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SEMI Instrumentos e Tecnicas de Atuacao Profissional 01

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Instrumentos e Técnicas 
de Atuação Profissional 
Autor: Mara Lúcia Pereira
Tema 01
As Influências Teórico-Metodológicas 
da Prática Profissional
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Tema 01
As Influências Teórico-Metodológicas da 
Prática Profissional
Como citar este material:
PEREIRA, Mara Lúcia. Instrumentos e Técnicas 
de Atuação Profissional: As Influências 
Teórico-Metodológicas da Prática Profissional. 
Caderno de Atividades. Valinhos: Anhanguera 
Educacional, 2014.
SeçõesSeções
Tema 01
As Influências Teórico-Metodológicas da 
Prática Profissional
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Conteúdo
Nessa aula você estudará: 
• As principais influências teórico-metodológicas da prática profissional.
• A análise crítica e concisa sobre a teoria e a prática do assistente social dentro da 
concepção do materialismo histórico-dialético.
• A diferença entre unidade e identidade.
CONTEÚDOSEHABILIDADES
Introdução ao Estudo da Disciplina 
Caro(a) aluno(a).
Este Caderno de Atividades foi elaborado com base no livro Na Prática a Teoria é Outra? 
Mitos e Dilemas na Relação entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço 
Social, da autora Cláudia Mônica dos Santos, editora Lumen Juris, 2012, Livro-Texto 496.
Roteiro de Estudo:
Mara Lúcia PereiraInstrumentos e Técnicas de Atuação Profissional 
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Habilidades 
Ao final, você deverá ser capaz de responder as seguintes questões:
• Teoria e prática profissional: quais são as principais influências?
• Qual é a concepção do materialismo histórico-dialético sobre a teoria e a prática do 
assistente social?
• Qual a diferença entre unidade e identidade?
CONTEÚDOSEHABILIDADES
LEITURAOBRIGATÓRIA
As Influências Teórico-Metodológicas da Prática 
Profissional
A influência existente entre teoria e prática é inegável, pois a prática é o espaço onde 
se gera e confere o conhecimento adquirido por meio da teoria na realidade existente. Assim, 
a prática decide até onde pode ampliar o conhecimento, uma vez que este se acha coligado 
às necessidades materiais, produtivas e práticas do homem social. A prática apresenta as 
concepções econômico-sociais, que, por sua vez, estão diretamente ligadas ao tipo de 
produção e técnica necessários a essas concepções.
Para Vázquez (1977, p. 222), “a prática em seu mais amplo sentido e particularmente, 
a produção, evidencia seu caráter de fundamento da teoria na medida em que esta se 
encontra vinculada às necessidades práticas do homem social”.
O referencial teórico não resulta de imediato em instrumentos e técnicas para intervenção, 
mas contribui e é condição necessária para a escolha dos instrumentos mais propícios a 
cada ação. É ele que empresta seu conteúdo a ser informado por meio desses instrumentos 
e oferece auxílio à sua utilização, ao mostrar as influências necessárias à passagem da 
teoria à prática. 
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LEITURAOBRIGATÓRIA
Faz-se necessário evidenciar que o conhecimento teórico se caracteriza por outras formas de 
conhecimento e encontra-se alicerçado na própria concepção de teoria e prática amparada 
pelo materialismo histórico-dialético, segundo o qual teoria e prática mantêm uma relação de 
unidade na diversidade, formando assim uma relação essencial, sendo o campo da primeira 
o da probabilidade e o da segunda da efetividade. Essa transformação da probabilidade à 
efetividade solicita intervenções práticas e individuais que se relacionam.
Na concepção do materialismo histórico-dialético, a relação entre teoria e prática aconteceu 
de uma incorporação equivocada e não satisfatória, pois o Serviço Social progrediu quando 
enfatizou a unidade entre dimensão da prática interventiva em uma relação dialética, 
evidenciando a desigualdade. Entretanto, a formação profissional trata a unidade sem levar 
em consideração suas diferenças, ou seja, não trata as especificidades de tais dimensões.
Esse acontecimento impróprio ocorrido refletiu-se no tratamento problemático das dimensões 
da prática interventiva do Serviço Social, ou seja, de que maneira trabalhar essa dimensão 
na unidade e diversidade, e não na identidade? Faz-se necessário lembrar que unidade 
não é sinônimo de identidade, pois unidade é um vínculo intenso entre os diferentes. Assim, 
apesar de comporem uma unidade, há uma diferença entre ambas, a qual define o âmbito 
de cada uma delas.
