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Projeto de Ensino em Geografia pt TCC

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CATANDUVA 
2018 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras 
UNOPAR, como requisito parcial para a obtenção do 
título de licenciado em Geografia. 
 
Orientadora: Prof. Mestra: Lílian Gavioli de Jesus 
 
 PAULO ROBERTO GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
GEOGRAFIA 
 
A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO 
 
 
UNIVERSIDADE PITÁGORAS 
UNOPAR 
CATANDUVA 
2018 
PAULO ROBERTO GONÇALVES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GONÇALVES, Paulo Roberto. A Gênese e os Aspectos do Capitalismo. 2018. 
Número total de 26 folhas. Projeto de Ensino (Graduação em Geografia) – Centro de 
Ciências Exatas e Tecnologia. Universidade Norte do Paraná, Catanduva, 2018. 
RESUMO 
O estudo apresentado tem por finalidade conceituar de maneira clara e 
objetiva o sistema socioeconômico em que vivemos atualmente. O assunto 
Capitalismo foi escolhido devido a crise atual em que está mergulhado não só o 
Brasil como os demais países. O estudo baseia-se na teoria do Funcionamento da 
economia, sociedade dividida em classes, bem como, suas principais fases: 
Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial, Capitalismo financeiro, Capitalismo 
informacional. O trabalho é de cunho bibliográfico e é realizado no âmbito da 
disciplina de Geografia direcionada para os alunos do Nono ano do ensino 
fundamental ll. 
 
 
 
 
 
 
Palavras-chave: Capitalismo. Educação. Transformação Social. Economia. Política. 
 
SUMÁRIO 
 
Introdução_________________________________________________________5 
Referencial Teórico__________________________________________________7 
Processo de Desenvolvimento do Projeto de Ensino _______________________17 
Tema____________________________________________________________17 
Justificativa_______________________________________________________17 
Problematização___________________________________________________17 
Objetivos_________________________________________________________18 
Conteúdo_________________________________________________________18 
Sequencia didática__________________________________________________19 
Cronograma_______________________________________________________20 
Recursos humanos e materiais________________________________________21 
Avaliações________________________________________________________21 
Considerações Finais_______________________________________________22 
Referências_______________________________________________________23 
Anexos __________________________________________________________25 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 
 
 
INTRODUÇÃO 
O presente projeto tem por objetivo discutir o processo de ensino a partir da 
perspectiva da formação do aluno, a fim de compreender a relação existente entre a 
educação e o capitalismo. Para isso é necessário que o aluno não só entenda, como 
compreenda a concepção de capitalismo. 
O capitalismo teve início na Europa nos séculos finais da Idade Média, 
quando o feudalismo passou por uma enorme catástrofe demográfica fomentada 
pela Peste Negra que nesse tempo já havia dizimado 40% da população europeia. 
 A pobreza e a escassez de comida devastavam a população e muitos 
procuravam fugir dos campos procurando melhores condições de vida, fator esse 
imprescindível para o deslocamento dos feudos para a cidade. Gradualmente o 
ofício de artesão e formas artesanais de trabalho foram cedendo lugar a uma divisão 
social trabalhista. Pois alguns mestres artesãos passaram a ter o monopólio das 
ferramentas e das matérias primas, esse foi o início da ruptura com a forma de 
organização social baseada na submissão entre senhores e servos. As pessoas 
então passaram a ser assalariadas, os trabalhos produzidos por elas agora tinham 
um preço. 
O dinheiro passou a ter um papel fundamental no mercado, decorrente de sua 
utilidade mediadora na realização das trocas. A troca dessas mercadorias garantiam 
lucro ao dono do capital. De modo geral, a produção capitalista demarca a 
separação entre os proprietários e controladores dos meios de produção (máquinas, 
matérias primas, etc…). 
Os que dependendiam exclusivamente da venda de sua força de trabalho se 
viram obrigados a trabalharem em troca de um salário para sobreviverem. O 
resultado dessa relação social de produção seria conhecida como a “mais-valia” , 
cuja príncipal característica era a divisão entre os que eram proprietários e 
controlavam os meios de produção e aqueles que não tinham propriedades e nem 
controlavam os meios de produção. Essa divisão serviu como a gênese da 
segmentação da sociedade capitalista em duas classes divergêntes: a burguesia 
beneficiada e os trabalhadores ludibriados. 
A ampliação das forças de produção e da sistematização do trabalho 
capitalista, com o assalariamento e a exploração da mais-valia, propiciou um avanço 
6 
 
tecnológico conhecido como “Revolução Industrial”. 
 A Primeira Revolução Industrial prosperou na Inglaterra a partir do XVIII. 
Esse fato foi marcado por grandes transformações, tanto no processo produtivo 
quanto no avanço tecnológico, que incorporou as máquinas a vapor, e a utilização 
do carvão como fonte de energia. 
As principais transformações ocorreram inicialmente nos países europeus, 
pois eles foram os primeiros a industrializarem seus métodos de produção. Os 
países emergentes como o Brasil ficaram marcados por uma industrialização tardia e 
remota que só progrediram após a Segunda Guerra Mundial em 1945. 
A evolução indústrial está diretamente ligadada ao crescimento urbano e 
demográfico nas cidades, pois a busca por uma vida melhor e mais abastada acaba 
atraindo a população rural que acabam migrando para as cidades e grandes centros 
urbanos. 
 Outros aspectos da industrialização é o desenvolvimento de infraestrutura, 
transporte, comunicação, inúmeros setores de trabalhos, degradação ambiental, 
dentre outros. Fato é, que o capitalismo vem sofrendo modificações desde a 
Revolução Industrial até os dias de hoje. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
 
