Buscar

5 - FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

*
*
FISIOLOGIA DO SISTEMA
NERVOSO
*
*
FUNÇÕES MOTORAS DA MEDULA ESPINAL
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
 
 A medula espinal é a área integradora das diversas funções dos múltiplos reflexos musculares que vão produzir respostas musculares localizadas.
*
*
REFLEXOS MEDULARES
 1 – Reflexo do Estiramento Muscular: é aquele que faz com que qualquer músculo que seja esticado em demasia, se contrair instantaneamente, impedindo assim variações significativas no seu comprimento.
 Este reflexo é importante, pelo fato de tornar os movimentos corporais contínuos e uniformes, (suaves, ordenados e harmoniosos), em vez de trêmulos e irregulares.
*
*
2 – Reflexo Tendinoso Muscular: é aquele que provoca o relaxamento do músculo, quando a sua tensão fica excessivamente aumentada.
 
 3 – Reflexos com Origem nos Pés: ajudam a sustentar o corpo contra a ação da gravidade. A pressão sobre a sola dos pés faz com que a 
 musculatura das pernas fique rígida, a fim de poder sustentar o corpo.
*
*
 4 – Reflexos que Ajudam a Evitar Lesões no Corpo: são em sua imensa maioria os chamados reflexos de defesa ou de flexão, que produzem contrações musculares apropriadas com a finalidade de retirar parte do nosso corpo do campo de ação de um estímulo produtor de dor.
 
*
*
a) – Reflexo da Marcha: circuitos localizados nas pernas e na medula espinal produzem o movimento da marcha, enquanto que, sinais 
 com origem em centros encefálicos mais superiores, controlam esses movimentos, a fim de que tenham um propósito para a locomoção. 
REFLEXOS MEDULARES RÍTMICOS
*
*
 b) – Reflexo de Coçar: é um dos reflexos mais complexos dentre os reflexos medulares, pois requer que haja a localização da irritação, depois o movimento coordenado do membro que vai se posicionar melhor, e terceiro, o movimento reverberativo (repetitivo) deste membro. 
 Este reflexo é muito importante nos animais inferiores, pois ajuda a afastar os parasitos que normalmente habitam o seu couro. 
 
*
*
REFLEXOS AUTONÔMICOS
Além dos reflexos medulares para o controle da ação dos músculos esqueléticos (voluntários), a medula espinal, também possui circuitos reflexos que participam da regulação das funções viscerais do corpo. 
 Estes reflexos são denominados reflexos autonômicos, pois seus impulsos seguem através de neurônios motores autonômicos, que pertencem aos sistemas nervosos periféricos simpático e parassimpático.
*
*
 a) – Reflexo Peritonial: é um dos mais importantes reflexos autonômicos. Sempre que qualquer região do peritônio é atingida
 (lesão, processo inflamatório, etc.), esse reflexo lentifica ou interrompe toda e qualquer atividade motora das vísceras vizinhas..
*
*
 b) – Reflexo do Controle Vascular pela Medula Espinal: sinais neurais são transmitidos a partir dos vasos sangüíneos, fazendo com que a medula espinal aja modificando a resistência vascular local. 
*
*
*
*
CONSIDERAÇÕES GERAIS:
O tronco Encefálico é a parte do encéfalo entre a medula espinal e o diencéfalo, é formado pelo Bulbo, ponte e mesencéfalo.
*
*
BULBO (Medula Oblonga)
O bulbo é uma continuação da parte superior da medula espinal, ele tem início no forame magno e forma a parte inferior do tronco encefálico,
Possui uma extensão de 3 cm e termina na margem inferior da ponte no sulco bulbo-pontino.
*
*
Na parte posterior do bulbo estão localizados os núcleos relacionados com as sensações de TATO, de PROPRIOCEPÇÃO consciente, de PRESSÃO e VIBRAÇÃO, estes núcleos são chamados de GRÁCIL e CUNEIFORME.
Muitos axônios sensitivos fazem sinapse nestes núcleos e os neurônios pós-ganglionares retransmitem a informação para o tálamo do lado oposto.
Estes axônios que sobem até o tálamo formam o LEMNISCO MEDIAL.
*
*
O bulbo ainda contém diversos núcleos (substância cinzenta) relacionados com o controle das funções vitais.
O centro cardiovascular regula a freqüência e a intensidade do batimento cardíaco e o diâmetro dos vasos sanguíneos.