Marx (2001, p.100), sugere que a práxis aparecerá como fundamento, critério de verdade 
e finalidade do conhecimento: “é na práxis que o homem precisa provar a verdade, isto é, a 
realidade e a força, a terrenalidade do seu pensamento. A discussão sobre a realidade ou 
a irrealidade do pensamento - isolado da práxis - é puramente escolástica”.
Segundo Cláudia Mônica dos Santos (2012), os profissionais protegem esta relação de 
unidade entre as dimensões existentes na prática e não reconhecem suas diferenças, o que 
leva à consideração da unidade entre as dimensões da profissão como identidade. A teoria 
se transforma de imediato em ação e instrumento e técnica são conferidos diretamente 
de uma teoria. Para a autora, ainda, o ponto de partida dessas posições se deve a uma 
visão inadequada da concepção marxista, por considerar que a denúncia de distância entre 
teoria e prática, na maioria das vezes, é destinada a essa direção teórica, hoje domínio na 
categoria. 
Marx e Engels (1984) concretizaram a concepção do homem como ser ativo e criador 
– prático – que transforma o mundo, porém, não só em sua consciência, mas também 
praticamente, realmente.
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Marx (1984, p. 410) compreende que “o concreto é concreto porque é a síntese de muitas 
determinações, isto é, unidade do diverso”. As decisões são os dados essenciais que 
ajeitam o objeto, elementos que se alcançam para consolidar a apreciação de um método. 
Elas anunciam uma classe histórica e são efeitos da ação prática dos homens.
Então se verifica que existe, também, uma relação de unidade entre teoria e prática, mas na 
diferença, ou seja, toda prática é constituída por decisões que ajuízam uma lei, entretanto, 
essa lei não se anuncia no aspecto do elemento; para que seja interditada, é necessário 
um movimento que gere um conhecimento teórico sobre esse acontecimento. Deste modo, 
somente quando se tem um método teórico sobre a prática é que ela poderá anunciar sua 
teoria, a qual só poderá mudar a prática quando for empregada para projetá-la e avaliá-la, 
ou seja, o campo da prática é o da efetividade da ação sobre o mundo e o campo da teoria 
é o de criar finalidades ou resultados ideais para a ação.
A teoria não transforma a realidade. A atividade teórica proporciona um conhecimento 
indispensável para alterar a realidade ou esboçar intenções que abreviam, na ideia, sua 
alteração.
Chauí (1980, p. 111) permite precisar o âmbito da teoria e o âmbito da prática, quando 
afirma que 
a relação entre a teoria e a prática é uma relação simultânea e recíproca 
por meio da qual a teoria nega a prática enquanto prática imediata, isto é, 
nega a prática como um fato dado para revelá-la em suas mediações e como 
práxis social, ou seja, como atividade socialmente produzida e produtora de 
existência social. A teoria nega a prática como comportamento e ação dados, 
mostrando que se trata de processos históricos determinados pela ação dos 
homens que, depois, passam a determinar suas ações. Revela o modo pelo 
qual criam suas condições. A prática, por sua vez, nega a teoria como um 
saber separado e autônomo, como puro movimento de ideias se produzindo 
uma às outras na cabeça dos teóricos. Nega a teoria como um saber acabado 
que guiaria e comandaria de fora a ação dos homens. E negando a teoria 
enquanto saber separado do real que pretende governar esse real, a prática 
faz com que a teoria se descubra como conhecimento das condições reais da 
prática existente, de sua alienação e de sua transformação.
Sobre as influências teórico-metodológicas da prática profissional,a autora conclui que uma 
teoria não pode ser determinada de imediato, assim como uma prática e seus instrumentos 
também não nascem de imediato de uma teoria, pois a teoria permite a ação, por assinalar 
as intenções nela presentes.
LEITURAOBRIGATÓRIA
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LINKSIMPORTANTES
Quer saber mais sobre o assunto? 
Então:
Sites
Leia o artigo Serviço Social e medidas socioeducativas: o trabalho na perspectiva da 
garantia de direitos, de Tais Pereira de Freitas, Mestre em Serviço Social pela Universidade 
Estadual Paulista, Franca/SP, Brasil. 
Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0101-66282011000100003>. Acesso em: 2 jan. 
2014.
Este artigo tem como objetivo contribuir com a discussão acerca do trabalho profissional do 
assistente social na contemporaneidade. 