1. REFERENCIAL TEÓRICO 
 
Não podemos deixar de destacar que o capitalismo é um modelo 
socioeconômico melhor do que o socialismo, embora seja instável e desagregador. 
Para alguns críticos do capitalismo, o lucro do capitalista é produzido em cima da 
diferença do salario pago ao trabalhador em relação ao valor total que ele produziu, 
no tempo em que ele executou sua ação de trabalho. 
 Para as sociedades capitalistas avançadas nada soa mais atual do 
que as seguintes palavras de Marx (1978, p.228): 
 
 Desde que o trabalho, na sua forma imediata, deixa de ser a fonte principal 
da riqueza, o tempo de trabalho deixa e deve deixar de ser a sua medida, e 
o valor de troca deixa portanto também de ser a medida do valor de uso. O 
sobretrabalho das grandes massas deixou de ser a condição do 
desenvolvimento da riqueza geral, tal como o não-trabalho de alguns deixou 
de ser a condição do desenvolvimento das forças gerais do cérebro 
humano. 
 
 
Marx via no ensinamento das fábricas criada pelo capitalismo, qualidades que 
poderiam ser de proveito para um ensino transformador, principalmente o rigor com 
que encarava o aprendizado para o trabalho. Mas era absolutamente contra a linha 
de pensamento do ensino profissionalizante, que levava as escolasindustriais a 
ensinar somente o necessário para a execução de determinada função. Marx 
acreditava que a educação deveria ser ao mesmo tempo intelectual, física e 
técnica. 
É importante que se saiba que o tema “educação” não foi o centro da obra de 
Marx. Ele não criou metodologias ou diretrizes para o processo de ensino 
aprendizagem. 
Sua preocupação foi o estudo das relações sócioeconômicas, muito embora 
sua obra se entrelace com a questão educacional. Marx afirmava que o educador 
deveria ser educado. 
 
A doutrina materialista sobre a mudança das contingências e da educação 
se esquece de que tais contingências são mudadas pelos homens e que o 
próprio educador deve ser educado. Deve por isso separar a sociedade em 
duas partes – uma das quais é colocada acima da outra. A coincidência da 
alteração das contingências com a atividade humana e a mudança de si 
próprio só pode ser captada e entendida racionalmente como práxis 
revolucionária. (MARX, 1978, p. 51). 
8 
 
 
 
 
A globalização econômica pressionou as empresas para que houvesse 
transformações nos padrões de produção e comercialização. 
 As empresas se viram obrigadas a buscarem meios para baixarem os custos 
trabalhistas, dessa forma o sistema de gestão teve que reorganizar-se. (BASTOS, 
2005) 
Os trabalhadores necessitavam de certas competências e qualificações para 
as atuais demandas trabalhistas, um novo perfil começou a ser moldado para se 
adequarem as novas exigências do mercado. 
 Ao trabalhador, passou-se a exigir, mais conhecimentos, comunicar-se de 
forma adequada, trabalhar em equipe, adaptar-se a novas situações, ser capaz de 
solucionar problemas, estudar continuamente. 
Dentro dessa plataforma, não cabia mais a base do pensamento marxista, a 
educação ficou atrelada aos preceitos do capitalismo. 
 A ciência econômica moderna se tornou ciência dos valores (CORDEIRO, 
1995). A ciência das riquezas continuou a se desenvolver dispersamente, ora no 
campo da agronomia, ora na ecologia, na permacultura, na geografia, no urbanismo. 
Portanto, a educação, enquanto processo de escolarização, teve sim um 
papel importante no processo de transformação social. 
 
[...] como outras práticas sociais constitutivas, a educação atua sobre a vida 
e o crescimento da sociedade em dois sentidos: 1) no desenvolvimento de 
suas forças produtivas; 2) no desenvolvimento de seus valores culturais [...] 
(BRANDÃO, 2006, p. 75) 
 
 
Nesta perspectiva, fica evidente que muito mais do que o fragmento dentro de 
uma sociedade da lógica do capital, a educação é fator imprescindível para uma 
possível transformação desta lógica, ou seja, detém a oportunidade de possibilitar tal 
mudança, pois do mesmo modo que passa por impactos, a educação vista por essa 
ótica, atua ativamente na constituição e desenvolvimento da sociedade. Portanto, a 
partir desta concepção de educação chega-se a conclusão, de que a cultura e 
desenvolvimento dos meios de produção estão interligados à educação. 
 Porém as mudanças só serão tangíveis a partir de uma mudança estrutural 
da sociedade, mas para isso se faz necessário que as instituições de ensino tenham 
uma base de sustentação intrínseca para uma possivel transformação social. 
9 
 