O centro respiratório regula o ritmo básico da respiração.
Outros núcleos controlam os reflexos do vômito, da tosse e do espirro.
*
*
PONTE
A ponte situa-se diretamente acima do Bulbo e anterior ao cerebelo.
Assim como o bulbo, a ponte possui núcleos e tratos.
Como seu nome indica, a ponte é uma estrutura que une partes do encéfalo entre si.
Essas conexões são formadas por feixes de axônios.
Alguns axônios da ponte conectam os lados direito e esquerdo do cerebelo 
Outros fazem parte dos tratos sensitivos ascendentes e dos tratos motores descendentes.
*
*
• Diversos núcleos pontinos são locais nos quais 
 os sinais para os movimentos voluntários, que 
 se originam no córtex cerebral, são 
 retransmitidos para o cerebelo. Outros 
 núcleos são responsáveis pelo controle da 
 respiração.
*
*
MESENCÉFALO
O mesencéfalo estende-se da ponte até o diencéfalo, mede aproximadamente 2,5 cm de comprimento. O aqueduto do mesencéfalo cruza o mesencéfalo conectando o terceiro ventrículo, acima, com o quarto ventrículo, abaixo. Assim como o bulbo e a ponte, o mesencéfalo possui tratos e núcleos.
*
*
• A parte anterior do mesencéfalo apresenta os 
 pedúnculos cerebrais. Os pedúnculos são 
 formados pelos tratos corticospinais, 
 corticopontinos e corticobulbares, que 
 conduzem estímulos do cerebelo para a 
 medula espinal, para a ponte e para o bulbo. 
 Os pedúnculos também apresentam axônios 
 de neurônios sensitivos que se estendem do 
 bulbo até o tálamo.
*
*
• A parte posterior do mesencéfalo, 
 chamada de teto, possui 4 elevações 
 arredondadas. As duas elevações 
 superiores são conhecidas como 
 colículos superiores. Esses núcleos 
 atuam como centros reflexos para 
 determinadas atividades visuais.
 As duas elevações inferiores, os colículos 
 inferiores, são parte da via auditiva, 
 retransmitindo impulsos provenientes 
 dos receptores para a audição, situados 
 na orelha interna.
*
*
Esses dois núcleos, os colículos inferiores, também são centros reflexos para o reflexo de Moro, movimentos súbitos da cabeça e do corpo, quando for surpreendido por um ruído alto.
*
*
• O mesencéfalo contém diversos núcleos, 
 incluindo as substâncias negras direita e 
 esquerda, que são núcleos grandes, com 
 pigmentação escura. Os neurônios que liberam 
 dopamina se estendem da substância negra até 
 os núcleos da base, e ajudam a controlar as 
 atividades musculares subconscientes. 
 A PERDA DESSES NEURÔNIOS ESTÁ ASSOCIADA 
 À DOENÇA DE PARKINSON.
*
*
• Também estão presentes os núcleos rubros 
 direito e esquerdo, que parecem 
 avermelhados, em razão de seu rico 
 suprimento sanguíneo e a um pigmento 
 contendo ferro nos seus corpos celulares 
 neuronais.
 Os axônios provenientes do cerebelo e do 
 córtex cerebral formam sinapses nos núcleos 
 rubros, que atuam com o cerebelo para 
 coordenar os movimentos musculares.
*
*
FORMAÇÃO RETICULAR
Além dos núcleos bem definidos já descritos, grande parte do tronco encefálico consiste em pequenos aglomerados de corpos celulares neuronais (substância cinzenta) entremeados a pequenos feixes de axônios mielinizados (substância branca). A ampla região na qual as substâncias cinzenta e branca exibem um arranjo reticulado é conhecida como formação reticular (reticulu = rede).
*
*
Os neurônios dentro da formação reticular possuem tanto funções ascendentes (sensitivas), quanto descendentes (motoras).
O sistema de ativação reticular (SAR) ajuda a manter consciência e está ativo durante o despertar do sono.
EX: despertamos com o som do despertador, com um lampejo de luz ou com um beliscão, porque a atividade do SAR estimula o córtex cerebral.
A principal função motora reticular é ajudar a regular o tônus muscular.