Leia o artigo O Fazer Profissional à luz dos pressupostos teórico-metodológicos, de Taysa 
Silva Santos, na Revista Visão Acadêmica, n. 4, maio 2012. 
Disponível em: <http://www.coracoralina.ueg.br/visao_academica/revista/2012_maio/
fazer_profissional.pdf>. Acesso em: 2 jan. 2014.
Este artigo resgata alguns dos pressupostos teórico-metodológicos que permearam a 
profissão do Serviço Social no decurso de seu processo de desenvolvimento e consolidação.
Vídeo
Assista ao vídeo: Serviço Social na Déc. 60. 
Disponível em: <http://www.youtube.com/watch?v=hvoNqA3Nxkc>. Acesso em: 2 jan. 2014.
O vídeo apresenta o Serviço Social na década de 1960, mostrando que o assistente social 
no decorrer da década de 1950 e 1960 foi preparado como mão de obra. Este trabalho foi 
idealizado pelo curso de Assistência Social da Unincor, da professora Cristina Damas e 
alunos: Cristiane Silvério, João Celso e Marcos Augusto.
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Instruções: 
Chegou a hora de você exercitar seu aprendizado por meio das resoluções 
das questões deste Caderno de Atividades. Essas atividades auxiliarão 
você no preparo para a avaliação desta disciplina. Leia cuidadosamente 
os enunciados e atente-se para o que está sendo pedido e para o modo de 
resolução de cada questão. Lembre-se: você pode consultar o Livro-Texto 
e fazer outras pesquisas relacionadas ao tema.
Questão 1:
Para que a prática seja aprendida, é ne-
cessário um movimento que gere um co-
nhecimento teórico sobre esse fenômeno. 
Toda prática é constituída por determina-
ções que refletem uma lei; entretanto, essa 
lei não se expressa na aparência do obje-
to. Identifique e descreva qual o âmbito da 
prática e qual o âmbito da teoria descritos 
no texto.
Questão 2:
Considere as afirmações a seguir:
I. Só posso escolher, ou decidir, não 
conhecendo.
II. Para Lukás, no ato da alternativa está 
presente o momento da decisão e da 
escolha, sendo o lugar e o órgão dessas 
decisões a consciência humana.
III. Escolher entre alternativas – tomar 
decisões – não passa necessariamente 
pela consciência, a qual tem aqui 
caráter determinante.
IV. Quanto mais se desenvolve o trabalho, 
mais se ampliam e se complexificam as 
alternativas a escolher.
São verdadeiras as afirmações:
a) I e II.
b) I e IV.
AGORAÉASUAVEZ
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c) II e III.
d) II e IV.
e) I, II, III e IV.
Questão 3:
Considere as afirmativas a seguir:
I. A passagem da teoria à prática 
ocorre nos processos de objetivações 
humanas.
II. A passagem da teoria à prática 
necessita das definições dos fins e da 
busca dos meios.
III. A passagem da teoria à prática implica 
as definições dos meios e a busca dos 
fins, que, por sua vez, implicam uma 
dimensão técnico-operativa.
IV. A teoria não pode se originar de 
imediato, uma prática.
V. A teoria jamais possibilita a ação.
As afirmações corretas são:
a) II, III e IV.
b) I, II e V.
c) I, II e IV.
d) III, IV e V.
e) I, II, III, IV e V.
Questão 4:
Assinale a alternativa correta.
Marx elucida que o processo de conheci-
mento realizado a partir da imediaticidade 
tem dois momentos:
a) Caminho de volta – ponto de partida – 
e o caminho de ida – ponto de chegada.
b) Caminho intermediário – ponto de 
chegada – e o caminho medianeiro – 
ponto de partida.
c) Caminho de ida – ponto de partida – e 
o caminho de volta – ponto de chegada.
d) Caminho medianeiro – ponto de 
chegada – e o caminho intermediário – 
ponto de partida.
e) Caminho medianeiro – ponto de partida 
– e o caminho intermediário – ponto de 
chegada.
Questão 5:
Ao examinar os dados secundários acer-
ca dos instrumentos e das técnicas na for-
mação profissional do assistente social, 
Santos (2007) constatou que a formação 
profissional convive hoje com posições an-
tagônicas. Qual seria o ponto de partida 
dessas posições?
a) Uma visão inadequada da concepção 
marxista de teoria e prática.
b) Uma visão realista da teoria marxista.