Émile Durkheim e sua obra intitulada “Educação e Sociologia”, define a educação 
com sendo: 
A ação exercida pelas gerações adultas sobre as que ainda não estão 
maduras para a vida social tem por objetivo suscitar e desenvolver na 
criança determinados números de estados físicos, intelectuais e morais que 
dele reclamam, por um lado, a sociedade política em seu conjunto, e por 
outro, o meio específico ao qual está destinado [...] (DURKHEIM, 1973, p. 
44) 
 
De acordo com Durkheim a educação muda de conceito, objetivos, finalidades 
e definições conforme a época e o tipo de sociedade na qual se encontra. 
 Ao buscarmos interpretar a educação a partir deste viés, teremos o seguinte 
entendimento, de que a sociedade atual predomina a dialética do acúmulo privado 
de capital a partir da apropriação e exploração da força de trabalho, essa agregação 
define o modelo de produção social, a qual regem sua lógica e ideologia, a 
educação então também será capitalista, voltada para a dialética da acumulação de 
mais-valia e consequentemente fundamentada no neoliberalismo. Tendo em vista os 
diversos esforços investidos para se construir soluções para desconstruir tais 
sedimentos que alicerçam a educação hoje vigente. 
 Durkheim concebe a educação como fato social, portanto, ela não poder ser 
tomada como responsabilidade privada, mas sim, de âmbito coletivo. Sendo a 
educação essencialmente social, o estado tem papel fundamental. 
 
Tudo o que seja educação, deve estar até certo ponto submetido à sua 
influência. Isto não quer dizer que o Estado deva, necessariamente, 
monopolizar o ensino. Aquestão é muito complexa para que se trate dela 
assim de passagem. Pode-se acreditar que o progresso escolar seja mais 
fácil e mais rápido onde certa margem se deixe à iniciativa privada. O 
indivíduo é sempre mais renovador que o Estado. Mas, o fato de dever o 
Estado, no interesse público, deixar abrir outras escolas que não as suas, 
não se segue que deva tornar-se estranho ao que nelas se venha a passar. 
Pelo contrário, a educação que aí se der deve estar submetida à sua 
fiscalização. Não é mesmo admissível que a função de educador possa ser 
preenchida por alguém que não apresente as garantias de que o Estado, e 
só ele, pode ser juiz. (DURKHEIM, 1978, p. 48) 
 
 
 
O autor acredita que a educação das crianças não é determinada pelos pais, 
professores ou qualquer pessoal: sua determinação é dada pela sociedade em que 
vivem. “É uma ilusão pensar que educamos nossos filhos como queremos. Somos 
forçados a seguir as regras estabelecidas no meio social em que vivemos” 
(DURKHEIM, 1978). 
10 
 
 Durkheim tem uma extensa obra escrita, sobre o método, ética, moral, religião 
entre outros temas da sociologia, e em especial sobre educação. 
 Entre seus escritos podemos destacar: 
 A evolução pedagógica 
 Educação e Sociologia 
 Ao se referir à finalidade da educação afirma: 
 
 Conclui-se que a educação consiste numa socialização metódica das novas 
gerações. Em cada um de nós, já o vimos, pode-se dizer que existem dois 
seres. Um constituído de todos os estados mentais que não se relacionam 
senão conosco mesmo e com os acontecimentos de nossa vida pessoal; é o 
que se poderia chamar de ser individual. O outro é um sistema de idéias, 
sentimentos e hábitos, que exprimem em nós, não a nossa individualidade, 
mas o grupo ou os grupos diferentes de que fazemos parte; tais são as 
crenças religiosas, as crenças e as práticas morais, as tradições nacionais 
ou profissionais, as opiniões coletivas de toda espécie. Seu conjunto forma 
o ser social. Constituir esse ser em cada um de nós – tal é o fim da 
educação. (Durkheim, 1978, p. 41-42) 
 
 
É fato que na atual legislação que trata do Ensino Fundamental ll, esse tema 
ainda é abordado e considerado como fundamental para a produção, o que vincula a 
educação básica ao mundo do trabalho. 
 
“O que se verificou, a partir daí, foi o fato de a expansão do sistema escolar, 
inevitável, ter-se processado de forma atropelada, improvisada, agindo o 
Estado mais com vistas ao atendimento das pressões do momento do que 
propriamente com vistas a uma política nacional de educação. É por isso 
que cresceu a distribuição de oportunidades educacionais, mas esse 
crescimento não se fez de forma satisfatória, nem em relação à quantidade, 
nem em relação à qualidade.”(ROMANELLI, 2002, p. 61). 
 
 
 Respaldando a análise sobre a relação da educação com o modo de 
produção capitalista, é importante olharmos sob um aspécto mais crítico algumas 
das políticas educacionais que definem como objetivos para educação de qualidade 
no Brasil: 
1) Na lei n° 9.394/1996, há a caracterização do Ensino Médio como uma etapa 
final de educação geral. 
2) Os Parâmetros Curriculares Nacionais do Ensino Médio ─ PCNEM 1999 ─ 
indicam que a formação do aluno deve visar a aquisição de conhecimentos básicos, 
a preparação científica e a capacidade de utilizar as diferentes tecnologias relativas 
à área de atuação. 
11 
 
 3) As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio ─ DCNEM ─ 
colocam a necessidade de oferecer alternativas de educação e preparação 
profissional para facilitar escolhas de trabalho dos educandos. 
O grande embasamento deste projeto é justamente refletir como um todo a 
ruptura primacial da relação entre educação e capitalismo, faz-se condição 
fundamental à verdadeira mudança ao contexto social e educacional, que tira o 
aluno do anonimato e o aproxima da noção de competência, ou seja, capacidade de 
mobilizar conhecimentos, habilidades e atitudes para o trabalho. 
Precisamos almejar uma educação que liberte, que trabalhe em prol da 
formação do ser político, de sujeitos que lutem por mudanças, e que usem o 
conhecimento sistematizado para transformar a realidade. 
 