*
*
CEREBELO
O cerebelo é a segunda maior parte do encéfalo, ocupa as faces inferior e posterior da cavidade craniana. O cerebelo responde por aproximadamente um décimo da massa do encéfalo, embora contenha quase metade dos neurônios presentes no encéfalo. O cerebelo está posterior ao bulbo e à ponte, e inferior à parte posterior do cérebro.
*
*
• Uma função importante do cerebelo é a de 
 avaliar se os movimentos iniciados pelas áreas 
 motoras do cérebro estão de fato sendo bem 
 executados. Quando os movimentos iniciados 
 pelas áreas motoras do cérebro não estão 
 sendo executados corretamente, o cerebelo 
 detecta as discrepâncias e envia sinais de 
 feedback (retro-informação) para as áreas 
 motoras do córtex cerebral, por meio de suas 
 conexões com o núcleo rubro e o tálamo. Os 
 sinais de feedback ajudam a corrigir os erros, 
 regulam os movimentos e coordenam 
 seqüências complexas de contrações do 
 músculo estriado esquelético.
*
*
• Além de coordenar os movimentos de precisão, 
 o cerebelo é a principal região do encéfalo que 
 regula a postura e o equilíbrio. Esses aspectos 
 da função do cerebelo tornam possível chutar 
 uma bola ou dançar. A presença de conexões 
 recíprocas entre o cerebelo e as áreas de 
 associação do córtex cerebral sugere que o 
 cerebelo também pode ter funções não 
 motoras, como a cognição (aquisição de 
 conhecimento) e o processamento da 
 linguagem. Esta teoria é substanciada por 
 estudos de imagens, como a RM e o TEP 
 (tomografia por emissão de posítrons).
*
*
• Algum dano ao cerebelo, por meio de um trauma ou 
 doença, desorganiza a coordenação muscular, uma 
 condição chamada de ataxia (a = negação e taksis = 
 ordem). Pessoas vendadas, sofrendo de ataxia, não 
 conseguem tocar a ponta do nariz com o dedo, porque 
 não conseguem coordenar o movimento com a 
 percepção de localização da parte do corpo. Um outro 
 sinal de ataxia é a alteração do padrão de fala em 
 razão da descoordenação dos músculos da fala. Lesão 
 cerebelar também pode resultar em movimentos 
 anormais ou cambaleantes na marcha. Pessoas que 
 consomem muita bebida alcoólica apresentam sinais 
 de ataxia porque o álcool inibe a atividade do 
 cerebelo. 
*
*
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO
*
*
O sistema nervoso autônomo exerce controle sobre o funcionamento de muitos órgãos e tecidos do corpo, incluindo o músculo cardíaco, o músculo liso e as glândulas exócrinas.
Junto com o sistema endócrino, ele é responsável pelos ajustes internos, finos e precisos, necessários para a “otimização” do ambiente interno do corpo.
*
*
O sistema nervoso autônomo, assim como o sistema nervoso somático, contém neurônios aferentes,conectores e eferentes.
Os impulsos aferentes se originam em receptores viscerais, trafegando por vias aferentes até o sistema nervoso central, onde são integrados por neurônios conectores, em níveis diferentes, saindo depois,por meio de vias eferentes, até os órgãos efetores viscerais.
A maioria das atividades do sistema autônomo não chega à consciência.
*
*
O controle exercido pelo sistema nervoso autônomo é extremamente rápido e também disseminado, visto que um neurônio pré-ganglionar pode fazer sinapses com vários neurônios pós-ganglionares
O sistema nervoso autônomo é distribuído pelos sistemas nervosos central e periférico. 
É dividido em duas partes, SIMPÁTICO e PARASSIMPÁTICO, cada uma com uma divisão aferente e outra eferente
*
*
O sistema nervoso autônomo, junto com o sistema endócrino, mantém a homeostasia corporal.
O controle endócrino é mais lento, exercendo sua influência por meio dos hormônios levados pelo sangue.
O hipotálamo tem influência controladora sobre o sistema nervoso autônomo, parecendo integrar os sistemas autônomo atua, na maioria das vezes, em nível subconsciente. 
*
*
Não temos conhecimento, por exemplo, de que nossas pupilas estejam se dilatando ou que nossas artérias estejam se contraindo.
Esse sistema não deve ser considerado como porção isolada do sistema nervoso, pois sabemos que pode participar, junto com o sistema somático, na expressão das emoções, e que certas atividades autonômicas, como a micção, podem estar sob controle voluntário.
