como um todo. Esse tema foi escolhido pois está intimamente ligado ao nosso meio de vida e a sociedade a qual estamos inseridos. Essa temática contribui para a reflexão e o entendimento do que o capitalismo nos proporciona, mas também como esse sistema socioeconômico pode incluir e também excluir. O papel do professor é explanar de maneira clara e objetiva os preceitos do capitalismo, não sobre um viés ideológico, mas com o intuíto de abranger o conhecimento de seus alunos. 2.2 Justificativa Segundo o artigo de Steven Howitz, “Nós não humanizamos o capitalismo; foi ele que nos humanizou”. Pois foi a riqueza produzida pelo capitalismo que nos permitiu exercer o nosso humanitarismo de maneiras que não eram possíveis quando a imensa maioria vivia no limite da sobrevivência. Escolheu-se esse tema por haver uma preocupação do autor do trabalho, desde o início do curso de Geografia por perceber que essa temática é pouco explorada nas aulas ministradas aos alunos do nono ano e quando eram, estas sempre tinham um viés ideológico, o qual não acrescenta ao aluno a concepção de mundo em que ele vive, ao consumismo desenfreado e a falta de conscientização que isto acarreta para a sociedade. Os alunos têm que estar cientes do seu papel como cidadão, mas para isso é necessário que ele tenha acesso ao conhecimento e possa analisar de maneira critica, vários aspectos de uma mesma teoria. 2.3 Problematização É notório perceber que a relação professor-aluno em sala de aula, influencia diretamente no resultado de sua aprendizagem. Infelizmente (e não por culpa do professor), o trabalho é realizado de maneira cada vez mais fragmentada e formal, o que resulta num processo de aversão e desinteresse. O professor perde a autonomia frente ao seu trabalho deixando de se auto realizar no que faz. 18 Ocorre um processo de insatisfação do seu trabalho, tendo em vista a intensificação do mesmo com o acúmulo de atividades e a realização de diversos serviços ao mesmo tempo (polivalência). Com isso, o trabalho que deveria ser prazeroso, torna-se estressante e frustrante. Aquilo que era para ser uma atividade fundamental para a humanização passa a ser realizada com a finalidade de mostrar resultados, produtividade e funcionalidade passa a ser mera obrigação. Não há uma relação afetiva de confiança, entre professor e aluno, mediante esse fato, o professor não conseguirá conhecer esse aluno, e com isso irá comprometer a obtenção de uma aprendizagem significativa por parte do aluno. Portanto, é extremamente necessário ser construído uma ponte entre o professor e o aluno, pois essa relação está diretamente ligada a aprendizagem. 2.4 Objetivos Apresentar aos estudantes a impotância do capitalismo. E como ele quanto cidadão está inserido nesse modelo socioeconômico. Estimular os alunos da rede pública estadual criem o hábito de pesquisar, ler, aprender a aprender. Imprimir a esses alunos conceitos de atitude, conteúdo, procedimento. Perceber e relacionar as mudanças ocorridas que influenciaram a vida cotidiana deles próprios como da sociedade. Análise de documentos históricos e geográficos. Pesquisar, selecionar e coletar dados. Analisar e discutir criticamente,através de uma pesquisa de coleta de dados com os alunos. 2.5 Conteúdos O conteúdo do projeto se fundamenta em pesquisas e em teóricos que se baseiam na análise sobre o capitalismo, seu surgimento, aspectos e influência.Suas quatro fases: Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial, Capitalismo financeiro, Capitalismo informacional, e as mudanças e influências que esses aspectos ocasionaram na sociedade e na educação. 19 2.6 Sequencia Didática O projeto será realizado durante 10 aulas sequenciais de 50 minutos, a divisão das sequências didáticas ocorre de modo descrito a seguir. Aula 1 e 2: Primeiramente, foi feita a leitura do roteiro do projeto de ensino, para que fosse possível entendermos qual é a proposta de trabalho. Em seguida foi realizado a leitura e uma pesquisa minuciosa nas obras dos autores mencionados (Karl Marx, Karl Polany, Friedrich Engels, Émile Durkhein). Buscando um embasamento teórico sobre o capitalismo. Após ser realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto, começamos a elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para esta atividade. Aula 3 e 4 Dar início com a retomada da aula anterior, realizaremos a exposição oral sobre o assunto da importância social e econômica do capitalismo, começaremos a introdução do projeto, abordaremos o tema capitalismo como eixo norteador do projeto, visando esclarecer a importância do mesmo no processo de ensino aprendizagem para os alunos do nono ano do Ensino Fundamental ll. Na elaboração do desenvolvimento do trabalho, utilizaremos várias referências como suporte na tese defendida no trabalho. Contaremos com o auxílio de matérias impressas, pesquisas de jornais e sites e um slide que segue em anexo. Aula 5 e 6 Após explanação em sala de aula será passado uma atividade em classe, sobre a produção no capitalismo, o questionário envolverá cinco questões: 1) Quem detinha o controle das matérias primas, ferramentas e as fábricas no inicio do capitalismo? 2) Qual a característica principal no modo capitalista de produção? 3) O que move a sociedade capitalista? 