 Gosto de ser gente porque, inacabado, sei que sou um ser condicionado 
mas, consciente do inacabamento, sei que posso ir mais além dele. Esta é a 
diferença profunda entre o ser condicionado e o ser determinado. A 
diferença entre o inacabado que não se sabe como tal e o inacabado que 
histórica e socialmente alcançou a possibilidade de saber-se inacabado. 
Gosto de ser gente porque, como tal, percebo afinal que a construção de 
minha presença no mundo, que não se faz no isolamento, isenta da 
influência das forças sociais, que não se compreende fora da tensão entre o 
que herdo geneticamente e o que herdo social, cultural e historicamente, 
tem muito a ver comigo mesmo. Seria irônico se a consciência de minha 
presença no mundo não implicasse de minha ausência na construção da 
própria presença. Não posso me perceber como uma presença no mundo 
mas, ao mesmo tempo, explicá-la como resultado de operações 
absolutamente alheias a mim. Neste caso o que faço é renunciar à 
responsabilidade ética, política e social que a promoção do suporte a 
mundo nos coloca. Renuncio a participar a cumprir a vocação ontológica de 
intervir no mundo. O fato de me perceber no mundo, com o mundo e com os 
outros me põe numa posição em face do mundo que não é de quem nada 
tem a ver com ele. Afinal, minha presença no mundo não é a de quem a ele 
se adapta mas a de quem nele se insere. É a posição de quem luta para 
não ser apenas objeto, mas sujeito também da História. (FREIRE, 1996, p. 
53-54) 
 
 
A educação passou por diversas transformações durante o capitalismo, novas 
tendências e teorias foram apresentadas e “testadas”, buscando proporcionar aos 
alunos mais do que uma qualificação profissional, e sim sua função social, que é o 
desenvolvimento de potencialidades necessárias a emancipação humana. 
 A educação e, principalmente a escola, precisa ter bem definida seu papel de 
formadora e construtora do saber, pois sua participação quando bem defina é um 
dos aspectos que estão no próprio cerne da democracia. 
12 
 
 É importante que se entenda que a educação refere-se a própria existência 
humana. Em outras palavras, as origens da educação se misturam com as origens 
do próprio homem. 
 Saviani (1994, p. 152), relata que: 
 
 À medida que determinado ser natural se destaca da natureza e é obrigado 
para existir, a produzir sua própria vida é que ele se constitui propriamente 
enquanto homem. Em outros termos, diferentemente dos animais, que se 
adaptam a natureza, os homens têm que fazer o contrário: eles adaptam a 
natureza a si. O ato de agir sobre a natureza, adaptando-a as necessidades 
humanas, é o que conhecemos pelo nome de trabalho. Por isso podemos 
dizer que o trabalho define a essência humana. 
 
 
Podemos reiterar que a educação se transforma de maneira expecífica 
dependendo do momento histórico atual, definida pelo modo como os homens 
estabelecem e restabelecem seus meios de vida. Sendo assim, a forma de produção 
da vida material estabelece como deve ser a educação, com a finalidade de 
colaborar para a reprodução das relações existentes. 
 
O modo de produção capitalista tem experimentado alterações 
significativas, próprias de sua evolução, permitindo modificações na maneira 
de reproduzir a força de trabalho. A educação, como componente do 
processo de formação do trabalhador, é integrante do mecanismo de 
reprodução da força de trabalho, sendo, portanto, sensível a estas 
alterações. (Machado, 1991, p. 5). 
 
 
Portanto, como se vê, é a educação e no seu local instituído, onde ocorre em 
grande parte, a manutenção ideológica do capital e do seu modo de produção 
capitalista. 
 
Enguita (1993, P. 220) enfatiza esse processo: 
 
[...] a verdadeira aprendizagem das relações sociais de produção não 
acontece por meio destas mensagens recebidas com maior ou menor 
credulidade, mas através de uma série de práticas, rituais, formas de 
interação entre alunos e com os professores, formas de se relacionar com 
os objetos, etc., enfim, através de certas relações sociais imperantes na 
escola que prefiguram as relações sociais do mundo da produção [...]. 
 
13 
 
Todavia, é importante destacar o caráter contraditório do espaço escolar, e 
postular que não contemplamos a educação somente como reprodutora desse 
sistema. Mas como possibilidade de utilização desse espaço educativo para a 
realização de atividades que apontem para a emancipação plena do gênero 
humano. 
Mészáros (2005) coloca a educação como um dos mecanismos de 
interiorização dos valores e das necessidades da sociedade regida sob a lógica do 
capital. “A necessidade de reajustar os mecanismos de ‘interiorização’ é grande e 
está em expansão”. 
O capital, como já dissemos, gera contradições em todos os âmbitos da vida 
humana que não podem ser resolvidos em seu próprio interior. 
 