*
*
Os componentes simpático e parassimpático do sistema autônomo cooperam no sentido de manter a estabilidade do corpo (meio interno).
A parte simpática prepara e mobiliza o corpo para uma emergência, quando há exercício de súbito, medo ou raiva. 
A parte parassimpática visa à conservação e ao armazenamento de energia, exemplo: pela promoção da digestão e da absorção dos alimentos, pelo aumento das secreções das glândulas do trato gastrintestinal e pela estimulação do peristaltismo. 
*
*
Exemplo da atividade simpática são dirigidas para a conservação e a reposição da energia:
 imagine um homem que se acha sozinho em um campo com um touro para atacá-lo:
Seu cabelo ficará de pé, com o medo, sua pele ficará pálida, como resultado da vasoconstricção que provoca a redistribuição do sangue para fora da pele e das vísceras, para o músculo cardíaco e para os músculos esqueléticos, suas pálpebras superiores estarão elevadas e suas pupilas muito dilatadas de modo que ele pode ver para onde vai correr, sua freqüência cardíaca se elevará e a resistência periférica ficará aumentada, causando elevação da pressão arterial.
*
*
Seus brônquios estarão dilatados, permitindo o fluxo respiratório máximo de ar. 
Sua atividade peristáltica estará inibida e seus esfíncteres gastrintestinal contraídos, seu esfíncteres vesical também estará contraído ( certamente esse não é o momento para se pensar em defecação ou em micção).
O glicogênio vai ser convertido em glicose para energia e vai suar para perder calor.
*
*
Exemplo da atividade parassimpática vai ser alta em um homem que adormeceu em uma poltrona após refeição satisfatória.
Sua freqüência cardíaca estará diminuída e sua pressão também estará mais baixa.
Suas pálpebras superiores vão abaixar ou fechar seus olhos, e suas pupilas estarão contraídas, sua respiração será ruidosa, devido à broncoconstricção.
Seu intestino poderá roncar, devido à excessiva atividade peristáltica.
Poderá sentir inclinação para defecar e urinar.
*
*
A parte simpática e parassimpática do sistema nervoso autônomo exercem, usualmente, controle antagônico sobre uma víscera, exemplo: a atividade simpática aumenta a freqüência cardíaca, enquanto a atividade parassimpática vai lentificar essa freqüência.
O sistema simpático é o maior dos dois componentes do sistema autônomo, sendo amplamente distribuído por todo o corpo.
*
*
DIFERENÇAS ENTRE OS SISTEMAS NERVOSOS, SIMPÁTICO E PARASSIMPÁTICO
Diferenças Anatômicas:
1 - Posição dos neurônios pré-ganglionares: no sistema nervoso simpático os neurônios pré-ganglionares localizam-se na medula torácica e lombar ( T1 – L2 ), diz-se que o simpático é toraco-lombar.
No sistema nervoso parassimpático eles se localizam no tronco encefálico ( dentro do crânio ) e na medula sacral ( S2, S3 e S4), diz-se que o parassimpático é crânio-sacral.
*
*
2 – Posição dos neurônios pós-ganglionares:
No simpático os neurônios pós-ganglionares, ou seja, os gânglios estão próximos da medula espinal e longe dos órgãos.
Já no parassimpático os neurônios pós-ganglionares localizam-se próximo ou até mesmo dentro dos órgãos.
*
*
3 – Tamanho das fibras pré-ganglionares e 
 pós-ganglionares:
Em conseqüência da posição dos gânglios, o tamanho das fibras pré e pós-ganglionares é diferente nos dois sistemas
Assim, no sistema nervoso simpático, a fibra pré-ganglionar é curta e a pós-ganglionar é longa.
Já no sistema nervoso parassimpático temos o contrário, a fibra pré-ganglionar é longa e a pós-ganglionar é curta.
*
*
DIFERENÇAS FARMACOLÓGICAS
A ação das fibra nervosa sobre o órgão efetuador se faz por liberação de um neurotransmissor, dos quais são importantes a acetilcolina e a noradrenalina.
As fibras que liberam a acetilcolina são chamadas de colinérgicas e as que liberam a noradrenalina são conhecidas por adrenérgicas.
As fibras pré-ganglionares tanto simpáticas como parassimpáticas são colinérgicas.