AGORAÉASUAVEZ
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c) A falta de um projeto de formação 
social atualizado.
d) A falta de uma direção teórica marxista.
e) A presença de um projeto e uma 
direção de formação atualizada.
Questão 6:
Escolher entre as alternativas significa, 
então, avaliar se determinado objeto será 
“útil” ou não, “adequado” ou não para atin-
gir determinado fim e avaliar a adequação 
do próprio fim posto. Existem duas consi-
derações que precisam ser vistas durante 
o processo de escolha das alternativas. 
Quais são essas considerações?
Questão 7:
Para Vázquez (1977), “a prática em seu 
mais amplo sentido e particularmente, a 
produção, evidencia seu caráter de funda-
mento da teoria na medida em que esta se 
encontra vinculada às necessidades práti-
cas do homem social”. O que o autor quis 
explicitar com essas palavras?
Questão 8:
Marx e Engels concretizaram a concepção 
do homem como ser ativo e criador – prático 
– que transforma o mundo, porém, não só 
em sua consciência, mas também pratica-
mente, realmente. Eles introduziram a con-
cepção de que a vida social é um produto 
dos indivíduos, ao mesmo tempo em que 
também é um produto social. Essas con-
cepções estão explícitas textualmente em 
várias passagens de suas obras. Descreva 
uma delas e faça seu comentário sobre ela.
Questão 9:
Os dados secundários relativos aos instru-
mentos e às técnicas na formação profis-
sional do assistente social constatam que 
a formação profissional convive hoje com 
posições antagônicas, das quais são des-
tacadas três que precisam ser superadas. 
Selecione uma delas e explique-a.
Questão 10:
“A necessidade de buscar meios para rea-
lizar uma necessidade posta na finalidade 
faz com que os homens busquem alter-
nativas que possibilitem a realização da 
finalidade, ou seja, busquem objetos que 
possuam características apropriadas à efe-
tivação da prática”. 
Explique com suas palavras o que você en-
tendeu deste fragmento subtraído do texto, 
correlacionando-o à prática profissional.
AGORAÉASUAVEZ
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Neste tema, você aprendeu que as influências existentes entre teoria e prática são 
inegáveis, pois a prática é o espaço onde se gera e confere o conhecimento adquirido por 
meio da teoria na realidade existente. 
Você verificou, também, que o conhecimento teórico se caracteriza por outras formas de 
conhecimento e encontra-se alicerçado na própria concepção de teoria e prática amparada 
pelo materialismo histórico-dialético, segundo o qual teoria e prática mantêm uma relação 
de unidade na diversidade, formando, assim, uma relação essencial, sendo o campo da 
primeira o da probabilidade e o da segunda da efetividade. 
Você também observou que a teoria se transforma de imediato em ação e que instrumento 
e técnica são conferidos diretamente de uma teoria. Para a autora, ainda, o ponto de partida 
dessas posições se deve a uma visão inadequada da concepção marxista, por analisar que 
a denúncia de distância entre teoria e prática, na maioria das vezes, é destinada a essa 
direção teórica, hoje domínio na categoria.
Caro aluno, agoraque o conteúdo dessa aula foi concluído, não se esqueça de acessar 
sua ATPS e verificar a etapa que deverá ser realizada. Bons estudos!
FINALIZANDO
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CHAUÍ, M. S. O que é Ideologia. São Paulo: Círculo do Livro S.A., 1980.
MARX, K. Introdução à Crítica da Economia Política. Rio de Janeiro: Editora Nova Cultu-
ral, 1996. (Coleção Os Pensadores)
_______. Manuscritos Econômicos-Filosóficos de 1844. In: MARX, K.; ENGELS, F. Intro-
dução à Crítica da Economia Política. São Paulo: Editora Ática, 1984. (Coleção Grandes 
Cientistas Sociais)
_______. O Método da Economia Política. In: MARX, K.; ENGELS, F. Introdução à Crítica 
da Economia Política. São Paulo: Editora Ática, 1984. (Coleção Grandes Cientistas So-
ciais)
_______. Sobre a Lei do Valor (Carta a L. Kugelmann). In: MARX, K.; ENGELS, F. Intro-
dução à Crítica da Economia Política. São Paulo: Editora Ática, 1984. (Coleção Grandes 
Cientistas Sociais)
MARX, K.; ENGELS, F. A Ideologia Alemã. São Paulo: Editora Martins Fontes, 2001.