Para Silva, Nomeriano & Guimarães (2015, p.08) 
 
Compete agora aos educadores comprometerem-se com a transformação 
do mundo que origina esta realidade; de outro modo, não há como elevar as 
condições humanas se não for através de uma ação radical que extingua 
definitivamente a sociedade de classes. Ainda assim, compreende-se a 
fundamental importância que a educação tem para o desenvolvimento da 
consciência […]. 
 
 
Compreendemos que ainda há muito o que ser discutido no que diz respeito a 
educação. A escola transformadora não pode ser hegemônica, nem produtivista. 
Mas ser convencida do seu papel no processo de autonomia bem como de 
integração social 
 
 [...] A educação, quando apreendida no plano das determinações e 
relações sociais e, portanto, ela mesma constituída e constituinte destas 
relações, apresenta-se historicamente como um campo da disputa 
hegemônica. Esta disputa dá-se na perspectiva de articular as concepções, 
a organização dos processos e dos conteúdos educativos na escola, e mais 
amplamente, nas diferentes esferas da vida social, aos interesses de classe 
[...] (FRIGOTTO, 2000, p. 25) 
 
 
A educação é uma prática social e portanto pode seguir numa direção ou em 
outra, e como já vimos antes, pode se fragmentar em idéias opostas. 
 A idéia de que a educação não sofre influência e portanto não pode ser 
corrompida, não é real, ao contrário, a educação pode ser usada como arma de14 
 
dominío, afinal, conhecimento é poder. Pois é através da educação que se dá o 
desenvolvimento da pessoa humana. 
 Toda a estrutura de uma sociedade está fundamentada sobre preceitos 
sociais vinculados entre os seus membros e os membros de outras sociedades. São 
costumes, princípios, regras, leis, dentre outros. 
 
Primeiro que tudo; a educação não é uma propriedade individual, mas 
pertence por essência à comunidade. O caráter da comunidade imprime-se 
em cada um dos seus membros e é no homem... Muito mais que nos 
animais, fonte de toda a ação e de todo o comportamento. Em nenhuma 
parte o influxo da comunidade nos seus membros tem maior força que no 
esforço constante de educar, em conformidade com o seu próprio sentir, 
cada nova geração. (Werner Jaeger, 1989, p. 4). 
 
 
 Segundo contextualiza Paro (1999), além de trabalhar a conscientização dos 
alunos quanto a sua formação profisional, é fundamental trabalhar na 
conscientização dos alunos, quanto à necessidade de priorizar a educação escolar 
para a sua própria vida enquanto cidadãos. Até porque a educação como um todo, é 
o principal papel da escola. 
 
É preciso que se coloque no centro das discussões (e das práticas) a 
função educativa global da escola. Assim, se entendemos que educação é 
atualização histórico-cultural dos indivíduos e se estamos comprometidos 
com a superação do estado geral da injustiça social que, em lugar do bem 
viver, reserva para a maioria o trabalho alienado, então é preciso que nossa 
escola concorra para a formação de cidadãos atualizados, capazes de 
participar politicamente, usufruindo daquilo que o homem historicamente 
produziu, mas ao mesmo tempo dando sua contribuição criadora e 
transformando a sociedade. Só assim a escola estará participando de forma 
efetiva como elemento da necessária “reforma intelectual e moral”, de que 
nos fala Gramsci (1978b). (PARO, 1999, p.114). 
 
 
É necessário um duplo enfoque que aparelhe o aluno para enfrentar o mundo 
exatamente como ele se manifesta diante dele, que propicie, a crítica desse 
paradigma desumano ao imputar aos educandos a responsabilidade pelo problema 
do desemprego, quando que, na verdade essa é a consequência da falência do 
próprio paradigma excludente capitalista. 
A ampla difusão do papel da escola na formação para a inserção profissional, 
deve ter um contexto questionado a fim de que não se transforme em um 
instrumento permanente, que justifique o fracasso, outorgando à comunidade 
escolar, em desvantagem de todo o cenário sociopolítico no qual está inserida e 
15 
 
implicada, conforme destacam: Gentili (2001), Paro (1999); Pacievitch, Motin e 
Mesquida: 
 
 
Outro equívoco que se comete acerca da importância da escola enquanto 
agência de preparação para o trabalho diz respeito a sua utilização como 
álibi para a falta de ascensão social. Alega-se, nesse particular, que os 
egressos da escola não estão preparados para conseguir emprego. A 
grande falácia de que as pessoas iletradas ou com poucos anos de 
escolaridade não conseguem se empregar por causa de sua pouca 
formação, embora tenha ainda grande aceitação entre as pessoas simples 
(precisamente por seu baixo nível de informação) bem como na mídia (pela 
mesma escassez de conhecimento, mas não com a mesma inocência), não 
resiste à menor análise, porque supõe que a escola possa criar os 
empregos que o sistema produtivo, por conta da crise do capitalismo, não 
consegue criar. (PACIEVITCH, MOTIN e MESQUIDA, 2008 p. 10). 
 