Já as fibras pós-ganglionares simpáticas são adrenérgicas e as parassimpáticas são colinérgicas
*
*
DIFERENÇAS NAS FUNÇÕES
*
*
TELENCÉFALO
*
*
CÉREBRO
O cérebro é a “ sede da inteligência”, ele nos proporciona a capacidade de ler, escrever e falar, fazer cálculos e compor música, lembrar do passado, planejar o futuro e a imaginar coisas que nunca existiram antes.
*
*
Área auditiva (41 e 42)
Área sensorial da fala(área 22)
Área visual
(área 17)
Área da 
Sensibilidade
Somática
(área 1,2 e 3)
Área de associação somestésica
(área 5 e 7
Área motora da fala de brocar
(área 44)
Área motora
(área 4)
Área relacionada à estrutura da personalidade da pessoa e comportamento emocional
(área 9,10,11 e 12)
*
*
MEMÓRIA
Fisiologicamente, as lembranças são causadas por alterações da capacidade de transmissão sináptica de um neurônio a outro como resultado de atividade neural prévia.
Essas alterações, por sua vez, fazem com que novas vias se desenvolvam para a transmissão de sinais pelos circuitos neurais do cérebro.
*
*
As novas vias são chamadas de traços de memória.
São importantes porque, uma vez estabelecida, podem ser ativadas pela mente pensante para reproduzir as memórias.
*
*
CLASSIFICAÇÃO DAS MEMÓRIAS
Todos sabemos que algumas memórias duram penas alguns segundos, e outras, horas, dias, meses ou anos.
Uma classificação comum das memórias que as divide em:
(1) MEMORIA A CURTO PRAZO, que inclui memórias que duram segundos ou minutos no Maximo, a não ser que sejam convertidas a memórias de prazo mais longo;
*
*
(2) MEMÓRIAS A LONGO PRAZO INTERMEDIÁRIAS, que duram de dias a semanas, mas que finalmente são perdidas;
(3) MEMÓRIA A LONGO PRAZO, que, uma vez armazenada, pode ser evocada até anos ou toda uma vida depois. 
*
*
MEMÓRIA A CURTO PRAZO
A memória a curto prazo é exemplificada pela nossa memória de sete a dez algarismos de cada vez (ou sete a dez outros fatos discretos) por alguns segundos a alguns minutos de cada vez, mas durando apenas enquanto a pessoa continua a pensar nos números ou fatos.
*
*
Muitos fisiologistas sugeriram que essa memória a curto prazo seja causada pela atividade neural contínua resultante de sinais nervosos que circulam repetidamente num traço de memória temporário através de um CIRCUITO DE NEURÔNIOS REVERBERATIVOS.
*
*
MEMÓRIA A LONGO PRAZO INTERMEDIÁRIA
Consideremos agora as memórias a longo prazo intermediárias, que podem durar de muitos minutos até semanas.
No entanto, serão finalmente perdidas a não ser que os traços de memória se tornem mais permanentes; então seriam classificadas como memórias a longo prazo.
*
*
CONSOLIDAÇÃO DA MEMÓRIA
Para que a memória a curto prazo seja convertida à memória a longo prazo que pode ser evocada semanas ou anos mais tarde, esta tem que ser “consolidada”.
Isto é, a memória deve, de algum modo, iniciar as alterações químicas, físicas e anatômicas nas sinapses que são responsáveis pelo tipo de memória a longo prazo, esse processo requer 5 a 10 minutos para a consolidação mínima e uma hora ou mais para a consolidação forte.
*
*
MOTIVAÇÃO
Os psicólogos usam as palavras “MOTIVO”, “IMPULSO” e “INSTINTO DE MANEIRA ESPECÍFICAS”.
Todos estes termos são CONSTRUCTOS, processos internos hipotéticos que parecem explicar o comportamento, mas não podem ser diretamente observados ou medidos.
O termo “NECESSIDADES” aplica-se à deficiência que pode basear-se em requisitos corporais ou aprendidos ou em alguma combinação de ambos.
*
*
MOTIVO, ou MOTIVAÇÃO, refere-se a um estado interno que resulta de uma necessidade e que ativa ou desperta comportamento usualmente dirigido ao cumprimento da necessidade ativante.
Os motivos que parecem ser em grande parte estabelecidos por experiências são conhecidos simplesmente como MOTIVOS.