SANTOS, Cláudia Mônica dos. Na Prática a Teoria é Outra? Mitos e Dilemas na Relação 
entre Teoria, Prática, Instrumentos e Técnicas no Serviço Social. Rio de Janeiro: Lumen 
Juris, 2012. 
VÁZQUEZ, S. A. Filosofia da Práxis. Rio de Janeiro: Editora Paz e Terra, 1977.
REFERÊNCIAS
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Concepções: maneira pessoal de enxergar, sentir ou compreender algo, dar uma opinião. 
Conhecimento, ideia, opinião: uma concepção original da vida. 
Escolástica: ensino filosófico próprio da Idade Média ocidental, fundamentado na tradição 
aristotélica e inseparável da teologia, cujo ponto máximo de elaboração foi o tomismo: 
o racionalismo rompeu com a escolástica medieval. Qualquer doutrina dogmática e 
intransigente.
Influência: ação de uma pessoa ou de uma coisa sobre outra: ter grande influência sobre 
uma criança; influência do clima sobre o temperamento.
Interditada: tornar ou declarar interdita. Proibir.
Práxis: na filosofia marxista, conjunto de atividades que visam transformar o mundo e, 
particularmente, os meios e as realizações de produção, sobre a qual repousam as estruturas 
sociais.
GLOSSÁRIO
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Questão 1
Resposta: O âmbito da prática é a efetividade da ação sobre o mundo e o âmbito da teoria 
é o de criar finalidades ou resultados ideais para a ação.
Questão 2
Resposta: Alternativa D.
Questão 3
Resposta: Alternativa C.
Questão 4
Resposta: Alternativa C.
Questão 5
Resposta: Alternativa A.
Questão 6
Resposta: Um conhecimento prévio, mas também uma avaliação de valor.
Questão 7
Resposta: O que caracteriza a prática é ser uma ação direcionada a um objeto com a 
finalidade de transformá-lo em algo inicialmente previsto – mesmo que não se tenha 
consciência dessa finalidade –, ou seja, já se tem um resultado ideal ou uma finalidade, 
porém, o resultado final é um produto efetivo, real, que nem sempre é aquele idealizado. 
Assim, a prática implica, necessariamente, objetivação.
GABARITO
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Questão 8
Resposta: O caráter social é o caráter geral do movimento inteiro. Assim como a sociedade 
mesma produz o homem como homem, assim ela também é produzida por ele. A atividade 
e a fruição, tanto segundo seu conteúdo quanto segundo seu modo existência, são sociais, 
atividade social e fruição social. A essência humana da natureza existe para ele como 
vínculo com o homem, como existência sua para o outro e do outro para ela, também como 
elemento vital da realidade efetiva humana. É primeiro aqui que ela existe como fundamento 
da sua existência humana própria. (Resposta aberta) O intuito deste comentário é fazer 
com que o aluno exercite sua opinião crítica.
Questão 9
Resposta: A primeira, que faz parte da herança cultural e intelectual do Serviço Social 
no Brasil, consiste na presença de uma concepção tecnicista, que se caracteriza pela 
associação direta entre competência técnica e competência profissional, privilegiando-se 
na formação o aspecto técnico. Credita-se unicamente aos instrumentais e às técnicas a 
responsabilidade pela eficiência e eficácia da ação.
A segunda posição origina-se da preocupação da formação em não se reduzir o ensino da 
prática ao como fazer. Isto tem gerado um limitado trato dos instrumentais e das habilidades 
necessários ao seu manuseio, fortalecendo uma valorização unilateral da dimensão teórico-
política da intervenção política, sob a alegação de que um bom ensino teórico é suficiente 
para apreender, distinguir e habilitar os estudantes a utilizarem os instrumentos e as técnicas 
necessários à intervenção profissional.
A terceira posição consiste em situar os instrumentos de forma não isolada, não fragmentada, 
mas sim como um dos elementos que constitui a dimensão técnico-operativa do Serviço 
Social.
Questão 10
Resposta: (Resposta aberta) O intuito da questão é fazer com que o acadêmico perceba 
que a cada atendimento a ser realizado ele precisará lançar mão de sua criatividade e 
embasamento teórico para utilização de um instrumental técnico-operativo, que demanda 
impor o objetivo de efetivar a prática. Não há uma receita pronta e acabada, e o profissional 
sempre deverá buscar novas alternativas para o enriquecimento do seu trabalho e para 
bem atender os usuários destes serviços.
GABARITO

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