 
Assim sendo, a educação é parte determinante para a premissa de que o ser 
humano viva com dignidade e igualdade, que são princípios previstos no artigo 5º do 
dispositivo constitucional, e busca fomentar através da qualificação para o trabalho, 
responsabilizando-se pela construção da cidadania, que objetiva uma sociedade 
livre, justa e solidária, uma vez que oportuniza a redução das desigualdades. 
 
 Nesse sentido Gilmar Ferreira Mendes corrobora ao ensinar: 
 
Em relação aos direitos sociais, é preciso levar em consideração que a 
prestação devida pelo Estado varia de acordo com a necessidade 
específica de cada cidadão. Enquanto o Estado tem que dispor de um valor 
determinado para arcar com o aparato capaz de garantir a liberdade dos 
cidadãos universalmente, no caso de um direito social como a saúde, por 
outro lado, deve dispor de valores variáveis em função das necessidades 
individuais de cada cidadão. Gastar mais recursos com uns do que com 
outros envolve, portanto, a adoção de critérios distributivos para esses 
recursos. Assim, em razão da inexistência de suportes financeiros 
suficientes para a satisfação de todas as necessidades sociais, enfatiza-se 
que a formulação de políticas sociais e econômicas voltadas à 
implementação dos direitos sociais implicaria, invariavelmente, escolhas 
alocativas. [...] é dizer, a escolha da destinação de recursos para uma 
política e não para outra leva em consideração fatores como o número de 
cidadãos atingidos pela política eleita, a efetividade e eficácia do serviço a 
ser prestado, a maximização dos resultados etc. (Apud, STEFANO, 2014, 
p.329) 
 
 
De acordo com Cunha (2008), o professor deve conhecer o seu aluno, 
principalmente no que diz respeito aos estágios de desenvolvimento cognitivo, para 
poder utilizar-se de recursos adequados e ao mesmo tempo estimulativos, facilitando 
o aprendizado do aluno de forma significativa. 
16 
 
 
Este projeto de ensino, busca sob o ponto de vista crítico inerente as políticas 
educacionais contemporâneas, desenvolver o entendimento a compreensão do 
aluno sobre o tema “capitalismo” e, como este, influi diretamente na formação do 
aluno, bem como a importância intrínseca da educação com o capitalismo, não 
necessariamente com o intuíto de reafirmar o status quo, mas desvincular o aluno do 
estereótipo de produto mecânico e manipulável no contexto educacional. 
 
Nessa perspectiva, dialoga Stefano: 
 
 
VII – garantia do padrão de qualidade. Esse princípio é dos mais 
importantes, pois assegura o direito a igualdade. Não podemos ter ensino 
diferenciado para pessoas que possuem a mesma capacitação, é dever das 
escolas ministrarem o ensino com seriedade, sempre com vistas ao 
desenvolvimento do conhecimento e do pensar. Não é admissível que 
pessoas na mesma situação tenham ensinos diversos em que se finge que 
aprende e finge que se ensina, é necessário que haja o máximo de 
seriedade no conteúdo ministrado e que ele seja suficiente para capacitar o 
aluno em sua vida social e profissional. (STEFANO, 2014, p. 348) 
 
 
 É importante que se saiba, que a relação entre educação e capitalismo está 
presente na legislação educacional vigente ─ lei n° 9.394/1996, bem como em 
outros documentos institucionais. Foi acentuado que a educação, como direito 
fundamental, é decisivo para a conservação da dignidade humana, cuja explicação 
encontra-se na condição do desenvolvimento progressivo do indivíduo. O modo em 
que se dá a educação, permite uma contínua evolução do indivíduo, decorrente do 
contexto social do qual faz parte, portanto, se trata de um processo contínuo de 
inclusão social. Porém em contra partida, e tendo como única finalidade: o da 
contestação, de questionamento e de reflexão, o único meio para chegar a esse fim 
é um ensino de qualidade, em suma, a educação e o preparo da força de trabalho, 
que são ferramentas imprescindíveis para o sucesso num mundo capitalista. 
 
Só pela educação, aprenderá a interpretar o mundo, a vida, com recursos e 
métodos mais eficazes no ampliar de sua visão. Seja frisado, contudo, que o 
autêntico processo educacional, é o que possibilita uma efetiva formação do 
indivíduo como pessoa humana e cidadão, tornando-ocapaz de perceber a 
realidade como fenômeno de profundas e múltiplas raízes. (ALVES 
GOMES, 2012, p. 4) 
 
17 
 
2. PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO DO PROJETO DE ENSINO 
2.1Tema 
O projeto de ensino tem como norte central a importância do capitalismo na 
sociedade e na educação no processo. Nossa linha de pesquisa veio de encontro a 
autores que amparassem a perspectiva da influência do capitalismo na relação com 
a educação e no âmbito da aprendizagem escolar e na aprendizagem da vida como 
um todo. Esse tema foi escolhido pois está intimamente ligado ao nosso meio de 
vida e a sociedade a qual estamos inseridos. Essa temática contribui para a reflexão 
e o entendimento do que o capitalismo nos proporciona, mas também como esse 
sistema socioeconômico pode incluir e também excluir. O papel do professor é 
explanar de maneira clara e objetiva os preceitos do capitalismo, não sobre um viés 
ideológico, mas com o intuíto de abranger o conhecimento de seus alunos. 
 