*
*
Os que surgem para satisfazer necessidades fisiológicas básicas (alimento ou água) são chamados de IMPULSOS.
O termo INSTINTO ocasionalmente è usado para necessidades fisiológicas e para padrões de comportamento complicados que parecem ser de origem principalmente hereditária.
*
*
EMOÇÃO
Como as pessoas se sentem estando ansiosas?, com raiva?, felizes?, focalizamos a emoção.
O que caracteriza as emoções humanas?
Assim como os motivos, as emoções são estados internos que não podem ser diretamente observados ou medidos.
*
*
Quando as pessoas reagem às suas experiências, as emoções surgem subitamente, os sentimentos têm uma QUALIDADE INCONTROLÁVEL, não são facilmente ligados e desligados.
Embora as emoções possam fazer com que os seres humanos se sintam temporariamente fora de controle, realmente não compelem comportamento.
*
*
Ao invés,aumentam: 
VIGILÂNCIA, REATIVIDADE, IRRITABILIDADE.
Aprender e um determinado contexto social, ambos influenciam a conduta que ocorre, freqüentemente as pessoas respondem a seus sentimentos com pensamentos, palavras ou atos que parecem: 
IMPRÓPRIOS, PERTUBADOS, IRRACIONAIS ou DESORGANIZADOS.
*
*
As emoções têm componentes SUBJETIVOS, FISIOLÓGICOS e COMPORTAMENTAIS, dos quais os seres humanos tendem a estar conscientes.
As emoções são acompanhadas por reações fisiológicas:
Coração batendo forte a uma tensão corporal, como raiva, e sintomas gastrintestinais quando ansioso.
*
*
As emoções também se relacionam a mudanças em COMPORTAMENTOS EXPRESSIVOS , como VERBALIZAÇÕES, GESTOS, POSTURAS, FEIÇÕES FACIAIS e ACÕES.
Emoções (ou afetos) são estados internos caracterizados por COGNIÇÕES, SENSAÇÕES, REAÇÕES FISIOLÓGICAS e COMPORTAMENTO EXPRESSIVO ESPECÍFICOS.
Elas tendem a aparecer subitamente e ser de controle difícil.
*
*
Expressões emocionais humanas são, de fato, padrões fixos de atuação, SORRIR, RIR e CHORAR, por exemplo, tudo isso é observado em crianças surdas e cegas que não podem ter aprendido essas reações vendo e ouvindo as de outros.
O comportamento é tipicamente observado logo depois do nascimento.
*
*
Da mesma forma, em todos os povos do mundo, curva-se e abaixar a cabeça significa submissão.
Cerrar os punhos e bater com os pés comunica cólera(talvez um ataque ritualizado)em quase toda parte.
Os padrões básicos dessas reações emocionais bem como padrões de comportamento relacionados com a maturação são provavelmente programados pela nossa herança genética.
Todavia, a forma precisa desses atos é certamente delineada pela família e pela cultura.
Essas reações estão sob o controle da consciência e podem ser modificados.
*
*
APRENDIZAGEM
A aprendizagem é muitas vezes definida como uma mudança relativamente duradoura no comportamento, induzida pela experiência.
Os cientistas do comportamento medem o que os organismos FAZEM para poder “LIDAR” com a aprendizagem.
Entretanto, aprender é uma atividade que ocorre dentro de um organismo e que não pode ser diretamente observada.
*
*
De formas não inteiramente compreendidas, os sujeitos da aprendizagem são modificados, eles adquirem novas associações, informações, INSIGHTS, APTIDÕES, HÁBITOS.
Em seguida, podem comportar-se em certas circunstâncias de formas mensuravelmente diferentes.
*
*
De modo geral, quanto mais complexa a criatura, mais a aprendizagem(experiência)contribui para a sua formação.
Da mesma forma, quanto mais complicada a reação, mais probabilidade há de que a aprendizagem influencie a sua forma.
Contudo, mesmo os animais primitivos aprendem até certo ponto; e a aprendizagem influencia até as reações mais simples.
*
*
Muito da aprendizagem se realiza sem reações observáveis, em
outras palavras, muito da aprendizagem fica latente(existente de forma escondida, não visível), tornando-se evidente apenas quando utilizada.
O desempenho depende, pois, de muitos fatores além da aprendizagem, inclusive a ansiedade, o cansaço e a motivação.
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*
*

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Outros materiais