4) Como o capitalismo implantou uma nova forma de valorizar as mercadorias? 5) Quais as quatro fases do capitalismo? Explique. 20 Aula 7 e 8 Os alunos devem ser levados para a sala de informática para estudo e pesquisa, usaremos os seguintes sites: https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/nos-nao- humanizamos-o-capitalismo-foi-ele-que-nos-humanizou-2/ https://www.diferenca.com/capitalismo-e-socialismo/ https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/capitalismo- geografia-por-que-estudar/54773 Aula 9 e 10 Fazendo uso das anotações das pesquisas (sites) das aulas anteriores, promoveriamos um debate em sala de aula. 2.7 Cronograma (Tempo para a realização do projeto) CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA Tema: A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO ( ) Ensino Fundamental ( x ) Ensino Fundamental ll Ano Escolar: 9º ano Aula 1 e 2 Aula expositiva leitura do roteiro do projeto de ensino. Realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto. Elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para esta atividade. 21 Aula 3 e 4 Retomada da aula anterior, introdução do projeto, abordaremos o tema capitalismo como eixo norteador do projeto, visando esclarecer a importância do mesmo no processo de ensino aprendizagem para os alunos do 9º ano do Ensino Fundamental ll. Aula 5 e 6 Após explanação em sala de aula será passado uma atividade em classe, sobre a produção no capitalismo, o questionário envolvia cinco questões: Aula 7 e 8 Os alunos devem ser levados para a sala de informática para estudo e pesquisa, usaremos os seguintes sitesAula 9 e 10 . Fazendo uso das anotações das pesquisas (sites) das aulas anteriores, promoveriamos um debate em sala de aula. 2.8 Recursos humanos e materiais A realização do Projeto depende do suporte de recursos humanos e materiais, dessa forma os recursos usados em sala de aula serão livros didáticos, sala de informática, matérias impressas, pesquisas de jornais e sites, lousa, giz, sulfite, caneta, data show, entre outros. 2.9 Avaliação A avaliação é uma das etapas no desenvolvimento do processo de ensino- aprendizagem, pois é através da avaliação que o educador avaliará não apenas o aluno, mas também sua metodologia educacional e a eficácia dos recursos empreendidos, podendo, posteriormente, adequar sua metodologia para melhoria de todo processo. A avaliação neste projeto será formativa e diagnóstica, ocorrendo durante todas as práticas de ensino. Haverá a observação da participação do aluno em todas as atividades, sua postura perante a aplicação das atividades. A avaliação classificatória terá papel menos importante e se resumirá em uma avaliação da produção textual de finalização do trabalho. 22 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O capitalismo continua sendo um dos sistemas econômicos mais populares até os dias de hoje. Muitos países hoje misturam o capitalismo com o socialismo. Nesses países, o governo é dono de algumas empresas e oferece muitos serviços, mas os cidadãos também podem ter suas próprias empresas. A grande dificuldade do Capitalismo no entando é a desigualdade social. Apesar do acúmulo de bens e a abertura para a globalização e um cenário propício para o grande crescimento econômico e investimentos estrangeiros, é bem comum nos depararmos com a concentração do lucro nas mãos de poucos. Sem a intenção de finalizar a discussão acerca da indústria cultural, educação e trabalho docente, acreditamos que o profissional que atua neste contexto atual tem o grande desafio de articular os conhecimentos e leituras de mundo nas práticas pedagógicas com a tomada de consciência em favor da superação da capacidade formal e unificadora do pensar. 23 REFERÊNCIAS ALVES GOMES, Sergio . Hermenêutica Jurídica e Constituição no Estado de Direito Democrático. Rio de Janeiro: Forense, 2001. BASTOS, Juliana Curzi. (2005). Trajetória de egressos do ensino médio público do município de Juiz de Fora: a questão da escolha profissional. Dissertação de Mestrado não-publicada, Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade Federal de Juiz de Fora. Juiz de Fora, MG. BRANDÃO, C. R. O que é Educação? 48º Reimpressão. São Paulo: brasiliense, 2006. BRASIL. Lei 9394 de 20 de dezembro de 1996. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil 03/Leis/L9394.htm. Acesso em: 10/11/2018. ________ . Ministério da Educação e do Desporto. Diretrizes Curriculares Nacionais. Educação Básica. Brasília, Conselho Nacional de Educação/Inep, 2001. ________ . Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/book volume 02 internet.pdf. Acesso em: 10/11/2018. CORDEIRO, Renato. Da riqueza das nações à ciência das riquezas. São Paulo: Loyola, 1995. CUNHA, Antônio Eugênio. Afeto e Aprendizagem, relação de amorosidade e saber na prática pedagógica. Rio de Janeiro: Wak, 2008. DURKHEIM, E. Educação e Sociologia. São Paulo: Melhoramentos, 1978. ENGUITA, M. F. Trabalho, Escola, Ideologia. Porto Alegre, Artes Médicas, 1993. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 3ª ed. São Paulo: Paz e Terra, 1996. p. 148. FRIGOTTO, G. Educação e a crise do capitalismo real. 4ª ed. São Paulo: Cortez, 2000. JAEGER, W.W. Paidéia: a formação do homem grego. 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