2.2 Justificativa 
Segundo o artigo de Steven Howitz, “Nós não humanizamos o capitalismo; foi 
ele que nos humanizou”. Pois foi a riqueza produzida pelo capitalismo que nos 
permitiu exercer o nosso humanitarismo de maneiras que não eram possíveis 
quando a imensa maioria vivia no limite da sobrevivência. Escolheu-se esse tema 
por haver uma preocupação do autor do trabalho, desde o início do curso de 
Geografia por perceber que essa temática é pouco explorada nas aulas ministradas 
aos alunos do nono ano e quando eram, estas sempre tinham um viés ideológico, o 
qual não acrescenta ao aluno a concepção de mundo em que ele vive, ao 
consumismo desenfreado e a falta de conscientização que isto acarreta para a 
sociedade. Os alunos têm que estar cientes do seu papel como cidadão, mas para 
isso é necessário que ele tenha acesso ao conhecimento e possa analisar de 
maneira critica, vários aspectos de uma mesma teoria. 
 
2.3 Problematização 
É notório perceber que a relação professor-aluno em sala de aula, influencia 
diretamente no resultado de sua aprendizagem. Infelizmente (e não por culpa do 
professor), o trabalho é realizado de maneira cada vez mais fragmentada e formal, o 
que resulta num processo de aversão e desinteresse. O professor perde a 
autonomia frente ao seu trabalho deixando de se auto realizar no que faz. 
18 
 
Ocorre um processo de insatisfação do seu trabalho, tendo em vista a 
intensificação do mesmo com o acúmulo de atividades e a realização de diversos 
serviços ao mesmo tempo (polivalência). Com isso, o trabalho que deveria ser 
prazeroso, torna-se estressante e frustrante. Aquilo que era para ser uma atividade 
fundamental para a humanização passa a ser realizada com a finalidade de mostrar 
resultados, produtividade e funcionalidade passa a ser mera obrigação. Não há uma 
relação afetiva de confiança, entre professor e aluno, mediante esse fato, o 
professor não conseguirá conhecer esse aluno, e com isso irá comprometer a 
obtenção de uma aprendizagem significativa por parte do aluno. Portanto, é 
extremamente necessário ser construído uma ponte entre o professor e o aluno, pois 
essa relação está diretamente ligada a aprendizagem. 
 
2.4 Objetivos 
 Apresentar aos estudantes a impotância do capitalismo. E como ele 
quanto cidadão está inserido nesse modelo socioeconômico. 
 Estimular os alunos da rede pública estadual criem o hábito de 
pesquisar, ler, aprender a aprender. 
 Imprimir a esses alunos conceitos de atitude, conteúdo, procedimento. 
 Perceber e relacionar as mudanças ocorridas que influenciaram a vida 
cotidiana deles próprios como da sociedade. 
 Análise de documentos históricos e geográficos. 
 Pesquisar, selecionar e coletar dados. 
 Analisar e discutir criticamente,através de uma pesquisa de coleta de 
dados com os alunos. 
 
2.5 Conteúdos 
 O conteúdo do projeto se fundamenta em pesquisas e em teóricos que se 
baseiam na análise sobre o capitalismo, seu surgimento, aspectos e influência.Suas 
quatro fases: Capitalismo Comercial, Capitalismo Industrial, Capitalismo financeiro, 
Capitalismo informacional, e as mudanças e influências que esses aspectos 
ocasionaram na sociedade e na educação. 
 
 
19 
 
2.6 Sequencia Didática 
 
O projeto será realizado durante 10 aulas sequenciais de 50 minutos, a 
divisão das sequências didáticas ocorre de modo descrito a seguir. 
 
Aula 1 e 2: 
 Primeiramente, foi feita a leitura do roteiro do projeto de ensino, para que 
fosse possível entendermos qual é a proposta de trabalho. Em seguida foi realizado 
a leitura e uma pesquisa minuciosa nas obras dos autores mencionados (Karl Marx, 
Karl Polany, Friedrich Engels, Émile Durkhein). Buscando um embasamento teórico 
sobre o capitalismo. Após ser realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto, 
começamos a elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto para esta 
atividade. 
 
Aula 3 e 4 
 Dar início com a retomada da aula anterior, realizaremos a exposição oral 
sobre o assunto da importância social e econômica do capitalismo, começaremos a 
introdução do projeto, abordaremos o tema capitalismo como eixo norteador do 
projeto, visando esclarecer a importância do mesmo no processo de ensino 
aprendizagem para os alunos do nono ano do Ensino Fundamental ll. 
 Na elaboração do desenvolvimento do trabalho, utilizaremos várias 
referências como suporte na tese defendida no trabalho. Contaremos com o auxílio 
de matérias impressas, pesquisas de jornais e sites e um slide que segue em anexo. 
 
Aula 5 e 6 
 Após explanação em sala de aula será passado uma atividade em classe, 
sobre a produção no capitalismo, o questionário envolverá cinco questões: 
1) Quem detinha o controle das matérias primas, ferramentas e as fábricas no 
inicio do capitalismo? 
2) Qual a característica principal no modo capitalista de produção? 
3) O que move a sociedade capitalista? 
4) Como o capitalismo implantou uma nova forma de valorizar as 
mercadorias? 
5) Quais as quatro fases do capitalismo? Explique. 
20 
 
Aula 7 e 8 
 
 Os alunos devem ser levados para a sala de informática para estudo e 
pesquisa, usaremos os seguintes sites: 
 https://www.gazetadopovo.com.br/rodrigo-constantino/artigos/nos-nao-
humanizamos-o-capitalismo-foi-ele-que-nos-humanizou-2/ 
 
https://www.diferenca.com/capitalismo-e-socialismo/ 
 
https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/direito/capitalismo-
geografia-por-que-estudar/54773 
 
Aula 9 e 10 
Fazendo uso das anotações das pesquisas (sites) das aulas anteriores, 
promoveriamos um debate em sala de aula. 
 
2.7 Cronograma (Tempo para a realização do projeto) 
 
 CRONOGRAMA DO PROJETO DE ENSINO EM GEOGRAFIA 
 
Tema: 
 
A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO 
( ) Ensino Fundamental ( x ) Ensino Fundamental ll 
Ano Escolar: 9º ano 
 Aula 1 e 2 
 
 
Aula expositiva leitura do roteiro do projeto de ensino. 
Realizada a leitura e a pesquisa sobre o assunto. 
Elaborar o projeto de ensino, seguindo o roteiro proposto 
para esta atividade. 
 
21 
 
 Aula 3 e 4 Retomada da aula anterior, introdução do projeto, 
abordaremos o tema capitalismo como eixo norteador do 
projeto, visando esclarecer a importância do mesmo no 
processo de ensino aprendizagem para os alunos do 9º 
ano do Ensino Fundamental ll. 
 
 Aula 5 e 6 Após explanação em sala de aula será passado uma 
atividade em classe, sobre a produção no capitalismo, o 
questionário envolvia cinco questões: 
 
 Aula 7 e 8 
 
Os alunos devem ser levados para a sala de informática 
para estudo e pesquisa, usaremos os seguintes sitesAula 9 e 10 
. Fazendo uso das anotações das pesquisas (sites) das 
aulas anteriores, promoveriamos um debate em sala de 
aula. 
 
 
2.8 Recursos humanos e materiais 
A realização do Projeto depende do suporte de recursos humanos e 
materiais, dessa forma os recursos usados em sala de aula serão livros didáticos, 
sala de informática, matérias impressas, pesquisas de jornais e sites, lousa, giz, 
sulfite, caneta, data show, entre outros. 
 
2.9 Avaliação 
A avaliação é uma das etapas no desenvolvimento do processo de ensino-
aprendizagem, pois é através da avaliação que o educador avaliará não apenas o 
aluno, mas também sua metodologia educacional e a eficácia dos recursos 
empreendidos, podendo, posteriormente, adequar sua metodologia para melhoria de 
todo processo. A avaliação neste projeto será formativa e diagnóstica, ocorrendo 
durante todas as práticas de ensino. Haverá a observação da participação do aluno 
em todas as atividades, sua postura perante a aplicação das atividades. A avaliação 
classificatória terá papel menos importante e se resumirá em uma avaliação da 
produção textual de finalização do trabalho. 
22 
 
3 CONSIDERAÇÕES FINAIS 
O capitalismo continua sendo um dos sistemas econômicos mais populares 
até os dias de hoje. Muitos países hoje misturam o capitalismo com o socialismo. 
Nesses países, o governo é dono de algumas empresas e oferece muitos serviços, 
mas os cidadãos também podem ter suas próprias empresas. 
 A grande dificuldade do Capitalismo no entando é a desigualdade social. 
Apesar do acúmulo de bens e a abertura para a globalização e um cenário propício 
para o grande crescimento econômico e investimentos estrangeiros, é bem comum 
nos depararmos com a concentração do lucro nas mãos de poucos. 
Sem a intenção de finalizar a discussão acerca da indústria cultural, educação 
e trabalho docente, acreditamos que o profissional que atua neste contexto atual tem 
o grande desafio de articular os conhecimentos e leituras de mundo nas práticas 
pedagógicas com a tomada de consciência em favor da superação da capacidade 
formal e unificadora do pensar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
23 
 
REFERÊNCIAS 
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do município de Juiz de Fora: a questão da escolha profissional. Dissertação de 
Mestrado não-publicada, Programa de Pós-graduação em Educação, Universidade 
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24 
 
MARX, Karl. O Capital: critica à economia política. São Paulo: Nova Cultural, 
1988. 
MARX, Karl. Teses contra Feuerbach. In: MARX, Karl. Os Pensadores. São Paulo: 
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STEFANO, Isa Gabriela de Almeida; CANEGUSUCO, Miriam; KUMPEL, Vitor 
(Coord.). Direito Constitucional. 1. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 
. 
 
 
 
 
 
 
25 
 
 
ANEXOS 
 
 
ANEXO A – “A GÊNESE E OS ASPECTOS DO CAPITALISMO” 
 SLIDES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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Outros materiais